Imprensa

Imprensa

A Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer do Sindicato programou um passeio para o dia 14 de dezembro (sábado), que é sempre um sucesso entre os bancários: curtir as ilhas de Angra dos Reis de saveiro. Ainda restam algumas vagas, mas é bom garantir logo a sua vaga. O pacote inclui ainda ônibus com ar condicionado e serviço de bordo e almoço e custa R$265 por pessoa. Bancário sindicalizado tem desconto e paga R$235. Crianças de 6 a 10 anos paga R$158.

Milhares de trabalhares ocuparam duas das quatro pistas de acesso à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desde a manhã desta quarta-feira, 30 de outubro, para protestar contra a política econômica do governo Jair Bolsonaro (PSL), comandada pelo ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.
Bancos públicos
Dirigentes sindicais da categoria bancária participaram da manifestação na capital federal. O movimento sindical alerta que o Brasil só voltará a crescer com investimento público e que instituições públicas como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES, serão fundamentais para a recuperação da economia e a volta da geração de emprego e renda. Os participantes denunciaram o projeto privatista do governo. Segundo palavras do próprio Paulo Guedes, a intenção “é de vender tudo”.
O presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes, disse recentemente à imprensa que “em algum momento no futuro a privatização do BB será inevitável”. A declaração causou preocupação no funcionalismo e repúdio dos sindicatos.
O governo Bolsonaro quer impor aos brasileiros um projeto econômico que fracassou em todos os países em que foi aplicado. No Chile, o povo rebela-se contra este mesmo modelo neoliberal. Na Argentina, o governo de direita foi varrido nas eleições presidenciais, elegendo os peronistas do campo popular e na Bolívia, Evo Morales, líder da esquerda que recuperou a economia de seu país, também venceu no primeiro turno.
Desenvolvimento sustentável
Sérgio Nobre lembrou que o país precisa de um projeto de desenvolvimento sustentável, com justiça social e distribuição de renda e não cortes de investimentos. O cutista citou como exemplo os protestos contra a política neoliberal de arrocho trabalhista e previdenciário que estão acontecendo no Chile. A convulsão social naquele país contradiz as teses do ministro Paulo Guedes que dizia à imprensa que o Chile era “a Suíça latino-americana” e insiste em adotar no Brasil o mesmo modelo que extinguiu a Previdência Social no país vizinho, criando o sistema de capitalização privada, o que gerou a revolta dos chilenos.
Durante todo o dia, manifestantes gritavam o slogan “Lula Livre”, apoiados por motoristas de ônibus e de carros que passavam em frente ao ato e acenavam positivamente. A manifestação foi organizada por várias centrais sindicais, como a CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSB e Intersindical, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

O Sindicato vai lançar uma nova edição da campanha Bancário Solidário. Serão definidos postos de recolhimento de doações para três entidades filantrópicas: A Casa São Vicente de Apoio à Crianças com Câncer, em Irajá, que acolhe crianças e famílias de outros estados para tratamento no INCA (Instituto Nacional do Câncer), com hospedagem e transporte. A Associação Beneficente São Martinho, na Lapa, que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, a maioria encontrada nas ruas. E ainda o Lar Maria de Lurdes, em Jacarepaguá, que oferece apoio integral e atende atualmente cerca de 35 crianças, adolescentes e adultos neuropatas, ou seja, que possuem algum tipo de transtorno ou distúrbio neurológico.
“Cada vez que visitamos estas instituições filantrópicas ficamos com o coração partido e mesmo em tempos de situação econômica tão difícil, percebemos que sempre podemos contribuir de alguma forma com quem mais precisa. A nossa categoria sempre foi muito solidária, por isso estamos lançando mais uma edição desta campanha”, afirma a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso.
Em breve, publicaremos mais detalhes de como participar do Bancário Solidário e os postos de recolhimento de doações.

O Itaú já lançou em São Paulo e vai inaugurar no Rio de Janeiro e no Nordeste, o novo layout de agências, no perfil de lojas, um padrão que cresce nas instituições bancárias, com salas de vídeo conferência, wifi, uma área interna com layout mais aberto, e máquinas que realizam depósito em dinheiro e pagamento com troco (inclusive moedas). Neste novo modelo, não há caixas humanos. 
“As novas tecnologias estão entre os principais desafios da categoria. Cobramos do banco a manutenção dos empregos. O Itaú precisa ter responsabilidade social, que começa na preservação e na qualidade do emprego de seus funcionários, ainda mais numa conjuntura tão difícil em que a recessão econômica atinge em cheio todos os trabalhadores e todos setores da economia, exceto os bancos, que continuam batendo recordes de lucro”, afirma a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso. A sindicalista lembrou que o Sindicato está acompanhando o processo do novo modelo das unidades e continuará lutando contra a extinção de postos de trabalho no sistema financeiro. Adriana lembra ainda que, mais do que nunca, é importante a categoria fortalecer as entidades sindicais, participando da campanha de sindicalização e valorização dos sindicatos.

Ser sindicalizado contribui para que a categoria se torne ainda mais forte na luta em defesa do emprego e dos direitos dos bancários.
“Para enfrentar a mais dura conjuntura política e econômica da história, o primeiro passo é se sindicalizar e também participar das atividades do movimento sindical contra os ataques do governo às conquistas dos trabalhadores. O trabalhador sindicalizado só tem a ganhar”, afirma o diretor do Sindicato, Sérgio Amorim.
O sindicalista destaca ainda que, se associar ao Sindicato, é também ter acesso a uma série de descontos em universidades, cursos, escolas, estabelecimentos comerciais e serviços.
‘A mais nova parceria do Sindicato e da Contraf-CUT é com o Instituto Fenae, que oferece inteiramente grátis para bancários sindicalizados, dez cursos de ensino à distância (EAD). São cursos em várias modalidades, como CPA-10/CPA-20, língua inglesa e introdução ao mundo dos vinhos ou MasterMind’, explica Serginho.
Faculdade Estácio
Para quem quiser começar 2020 com o pé direito na qualificação profissional, o Sindicato oferece a seus associados, desconto de 40% em qualquer curso de graduação ou pós-graduação, à distância ou presencial, na Faculdade Estácio de Sá (portal.estacio.br). Quem ainda não é sócio deverá pedir logo a sua ficha de sindicalização. Mais informações sobre os cursos da Estácio ou da plataforma digital da Fenae, ligue para 2103-4138/4169.
Veja na coluna da página 2, o workshop gratuito sobre o futuro da carreira bancária, nesta quarta-feira, com sorteio de bolsa de estudo e ainda a nova edição do curso “Paizão Bancário”, tudo gratuito para bancários sindicalizados.

Segunda, 04 Novembro 2019 19:40

Curso dias 12 e 13/11

A nova edição do curso Programa Paternidade Responsável, realizado pela Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato, terá aulas nos dias 12 e 13 de novembro (terça e quarta-feira).
Com certificação que garante 20 dias de licença paternidade, o curso, oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados, será ministrado na Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro, de 18h30 às 21h30. Ainda dá tempo de fazer a sua inscrição pelos telefones telefone 2103-4165/4170.

Proposta de reforma do estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) discutida entre as entidades do funcionalismo e representantes da Cassi, aprovada pela diretoria executiva e conselho deliberativo da instituição, apresentada e aprovada pelo conselho diretor do banco. Para que entre em vigor necessita da concordância dos associados, em votação até o fim do ano. Caso seja aprovada, está previsto aporte adicional para a Cassi de até R$ 588 milhões em 2019.
A proposta prevê também a liquidação antecipada, pelo banco, de obrigação contratual de R$ 450,9 milhões referentes ao ressarcimento do déficit do Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), formado por cerca de 2.300 usuários, inscritos como tal antes de 2007. Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários, lembra que a Caixa de Assistência enfrenta sérias dificuldades financeiras, tendo a direção fiscal da Agência Nacional de Saúde (ANS), limitado a 30 dias, a partir do último dia 6, o prazo para a apresentação de proposta de saneamento, ou a opção poderia ser a alienação da carteira do plano de associados e transferida para o mercado de saúde privado. A ANS não garante as condições de uma suposta transferência para mercado, apenas seria garantido o período de carência.
A partir de agora será feito um trabalho de esclarecimento da proposta aos associados. Para ser aprovada, precisará do apoio de pelo menos 2/3 dos votantes. A consulta deve acontecer até o fim de novembro.
R$ 1 bilhão
As entidades representativas acordaram com o banco que, se a mudança no estatuto for aprovada, o BB aportará de imediato R$ 1,006 bilhão para o Plano de Associados: R$ 450 milhões relativos à antecipação de pagamento de todas as parcelas futuras de responsabilidade do banco no GDI; R$ 415 milhões para pagar contribuições patronais para dependentes de ativos retroativas a janeiro de 2019; e R$ 141 milhões relativos às despesas administrativas de todo o ano de 2019.

O Sindicato continua disponibilizando plantões para receber os documentos a fim de mover ações de execução individuais referentes a ação do RioPrevidência. O atendimento continua a acontecer todas as segundas-feiras, pela advogada Ana Paula, das 10 às 14 horas, na Secretaria de Assuntos Jurídicos (Av. Pres. Vargas, 502, 20º andar). O objetivo é possibilitar o atendimento a um número ainda maior de bancários do antigo Banerj.
A ação de execução postulando a condenação do réu ao pagamento da indenização, é garantido pela Justiça, atendendo à ação coletiva movida pelo Sindicato. Esta é uma forma que os advogados do Sindicato encontraram para que os beneficiários recebam os créditos a que têm direito com mais agilidade.

Segunda, 04 Novembro 2019 19:20

Sorteio de bolsa de estudo

O Sindicato, em parceria com o Instituto Brasileiro de Estudos para o Mercado Financeiro (IBEMF), vai realizar o workshop “Go Blockhain”, nesta quarta-feira, dia 6 de novembro, às 18h30 no auditório da entidade (Av. Presidente Vargas, 502, 20º andar). Ministrada pelos professores Anderson Passos e Gabriel Redivo, que falarão sobre “o futuro da carreira bancária” e “a última chance de passar na Anbima”, a palestra sorteará ainda bolsas de estudo para os participantes, desde que bancários sindicalizados.
Para realizar a inscrição é necessário baixar o aplicativo QR Code e garantir sua inscrição. O IBEMF possui o selo de excelência pelo CONSEF com sua estratégia nacional de educação financeira. Mais informações pelos telefones 2103-4138/4169.

O serviço ruim e caro praticado por empresas de saneamento fez pelo menos 158 cidades do mundo de países como a França, Estados Unidos e Espanha, entre outros, a estatizar novamente os serviços de saneamento, anteriormente privatizados.

Os motivos foram: falta de cumprimento das clausulas contratuais, falta de transparência na prestação de serviços e aumentos de tarifas. E, enquanto o mundo reestatiza seus serviços de água e esgoto, aqui no Brasil, na contramão dos países desenvolvidos, parte do Congresso Nacional em conluio com o governo de Jair Bolsonaro (PSL) aplica um modelo neoliberal econômico que vai deixar a população à mercê de empresários que só visam o lucro.

As consequências para a população serão tarifas mais caras, menos investimento em tratamento de esgotos, mais desperdício de água  e aumento de doenças decorrentes da falta de saneamento básico.

ALEX CAPUANOAlex Capuano

Para entender como isso vai acontecer, é preciso conhecer as tramóias que vêm sendo tratadas no Congresso Nacional e como a propaganda do governo a favor das privatizações não condiz com a verdade.

O projeto que muda a Lei do Saneamento

Mesmo após duas Medidas Provisórias (MPs), de Michel Temer (MDB-SP) terem sido rejeitadas pelo Congresso, no ano passado, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou um novo Projeto de Lei (PL) n° 3261/ 2019, que muda a Lei de Saneamento, de 2007.

A proposta, já aprovada no Senado, se transformou no substitutivo do deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), relator do PL na Comissão Especial da Câmara. O texto do relator foi aprovado no último dia 30 de outubro e, deve ir ao plenário para votação, nas próximas semanas.

Se a proposta for aprovada pela Câmara, os municípios serão obrigados a licitar os serviços de saneamento com empresas privadas, e não poderão mais contratar empresas públicas diretamente, sem licitação, como é hoje. É como se a cidade de Santos (SP) não pudesse mais contratar diretamente os serviços da Sabesp, empresa pública do governo do estado de São Paulo. Para isso, teria de incluir a Sabesp no processo licitatório.

A proposta também acaba com o subsídio cruzado, quando um município mais rico subsidia os mais pobres.

O assessor em saneamento da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Edson Aparecido da Silva, é categórico ao afirmar que as tarifas de água sofrerão aumentos, principalmente nos municípios mais pobres que não terão os serviços subsidiados pelas cidades mais ricas.

“Uma empresa privada não terá interesse em prestar serviços numa pequena cidade porque a operação não será rentável. As cidades maiores, por terem uma população maior, arrecadam mais. Sem as cidades mais ricas, subsidiando esse serviço, as mais pobres, de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) sofrerão graves consequências, pois não terão dinheiro para investir em saneamento”, afirma Edson.

Com a falta saneamento, logicamente virão doenças como dengue, hepatite, leptospirose, chikungunya e diarréia, entre outras, decorrentes do esgoto a céu aberto. A preocupação é que obras de tratamento de esgoto possam ser reduzidas.

Querem resolver o problema matando o doente. Essa proposta de mudar a Lei do Saneamento vai aumentar a exclusão da população mais pobre, o direito a uma vida mais digna, com água na cozinha e no banheiro
- Edson Aparecido da Silva

Comparação entre serviços público e privado

O governo promete com a privatização do saneamento R$ 702 bilhões de novos investimentos e universalização até 2031. Mas, um estudo de Luiz Geovane, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae/BA) desmistifica a eficiência do privado.

O estudo mostra que a cobertura média de esgoto dos municípios geridos no âmbito estatal é de 74,46%, ao passo que a administração privada tem apenas 53,8%. Em Manaus (AM), por exemplo, administrado pela empresa privada Aegea Saneamentos, apresenta vergonhoso índice de 12,25%, sendo o pior município brasileiro na cobertura de esgoto, com população superior a 1 milhão de habitantes.

As perdas na distribuição de água são outro grande problema quando se fala de saneamento básico. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o setor privado tem perdas de 49%, enquanto o setor público tem perda média de 39%.

Recentemente, a empresa privada de saneamento de Manaus, publicou nas suas demonstrações financeiras do 2º trimestre de 2019, índice médio de perdas de 56,2%. No mesmo relatório ela apresenta um gráfico que evidencia uma tendência de crescimento nessas perdas de 30% no último ano, passando de 43,2% no 2º trimestre de 2018, para 56,2%.

As cidades que são administradas pelo setor privado investiram, nos últimos 5 anos, em média R$ 377,63 per capita, ao passo que a administração pública investiu, no mesmo período, R$ 405,06 per capita.

A população paga mais caro na tarifa das concessionárias privadas, gastando 20% a mais que os operadores do setor público, nesse sentido o setor público cobra em média R$ 3,76 por m³ de água, contra R$ 4,52/m³, de acordo com o SNIS.

Desse estudo, diz Luiz Geovane, conclui-se que o setor privado promove cobertura de esgoto inferior aos serviços operados pela administração pública, cobra mais caro na tarifa, investe menos, desperdiça muita água e não apresenta nenhuma capacidade de fazer cumprir as promessas de investimento no saneamento, o que eles fazem, de fato, melhor que a administração pública é marketing e propaganda e distribuir pomposos lucros para seus acionistas.

Governo mente para defender a privatização do saneamento

Ao contrário do que diz o governo, o serviço público de saneamento não é deficitário.

Um estudo do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas) mostra que o setor de saneamento cresceu mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) no período de 2007 a 2017. Enquanto o PIB aumentou em 17% neste período, os números totais de ligações de água e de esgoto cresceram respectivamente 48% e 72%.

O volume de esgoto tratado, por sua vez, cresceu 63% no mesmo período. Enquanto isso, a agropecuária cresceu 37%, os serviços 20% e a indústria, lamentavelmente estagnada, apenas 2%. Das quatro variáveis analisadas a que menos evoluiu foi o volume de água produzida, que, mesmo assim, cresceu tanto quanto o PIB no período, ou seja, 17%.

Para chegar a essas conclusões, o estudo utilizou uma amostra de 4.104 municípios, a partir de informações que constam do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SNIS) do Governo Federal, entre os anos de 2007 a 2017, e consolidou o crescimento de variáveis que caracterizam a evolução da oferta dos serviços neste período: número de ligações totais de água, número de ligações totais de esgotos, volume de água produzido e volume de esgoto tratado.

Outro dado econômico importante, que o governo atual tenta esconder, é que os investimentos em saneamento quase triplicaram nos governos Lula e Dilma. De 1997 a 2007, foram investidos R$ 32,3 bilhões. Após a Lei do Saneamento ser  aprovada, em 2007 (governo Lula), os investimentos saltaram para quase R$ 100 bilhões até 2017, principalmente graças a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

ONDASOndas“Dez anos para a área de saneamento é um período curto. Mudar tudo agora é destruir o que já foi construído. Justificar os problemas atuais é uma falácia por que não tivemos tempo de aplicar totalmente uma lei que é de 2007 e só foi regulamentada em 2010. O problema não está na ação do setor público”, afirma o assessor da FNU.