Imprensa

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Segunda, 03 Fevereiro 2020 21:07

Caia na folia com o Bloco dos Bancários

Gasolina e gás de cozinha que não param de subir; bancos demitindo em massa para lucrar ainda mais; Cidade do Rio sem prefeito; população sem água para beber e o lobby para a privatização da Cedae; Paulo Guedes querendo privatizar bancos públicos e todas as estatais; governo Bolsonaro querendo retirar mais direitos do trabalhador e os maiores juros do planeta. O que não faltam são temas para a tradicional crítica bem-humorada do Bloco dos Bancários, que este ano completa 29 anos.
O carnaval, a maior festa popular do mundo, está chegando. Quem não curte vai buscar a paz de um retiro espiritual ou o sossego em casa com a família. Mas quem não abre mão da folia não pode perder os ensaios do tradicional bloco da categoria. É nesta sexta-feira, dia 7 de fevereiro, às 17 horas na Rua Miguel Couto com a Avenida Presidente Vargas, no Centro. Como sempre, o bloco contará com ritmistas da bateria nota 10 da Unidos da Tijuca.
Desfile dia 21
O desfile da tradicional agremiação está confirmado para o dia 21/2, também numa sexta-feira. Reúna os amigos, caia na folia para desestressar na agremiação dos bancários, que não perde o ritmo nem atravessa o samba e não perde a crítica bem-humorada ao governo e à ganância dos banqueiros.
O nome do bloco, Vestiu Uma Camisinha Listrada e Saiu por Aí, não é por acaso. Durante o desfile deste ano serão distribuídos 60 mil preservativos, ação realizada todos os anos.
As ONGs CEDAPS (Centro de Promoção da Saúde), Rede de Comunidades Saudáveis, Fórum Tuberculose RJ e Fórum Estadual de ONGs/AIDS/RJ firmaram parceria este ano com o bloco.

Caiu como uma bomba sobre os funcionários do Banco do Brasil, neste dia 3, o anúncio de um plano de reestruturação, o ‘Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento’. Entre outras medidas, reduz o valor das funções gratificadas e amplia a abrangência do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), uma verba variável, que visa ‘premiar pela performance’ 40% do funcionalismo, deixando 60% de fora.
Imposto, sem negociação ou prévia comunicação à Comissão de Empresa dos Funcionários e sindicatos, o ‘Performa‘ segue a lógica do presidente do BB, Rubem Novaes, de que é preciso adequar o banco à realidade do mercado, reduzindo a remuneração na base para ampliá-la nos cargos mais altos. O objetivo desta política seria ‘pagar salários maiores para atrair e reter talentos’.
No comunicado de divulgação do Performa, o banco afirma que não haverá redução salarial, mas em seguida afirma que “revisou os valores (das funções) identificados como acima da média do mercado”. Para adocicar a mudança, criou uma Verba Temporária de Remuneração de Função (VTRF), que mantém o valor da remuneração, como verba em caráter pessoal. O artifício é claro: fazer com que os que passarem a ganhar a função, recebam-na já com menor valor.
Conversa fiada
Cobrada, a direção do BB, através dos seus negociadores, reuniu-se em vídeo conferência com a Comissão de Empresa na tarde desta segunda-feira, dia 3, para explicar o novo modelo já implantado. Disseram que o banco precisava ‘se reinventar’ para ‘reforçar a competividade e se alinhar os modelos de retribuição às melhores do mercado’. Pelo Sindicato participaram o diretor Roberto André e a assessora da entidade, Fernanda Carisio. Roberto André adiantou que o Sindicato está verificando junto ao Jurídico a possibilidade de medidas judiciais contra os prejuízos causados pelo plano. Roberto alertou também para as alterações na avaliação de desempenho.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, afirmou que ‘se for preciso, estamos preparados para a luta. Não vamos abrir mão direitos adquiridos, como a gratificação de função e de outras conquistas que venham a ser ameaçadas’.
O coordenador da Comissão de Empresa, João Fukunaga ironizou: “Se fosse verdade que todos os funcionários sairiam ganhando, seria a primeira vez na história que uma empresa que quer reduzir custos com o pessoal buscaria promover tal redução aumentando a remuneração de seus funcionários”. E acrescentou: “Basta analisar as medidas da atual gestão para vermos que essa não é a verdade. O que a medida quer promover é a redução dos salários. Pelas falas do presidente do BB, a impressão que se tem é que os únicos que terão aumentos serão os altos executivos, que são cargos de confiança nomeados pelo governo e foram indicados pelo mercado financeiro”.

Continuam abertas as inscrições para a primeira turma deste ano do Curso Paternidade Responsável. As aulas serão ministradas nos dias 11 e 12 de fevereiro, no auditório do Sindicato (Avenida Presidente Vargas, 502 / 21º andar) das 18h30 às 21h30. Para se inscrever e obter mais informações, basta ligar para a Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato (2103-4170), de segunda a sexta, das 10 às 18 horas. O “Paizão” é oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados. Quem não for sócio pode se sindicalizar até o dia do curso.
Como explica a diretora Kátia Branco da Secretaria de Políticas Sociais, que organiza o curso, trata-se de uma oportunidade dos pais terem acesso a conteúdo que os ajudarão, não só na reflexão, mas, também, a colocar em prática o aprendizado adquirido no sentido das relações compartilhadas, principalmente em um momento tão importante que é a chegada de uma criança na vida do casal.

Calendário anual do “Paizão”

(Sempre terça e quarta-feira)
Fevereiro – 11 e 12
Maio – 12 e 13
Agosto – 18 e 19
Novembro – 17 e 18

Segunda, 03 Fevereiro 2020 18:58

Escolinha de futebol

Passada as férias escolares o Sindicato retoma as atividades da Escolinha de Futebol dos Bancários, na sede campestre. E a garotada se apresentou com técnico novo: Rogério Oliveira, que substituiu o professor José Ricardo.A atividade esportiva traz muitos benefícios para os filhos dos bancários, pois faz bem à saúde e pode até melhorar o desempenho escolar, além de criar espírito de trabalho coletivo. A Escolinha desempenha ainda um papel social ao trabalhar também com crianças das comunidades próximas à nossa sede campestre. Inscrições pelos telefones (21) 96470-3643 (Rogério), 98608-4851 (Marco Vicente) ou 99563-9662 (Fátima).

 

O Sindicato convoca os empregados da Caixa Econômica Federal para dois atos em protesto contra a reestruturação da empresa promovida pela direção do banco e pelo governo Bolsonaro. A falta de informação gera pânico nos funcionários.
A manifestação é em defesa das carreiras dos empregados, ameaçadas por mudanças impostas pela política econômica ultraliberal e privatista do ministro da Economia Paulo Guedes. Os bancários denunciam que a reestruturação ameaça ainda a função pública e social do banco. Nesta quarta-feira, 5, haverá protesto em agencias e serão realizadas também reuniões nas Superintendências Regionais.
O ato desta quarta-feira será um “esquenta” para o Dia Nacional de Luta contra a Reestruturação, no dia 13 de fevereiro (quinta-feira).
Nas ruas e nas redes sociais
Os protestos ocorrerão também nas redes sociais com twitaço a partir das 11h do dia 5 de fevereiro, usando as hastags #SomosMuitasCaixas,#ACaixaéTodaSua e #EsquentaparaoDia13.
“Temos que mobilizar não apenas os empregados da Caixa e a categoria bancária, mas toda a sociedade porque estas políticas da empresa estão inseridas no projeto de privatização dos bancos públicos e de todas as estatais defendido pelo ministro banqueiro Paulo Guedes”, disse o diretor do Sindicato, Sérgio Amorim.
A Contraf-CUT enviou ofício à direção da Caixa Econômica Federal reivindicando a suspensão da reestruturação, anunciada pela empresa em 22 de janeiro, e o agendamento de reunião com a comissão de empregados para debater o processo.
Fatiamento da Caixa
A decisão unilateral da direção do banco contraria a cláusula 47, parágrafo segundo, do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, em que a Caixa se compromete a discutir “quaisquer impactos na vida funcional dos empregados, decorrentes da implantação de novos processos de trabalho pela empresa”.
A história mostra que reestruturação é sinônimo de precarização das condições de trabalho, aumento das cobranças de metas abusivas, descomissionamentos, fim de postos de trabalho e transferências compulsórias. Mas não são apenas os funcionários que perdem com o desmonte da empresa. O fatiamento da Caixa imposto pela política do governo atinge em cheio a função social do banco: entre 2015 e 2019, por exemplo, houve uma redução de quase 71% no crédito para micro e pequenas empresas e de 30,51% no crédito agrícola. Com relação ao Fies, de 2015 a 2018, foi registrada uma queda de aproximadamente 71%.

Os empregados da Caixa Econômica Federal têm até sexta-feira, dia 7 de fevereiro para escolher os novos membros do Conselho de Usuários do Saúde Caixa. Três chapas participam do processo eleitoral. O Sindicato dos Bancários do Rio, a Contraf -CUT e a maioria das entidades representativas e associativas dos trabalhadores apoiam a Chapa 1- Movimento pela Saúde.
A votação pode ser feita a partir das 8 horas e vai até às 18 horas do dia 7, horário de Brasília, através do sistema eletrônico disponibilizado pela Caixa. Podem votar os empregados ativos e aposentados, participantes titulares do Saúde Caixa. O processo é coordenado por uma Comissão Eleitoral composta por três representantes da Caixa e três representantes dos empregados.
Confira no quadro abaixo as principais propostas da Chapa 1.

Em 2019 o Brasil não avançou na principal bandeira de campanha do governo Bolsonaro, o combate à corrupção. A percepção sobre o problema no setor público é hoje a mesma do fim do governo de Michel Temer (MDB).
A conclusão está na edição de 2019 do Índice de Percepção de Corrupção (IPC), divulgado pela Transparência Internacional. O IPC adota uma escala que vai de 0 (país percebido como muito corrupto) a 100 (muito íntegro). Na edição de 2019, o Brasil obteve a nota 35, a mesma de 2018, porém, o país caiu uma posição em relação aos demais países e territórios avaliados: está hoje na 106ª posição, empatado com a Albânia, Costa do Marfim, Argélia e Egito.
A edição de 2019 também marca o 5º ano seguido em que o Brasil piora sua posição em relação aos demais países: a última vez que o país avançou no ranking foi em 2014, durante o governo Dilma Rousseff, quando chegou ao 69º lugar. De lá para cá, houve queda relativa em todas as edições.
Retrocesso
O ano passado foi de retrocessos nesta área, segundo a Transparência Internacional, apesar da retórica anticorrupção do presidente Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sérgio Moro. A entidade destaca como retorcesso a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, de suspender em julho de 2019 o uso de relatórios do Coaf sem autorização judicial. O governo teria articulado em favor desta decisão para barrar as investigações da Justiça em relação ao suposto esquema de corrupção do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro acusa Flávio de ser chefe de uma organização criminosa e e de lavagem de dinheiro no esquema conhecido na Alerj como “rachadinhas”, que levou a prisão do então presidente do parlamento fluminense, Jorge Picciani e várias parlamentares. O esquema envolveria 27 deputados e 75 assessores da Casa. Foram identificados pelo MPF pelo menos 13 assessores que repassaram parte dos salários de Flávio ao ex-assessor, Fabrício Queiroz, que recebeu 483 depósitos em sua conta de mais de R$2 milhões.
Os menos corruptos
Os países percebidos como mais íntegros no mundo são a Dinamarca e Nova Zelândia, na Oceania. Os dois obtiveram 87 pontos de 100 e estão empatados em primeiro lugar. Em seguida vêm a Finlândia (86 pontos), Cingapura, Suécia e Suíça (85 pontos cada), Noruega (84) e Holanda (82). Alemanha (80) e Luxemburgo (80) fecham o “top 10” da lista da edição deste ano.

Segunda, 03 Fevereiro 2020 18:46

Brasil é o país que mais mata transexuais

O Brasil continua sendo o país que mais mata transexuais no mundo. Foram 124 assassinados em 2019, o que mostra o grau de preconceito, desrespeito à diversidade e violência, uma média de um homicídio a cada três dias, segundo relatório da Associação de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) e do Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE). Os dados mostram uma pequena redução de 24% em relação a 2018 quando o número de casos atingiu 163 pessoas.
O último dia 29, Dia Nacional da Visibilidade de Transexuais e Travestis foi marcado por atos e debates para chamar a atenção da sociedade sobre a gravidade do tema e a necessidade de combater a discriminação e a violência. O relatório lembra que nenhuma providência no sentido de reduzir a LGBTfobia. Para Kátia Branco, diretora da Secretaria de Políticas Sociais e Secretária da Mulher da CTB, o governo deveria pôr em prática políticas públicas, acolher, educar a sociedade e criar mecanismos de acesso aos postos de trabalho, tornando, assim, estas pessoas livres para viver, produzir e ter direito à vida.

 

Segunda, 03 Fevereiro 2020 18:46

Eleição na Almirante Barroso

As inscrições para os candidatos à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da unidade do Itaú na Avenida Almirante Barroso, 52, no Centro, começam nesta quarta-feira, 5, e vão até o dia 20 de fevereiro. O pleito será realizado nos dias 11 e 12 de março e a o resultado será divulgado no dia 13. Os novos cipeiros eleitos terão treinamento de 15 a 17 de abril e tomam posse no dia 20 de abril. 

“Eleger membros da Cipa é muito importante para a prevenção de doenças e acidentes de trabalho e contribui para a luta em defesa da saúde dos funcionários e por melhores condições de trabalho”, destaca o diretor do Sindicato Francisco Abdala, o Chicão. O Brasil está na contramão destas medidas necessárias. Cresce assustadoramente a informalidade, o governo trabalha para desonerar mais as empresas chegando ao absurdo de querer taxar o seguro-desemprego e criar uma nova carteira de trabalho cortando direitos e corta investimentos públicos em todas as áreas, inclusive da fiscalização fiscal.

Segunda, 03 Fevereiro 2020 18:45

Empresas sonegam FGTS

As empresas sonegam cada ano mais o FGTS, ao não fazerem o devido depósito nas contas vinculadas dos trabalhadores. Em 2019 os fiscais do trabalho conseguiram reaver R$6,31 bilhões que foram devolvidos ao fundo, um valor 21,3% superior aos R$5,2 bi devolvidos ao fundo em 2018.
Mas não é apenas o FGTS que sofre um rombo causado por sonegação de banqueiros e grandes empresários. Estima-se que, em 2019, o rombo nos cofres do INSS tenha atingido cerca de R$82,8 bilhões causado pela farra das desonerações promovidas pelo governo, sonegação e falcatruas que resultam em grande prejuízo para a Previdência Social.
Para elevar a arrecadação do INSS e do FGTS é preciso gerar mais empregos formais, aperfeiçoar a fiscalização contra empresários sonegadores e rever os critérios de renúncias fiscais.