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Fazendo jus a sua longa história de lutas, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro comemorou seus 90 anos, completados em 17 de janeiro, com um evento nesta segunda-feira (27/1), no auditório da entidade, marcado pelo debate sobre a atual conjuntura econômica, política e social, as perspectivas deste ano para os bancários e demais trabalhadores cujos direitos estão sob ameaça de serem ainda mais cortados pelo atual governo. Participaram como palestrantes o professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsú e a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
O ex-presidente do Sindicato, Aluízio Palhano, torturado e morto em 1971 pela ditadura militar foi homenageado com a entrega de uma placa comemorativa dos 90 anos ao integrante do Grupo Tortura Nunca Mais, João Costa, que representou a família do ex-dirigente. Também foram homenageados com a placa comemorativa ex-presidentes da entidade, da década de 1970 a 2015, entre eles, Cyro Garcia, Fernanda Carisio, José Ferreira, Vinícius Assumpção e Almir Aguiar. Participaram ainda da comemoração dirigentes de centrais sindicais, como a CUT, CTB e Intersindical e de outros sindicatos.
Resistir aos ataques do governo
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, fez um resgate dos 90 anos, frisando que a entidade sempre se pautou pela organização das lutas da categoria, garantindo inúmeras conquistas ao longo deste período, participando ativamente também das mobilizações nacionais da sociedade, fosse contra a ditadura, pela democracia e por justiça social. Defendeu o fortalecimento desta atuação de modo a derrotar o projeto do atual governo de ameaças a direitos democráticos, corte de direitos socais e do investimento público, sucateamento e entrega das empresas estatais ao setor privado e de submissão ao capital internacional.
O professor João Sicsú previu a continuidade da estagnação econômica como consequência das medidas já tomadas pelo governo em 2019 e as previstas para serem colocadas em prática este ano, como as emendas constitucionais (PECs) com mais cortes no investimento público, de salários dos servidores e outros projetos a serem votados pelo Congresso Nacional. “Nenhum país sai do fundo do poço e passa a crescer com um corte tão profundo no investimento público. E sem a retomada do crescimento e do consumo, nenhum empresário vai investir no aumento da produção. As medidas do governo farão, muito provavelmente, com que a atividade econômica se mantenha patinando como está”, avaliou.
Juvândia Moreira defendeu a unidade dos bancários para, na campanha salarial deste ano, preservar os direitos contidos na Convenção Coletiva de Trabalho a ser negociada com a Fenaban. “Nossa unidade é a nossa maior força”, argumentou. A mesma unidade deve ser construída pelos sindicatos com diversos setores da sociedade para impedir o aprofundamento do projeto do governo de mais retrocessos nos direitos sociais, sucateamento de empresas públicas, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras e Eletrobras, entre outras, preparando a sua privatização e a entrega das riquezas nacionais. “Temos que saber mostrar para a sociedade que o governo está concentrando a renda, aumentando a miséria, a fome, cortando drasticamente as verbas de setores estratégicos para o desenvolvimento do país e desmantelando os bancos federais, que são instrumentos de fomento”, defendeu.

Em entrevista ao Jornal Bancário oito ex-presidentes do Sindicato destacaram a importância da entidade que em 17 de janeiro último completou 90 anos. Ao longo de todo este período levou a categoria bancária a conquistar inúmeros direitos hoje ameaçados pelo atual governo e pelos bancos. Foram unânimes em apontar a unidade dos bancários, e da categoria com os demais trabalhadores, como a forma mais eficaz de resistir aos cortes de mais direitos, à entrega de empresas públicas e as riquezas naturais do Brasil ao setor privado nacional e estrangeiro em prejuízo do país e de sua população.

Ivan Pinheiro (1979-1982) - Esse aniversário do Sindicato dos Bancários do Rio é quase o aniversário do movimento sindical brasileiro, em função da importância que a entidade sempre teve para todos os trabalhadores e continuará tendo. Fui presidente em 1980, quando o Sindicato completava 50 anos. 40 anos depois, vivemos numa conjuntura também extremamente adversa, sendo necessária muita unidade, muita mobilização e muita luta para enfrentar toda esta destruição de direitos, destruição do Estado brasileiro, que está sendo levada a cabo pelo governo, uma política neoliberal de terra arrasada. O Sindicato tem que ter como atividade prioritária a luta pelos direitos, pelo salário, pelas conquistas econômicas, mas também fazer parte de uma luta política maior contra esse governo porque disso depende a manutenção das conquistas dos bancários e demais trabalhadores. E eu tenho certeza de que na campanha salarial deste ano a categoria saberá honrar os 90 anos completados em 17 de janeiro.

 Cyro Garcia (1988-1991) - Os 90 anos do Sindicato dos Bancários-RJ estão sendo comemorados em um momento de brutais ataques aos trabalhadores por parte dos governos burgueses de plantão, principalmente o de Bolsonaro, que se pudesse acabaria com os sindicatos. Neste sentido se torna cada vez mais um instrumento de lutas e resistência para a nossa classe, mas para isto ele tem de ser um organismo autônomo e independente dos patrões e de qualquer governo, seja de direita ou de esquerda, e apoiado no método da democracia operária. Nosso sindicato já travou lutas importantíssimas e me orgulho muito de fazer parte desta história. Precisamos reencontrar a essência de que “SINDICATO É PRA LUTAR”, para que nos reencontremos com as vitórias tão necessárias nesta atual realidade.

 Fernando Amaral Baptista Filho (1991-1994) - Uma sociedade só é próspera e feliz com honestidade, solidariedade e trabalho. Essa relação é tão mais verdadeira quanto forem o respeito entre as pessoas e democráticos os processos de debates e deliberações. Sindicatos são uma forma de organizar a sociedade, por atividade profissional, principalmente, organizando e equilibrando as relações de trabalho. Não há democracia sem sindicato forte. Vida longa ao Sindicato

 Fernanda Duclos Carisio (1994-1997/1997-2000) - Emoção e esperança. São as duas palavras que me vêm à cabeça. Emoção pelas imagens de centenas, milhares de militantes que construíram essa entidade sindical e esperança pelos que a constituem hoje e constroem o futuro da luta, não só da categoria bancária, mas de todos os trabalhadores. Estou nessa luta não apenas sindical, mas principalmente buscando a construção de uma sociedade mais justa, de uma sociedade socialista, e o Sindicato dos Bancários é, sem dúvida, um instrumento muito importante nessa luta. Parabéns pelos 90 anos.

 José Ferreira Pinto (2000-2003) - A importância e o significado de existência um sindicato deve ser medida por sua capacidade de organização e mobilização em prol da categoria por ele representada, além de sua interação e da luta em conjunto com os demais trabalhadores e da sociedade na perspectiva de transformações sociais e superação da exploração capitalista. No caso do Sindicato dos Bancários do Rio e em particular da categoria, os bancários e bancárias da Cidade do Rio de Janeiro sempre demonstraram disposição em lutar por melhores salários, melhores condições de trabalho e saúde, dentre muitos outros direitos, tendo essa firmeza e disposição alcançado resultados importantíssimos. Tenho orgulho de fazer parte dessa história e de vivenciar mais de um terço dessa trajetória de lutas e conquistas, enquanto bancário desde março de 1985 e presidente do Sindicato entre 2000 e 2003.

 Vinícius de Assumpção (2003-2006/2006-2009) - O significado dos 90 anos do Sindicato pode ser resumido na palavra "realização". Esta entidade sindical cumpre fielmente o seu papel de representar os interesses da categoria bancária e da classe trabalhadora. Sinto um misto de orgulho e realização de ter tido a oportunidade de dirigir este Sindicato, num momento superimportante, onde os trabalhadores saíram às ruas para recuperar seus direitos e avançar em novas conquistas. A sua história se confunde com a história de lutas da classe trabalhadora. O Sindicato é a categoria e a categoria é o Sindicato. Nós trabalhadores desejamos mais 90 anos para esta entidade de lutas e realizações! 

 Almir Aguiar (2009-2012/2012-2015) - Eu vejo o Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro como protagonista nas grandes lutas da classe trabalhadora, desde os anos de chumbo, com atuação da direção, liderado por Aluísio Palhano, preso, torturado e assassinado pelos militares, como nas lutas pela fundação da CUT, da Contraf, em defesa dos bancos e das empresas públicas, e de muitas conquistas para os bancários. O mais difícil tem sido manter as conquistas, mas estamos na resistência. Fazer desse Sindicato um instrumento de luta para transformar a sociedade numa sociedade mais justa, democrática e igualitária tem sido fundamental para fortalecer em nossos corações a disposição de luta por dias melhores, independentemente da atual conjuntura diante de um governo neofascista. Vamos resistir, porque juntos somos fortes!

Terça, 28 Janeiro 2020 01:04

Ditadura torturou e assassinou Palhano

A partir do Ato Institucional Número 5 (AI-5), a ditadura amilitar ampliou a repressão aos movimentos sociais e às organizações políticas que oppatram pela luyta contra o regime. O ex-presidente do Sindicato, Aluzio Palhano, importante liderança da catehoria e dos demais trabalhadores, eleito presidente da Contec e do Comando Geral dos Trabalhadores, foi sequestrado e morto covardemente em maio de 1971 torturado por militares, com a participação do então major Crlos Brilhante Ustra. Seu corpo desaparecido deste maio de 1971 foi encontrado em uma vala no cemitério clandestino de Perús, renomeado como Colina dos Mártires, na Zona Norte de São Paulo.
A vala foi utilizada para enterrar corpos não identicados, tendo servido durante os anos da ditadura militar para esconder corpos de militantes de esquerda que lutavam contra a ditadura e pela volta da democracia. A identificação de Palhano foi confirmada em 27 de novembro de 2018.

Terça, 28 Janeiro 2020 00:58

Bolsonaro é ameaça à democracia

O presidente Jair Bolsonaro é uma ameaça à democracia. Não esconde de ninguém a defesa e predileção pela ditadura e sua idolatria por torturadores – como Carlos Briohante Ustra (o coronel comandante do Doi-Codi, quando da tortura de Aluizio Palhano), estabelece mecanismos de censura à produção cultural e de supressão de direitos, incita o ódio e a intolerância social e política contra artistas, negros, mulheres, gays, a partidos de esquerda e ao movimento sindical. É suspeito de ligação com as milícias e envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco do PSOL.
Recentemente teve que demitir a contragosto Roberto Alvim, secretário especial de Cultura. Alvim fez um discurso nas redes sociais copiando frases do mentor da propaganda nazista, Joseph Goebbles. É contra as reservas indígenas e incita o desmatamento da Floresta Amazônica por latifundiários e mineradoras.
De extrema direita defendeu de modo inacreditável o regime ditatorial durante a abertura da sessão da Organização das Nações Unidas (ONU). Logo no início de sua intervenção, voltou a fantasiar sobre o socialismo. “Os {comunistas] tentaram mudar o regime, mas foram derrotados. Vencemos aquela guerra e resguardamos a nossa liberdade”, disse.
Ou seja, além de governar para os riscos, arrancando direitos dos trabalhadores, concentrando ainda a renda nas mãos de poucos e ampliando a miséria de milhões, Bolsonaro ataca a democracia. Cabe a toda a sociedade acordar e entender que vivemos 21 anos sob uma ditadura sanguinária e que não podemos deixar que aqueles mesmos métodos autoritários voltem a ser usados.

Alvo de perseguição política do Banco do Brasil, que o demitiu por críticas feitas ao sistema financeiro nacional, o ex-diretor do Sindicato, Samuel Braun Pereira Lima, foi reintegrado liminarmente nesta sexta-feira (24/1), por ordem da juíza da 75ª Vara do Trabalho, Cissa de Almeida Biasoli. Como parte da perseguição do BB, o sindicalista foi agredido pelo gerente da agência Empresa Campo Grande. O registro da agressão foi feito na delegacia policial do bairro.

A juíza estipulou multa diária avisando que a negativa da reintegração seria considerada crime. “Com a decisão fez-se justiça, já que o BB não respeitou o direito à ampla defesa negando o acesso do sindicalista às informações do processo administrativo que culminou na dispensa. A demissão foi uma forma de afastar o ex-diretor de suas atividades em defesa da categoria, sendo, por isto mesmo, um ataque a todo o funcionalismo do banco”, afirmou o diretor do Sindicato, Roberto André.

 

 

No dia 17 de janeiro, sexta-feira passada, o Sindicato completou 90 anos. Para comemorar a data, a diretoria da entidade promoveu ato público em frente à agência do Itaú, na Avenida Rio Branco, 123, uma das mais importantes do Centro Financeiro do Rio de Janeiro, palco de grandes greves e outras mobilizações da categoria bancária.
Participaram, também, parlamentares como o vereador Reimont (PT-RJ) e o diretor da CUT do Rio de Janeiro, Jadir Batista. A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, frisou a importância da entidade não apenas para organizar as lutas que garantiram ao longo destas nove décadas inúmeras conquistas específicas constantes da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) (veja nas páginas centrais), assinada a partir de 1992, como também a sua participação à frente das grandes lutas da sociedade pela democracia e por direitos sociais.
“E essa luta vai continuar. Ainda mais agora que precisamos resistir ao projeto de retirada cada vez maior de direitos dos bancários e das demais categorias, bem como fortalecer as lutas mais gerais da sociedade em defesa da democracia, contra a censura, pelos direitos das minorias, dos negros, das mulheres, contra o abate da floresta Amazônica e por justiça social, principalmente o fim da miséria, o que só se fará com a distribuição de renda”, afirmou durante o ato.

Uma homenagem ao ex-presidente do Sindicato, Aluízio Palhano, vai marcar o evento do próximo dia 27, às 18 horas, no auditório da entidade (Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar) comemorativo dos 90 anos completados pelo Sindicato no último dia 17. O dirigente, um dos principais líderes da categoria e participante ativo da luta pela volta da democracia e contra a ditadura militar, iniciada com o golpe de 1964, foi preso, torturado e morto no Doi-Codi de São Paulo, em 1971.
Além da homenagem ao ex-dirigente, haverá um debate com o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) João Sicsú e a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvândia Moreira. Os temas serão a história das lutas da categoria na base do Sindicato no Rio de Janeiro e nacionalmente e sobre a necessidade urgente de fortalecer as mobilizações nacionais de resistência aos ataques do atual governo contra os direitos dos trabalhadores e a democracia.

Terça, 21 Janeiro 2020 22:13

Aluízio Palhano, presente!

Assassinado em 1971, sob tortura comandada pelo então major Carlos Alberto Brilhante Ustra, militar idolatrado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Aluízio Palhano foi uma das principais lideranças bancárias de todos os tempos. Foi também um dos mais importantes líderes sindicais nacionais na luta contra a ditadura (1964-1985) e pela volta do regime democrático. Presidiu o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e foi dirigente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e da Vanguarda Popular Revolucionaria (VPR), organização política de resistência à ditadura.
Palhano será homenageado no evento do dia 27 de janeiro, comemorativo dos 90 anos do Sindicato. Será a partir das 18 horas, no auditório da entidade (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar).
A ossada de Palhano foi descoberta em 1990, com mais outras mil de pessoas também vítimas da repressão, numa vala clandestina no Cemitério Dom Bosco, em Perus (SP). A identificação de Palhano foi confirmada em 27 de novembro de 2018 e anunciada durante o I Encontro Nacional de Familiares promovido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.
A luta de Aluízio Palhano está mais presente do que nunca. O Brasil tem obrigação de retomar a pauta de resgate de sua história e memória, trazendo a verdade à tona e punindo quem perpetrou os crimes contra a humanidade, praticados pela ditadura. Sem isso, a história fica incompleta, não há reparação, não há reconciliação. Sem isso, é possível que voltem a acontecer atrocidades cometidas pelos militares como naquela época.
Para que isso nunca mais aconteça, é fundamental que todos estejam firmes para enfrentar um governo, como o atual, eleito defendendo a redução da maioridade penal, o uso da força e de armas, ou seja, a revogação da Lei do Desamamento. O presidente eleito é admirador e defende as práticas do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. O Brasil e o povo brasileiro não merecem ser violentados novamente.
Por isso, mais do que nunca é preciso repetir: companheiro Palhano, presente! E fazer isto para cobrar que se faça justiça punindo os responsáveis pelos assassinatos e torturas daquele período sombrio do Brasil. E para que isso não se repita nunca mais.

Após pressão nacional da categoria e várias rodadas de negociação com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários, do qual participa a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, garantiu a assinatura de um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), no dia 10 de dezembro. Foi uma importante vitória que suspendeu o trabalho aos sábados que Bolsonaro impôs através da Medida Provisória 905, entre outros ataques aos direitos dos trabalhadores. O aditivo garantiu também a manutenção da jornada diária de seis horas, a PLR negociada pelos sindicatos e o piso salarial da categoria
Adriana frisou, que a categoria não vai trabalhar aos sábados, domingos e feriados, pois foi preservada a jornada de trabalho nos modelos atuais, de seis horas diárias, de segunda a sexta-feira. Acrescentou que, além disso, ficou garantido que a PLR continuará sendo negociada pelo movimento sindical, e não individualmente, como queriam o governo e os banqueiros.

Manter a estabilidade pré-aposentadoria contra mudanças da reforma

Outro assunto discutido na negociação e que terá que constar de outro aditivo foi a questão da estabilidade pré-aposentadoria. Os sindicatos receberam reclamações de vários bancários de que os bancos não estavam cumprindo a cláusula 27 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que assegura, aos “funcionários do sexo masculino que trabalharam 28 anos e às funcionárias que trabalharam 23 anos no mesmo banco a estabilidade ao emprego nos dois anos imediatamente anteriores a aposentadoria”. Há também a previsão de “estabilidade por um ano àqueles trabalhadores que tenham o mínimo de cinco anos de vínculo com o banco”.
O problema foi causado por uma das alterações feitas pela reforma da Previdência de Bolsonaro que fixou normas de transição para os que já estão no mercado e que, entre outros itens, estipulam pedágio de 50% a mais do tempo que falta para atingir o direito à aposentadoria. No caso da categoria bancária, quem está no período de pré-aposentadoria (a dois anos de poder requerer o benefício) ficaria sem a garantia da estabilidade. Só que a cláusula da CCT está em vigor e foi assinada pelos bancos antes da mudança imposta pela reforma. Mesmo assim será preciso pressão para garantir o que já é direito.
O Sindicato orienta os bancários que estão no período da estabilidade a comunicarem o fato ao banco, através de documento, e enviar cópia para o Sindicato (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Fazer isso é importante para que se tenha um controle da situação a fim de garantir o direito.