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A votação da Medida Provisória (MPV) 905 – que impõe o trabalho aos sábados e feriados, jornada de 8 horas e ataca a PLR dos bancários –, foi adiada novamente nesta segunda-feira (13), na Câmara dos Deputados. A votação da MPV 905/19, porém, foi inserida na pauta de terça-feira (14), às 10h.

Inicialmente, a votação estava prevista para terça-feira da semana passada (7), mas foi adiada pela direção da Câmara, por falta de acordo entre os líderes partidários. Voltou para a pauta da sessão online desta segunda, mas foi adiada por não haver mais tempo hábil. A demora da votação anterior, do PLP 149/19 de ajuda emergencial aos estados, foi o principal motivo.

Para Jeferson Meira, o Jefão, secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a insistência em votar a medida em plena pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é uma amostra de como o governo tem prioridades distorcidas. “Não há qualquer urgência em aprovar esta carteira verde e amarela. Na verdade, ela nem deveria entrar em votação, já que é mais uma retirada de direitos das classes trabalhadora. A prioridade deve estar em ajustar as medidas emergenciais de forma a assegurar condições para a sobrevivência das empresas, dos empregos, dos salários e, principalmente, da vida de nossa gente, que se vê diante de imensas incertezas quanto à vida.”

Jornada dos bancários e trabalho aos sábados

O texto original da medida provisória permitia a abertura dos bancos aos sábados e o aumento da jornada dos bancários de 6 para 8 horas. O relator alterou o texto para permitir o trabalho nos bancos aos sábados, aos domingos e aos feriados em casos específicos, como atividades que envolvam automação bancária; teleatendimento; serviços por canais digitais; áreas de tecnologia, segurança e administração patrimonial; e atividades bancárias em locais como feiras, shopping centers, aeroportos e terminais de ônibus, trem e metrô.

A Câmara dos Deputados realiza uma pesquisa para saber a opinião da população sobre a MPV 905. “Acesse a enquete da Câmara, clique em ‘discordo totalmente’ e escreva os pontos negativos que atingem a categoria bancária. Faça a sua parte para pressionar os deputados a não retirarem mais direitos”, convocou Jefão.

A votação da Medida Provisória (MPV) 905 – que impõe o trabalho aos sábados e feriados, jornada de 8 horas e ataca a PLR dos bancários –, foi adiada novamente nesta segunda-feira (13), na Câmara dos Deputados. A votação da MPV 905/19, porém, foi inserida na pauta de terça-feira (14), às 10h.

Inicialmente, a votação estava prevista para terça-feira da semana passada (7), mas foi adiada pela direção da Câmara, por falta de acordo entre os líderes partidários. Voltou para a pauta da sessão online desta segunda, mas foi adiada por não haver mais tempo hábil. A demora da votação anterior, do PLP 149/19 de ajuda emergencial aos estados, foi o principal motivo.

Para Jeferson Meira, o Jefão, secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a insistência em votar a medida em plena pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é uma amostra de como o governo tem prioridades distorcidas. “Não há qualquer urgência em aprovar esta carteira verde e amarela. Na verdade, ela nem deveria entrar em votação, já que é mais uma retirada de direitos das classes trabalhadora. A prioridade deve estar em ajustar as medidas emergenciais de forma a assegurar condições para a sobrevivência das empresas, dos empregos, dos salários e, principalmente, da vida de nossa gente, que se vê diante de imensas incertezas quanto à vida.”

Jornada dos bancários e trabalho aos sábados

O texto original da medida provisória permitia a abertura dos bancos aos sábados e o aumento da jornada dos bancários de 6 para 8 horas. O relator alterou o texto para permitir o trabalho nos bancos aos sábados, aos domingos e aos feriados em casos específicos, como atividades que envolvam automação bancária; teleatendimento; serviços por canais digitais; áreas de tecnologia, segurança e administração patrimonial; e atividades bancárias em locais como feiras, shopping centers, aeroportos e terminais de ônibus, trem e metrô.

A Câmara dos Deputados realiza uma pesquisa para saber a opinião da população sobre a MPV 905. “Acesse a enquete da Câmara, clique em ‘discordo totalmente’ e escreva os pontos negativos que atingem a categoria bancária. Faça a sua parte para pressionar os deputados a não retirarem mais direitos”, convocou Jefão.

Há mais de um mês estamos em luta intensa para que bancos adotem medidas mais rígidas de proteção para bancários/as e clientes diante da pandemia do coronavírus. Nossos alertas para os riscos ganharam contornos trágicos de realidade com a morte de dois bancários em apenas 10 dias no Rio de Janeiro. Somente com muita pressão, obtivemos nesta segunda-feira, 13/04, o compromisso de que os cinco maiores bancos do país estão atendendo à reivindicação que apresentamos e compraram equipamento de proteção para todos/as os bancários e bancárias: álcool gel e luvas, além de barreiras ou capacetes de acrílico que resguardem os/as trabalhadores/as.

Nossa atuação nas negociações também possibilitou que os bancos colocassem em home office 250 mil bancários/as em todo o país.
Temos insistido na negociação porque acreditamos que esse é o caminho possível na crise da pandemia e com a decretação do serviço bancário como essencial. Diante do grave quadro atual, temos buscado analisar medidas possíveis para resguardar a vida de bancários/as e clientes, avaliando a dinâmica dos fatos. Por isso, apresentamos na mesa desta segunda-feira novas reivindicações: que os bancos contratem empresas para organizar as filas externas, com triagem prévia para entrada nas agências, e a inclusão no grupo de vulneráveis, com direito a afastamento imediato, as bancárias lactantes ou com filhos com até dois anos. Duas medidas que serão avaliadas pela Fenaban nos próximos dias.
Também insistimos na cobrança da adoção do protocolo de segurança em relação a casos suspeitos: o afastamento de todos os funcionários que tiveram contato com a pessoa em tratamento e a descontaminação dos locais de trabalho.

Ao mesmo tempo, buscamos preservar os direitos duramente conquistados e agora em risco, especialmente diante das medidas adotadas pelo governo Bolsonaro. Consideramos como fundamental a não adoção da Medida Provisória nº 927 pelos bancos. Exigimos que os bancos valorizem a negociação coletiva: não adotem medidas como o contrato individual, que exclui a negociação via entidades representativas, que não imponham a antecipação de férias e de banco de horas negativo, como possibilita a MP.

Não é difícil imaginar como nossa categoria está sofrendo ao ter que enfrentar suas preocupações, entre elas, o temor de contaminação, diante do descaso ao qual estamos assistindo. Levamos esse quadro para a mesa de negociação e nossa indignação ao identificar que alguns gestores continuam cobrando metas, exigindo resultados de vendas de produtos. Diante da economia estagnada, do país parado, não é admissível que os bancos insistam em preservar lucros e resultados. Entendemos que garantir atendimento aos que não possuem conta corrente ou acesso aos canais virtuais é necessário, temos um papel social a cumprir. Mas colocar as nossas vidas em risco dessa forma e ainda cobrar metas não é algo que se possa admitir.

Nesse momento, o que precisamos é de união para enfrentar o pior. Precisamos que recursos sejam aplicados na implementação de estratégia unificada para a preservação da vida. Precisamos de sensibilidade. Esperamos que a responsabilidade com a vida seja, de fato, prioridade e que tenhamos mais agilidade e efetividade nas ações. Nesse sentido, reafirmamos a necessidade do atendimento por agendamento. Antes que seja tarde.

Adriana Nalesso
Presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Segunda, 13 Abril 2020 23:28

Itaú doa R$1 bi para o Itaú

O leitor não leu errado o título. O Itaú Unibanco instituiu um fundo para combate à covid-19 e vai doar R$ 1 bilhão para a própria fundação do banco realizar a iniciativa. A informação foi antecipada no domingo, pela coluna de Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo.
Nas redes sociais choveu críticas ao apresentador da TV Globo Luciano Huck, que elogiou a atitude da instituição financeira ao destacar que se trata da “maior iniciativa filantrópica já ocorrida no Brasil”. No Twitter, usuários acusaram Huck de fazer “propaganda” durante a pandemia de coronavírus e questionaram o fato de o astro global apoiar uma doação do Itaú para o próprio banco.

Segunda, 13 Abril 2020 23:28

Coronavírus atinge mais os negros

Um a cada três mortos por Covid-19 (32,8%) no Brasil é preto ou pardo, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na última sexta-feira, 10 de abril. Pretos e pardos representam quase um em cada quatro brasileiros hospitalizados com Covid-19 (23,1%).
Em seu artigo “Negros e negras podem ser as maiores vítimas da pandemia no Brasil”, escrito em março deste ano, o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT e diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Almir Aguiar, já alertava para os riscos da população afrodescendente se tornar a maior vítima do Covid-19 no Brasil.
“A desigualdade no país é mais um agravante na luta contra esta catástrofe pandêmica. Milhões de pessoas vivem em palafitas e favelas, muitas vezes com famílias grandes em pequenos cômodos, vivendo sem tratamento de esgoto, água potável de qualidade, com crianças brincando no meio de lixões. E, como comprovam os números oficiais, a desigualdade no Brasil tem cor. Em meio a esta massa de gente sem condições mínimas de saúde, sanitárias e de vida, estão, em sua grande maioria, negros e negras”, argumenta o sindicalista em seu artigo.

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro repudia a Medida Provisória 936/2020, baixada pelo governo Bolsonaro, que traz uma série de prejuízos aos trabalhadores, afetando também os bancários. Com mais estas mudanças na legislação trabalhista, o empregador pode suspender contratos de trabalho, reduzir salários e jornada, entre outros ataques a direitos conquistados pelo povo brasileiro em décadas de lutas do movimento sindical.

Riscos para os bancários

Alguns bancos, como Itaú, Santander e Banco do Brasil já começam a implementar as novas regras da MP, impondo férias compulsórias, banco de horas e a negociação individual, sem a participação das entidades sindicais.
“Esta Medida Provisória traz um precedente perigoso retirando uma série de direitos, tudo feito em negociação individual, sem a participação das entidades sindicais. As novas regras impostas pelo governo e pelo patronato representam um risco aos direitos da categoria e de todos os trabalhadores”, alerta a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.
Em reunião através de videoconferância com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) realizada na segunda-feira, 13 de abril, os sindicatos cobraram um canal de negociação para qualquer item de alteração dos direitos da categoria e reivindicaram as garantias previstas na Convenção Coletiva de Trabalho.

Pela negociação coletiva

Com esta decisão do governo, as empresas podem colocar o empregado de férias com um aviso de apenas 48 horas, mesmo que o trabalhador ainda não tenha período aquisitivo. O empregador pode ainda estabelecer acordo de banco de horas diretamente com os empregados, sem a necessidade de participação dos sindicatos. O empregado poderá compensar futuramente eventuais horas de inatividade devido à pandemia.
“O movimento sindical busca sempre o diálogo, a negociação, que mais do que nunca serão fundamentais neste momento tão dramático de calamidade. É lamentável a postura dos bancos, mas vamos continuar pressionando a Fenaban e defendendo os direitos dos bancários. Somente a negociação coletiva consegue nos defender e garantir os nossos direitos ”, explica Adriana.
De acordo com a MP, as reduções de salários podem ser de 25%, 50% e 70%. A mudança pode ser feita por negociação individual, sem a participação do sindicato ao qual o empregado está vinculado. O empregado poderá ter o salário reduzido por até 90 dias, além de prejuízos para o FGTS e o 13º salário.

Decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da Advocacia Geral da União (AGU) e manteve a decisão de que as alterações da MP 936 só terão validade após a manifestação de sindicatos, embora o ministro Ricardo Lewandowski tenha feito uma ressalva de que ”os acordos individuais firmados entre empregadores e empregados têm validade imediata”. As entidades sindicais têm um prazo de até dez dias após a aplicação das medidas para se manifestar.

 

A sede do Sindicato continua aberta diariamente, das 11h às 15h, com os funcionários se revezando em regime de plantão. O Departamento Jurídico está atendendo às demandas urgentes e às homologações às quartas-feiras, das 11h às 15h. Para resolver demandas emergenciais nosso atendimento jurídico criou um e-mail temporário (será extinto quando superada a pandemia do COVID19): Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. . É preciso enviar nome, banco em que trabalha e telefone para agilizar a resposta às dúvidas dos bancários.
Ligue para nós: Banco do Brasil: 2103 4122. Caixa Econômica Federal 2103 4123. Bancos Privados: 2103 4121. Ouvidoria: 2103 4105.

Em reunião através de videoconferência com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nesta segunda-feira, 13, o Comando Nacional dos Bancários cobrou dos bancos novas medidas para proteger a vida e a saúde dos bancários e impedir as aglomerações nas agências. Os representantes patronais atenderam algumas revindicações por medidas mais rigorosas de segurança para os bancários e disseram que já compraram bases de acrílico ou capacete com máscaras que começarão a serem instalados e distribuidos. A despeito da MP 936, o Sindicato repudiou as alterações trabalhistas através de negociação individual. “Cobramos o canal da negociação coletiva com as entidades sindicais como o melhor caminho. Todo mundo sabe que na negociação individual prevalece sempre a vontade do lado mais forte, os patrões”, critica a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio Adriana Nalesso.

Testes e vacinas

A respeito das vacinas contra a gripe a Fenaban garante que começarão a ser aplicadas imediatamente, mas os bancos não especificaram em quais regiões começarão a realizar a vacinação. Em relação ao pedido para as instituições financeiras comprarem testes para todos os bancários e bancárias, a alegação é a de que estão com dificuldade de comprar os kits e pediram mais um tempo para providenciar esta que é uma das mais importantes medidas para evitar o avanço do Covid-19.
Os bancários cobraram ainda um sistema de agendamento para o atendimento para evitar as aglomerações, que estão acontecendo em várias unidades do país. Outro pedido é a inclusão de bancárias lactantes e mães com crianças de até 2 anos de idade como grupo de risco, devendo mantidas em casa enquanto for necessário a quarentena. Os sindicalistas querem mais gente trabalhando em casa e o atendimento nas agências exclusivamente através de agendamento com os bancos contratando empresas para organizar do lado de fora o atendimento. Os bancos alegam dificuldade para criar este modelo agendado.
“Nossa posição é clara. Queremos o fechamento das unidades e um atendimento exclusivo com agendamento. Não queremos em hipótese alguma bancários fora da agência organizando filas. Além do perigo de serem infectados, estariam ainda mais expostos com total falta de segurança”, explica Nalesso.

MPF na contramão

A Fenaban informou que existem no país 2.100 unidades fechadas. Muitas delas porque tiveram casos de funcionário infectado pelo coronavírus e outras em função do rodízio feito utilizando o home Office.
Os sindicalistas foram informados que o Ministério Público Federal mandou um ofício a Febraban exigindo mais gente trabalhando nos bancos para reduzir filas e aglomerações. A Fenaban se comprometeu em manter o que foi acordado com os bancários.
“A posição do Ministério Público vai na contramão de nossas reivindicações, colocam a categoria ainda mais exposta ao risco de contágio, é uma decisão sem a menor noção da realidade. Queremos proteger os bancários mas também toda a população. Como se não bastassem tantos problemas, ainda vem o MPF para bagunçar o que estamos negociando?”, critica Adriana.

Demissões no Safra

No final da noite, o Sindicato recebeu denúncias de que o banco Safra está demitindo funcionários em plena crise da pandemia do coronavírus. “Vamos tomar todas as providências possíveis para garantir o emprego dos bancários, esperando sempre que o diálogo e a negociação prevaleçam para que sejam suspensas as dispensas e protegermos os direitos dos bancários. É uma covardia demitir num momento tão dramático para os trabalhadores e para toda a sociedade. O sistema financeiro ganhou muito dinheiro nos últimos 40 anos, nada justifica esta prática”, afirma Adriana.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está com pressa e fazia de tudo para aprovar a Medida Provisória 905 ainda nesta segunda-feira. A votação estava marcada para as 20 horas, em videoconferência. Mas até o fechamento desta edição a decisão não havia acontecido.
Em plena pandemia do coronavírus, com os governos da maioria dos países adotando medidas para proteger empregos e salários, os partidos aliados do governo Bolsonaro insistem em aprovar esta MP que cria a Carteira Verde e Amarelo voltada para jovens de 18 a 29 anos em postos que recebam até um salário mínimo e meio, ou R$ 1.497, pelo prazo de dois anos. A medida promove uma minirreforma trabalhista, acabando com uma série de direitos, sob a alegação de que, assim, facilitaria as contratações.
Mas a verdade é que o governo e agora seus partidos aliados têm como único objetivo beneficiar os patrões. A MP reduz impostos, quando mais o Estado precisa de recursos para investir na economia para procurar salvar postos de trabalho e garantir ajuda aos assalariados e informais.
Como exemplo, empresas e bancos não pagarão alíquotas do Sistema S, do salário-educação e da contribuição patronal de 20% para a Previdência Social. A alíquota do FGTS passa de 8% para 2%. Em caso de demissão sem justa causa, a multa sobre o fundo baixa de 40% para 20%. Ou seja, reduz os recursos públicos num momento gravíssimo, ameaçando os direitos de aposentados, pensionistas e trabalhadores licenciados; ao reduzir também a contribuição patronal do FGTS, diminui drasticamente os recursos do fundo que é dos trabalhadores. E ao baixar pela metade a multa em caso de dispensa, facilita as demissões.
Como se não bastasse tanta desfaçatez, para compensar a perda de receita, o governo deverá cobrar contribuições de quem recebe seguro-desemprego. Ou seja, do trabalhador demitido. De outro lado, em casos de demissão sem justa causa, a perspectiva é que o trabalhador receba até 80% menos de verbas.
A MP 905, na prática, elimina, ainda, a vedação de trabalho aos domingos, permitindo o não pagamento da hora dobrada, desde que haja a compensação, ou seja, folga, em outro dia. O repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo no mínimo uma vez no período máximo de quatro semanas para os setores de comércio e serviços e, no mínimo, uma vez no período máximo de sete semanas para o setor industrial.
Bancos - Bancários, exceto operadores de caixa, perdem a jornada de seis horas. As demais funções só recebem horas extras a partir da oitava hora de jornada. O pagamento ao trabalhador a título de fornecimento de alimentação explicitamente deixa de ter caráter salarial, não incidindo sobre os valores, portanto, impostos trabalhistas.