Imprensa

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Em clima de natal e festas de final de ano, a campanha de sindicalização continua a todo vapor. Além de tornar sua entidade sindical mais forte, cada bancário (a) que você sindicalizar, valerá bônus, que será trocado por prêmios (confirme em nosso site a tabela de premiação: www.bancariosrio.org.br). Quanto mais pontos acumular, mais prêmios poderá ganhar.
Mas fique atento. A atual tabela de premiação é válida até o dia 30 de dezembro de 2019. A partir de janeiro, o Sindicato publicará uma nova tabela.
Não fique só. Fique sócio. Você só tem a ganhar.

Uma campanha solidária deve sempre ser fruto de doações voluntárias. Mas não no caso do banco Santander. O grupo espanhol lançou a campanha “Sonhos que Transformam” para que seus funcionários façam doações para instituições beneficentes escolhidas pelos próprios bancários. O banco estabelece também o valor das doações, que são de 1% da remuneração variável, incluindo o programa de Participação dos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores, que será creditada em fevereiro de 2020. Os valores serão descontados diretamente dos valores que o funcionário tem a receber. O problema é que quem não quiser doar precisa entrar no site disponibilizado pelo banco e marcar a opção “não”.
“A iniciativa de uma campanha beneficiente é sempre uma ideia boa, mas ela precisa ser espontânea. No caso do Santander, há um constrangimento para que o bancário faça a sua doação”, critica a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso.
Para piorar, funcionários que não querem efetuar a doação estão encontrando dificuldades para registrar sua contrariedade ao desconto. Ao clicar em “Não” o sistema solicita o CPF e a senha do Internet Banking, ainda assim a um retorno para confirmar a sua negativa. O bancário também tem que informar se já participa de outros programas de doação.
Altos executivos contribuem menos - Os altos executivos do banco recebem parte da remuneração variável em ações do Santander. Isso não conta para o cálculo do 1%, ou seja, os executivos vão doar menos de 1% da sua remuneração variável, incluindo o presidente da empresa.
A Contraf-CUT enviou um ofício ao Santander exigindo alterações no modelo do programa de doações.

As eleições complementares para delegados sindicais da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil serão realizadas de 13 a 31 de janeiro de 2020. As inscrições para os candidatos estão abertas e vão até o dia 10 de janeiro. Para se inscrever é preciso informar os seguintes dados: nome completo do candidato, matrícula, lotação (unidade/agência/prefixo), telefones de contato (trabalho e celular) e email. Os editais foram publicados na edição anterior do Jornal Bancário (nº6140) e estão em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
O Delegado Sindical tem um papel importante, pois atua como representante da categoria no seu local de trabalho, contribuindo inclusive, com o fortalecimento do elo da representação sindical com suas bases.

Parlamentares lançaram na terça-feira (17), na Câmara dos Deputados, em Brasília, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O objetivo do grupo, sob a coordenação do deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), é estimular a ampliação de políticas públicas para o incentivo à pesquisa e à inovação, além do desenvolvimento da pós-graduação em pesquisa, tanto em universidades quanto em centros de pesquisa básica e aplicada. A frente, que contou com a assinatura de 297 deputados federais e senadores, foi criada para ser um contraponto ao governo Bolsonaro, que propôs diversas mudanças nas agências de financiamento para enfraquecer o ensino público superior, como uma possível fusão entre a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a cogitação de transferência do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do Ministério da Economia para o BNDES, medida que poderia  resultar na extinção da Finep, responsável desde 1967 pelos financiamentos de projetos ligados à pesquisa e inovação.

O Sindicato entregou na quinta-feira, 19, a primeira leva de doações da campanha Bancário Solidári@ 2019. A entidade beneficiada foi a Associação Beneficente São Martinho, na Lapa, Centro do Rio. A presidente Adriana Nalesso agradeceu aos bancários e bancárias que se solidarizaram com as crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social na cidade, muitas que vivem nas ruas ou em comunidades carentes, assistidas pela instituição.
“Precisamos cultivar a solidariedade e ajudar entidades que dependem da boa vontade da população, pois a maioria não recebe nenhum tipo de ajuda do poder pública. O trabalho da São Martinho ajuda, há 35 anos, muitas meninas e meninos com assistência sócio-educativa e cursos profissionalizantes, ajudando a garantir para elas um futuro melhor”, explica.
Os demais itens doados pela categoria serão entregues à Casa de Apoio à Criança com Câncer São Vicente de Paulo, que acolhe crianças e adolescentes portadoras da doença e o Lar Maria de Lurdes, que assiste pessoas com doenças neurológicas.
“Obrigado a todos que contribuíram com a campanha. Um feliz natal para todos os bancários e bancárias e que possamos continuar juntos na luta por um Brasil melhor, em 2020”, acrescenta. Conheça melhor o trabalho da instituição entrando no site https://saomartinho.org.br.

Quinta, 19 Dezembro 2019 19:35

A batata de Flávio está assando

Segundo informação divulgada em toda a imprensa nesta quinta-feira, 19, a defesa do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) entrou com um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso, que tramita sob sigilo, está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. A medida teria sido tomada após a operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciar esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio no tempo em que ele era deputado estadual. Vários parlamentares do Rio foram presos por práticas similares, que inclui esquema de lavagem de dinheiro e peculato.
São alvos das investigações também, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, e Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.
A decisão dos advogados reforça a tese de que vem bomba nas investigações do MPE-RJ.
Advogados preocupados
É bom lembrar que o advogado do parlamentar, Frederick Wassef, havia dito estar com “zero de preocupação” com relação às investigações que apontam indícios de crime de seu cliente. O pedido do HC mostra o contrário, que a batata do filho do presidente está assando. O pai, Jair Bolsonaro, acusou o governador do Rio Wilson Witzel de estar manipulando as investigações para prejudicá-lo. Mas, por via das dúvidas, o presidente deu uma declaração tentando tirar o seu corpo fora dos rolos do filho, dizendo: “não tenho nada com isso”. Esta dúvida só será sanada nos próximos capítulos.

A diretoria da Previ, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, está negociando com o INSS a manutenção no BB do pagamento dos benefícios do INSS. A informação foi dada nesta quarta-feira (18/12), por Márcio de Souza, diretor de administração eleito da Previ, em reunião com associados, no auditório do Sindicato. Na ocasião, tirou dúvidas sobre a decisão do INSS de romper o convênio pelo qual o fundo de previdência adiantava o pagamento de aposentadorias e pensões do INSS aos funcionários do BB.
“Há uma possibilidade de o pagamento continuar a ser feito pelo BB ao invés da parte do INSS passar a ser creditada pelos bancos indicados pelo Instituto”, adiantou. Caso isso se confirme poderá diminuir o transtorno de quem já vai ter que repensar seu fluxo de caixa até o mês de fevereiro de 2020 para adaptar-se às mudanças que ocorrerão a partir de março. Explicou que a prorrogação para março do início do pagamento em separado (INSS e Previ) foi obtida em negociação com o Instituto. Caso a negociação sobre a manutenção do pagamento no BB não tenha sucesso, a partir de março os associados serão avisados sobre o banco em que será creditado o valor do benefício. Márcio explicou que, neste caso, como a lei garante a portabilidade, o associado da Previ poderá optar por requerer o retorno do pagamento ao BB.
Lembrou que haverá um atraso prejudicial a todos no fluxo de caixa de cerca de 15 dias, entre o recebimento da parte do INSS e a da Previ. Entre os impactos estão o atraso na quitação de contas e o pagamento de valores ao Imposto de Renda, já que serão consideradas para o cálculo da declaração duas fontes de renda. Márcio disse que a concessão e revisão de aposentadorias e pensões, parte do convênio, continuará a ser feita pela Previ. Coordenaram o debate, os diretores do Sindicato, Rita Mota, também da Comissão de Empresa e Roberto André Gomes.
Rita Mota, que também é membro do membro do Conselho Consultivo do Plano 1 da Previ, condenou o rompimento. “Essa alteração unilateral do governo desconsidera o impacto na vida financeira de milhares de aposentados e, adota medida que favorecem bancos privados com recursos para o pagamento dos aposentados”, afirmou.
Ganham os bancos privados
Frisou que o convênio beneficiava a todos os envolvidos: o INSS porque retirou pessoas de suas agências, permitindo um melhor atendimento. E teve grande parte do seu trabalho interno de processamento de gestão de pagamento de benefícios realizada pela Previ; os associados recebiam no dia 20 o benefício do INSS, antecipado pela Previ, e ainda podiam acrescentar esse valor em sua base de cálculo da margem consignável para obtenção de empréstimo simples e financiamento imobiliário.
Para a Cassi, o maior benefício era o controle da Previ sobre os valores do INSS para repasse da contribuição estatutária. Márcio informou que a Previ continuará a descontar o valor integral da Cassi no contracheque da Previ de forma a não trazer prejuízo para a Caixa de Assistência, como já é feito para os que já recebem separadamente INSS e a Previ. Para o banco, o convênio garantia um público cativo recebendo um fluxo mensal de quase R$ 300 milhões. Os únicos que ganharam com o rompimento foram os seis bancos privados escolhidos no leilão feito pelo INSS de sua folha de pagamentos: Santander, Crefisa, Agibank, Itaú-Unibanco, BMG e Mercantil do Brasil. No período 2020 a 2024, esses bancos passarão a pagar os benefícios de todos que vierem a se aposentar. Além disso podem oferecer crédito consignado e a venda de seus produtos, porta de entrada para farta cobrança de tarifas.

Mais uma vez, a Caixa não entregou os relatórios financeiros e o atuarial do Saúde Caixa aos conselheiros eleitos do plano. Em reunião ordinária que aconteceu na quinta-feira (12), em Brasília, o banco apresentou apenas um quadro do resumo da projeção atuarial 2019/2024. Apesar de solicitar seguidas vezes a apresentação dos dados, os conselheiros não foram ouvidos e questionaram a falta de transparência do plano. A Caixa alega não ter havido tempo para validação do relatório por parte das áreas técnicas.
De acordo com a coordenadora do Conselho de Usuários do plano, Zuleida Martins Rosa, foi preciso solicitar uma reunião extraordinária, uma vez que a situação está recorrente e sem os dados os conselheiros eleitos não poderão emitir um parecer a respeito do desempenho financeiro.

Eleição para Conselho de Usuários

As inscrições das chapas para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa vão até o dia 27 de dezembro. O edital e o regulamento foram divulgados para funcionários da ativa, aposentados e pensionistas nos diversos canais de comunicação do plano, no último dia 11 de dezembro. Podem se inscrever o sócio titular do Saúde Caixa que esteja inscrito no Programa há, no mínimo, 12 meses anteriores à data de início da inscrição das chapas. O candidato só poderá concorrer por uma única chapa. As chapas deverão ser inscritas com cinco membros efetivos e cinco membros suplentes, devidamente indicados garantindo-se, no mínimo, dois componentes aposentados e dos da ativa.

Quinta, 19 Dezembro 2019 19:26

31 anos do assassinato de Chico Mendes

Neste dia 22 de dezembro completam 31 anos do assassinato de Chico Mendes, líder seringueiro e ambientalista conhecido dentro e fora do Brasil por sua luta em defesa da Floresta Amazônica e do meio ambiente do planeta. Em 22 de dezembro de 1988, em uma emboscada nos fundos de sua casa, foi assassinado por Darly Alves a mando de seu pai, Darcy Alves, fazendeiro e grileiro de terras.
Os assassinos foram presos e condenados a 19 anos de prisão. Filho de seringueiro, Francisco Alves Mendes Filho nasceu em Xapuri, interior do Acre, em 1944. Em 1975, aos 31 anos, deu início a sua atuação como sindicalista e ativista em defesa da floresta. Até sua morte essa foi sua missão. Criou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (AC), ajudou a fundar o PT, a CUT e o Conselho Nacional dos Seringueiros, e foi o organizador da União dos Povos da Floresta — aliança entre indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas contra o desmatamento da região.
Sua militância deixava os fazendeiros incomodados. Uma de suas ações para impedir o avanço de tratores sobre a floresta, por exemplo, era o chamado “empate”, quando famílias inteiras se sentavam de forma organizada próximo das máquinas e em torno das árvores ameaçadas, impedindo o desmate.