Imprensa

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Bancários fortalecem campanha contra desmonte da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil e o projeto privatista do ministro banqueiro Paulo Guedes, que costuma ser tigrão contra trabalhadores e tchutchuca com os patrões.
E os bancários engrossam a reação dos servidores:
Parasitas são os banqueiros, ministro!

É luta nos locais de trabalho...

Na terça-feira, dia 11, no Sindicato,18h, tem Plenária do BB e na quarta (12) é Dia Nacional de Luta. Na quinta (13) é a vez da luta nacional da Caixa Econômica Federal.
Todos contra a reestruturação!

É guerra nas redes sociais... 

Para denunciar à opinião pública e ganhar apoio da sociedade, continua o twitaço com as hastags #SomosMuitosCaixas, #ACaixaéTodaSua, #EsquentaparaoDia13, #SomosTodosBB, #Dia12éLuta e #SeéPublicoéparaTodos.
Mais detalhes na página 4.

Segunda, 10 Fevereiro 2020 21:00

Unidade pelo Banesprev

De 6 a 18 deste mês, serão eleitos representantes para o Fundo Banespa de Seguridade Social (Banesprev). Mais uma vez as associações Afubesp, Afabesp e Abesprev, além dos sindicatos de bancários, como o do Rio de Janeiro, federações e a Contraf-CUT se unem em defesa do fundo de pensão e contra as investidas do Santander contra a instituição, apoiando os candidatos da Chapa Unidade pelo Banesprev. Os participantes com 65 anos ou mais receberão por correspondência o kit de votação contendo envelope carta-resposta, cédula padronizada para votação pela internet. Os que tiverem menos de 65 anos votarão exclusivamente pela internet (www.banesprev.com.br), com envio do kit por e-mail e SMS. Qualquer dúvida sobre como votar ligue para o Banesprev no 3004-1001 (regiões metropolitanas) ou 0800 705 1001 (outras localidades).
Os candidatos apoiados pelo Sindicato e a Contraf-CUT, são: Adriano Ithya Takaki (Diretoria financeira), Maria Auxiliadora Alves da Silva (Diretoria administrativa); Claudanir Reggiani e Júlio Higashino (Conselho deliberativo); Aldo Rossini (Conselho fiscal); Sérgio Augusto Sobrinho e Djalma Alves de Carvalho (Comitê de investimentos).

Segunda, 10 Fevereiro 2020 20:59

Eleição da CIPA na AgeRio

 

As inscrições dos candidatos para a eleição da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) dos funcionários da AgeRio (Agência Estadual de Fomento), na Rio Branco 245, 3º andar, começam a partir de quarta-feira, 12 de fevereiro e vão até o dia 6 de março. O pleito será realizado em 11 de março. No dia 12/3 será feita a apuração dos votos e no dia 13/3, a divulgação dos cipeiros eleitos. Está previsto ainda um treinamento para os membros da CIPA nos dias 16 de março e 4 de abril.

O setor mais rentável do país, os bancos, continua elevando os lucros mesmo diante da recessão sofrida pela economia do Brasil. O Bradesco lucrou em 2019 R$25,8 bilhões, um resultado 20% maior do que em 2018. Apesar dos lucros extraordinários, os banqueiros parecem mesmo ser obcecados pela prática de demitir trabalhador. É o caso do Bradesco.
“O presidente da empresa, Octavio de Lazari é um dos mais radicais defensores do governo Bolsonaro. Ele declarou recentemente à imprensa que poderá demitir mais 372 funcionários, metade do atual quadro do departamento de auditoria, caso seja aprovada a reforma tributária do ministro da Economia Paulo Guedes. Os banqueiros têm obsessão em demitir trabalhadores”, critica o vice-presidente do Contraf-CUT Vinícius Assumpção.
Cobrança por qualificação
O Sindicato tem recebido denúncias que a direção do Bradesco tem cobrado cada vez mais que seus funcionários façam cursos de qualificação profissional, inclusive com ameaças de demissão para quem não adquirir as certificações.
“O banco ameaça demitir quem não tem a qualificação exigida, mas não faz nada para valorizar seus funcionários. Nas negociações, os representantes do Bradesco sequer aceitam abrir diálogo sobre o auxílio-educação, um benefício que já existe em outras instituições financeiras”, explica a diretora do Sindicato Nanci Furtado. A sindicalista cobra ainda melhorias na cobertura da rede credenciada do plano saúde e odontológico, que deixa muito a desejar.
Santander lucra R$14,5 bi
A participação do Santander Brasil nos lucros globais do grupo espanhol não para de crescer. O banco teve um lucro líquido de R$ 14,5 bilhões em 2019, uma alta de 17,4% em relação a 2018. Com o desempenho, a fatia do Brasil no lucro global avançou de 26% para 28% em um ano.
“Apesar dos funcionários brasileiros contribuírem mais com os ganhos do banco no mundo, a direção do Santander não valoriza os bancários daqui. Tem aumentando na mesma proporção dos lucros, a cobrança por metas absurdas, a sobrecarga de trabalho e o adoecimento de bancários e o banco ainda quer impor trabalhos aos sábados, o que foi impedido graças a reação do Sindicato”, ressalta a diretora do Sindicato Maria de Fátima.

Segunda, 10 Fevereiro 2020 20:58

Dia 18 tem simulado CPA10/CPA20 no Sindicato

 

O Sindicato realiza no próximo dia 18 de fevereiro (terça-feira), um simulado de prova CPA10/CPA20. É uma ótima oportunidade para os bancários tirarem suas dúvidas e receberem boas dicas para garantir a certificação, que é tão cobrada pelos bancos. Haverá sorteio de bolsa de estudo para os participantes. O evento começa às 18h30, no auditório da entidade.

 

Nestas terça e quarta-feira, dias 11 e 12, o Sindicato realiza mais uma edição do Curso de Paternidade Responsável, das 18h30 às 21h30, no auditório do Sindicato (Avenida Pres. Vargas, 502, 21º andar). As próximas edições reão realizadas nos dias 12 e 13 de maio, 18 e 19 de agosto e 17 e 18 de novembro. Inscrições pelo telefone 2103-4170 (Secretaria de Políticas Sociais).

O Itaú tem se utilizado de uma manobra mesquinha, cruel e ilegal contra bancários aposentados demitidos e que contribuíram por mais de dez anos para o plano de saúde. Pelo artigo 31 da lei 9556/98, os dispensados nestas condições têm direito vitalício ao mesmo plano usado quando na ativa, desde que arquem com a sua parte e a do banco. Mas o Itaú tem passado estes ex-funcionários para um plano empresarial diferente, com valor calculado levando em conta a faixa etária, o que faz com que tenha um custo muito mais elevado, com o intuito de economizar ao tornar impossível ao demitido bancar a sua parte e a do banco.
Mas o bancário dispensado só sente que não poderá pagar, após nove meses, já que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) determina que durante este período ele continuará no plano com as mesmas condições, inclusive bancando apenas a sua parte com o mesmo valor de quando estava na ativa. Findo este prazo ele terá que pagar a sua parte e a do banco só que num plano diferente muito mais caro.
O Sindicato tem obtido ganho de causa aos demitidos. Como o banco se recusa a mostrar os custos do plano original e do novo, o que comprovaria a ilegalidade da manobra, o Judiciário tem determinado que até que isto seja feito, os ex-bancários paguem os valores de antes da demissão. As decisões mais recentes neste sentido foram tomadas pela 4ª Vara Cível do Estado do Rio de Janeiro.

O procedimento do Itaú contra clientes sob suspeita de fraude vem colocando em risco a vida dos bancários. Segundo denúncias que chegaram ao Sindicato, o banco bloqueia a conta do correntista e determina que o bancário acione a inspetoria e procure manter o suposto fraudador na agência até que a polícia chegue.
“Obviamente este procedimento expõe a vida do bancário, já que, o cliente se voltará contra ele, situação que poderá se agravar caso a suspeita de fraude se confirme e a pessoa seja presa. O Sindicato já cobrou do Itaú mudanças no procedimento, para que a vida do bancário não seja posta em risco”, afirmou a diretora do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Maria Izabel Menezes.
O bancário pode passar a ser perseguido, seja pessoalmente ou por meio da internet. Além disso, o bancário poderá sofrer um abalo emocional. Mesmo levando em conta essa possibilidade, o Itaú se recusa a emitir o CAT, negando o reconhecimento do dano como consequência de um acidente de trabalho. Ou seja, o banco lava as mãos.

O Sindicato convoca os empregados da Caixa para o Dia Nacional de Luta, nesta quinta-feira (13), contra o desmonte imposto pela diretoria da empresa. Na segunda-feira (10), dois dias antes da negociação com os bancários marcada para esta quarta-feira (12), a direção do banco divulgou alterações do processo de reestruturação. Os sindicalistas compreendem a necessidade de modernização da empresa, mas desde que o processo seja negociado com as entidades sindicais e não resulte em prejuízos para os trabalhadores.
Prática arbitrária
No último dia 5 (quarta-feira), os bancários retardaram a abertura de três agências da Tijuca, Zona Norte do Rio: Tijuca e Saens Peña (ambas na principal praça do bairro) e Barão de Mesquita. Na parte da tarde, os sindicalistas realizaram uma reunião com os funcionários da Regional RJ-Norte, uma das áreas que vai ser extintas pelo banco. A atividade fez parte de um “esquenta” para a mobilização nacional do dia 13.
Os trabalhadores estão indignados com a forma arbitrária com que as mudanças estão sendo feitas na empresa e todos muito preocupados sem saber para onde serão transferidos.
“A Caixa desrespeita a Convenção Coletiva de Trabalho, não negocia com as entidades sindicais e traz insegurança e preocupação aos trabalhadores porque a reestruturação é feita de forma unilateral e sem nenhuma transparência, com total falta de informação”, critica o diretor do Sindicato Sérgio Amorim, que participou da atividade.
Prejuízos para a sociedade
O movimento sindical repudia o “fatiamento” da Caixa e denuncia que as mudanças fazem parte do projeto privatista do ministro da Economia Paulo Guedes.
“Sempre que um governo anuncia reestruturação numa estatal o resultado é precarização das condições de trabalho, descomissionamentos, fim de postos de trabalho e aumento da pressão e da sobrecarga. Não aceitamos o fatiamento da empresa porque isto faz parte do projeto do governo de privatizar os bancos públicos. Vamos denunciar à opinião pública este ataque do governo contra a Caixa. A sociedade precisa entender que está em risco o papel social do banco”, acrescenta Amorim.

Passar um feriado prolongado como o carnaval sem dinheiro é duro. Mas os funcionários do Bradesco vão receber a antecipação da PLR nesta terça-feira, 11, uma grana que vem em boa hora. A segunda maior instituição financeira privada do país informou que pagará o teto da PLR (primeira e segunda parcelas da PLR 2019), o que consiste no pagamento de 2,2 salários com teto de R$ 29.000,77 mais a parcela adicional, que tem como teto o valor de R$ 4.914,59. Desse total, desconta-se o valor antecipado na 1ª parcela, paga em setembro de 2019.
O Safra confirmou o pagamento para o dia 20 de fevereiro. Já o banco espanhol Santander, apesar do aumento da participação da instituição no Brasil nos ganhos globais, não atendeu ao pedido do Sindicato e da Contraf-CUT e só vai creditar a verba dia 28 de fevereiro. O Itaú divulgou nesta segunda-feira, 10, um lucro de R426,58 bilhões, um crescimento de 6,4% em relação a 2018. O lucro cresceu 20,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$27,48 bi. O Sindicato pressiona para que o Itaú pague o quanto antes a antecipação da segunda parcela da PLR. Os bancos têm até 3 de março para creditar a verba.
“Lamentamos que o Santander não tenha feito o mesmo que o Bradesco. O início do ano é sempre difícil para o trabalhador. E esperamos que o Itaú não repita a sua tradição de ser o último banco a creditar a segunda parcela da PLR e atenda a nossa reivindicação, creditando logo a verba”, disse a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso.