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O Departamento Jurídico do Sindicato informa que estão suspensos os plantões dos advogados como parte das medidas preventivas da entidade em relação aos riscos do coronavírus. A própria Justiça está com suas atividades paralisadas até o dia 30 de abril, não sendo possível, portanto, novos agendamentos.

Carlos Vasconcellos/Imprensa SeebRio 

A rápida proliferação do Covid-19 no Rio de Janeiro pode ter feito sua primeira vítima na categoria bancária na cidade, entre trabalhadores da ativa. O funcionário do Banco do Brasil, Edgard dos Santos Pereira, 66 anos, que trabalhava na agência do Catete, morreu no último domingo, 29 de março, com todos os sintomas do coronavírus. Colegas de trabalho lembram que Edgard praticava capoeira e era saudável, o que derruba mais uma vez a tese de que “atletas” estão imunes ao risco de morte em função da doença.

Edgard trabalhou normalmente até o último dia 13 de março e foi afastado no dia 16 (segunda-feira) após atendimento médico pela Cassi com um quadro de gripe e febre. Como não apresentou melhoras e passou a sentir falta de ar ele foi em seguida levado ao Hospital Copa D’Dor na sexta-feira (27), onde veio a falecer no domingo (29) com quadro de pneumonia dupla, deixando esposa. Ele não tinha filhos.

Apoio do Sindicato

Os funcionários da agência Catete estão em estado de choque e o Sindicato dos Bancários do Rio cobra a higienização da agência e o fechamento imediato desta e das demais unidades e todo o apoio e assistência aos funcionários e aos familiares de Edgard. A direção do BB se nega a fechar a agência mesmo após a morte do bancário.

“Clientes e bancários estão confinados num ambiente fechado e se tornam potenciais alvos do Covid-19. Com toda a pandemia que assola o mundo e agora o Brasil, os bancos se mantêm insensíveis aos riscos e insistem em manter o atendimento nas agências”, disse o diretor do Sindicato dos bancários do Rio, Alexandre Batista, que esteve na unidade na manhã desta segunda-feira (30) junto com outros sindicalistas.

Fechamento dos bancos, já!

Não deu tempo de sair o exame de confirmação do Covid-19, mas a orientação dos médicos para que não fosse feito o velório e nem cremação, reforça as suspeitas de que a causa morte foi o coronavírus, apesar de seu falecimento não entrar oficialmente nas estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde.

Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio foram imediatamente à agência do Catete, para prestar condolências aos colegas de trabalho de Edgard e falar aos funcionários da importância do fechamento imediato dos bancos, medida defendida pelo Sindicato, e dos cuidados preventivos que as pessoas devem tomar bem como sobre a importância do isolamento social, rebatendo a afirmação do presidente da República Jair Bolsonaro, de que se trata apenas de uma “gripezinha” e de “alarmismo” feito pela mídia.

“É inadmissível a omissão e a covardia deste governo. Quantos mortos mais teremos de lamentar para que os bancos entendam que os lucros não podem estar acima da vida? E o banco ainda chega ao absurdo de cobrar metas com pressão psicológica sobre os funcionários”, critica Alexandre.  

Presidente do BB insensível

O Sindicato voltou a criticar também a posição insana do presidente da República Jair Bolsonaro, que defende a volta à normalidade e o funcionamento do comércio e dos bancos.

Na sexta-feira, 25, já havia sido confirmado um caso de coronavírus em escritório digital do prédio do Sedan/BB, no Centro da Cidade.

O presidente do Banco do Brasil declarou em entrevista ao Jornal O Globo, alinhado à posição de Bolsonaro, de que “é melhor” que a maior parte da população seja infectada “o quanto antes” para que “a economia volte a funcionar normalmente”. A afirmação causou revolta na categoria.

“Estamos ainda sob o choque da morte de um companheiro no Rio. Essa afirmação confirma o descaso e a crueldade deste governo para com os bancários, os trabalhadores e o povo brasileiro”, critica a diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários, Rita Mota.

 

Legenda: O SINDICATO FAZ A SUA PARTE - O Sindicato foi à agência Catete e cobrou a imediata higienização e o fechamento da unidade. O diretor do Sindicato Alexandre Batista explica aos clientes a gravidade da situação e informa a morte do bancário

Carlos Vasconcellos/Imprensa SeebRio

O prefeito do Rio Marcelo Crivella mostra que sua preocupação não é com a saúde e a vida do povo e cai em contradição em suas medidas. Pressionado pelos banqueiros, ele recuou da decisão de fechar as unidades bancárias. Em seguida, Crivella proibiu os idosos de ir às agências bancárias. Na prática, o prefeito permite que milhares de pessoas corram o risco de serem contaminadas, inclusive bancários, e no retorno aos lares coloquem em risco a vida de pais e avós. A medida consta de um decreto publicado em edição extra do Diário Oficial no sábado, 28. Em caso de dúvida, funcionários das agências devem solicitar um documento de identificação que comprove que o cliente não tem 60 anos ou mais.

Contradição

A regra não se aplica a caixas eletrônicos ou bancos oficiais. A proibição se estende também a possibilidade de acompanhar e apostar em corridas de cavalos em agentes lotéricos. Ou seja, o idoso pode se expor e correr risco em aglomerações de caixas eletrônicos e outras unidades como casas lotéricas.

O Sindicato enviou ofício ao prefeito reivindicando o fechamento das agências  e o agendamento para atender quem necessita, como é o caso dos idosos, sem o perigo das aglomerações. O prefeito havia atendido, mas pressionado pelos banqueiros recuou e determinou a abertura das agências.

 

Carlos Vasconcellos/Imprensa SeebRio 

O Comando Nacional dos Bancários se reúne com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na manhã da próxima segunda-feira, dia 30 de março, para dar continuidade às negociações sobre as medidas a serem tomadas pelos bancos no enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.
Os representantes da categoria vão cobrar respostas sobre as reivindicações apresentadas na última reunião, que ainda não foram atendidas pelos bancos, como, por exemplo, o compromisso de não demitirem trabalhadores durante o período em que perdurar o estado de calamidade da pandemia no país.

Dos três maiores bancos privados do país, o Bradesco foi o único que ainda não assumiu este compromisso, já que o Itaú e o Santander acataram esta reivindicação dos sindicatos.

 

Carlos Vasconcellos/Imprensa SeebRio

O Sindicato dos Bancários do Rio tem uma luta histórica em defesa dos empregos e pelo fim da pressão imposta pelas metas nos bancos. Em função da crise gerada pela rápida proliferação do novo coronavírus, a entidade e o Comando Nacional da categoria cobram das instituições financeiras a suspensão imediata das demissões e das metas, além do fechamento das agências, abrindo exceção ao atendimento somente para os casos de extrema necessidade, de forma agendada para garantir a segurança de bancários, clientes e usuários, até porque nos últimos anos a lucratividade do setor financeiro tem sido a maior do país. 

Denúncias de funcionários

 

"No Rio, os bancários são convocados a participar de áudios de conferências todos os dias para a cobrança de metas. A pressão é insuportável", explica a diretora do Sindicato, Nanci Furtado.

Segundo uma enquete, 87% dos funcionários do Bradesco afirmaram que as metas não diminuíram. Por conta do grande número de reclamações dos bancários, o Sindicato cobrou posicionamento da direção da instituição financeira. Na tarde da última quinta-feira, dia 26, o banco informou que uma reunião via áudio foi realizada com as diretorias regionais a fim de reorientar sobre a cobrança de metas.

“A nossa expectativa é a de que com esta nova orientação do Bradesco, a situação melhore para os funcionários. Não faz sentido, em plena recessão econômica global e diante da catástrofe pandêmica, manter a pressão psicológica para que os resultados sejam alcançados. A vida vale mais do que tudo e os bancos precisam ser mais sensíveis e solidários para ajudar na proteção de bancários, clientes e da população de um modo geral, até porque a lucratividade do sistema financeiro nos últimos anos superou as expectativas do mercado em comparação a outros segmentos da economia", acrescenta Nanci. A sindicalista lembra que, mesmo com a Estado do Rio já falido e agora a crise agravada pelo avanço do Covid-19, o banco continua cobrando metas de maneira abusiva e quer impor um nível de superação inteiramente fora da realidade do atual contexto de pandemia e colapso econômico que se avizinha. 

"Segundo as denúncias, quando não estão trabalhando, os bancários são obrigados a ouvir áudios com cobranças do banco. Se esta prática estiver de fato ocorrendo e continuar nós vamos cobrar da matriz do Bradesco para apurar as denúncias a fim de que sejam tomadas as devidas providências, pois não cabe cobrar resultados diante de uma catástrofe humanitária desta envergadura que afeta o mundo inteiro", acrescenta.  

Ainda segundo a pesquisa, apenas 14,5% do total de bancários (inclui os demais bancos) responderam que as metas diminuíram por conta da pandemia. E 76,17% afirmaram que as metas seguem as mesmas.

 O Sindicato vai continuar acompanhando o problema. “Se a situação não melhorar, o bancário deve ligar para que o Sindicato e o Comando Nacional dos Bancários possam cobrar dos bancos e da Fenaban uma solução e garantir um ambiente de trabalho mais tranquilo e saudável para todos os funcionários ”, conclui Nanci. Os bancários podem fazer suas denúncias com sigilo e segurança pelos telefones 21034121/4172. 

 

Carlos Vasconcellos/Imprensa SeebRio

O Sindicato recebeu da Superintendência da Capital uma resposta a respeito das denúncias de cobrança e pressão para cumprimentos de metas na Caixa Econômica Federal. Diante de algumas denúncias, inclusive com encaminhamento de mensagens divulgadas pelo WhatsApp sobre a cobrança de resultados relacionados à concessão de crédito imobiliário, a direção do Sindicato dos Bancários do Rio interpelou o Superintendente de Rede da Capital solicitando esclarecimentos. Como resposta, foi dada a informação de que a demanda referia-se tão somente ao levantamento do quantitativo de processos nas unidades da Caixa e seu estágio de andamento visando subsidiar a Matriz em estudos para desonerar as agências e buscar formas de minimizar os impactos junto às construtoras e sua cadeia produtiva.

Foi comprovada ainda a orientação feita aos superintendentes executivos de varejo no sentido de esclarecer aos gestores das unidades subordinadas que não se trata de forma alguma de aumentar o volume de atendimento nas unidades e muito menos de controle de desempenho. Como o Sindicato recebeu as denúncias os sindicalistas chegaram à conclusão que houve falha na comunicação e que é preciso que as informações sejam passadas pelo banco de forma mais clara para evitar o aumento desnecessário do nível de estresse dos empregados.

 

Denuncie ao Sindicato

 

O Coletivo de Dirigentes Sindicais vinculados à Caixa está à disposição para receber, apurar e dar o devido encaminhamento às denúncias, inclusive de descumprimento ou cumprimento insuficiente dos protocolos de atuação em razão do COVID-19. O telefone para contato da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato é  2103-4123.

O governo Bolsonaro já anunciou que vai publicar uma nova Medida Provisória autorizando as empresas a suspenderem os contratos de trabalho, reduzindo a jornada e os salários pela metade. É a fórmula que o Palácio do Planalto escolheu para “combater” à crise global gerada pela pandemia do coronavírus. O recuo veio após uma onda de críticas. É que a primeira MP que ainda está valendo é ainda por: permite que os trabalhadores fiquem sem salários.  

Bolsa Banqueiro

Ao mesmo tempo em que joga os efeitos da crise sobre os ombros do trabalhador brasileiro, a política econômica do ministro da Economia Paulo Guedes não mede esforços para dar uma mãozinha ao setor mais lucrativo do país: os bancos. O governo vai liberar, através do Banco Central, a bagatela de R$1,2 trilhão para as instituições financeiras. A benesse não vem acompanhada de nenhum compromisso com crédito para trabalhadores ou pequenas e micro empresas. Mas se os banqueiros resolverem emprestar uma parte ínfima desta fábula de dinheiro para os setores mais importantes da economia, a produção e o trabalho, será com os juros do mercado nacional, ou seja, os maiores juros do planeta.

A raposa no galinheiro

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que foi executivo dos bancos Bozano Simonsen e Santander, informou que o objetivo da generosa ajuda é para permitir que os bancos privados “consigam possuir mais dinheiro em caixa” e para “dar mais liquidez ao sistema financeiro”. 

O diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Gilberto Leal criticou as ações e ficou indignado com as medidas que só vão aprofundar ainda mais a crise.

“Inacreditável, o Bolsonaro enche de dinheiro o setor que mais acumula recordes de lucros nos últimos 40 anos. Enquanto no mundo inteiro os governos, inclusive de nossos vizinhos mais pobres, se desdobram para socorrer trabalhadores e pequenas empresas e para combater a proliferação do coronavírus a fim de salvar vidas e proteger a economia, no Brasil o governo torra uma fortuna do dinheiro pago pelos contribuintes para proteger o baronato do cartel dos bancos. É estarrecedor”, afirma.

Para os pobres R$200

Em 2019, só as quatro maiores instituições financeiras (Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil) faturaram R$81,5 bilhões, um crescimento de 18% em relação a 2018, tudo em plena recessão que gerou o menor PIB (Produto Interno Bruto) dos últimos três anos (1,1%) abaixo dos resultados ainda pífios do governo Temer e antes da pandemia do Covid-19.

Enquanto gasta trilhões com as instituições financeiras e o setor especulativo, para as pessoas de baixa renda e de situação vulnerável o governo queria oferecer somente R$200 por mês durante o período de calamidade.

O Congresso Nacional, sempre criticado pelo Presidente da República rejeitou a migalha proposta pelo governo e aprovou nesta quinta-feira, 26, o valor de R$600, que não é o suficiente, mas representa três vezes mais do que o proposto por Bolsonaro. Os partidos de esquerda, como PT, PDT, PSB PSOL e PCdoB defendiam R$1.050, mas o valor foi rejeitado pelas demais agremiações partidárias.   

 

Depois da Cobrança do Comando Nacional dos Bancários, o Mercantil do Brasil anunciou a adoção, a partir desta quinta-feira (26), de horário especial e reduzido para atendimento aos aposentados e pensionistas do INSS. A partir de agora, devido à pandemia do coronavírus (Covid19), todas as agências do banco permanecerão abertas até, no máximo, as 14h.

Anteriormente, o Mercantil havia anunciado que o horário de atendimento ocorreria das 9 às 16h. A postura contrariava a própria orientação da Federação dos Bancos (Fenaban) de que horário seria reduzido das 10h às 14h, com possibilidade da antecipação de abertura para atendimento de idosos, grávidas e pessoas com necessidades especiais das 9h às 10h.

Pela especificidade do Mercantil do Brasil, que atende majoritariamente aposentados do INSS, nos primeiros e últimos cinco dias úteis de cada mês, em que ocorre grande fluxo de pessoas por conta dos pagamentos dos benefícios, o horário especial será das 8h às 14h. Será garantido o atendimento de, no máximo, dez clientes simultaneamente nas unidades, mesmo em agências de grande porte. Nas de pequeno porte, os atendimentos devem ser feitos, em média, de três em três clientes.

Nos demais dias do mês, com redução do fluxo de beneficiários nas agências, os sindicatos e a Fetrafi-MG cobram que o Mercantil adote a orientação da Fenaban, do horário das 10h às 14h para reforçar a prevenção contra o coronavírus.

“No atual e delicado momento que estamos passando, o bom senso sempre deve prevalecer a favor dos bancários e também dos beneficiários do INSS. Sabemos da necessidade essencial de pagamento dos aposentados e pensionistas, mas tudo deve ser feito dentro da racionalidade e preservação da saúde e bem-estar de todos, tomando todas as precauções possíveis”, argumenta Marco Aurélio Alves, coordenador nacional da Comissão dos Empregados (COE) do banco.

Magaly Fagundes, membra do Comando Nacional, explica que os sindicatos solicitaram ao Mercantil o cumprimento do horário de atendimento bancário proposto pela Fenaban, de 9h às 14h. Porém, diante do apelo por conta do atendimento aos beneficiários do INSS e do grande fluxo que pode ocorrer em datas especificas, a antecipação de abertura das agências para as 8h nos cinco primeiros e cinco últimos dias úteis de cada mês poderá equalizar melhor o fluxo e evitar aglomeração de pessoas. “O funcionamento das agências nunca poderá extrapolar as 14h. No restante do mês, continuaremos a exigir que o Mercantil adote o horário reduzido como forma de preservar a saúde de bancárias e bancários e também do enorme número de aposentados atendidos pelo banco”, afirma Magaly.

Por Carlos Vasconcellos/ Imprensa SeebRio

 

O presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes reproduziu a ladainha de seu chefe, o Presidente Jair Bolsonaro, e criticou as medidas de isolamento social empregadas por boa parte dos governadores no país, para combater à pandemia de coronavírus. Para Rubem, quem "impede a produção, comércio e circulação de mercadorias" será responsabilizado por possíveis prejuízos econômicos”, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico.

“A declaração de Novaes é uma irresponsabilidade. Fica evidente que a preocupação dele é bajular o Bolsonaro para continuar no cargo, pois o presidente do país não admite ser contrariado em suas afirmações e medidas insanas. Essa posição contraria todos os esforços do Sindicato, da Contraf-CUT, de governadores, prefeitos e de toda a sociedade para combater esta pandemia”, rebate o diretor do Sindicato do Rio, José Henrique.

Crise veio antes

O sindicalista lembrou que o presidente do BB quer colocar em risco bancários, terceirizados, clientes e a população para atender ao projeto pessoal e eleitoral de Bolsonaro.

“Eles não estão pensando na defesa da vida, nas pessoas e muito menos no país, mas na reeleição do presidente. A crise já estava posta e a política econômica do Ministro Paulo Guedes aprofundou de vez as esperanças de retomada do crescimento e ainda quer jogar nos ombros do trabalhador o ônus da crise, demitindo e reduzindo os salários pela metade”, completa.

José Henrique lembra que a economia já estava patinando antes da proliferação do Covid-19. “Sem coronavírus em 2019 o PIB do país foi o menor dos últimos três anos, um desempenho ainda pior do que o do governo Temer, antes da pandemia do coronavírus. A calamidade só aprofunda o estrago que Bolsonaro já vinha fazendo na economia do Brasil. Vamos todos continuar lutando em primeiro lugar pela vida, mas também pela economia”, completa.