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Pessoas muito necessitadas, inclusive crianças e adolescentes vão começar o ano de 2020 com uma ajuda preciosa. O Sindicato dos Bancários do Rio entregou na sexta-feira, 20 de dezembro, as doações para duas entidades beneficiadas pela campanha Bancário Solidário 2019: a Casa de Apoio à Criança com Câncer São Vicente de Paulo, que acolhe crianças e adolescentes portadores da doença e o Lar Maria de Lourdes, que assiste pessoas com doenças neurológicas.  Na quinta, 19, foram entregues os donativos à Associação São Martinho, que assiste crianças e adolescentes em situação de rua.
A presidenta do Sindicato Adriana Nalesso falou da satisfação de ver o espírito solidário da categoria para ajudar pessoas tão necessitadas.
“É extremamente gratificante poder colaborar com as pessoas que precisam mais do que a gente. E esse foi o sentimento ao entregar o material recolhido na Campanha Bancário Solidário para as instituições”, disse.
Adriana entregou as doações acompanhada dos diretores do Sindicato, Nanci Furtado, Jorge Lourenço, Edelson Figueiredo, Alexandre Batista, Marcos Vicente e do bancário Joao Magrão, técnico do time de futebol Bradesco Siqueira Campos, o campeão na doação de latas de leite em pó.

Adriana elogiou a iniciativa voluntária dos bancários e criticou a postura do banco Santander, que constrange os funcionários a participarem de uma campanha de doação promovida pelo grupo espanhol, estabelecendo, inclusive, o valor da doação.
“Obrigada a todas as bancárias e bancários que contribuíram para a campanha do Sindicato. É muito bom poder ajudar, mas também é muito importante que essa colaboração venha do coração e não seja uma imposição como fez o Banco Santander ao fazer um desconto automático sem autorização das bancárias e dos bancários”, ressaltou.
Entenda o caso
Conforme denúncia dos bancários publicada na edição anterior do Jornal Bancário, a campanha “Sonhos que transformam”, do Santander, estabelece até o valor das doações, que é de 1% da remuneração variável, incluindo o programa de PLR dos empregados que será creditado em fevereiro de 2020. Funcionários que não quiseram participar da campanha, denunciam ainda ter dificuldade e sentir constrangimento, pois para não fazerem as doações é preciso entrar no site disponibilizado pelo banco e marcar a opção “não”. Os bancários, que são também obrigados a informar se participam de “outros programas de doação”, disseram encontrar dificuldades para registrar sua contrariedade ao desconto.
Já os altos executivos recebem remuneração variável em ações do Santander, que não é contabilizada para o cálculo de 1% de seus ganhos, ou seja, os mais abastados do banco espanhol vão doar proporcionalmente muito menos que os demais trabalhadores da empresa.
A Contraf-CUT enviou ofício ao Santander cobrando alterações no modelo do programa de doações. Até o fechamento desta edição o banco não havia dado uma resposta.

Ignorando a lei estadual que exige a instalação de portas giratórias em todos os bancos, o Santander continua retirando este importante instrumento de segurança. A lei 3.211/99 foi aprovada em 1994 pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Para que o banco espanhol colocasse de volta as portas retiradas de algumas agências, em setembro deste ano, o Sindicato, o deputado Carlos Minc (PSB-RJ), presidente da Comissão de Representação para o Cumprimento das Leis da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), conhecida como ‘Cumpra-se’ e a Polícia Federal fizeram uma fiscalização nas unidades do Santander. O gerente regional do Centro foi alertado sobre o descumprimento.  
Devido à repercussão negativa, o Santander parou a retirada. Mas voltou a fazê-lo na segunda-feira (16/12) na agência Rio Branco 70, às vésperas do Natal. Um “presente de grego” para bancários e clientes que que ficam sem esta importante proteção.
PF: lei tem que ser cumprida
Os agentes da PF, na fiscalização, deixaram claro ao representante do Santander que independentemente da norma de segurança federal, os bancos têm o dever de cumprir as leis, sejam estaduais ou municipais. A fiscalização foi acompanhada pela imprensa. “Vivemos um momento de insegurança e já tivemos diversos casos de assaltos em agências bancárias, inclusive com funcionários alvejados. A retirada das portas não traz melhorias e muito menos segurança. É um banco espanhol que está no país e precisa respeitar nossas leis”, reiterou Minc.
A lei 3.211/99, prevê multa diária de R$ 342. O parlamentar explicou que uma notificação seria enviada ao Ministério Público (MP-RJ) e à Procuradoria Geral do Estado (PGE), dando ciência do descumprimento e exigindo a punição.
“A insegurança é geral no estado e no Santander em particular. Basta ver o número de assaltos, o que exige, além da colocação de portas giratórias mais reforço na segurança”, afirmou Marcos Vicente,  diretor do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE).

Após tantas Medidas Provisórias e projetos retirando os direitos do trabalhador, o governo Bolsonaro aprontou mais uma crueldade, desta vez com os associados dos fundos de pensão. O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) aprovou na reunião do dia 20 de dezembro propostas de mudanças nas regras de governança, por meio da Resolução CGPC 07/2002. A proposta principal é inserir na resolução a contratação de dirigentes do mercado como forma exclusiva para o exercício do cargo de diretor dos fundos, extinguindo os conselheiros eleitos pelos trabalhadores.
O movimento sindical denuncia ainda que a proposta conflita com direitos consolidados em estatutos de diversas entidades e também com a discussão que hoje se encontra no Congresso Nacional, via substitutivo ao PLP 268/16, do então deputado Jorginho Mello (PL-SC), hoje senador.
A Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e de Autogestão em Saúde) considera a proposta uma clara afronta à legislação do sistema.
Governança paritária
A conselheira deliberativa da Anapar e conselheira consultiva eleita da Previ Marianna Coelho destaca que um dos motivos do bom desempenho da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil é a governança paritária, inclusive na diretoria, proporcionando controle dos associados.
“Essa decisão, se for mantida, prejudicará os fundos de pensão”, acrescenta Marianna, que é também secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Exclusão dos participantes
A Anapar vem denunciando, em várias oportunidades, a tentativa do governo de excluir os participantes da governança das entidades fechadas de previdência complementar para facilitar o processo de transferência dos recursos acumulados nos planos para o sistema financeiro. A presença dos dirigentes eleitos nas instâncias de poder dos fundos de pensão é que tem impedido estas operações que atendem a interesses do mercado privado.  
Na tentativa de impedir esse absurdo, a Anapar apresentou propostas, se dispondo a negociar uma alternativa que fosse mais adequada aos associdaso dos fundos de pensão e que não significasse qualquer extrapolação à legislação vigente. Porém, todas as tentativas foram frustradas.
Apesar dos esforços, na reunião extraordinária do dia 20 de dezembro, as mudanças foram aprovadas, sem a participação dos representantes dos participantes e assistidos, Cláudia Ricaldoni e seu suplente Paulo Bordes, em protesto à insistência do governo em manter o texto original do projeto.

Segunda, 30 Dezembro 2019 13:22

Eleição de delegados sindicais

As inscrições para os candidatos à delegados sindicais da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil estão abertas e vão até o dia 10 de janeiro. As eleições complementares serão realizadas de 11 a 31 de janeiro.
Para se inscrever é preciso informar os seguintes dados: nome completo do candidato, matrícula, lotação (unidade/agência/prefixo), telefones de contato (trabalho e celular) e email. Os editais foram publicados na edição anterior do Jornal Bancário (nº6140) e estão em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
“O Delegado Sindical tem um papel muito importante, pois é um elo entre a categoria e o Sindicato e atua como representante dos bancários no seu local de trabalho”, explica o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti.  

Segunda, 30 Dezembro 2019 13:20

Dinheiro público para bancos

Pode parecer piada de mau gosto, mas é sério. Enquanto arranca o couro do povo brasileiro, reduzindo os valores da aposentadoria com a reforma da Previdência, taxa o seguro-desemprego desonerando empresas e retira direitos dos trabalhadores, o governo através do Banco Central decidiu ressuscitar o Proer o programa criado por FHC para socorrer bancos.
É inacreditável, mas Bolsonaro  orientado pelo ministro da Economia  Paulo Guedes, quer criar um fundo  com dinheiro público, para socorrer bancos “em dificuldade“.  
Num país em que o sistema financeiro possui a maior lucrativa do mundo e não para de bater recordes nos ganhos às custas dos maiores juros do mundo, o programa econômico de Guedes, acautelado, trata de proteger o baronato brasileiro, caso seu plano econômico ultraliberal leve o país de vez para o fundo do poço.
Para Guedes vale o ditado popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro“. Mesmo que, no caso dos banqueiros, a farinha seja farta como nunca.

A soberania nacional e o desenvolvimento econômico do país estão ameaçados por mudanças impostas pelo governo Bolsonaro em agências de financiamento à Ciência, Pesquisa e Inovação. Essas alterações enfraquecem o ensino público superior, com uma possível fusão entre a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); a ideia de transferir a Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para o BNDES, medida que poderá resultar na extinção da Finep (Financiadora de Inovação e Pesquisa) gestora do FNDCT desde a sua criação, em 1969, e que atua em toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento sustentável do Brasil.
“Economistas, exceto o Paulo Guedes, são unânimes em afirmar que o investimento em inovação e tecnologia é fundamental para o futuro de qualquer país, e que aliado a uma revolução educacional, é o único caminho para o país sair da dependência exclusiva de exportação de commodities e aumentar sua competitividade externa, o que é fundamental para sairmos da crise”, explica o diretor do Sindicato Ronald Carvalhosa.
Apoio parlamentar
No último dia 17 de dezembro, a Câmara dos Deputados lançou a Frente Parlamentar Mista em defesa da Finep. O diretor do Sindicato Carlos Alberto Zani, destacou a importância da frente parlamentar.
“A quantidade de parlamentares e a diversidade de partidos representados nesta frente parlamentar demonstram a im­por­tância da articulação de Educação, Ciência, Pesquisa e Inovação como motor do desenvolvimento e soberania do país, acima de diferenças ideológicas, e confirma o acerto da firme posição da comunidade científica na defesa da manutenção da estrutura do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI),  da centralidade da Finep nesse sistema e da ampliação do investimento nesse importante instrumento de Estado para o desenvolvimento do Brasil”,  afirma Zani, que destacou ainda a importância da “atuação do ex-ministro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e do Deputado federal Paulo Ramos (PDT) na articulação parlamentar e liderança do processo de formação da Frente”, que nasceu “a partir da mobilização dos funcionários da Finep em torno da sua associação de empregados, a AFIN, com o apoio do Sindicato dos Bancários”.

O Sindicato dos Bancários do Rio participou do Fórum Intersindical, que realizou reuniões durante o ano de 2019, que debateu estratégias e ações para a saúde do trabalhador e meios mais eficazes de atender empregados adoecidos, como é o caso de bancários, uma das categorias que mais sofre com doenças ocupacionais.
“Foi muito proveitoso este fórum pois trocamos ideias e experiências e debatemos formas de garantir mais saúde e qualidade de vida para os bancários e para todos os trabalhadores. Mais do que nunca é necessário essa unidade e interação entre as categorias, pois vivemos a mais pesada conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores e isto repercute na saúde física e psicológica das pessoas”, explica o secretário de Saúde do Sindicato, Gilberto Leal.
A interação e unidade entre os sindicatos serão intensificadas em 2020. Participaram do encontro também, representando os bancários, os dirigentes sindicais Ronaldo Fernandes de Carvalho, o Ronaldão e Edelson Figueiredo.

Em clima de festas de final de ano, a campanha de sindicalização é um sucesso, mas promete ganhar ainda mais fôlego em 2020.
Além de tornar sua entidade sindical mais forte, cada bancário (a) que você sindicalizar, vale bônus, que será trocado por prêmios. Assim que o Sindicato definir a premiação para 2020, o Jornal Bancário publicará a nova tabela.
Quanto mais pontos acumular, mais prêmios você poderá ganhar.
A partir de janeiro, o Sindicato publicará uma nova tabela.


Segunda, 23 Dezembro 2019 16:24

Día 24 tem pastoril Céu na Terra

Na véspera de natal (24), o Sindicato oferece o espetáculo “Céu na Terra”, de Marcus Hamellim.

Combinado para as 11h, no Largo do Machado, venha conferir mais uma bela exibição do grupo vocal.