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 Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Na última sexta-feira, 17 de abril, completou quatro anos da instauração do impeachment que derrubou a presidenta Dilma Rousseff. Após um período de prosperidade econômica e programas sociais que retiraram milhões de brasileiros da miséria absoluta e elevaram a renda dos mais pobres e da classe média durante os dois governos Lula, a crise internacional com a queda brusca no valor das commodities (petróleo, minério, safra de alimentos e carne), base da exportação brasileira, o povo começou a perder parte do que havia conquistado, gerando uma insatisfação popular. A crise que fez despencar a popularidade de Dilma foi “a senha” para a burguesia derrubar a presidenta que jamais cometeu um crime que justificasse a sua derrubada.

O circo do golpe

Fora o lamentável circo montado no Congresso Nacional divulgado na grande mídia, com parlamentares justificando seus votos a favor do golpe, tendo como ápice o, então, deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) homenageando o coronel torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, o golpe só trouxe prejuízos para os brasileiros e o Brasil.

Além da disputa ideológica, de uma direita que nunca aceitou a derrota pelo voto e sempre foi golpista, a derrubada de Dilma tinha um propósito econômico claro: a burguesia brasileira queria concretizar um antigo sonho do empresariado: destruir toda a rede de proteção social criada por Getúlio Vargas e os programas sociais e elevação da renda dos mais pobres garantido nos 14 anos de governo do PT.

O povo paga a conta

A bem da verdade, quem continua a pagar o preço, e muito caro, pelo golpe contra Dilma é o trabalhador. Perda de direitos fundamentais, o maior custo de vida da história com a dolarização da economia e a explosão cambial, precarização das condições de trabalho, desemprego, redução da renda e 63 milhões de brasileiros sem crédito, humilhados no SPC. Nunca na história o dólar subiu tanto, chegando a superar a barreira dos R$5. A reforma trabalhista promovida por Michel Temer retirou direitos trabalhistas, prometendo gerar milhões de empregos. Falácia.

A indústria e o comércio tiveram seguidos prejuízos. A reforma da Previdência, de Bolsonaro e Paulo Guedes também reeditava a promessa de dias melhores para a economia, mas, em 2019, primeiro ano do atual governo, o Brasil teve o pior PIB (Produto Interno Bruto) dos últimos três anos. Lucro mesmo só para os bancos, que há 40 anos é o setor que mais ganha dinheiro no país, com ou sem recessão. E o governo Bolsonaro já mostrou a quem serve: liberou em plena crise do coronavírus R$1,2 trilhão aos bancos, para “dar mais liquidez” e “fazer caixas” nas instituições financeiras, enquanto que pequenas e micro empresas e os trabalhadores afundam na crise agravada pela pandemia.

Como se não bastasse, o governo quer aprovar a Medida Provisória que permite ao BC comprar papéis podres dos bancos. Ou seja, o governo assume, com dinheiro público, os prejuízos no balcão dos mercados de investimentos, de banqueiros e especuladores.

As Medidas Provisórias de Bolsonaro, uma a uma, retiram direitos do trabalhador. Permitem a suspensão de contratos, reduzem salários, extinguem o 13º salário e o 1/3 de férias, reduzem o valor do FGTS nas rescisões de contrato de trabalho, elevam a jornada de trabalho, como a dos bancários, que poderá  passar a trabalhar 8 horas por dia e não mais seis, além do trabalho aos sábados, domingos e feriados.

A bem da verdade é o povo quem paga a conta de um golpe que derrubou uma presidenta honesta e cuja acusação de “pedalada fiscal” era apenas uma operação comum, feita por todos os seus antecessores.  Dilma não caiu pelos seus erros, mas por suas virtudes.

A direita é golpista

Mas não é de hoje, a direita que representa a burguesia brasileira, usa do artifício golpista contra lideranças e partidos populares, para impor uma política econômica que espolia os trabalhadores e mantém o Brasil como uma colônia de luxo do capital estrangeiro. Foi esta mesma estratégia que levou Vargas ao suicídio, derrubou o presidente João Goulart para implantar a ditadura militar que matou, torturou, prendeu e exilou opositores; tentou fraudar as eleições para governador no Rio, em 1982, para impedir a vitória de Leonel Brizola, derrubou Dilma em 2016, prendeu e tirou Lula das eleições de 2018 e usou uma poderosa máquina de fake news nas redes sociais para eleger Jair Bolsonaro, de antemão o pior presidente da história da República.

Mais uma vez fica a lição: o melhor caminho, mesmo com erros e dificuldades, é a democracia. Mas quando a vontade popular ameaça os interesses da burguesia, a direita brasileira não tem nenhuma inibição em aplicar o golpe. Pior para o povo e para o Brasil.

Sábado, 18 Abril 2020 09:55

MPV 905/2019

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Conjur - Acordos individuais firmados entre empregadores e empregados conforme permite a Medida Provisória 936, editada pelo governo para regular as relações do trabalho durante a crise do novo coronavírus, não precisam passar pelo crivo de sindicatos para ter validade. Com esse entendimento, o Plenário do Supremo Tribunal Federal derrubou liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.363.

A MP foi alvo de ação movida pelo partido Rede Sustentabilidade, que  questiona a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho e redução de carga horária e salários em até 70%, por afrontar direitos e garantias individuais dos trabalhadores. Em liminar, o relator, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que os acordos são legítimos e com efeito imediato, mas que devem ser comunicados aos sindicatos em dez dias. Caso queira, a entidade sindical pode deflagrar negociação coletiva. 

Ao derrubar a liminar em sessão extraordinária nesta sexta-feira (17/3), o Plenário suprimiu esse entendimento. Prevaleceu a divergência aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, segundo a qual a MP não fere a Constituição. Isso porque o inciso 6º do artigo 7º, segundo o qual a redutibilidade salarial só é possível com acordo ou convenção coletiva, funciona em situação de normalidade e existência de conflito entre as partes.

 

Na anormalidade da pandemia, entende Moraes, não há conflito, inclusive porque o empregado pode não aderir ao acordo individual e, assim, assumir o risco da demissão. Para a maioria, condicionar acordos já fechados ao crivo posterior dos sindicatos prejudica a segurança jurídica e coloca em risco valores constitucionais como proteção social ao emprego e proporcionalidade, além de reduzir a eficácia da medida provisória.

Votaram com a divergência os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Dias Toffoli. Vencidos, além do relator, os ministros Luiz Edson Fachin e Rosa Weber.

Com objetivo de fortalecer a campanha Abril Verde, conscientizando a sociedade sobre a importância de um ambiente laboral mais seguro e saudável, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) - por meio do Programa Trabalho Seguro - está buscando parcerias com clubes de futebol do estado do Rio de Janeiro. Até o momento, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e o Boavista Sport Clube (da cidade de Saquarema) já aderiram à campanha Abril Verde por meio de posts e mensagens relacionados ao tema em suas redes sociais.

De acordo com o gestor regional de segundo grau do Programa Trabalho Seguro no âmbito da 1ª Região, desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, os clubes de futebol têm uma significativa influência sobre um considerável número de pessoas e são, portanto, eficientes multiplicadores do conteúdo da campanha Abril Verde. “O Programa Trabalho Seguro busca sempre o diálogo com a sociedade e trabalha para a conscientização de seus diversos setores. Acreditamos que as agremiações de futebol, por serem formadoras de opinião junto às suas torcidas (compostas também por trabalhadores), possam contribuir muito para disseminar o Programa Trabalho Seguro nos mais diversos setores sociais. Em um contexto de pandemia, que também atinge o meio ambiente de trabalho, é ainda mais importante falarmos sobre o tema segurança dos trabalhadores”, esclareceu. 

O gestor de primeiro grau do programa no Regional fluminense, juiz do trabalho substituto Francisco Montenegro Neto, ressalta que a campanha é importante também para os trabalhadores que atuam nas agremiações. “O engajamento dos clubes de futebol na campanha de conscientização estimula a adoção de ações preventivas para os próprios clubes e seus empregados, ambos responsáveis pelo respeito a medidas como distanciamento e isolamento sociais (em tempo de pandemia) e uso de equipamentos de proteção. Além disso, alerta a coletividade em geral, a partir da empatia do chamado ‘torcedor’ de cada um deles”, declarou. Em 2020, o movimento Abril Verde na Justiça do Trabalho visa correlacionar a necessidade de um ambiente de trabalho seguro diante da pandemia do coronavírus enfrentada em todo o mundo.

Segundo o desembargador Alexandre Cunha, a intenção do TRT/RJ é manter de forma permanente um diálogo com a sociedade, por meio de outras parcerias com diversas instituições, em defesa de um ambiente de trabalho seguro e também de uma sociedade melhor. “Melhorando o ambiente de trabalho, consequentemente, aprimoramos as relações sociais como um todo, já que o trabalhador passa boa parte de seu tempo no local de trabalho”, concluiu.

Confira, abaixo, algumas publicações nas redes sociais:

Flamengo (link para outro sítio)

Botafogo  (link para outro sítio)

Fluminense (link para outro sítio)

Vasco (link para outro sítio)

SAIBA MAIS

O Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho é uma iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com instituições públicas e privadas, que tem como objetivo elaborar e desenvolver ações preventivas de acidentes de trabalho. O TRT/RJ é uma das instituições participantes e tem como gestores regionais o desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha e o juiz do trabalho substituto Francisco Montenegro Neto, e como unidade executora a Coordenadoria de Disseminação da Segurança do Trabalho e Responsabilidade Socioambiental (CDIS). Para o biênio 2020/2022, o tema do programa é “Construção do trabalho seguro e decente em tempos de crise: prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais”.

A Medida Provisória (MP) 905/2019, conhecida como MP do Contrato Verde e Amarelo, foi retirada da pauta de votações desta sexta-feira (17) no Senado. O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), retirou a proposta da pauta depois que diversos líderes dos partidos se manifestaram. No Senado, a proposta tramita como PLV 06.

As manifestações se iniciaram com uma questão de ordem apresentada pelo líder da Rede, o senador Randolfe Rodrigues (AP), que destacou a falta do caráter de urgência da medida e também o artigo 3º do Ato da Comissão Diretora nº 7, que prevê que nas sessões remotas realizadas neste período de pandemia só seriam deliberados temas relacionados à pandemia.

“Essa MP é, na verdade, o aprofundamento da reforma trabalhista. É mais uma tentativa do governo retirar direitos dos trabalhadores. Isso vai na contramão do que estamos vendo no mundo inteiro, com os governos garantindo renda e a subsistência de todos aqueles que não têm como se manter neste período de pandemia e isolamento social”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Não é hora de fazer reforma trabalhista. É hora de combater os efeitos da Covid-19, salvar as vidas, os empregos e garantir renda, salvar as pequenas e médias empresas”, frisou.

O secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, destacou a importância da atuação do movimento sindical neste processo. “Após o engajamento das entidades representativas dos trabalhadores, que apontaram a flagrante retirada de direitos em plena crise política, econômica e de saúde no Brasil, conseguimos barrar, por enquanto, a votação da famigerada MP 905, que destrói conquistas históricas dos bancários e dos trabalhadores em geral”, afirmou.

“Vamos continuar pressionando os senadores para que não entre na pauta na segunda, dia 20, e perca validade”, lembrando que, se não por votada até segunda-feira (20), vence o prazo que a MP determinado para aprovação de MPs pelo Congresso. Os trabalhadores também podem ajudar a exercer pressão. Basta acessar o site Na Pressão e pressionar o senador de seus respectivos estados.

Para Jefão, há uma coincidência de fatores políticos que podem resultar na caducidade da MP 905. “A infame retirada de direitos e a desvairada atitude fora de época, em plena pandemia do novo coronavírus, faz com que esta MP imponha ainda mais sacrifício à sociedade. Isso, se soma às afrontas do presidente ao legislativo e ao modo que as MPs chegam ao Senado, com tempo apertado para discussão e votação”, explicou.

Jornada dos bancários

•          Os bancários que operam no caixa terão a jornada de trabalho de até 6 horas diárias, com um total de 30 horas por semana. Essa regra não caberá aos demais bancários que receberem gratificação de função não inferior a 40% do salário do cargo efetivo, que remunera a 7ª e 8ª hora trabalhadas. Sendo considerada apenas hora extra, após as oito horas trabalhadas.
•          Permite que a jornada normal de trabalho dos bancários que operam exclusivamente no caixa possa ser prorrogada até 8 horas diárias, não excedendo de 40 horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho.
•          A atividade bancária é liberada aos sábados, domingos e feriados nas atividades de automação bancária; teleatendimento; telemarketing; serviço de atendimento ao consumidor; ouvidoria; áreas de tecnologia, segurança e administração patrimonial; atividades bancárias de caráter excepcional ou eventual e em feiras, exposições ou shopping centers e terminais de ônibus, trem e metrô.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produziu um InfoPress com um pequeno histórico das negociações sobre as medidas de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.

“O material é importante para mostrar a luta diária das entidades sindicais pelos interesses da categoria e também para que todos vejam que os bancos não dão nada de mão beijada. É tudo fruto da mobilização e da luta dos trabalhadores e de suas entidades de representação sindical”, explicou o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira.

Nestes tempos de pandemia, a ideia não é imprimir e distribuir o material impresso, mas sim postar em nossas redes sociais, enviar como imagem aos nossos contatos e em grupos de WhatsApp, ou outros chats de comunicação.

Por isso, além de ser disponibilizado em arquivo PDF na área restrita, como de costume, o material também está disponível em JPG (imagem) na área de publicações.

Federações e sindicatos receberão os arquivos por e-mail e, para facilitar o acesso durante a quarentena, também será distribuído às pessoas inscritas em nossa lista de transmissão do WhatsApp. Se você não está inscrito, cadastre e mande uma mensagem para o número (11) 94289-8086 com o pedido para ser inscrito na lista.

 
 
Sexta, 17 Abril 2020 15:09

Bancários na luta contra a Covid-19

Os sindicatos dos bancários de todo o país agiram rápido nos cuidados com a saúde da categoria. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde decretou status de pandemia da Covid-19. No dia seguinte, foram feitas as primeiras reivindicações aos bancos. De lá pra cá, um mês se passou e muitas medidas foram adotadas graças aos pedidos e acompanhamento da representação dxs trabalhadorxs.

A prioridade, no momento, é acabar com as aglomerações nas agências e em seus entornos, além de tentar evitar que xs bancárixs sejam prejudicadxs pelas medidas autorizadas pelo governo e adotadas pelos bancos. #FechaComAGente?

Histórico das negociações

  • No dia 12/3, um dia depois que a OMS decretou status de pandemia da Covid-19, o Comando Nacional dos Bancários mandou um ofício para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com as primeiras reivindicações e o pedido de reunião de negociação.
  • No dia 16/3, quando ocorreu a primeira reunião de negociação, foi criado o comitê de crise, formado pelo Comando e pela Fenaban.
  • No dia 18/3, o Comando enviou um ofício ao Banco Central solicitando a redução do horário de atendimento dos bancos. No dia 19, o BC publicou uma resolução atendendo ao pedido.
  • No dia 20/3, o Comando enviou ofício ao BB e à Caixa solicitando medidas contra as aglomerações.
  • No dia 23/3, ocorreu a segunda reunião entre o Comando e a Fenaban, onde foram apresentadas outras 17 reivindicações, entre elas, o pedido de não haver demissão durante a pandemia.
  • No dia 24/3, os bancos Itaú e Santander informaram ao Comando Nacional dxs Bancárixs que acataram a reivindicação e que não demitirão trabalhadorxs enquanto a pandemia gerada pelo novo coronavírus (Covid-19) não for dissipada.
  • No dia 30/3, mesmo após a publicação da MP 927 e de outras medidas e declarações do presidente Bolsonaro incentivando a retomada das atividades, os bancos se comprometeram a manter trabalhadorxs em casa.
  • No dia 8/4, o Bradesco também assumiu o compromisso de não demitir funcionárixs enquanto perdurar a pandemia. Com isso, os três maiores bancos privados do país não demitirão, durante a pandemia.
  • No dia 13/4, em reunião com o Comando Nacional dxs Bancárixs, os bancos informaram que vão atender reivindicação para oferecer máscaras com frente de acetato e instalar barreiras de acrílico nos locais de atendimento das agências.

Sempre na luta!

Neste período de pandemia, ficou bem evidente a atuação do movimento sindical em defesa dxs bancárixs. Mas, você sabia que a PLR também é fruto da ação dos sindicatos? Os vales refeição e alimentação, o convênio médico e tudo aquilo que os bancos dizem ser “benefícios” são, na verdade, conquistas da luta da categoria.

Se liga na campanha #FechaComAGente e veja o que mais os sindicatos e a mobilização da categoria conquistaram.

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúnem, na tarde desta sexta-feira (17), com a direção do banco para discutir a situação dos bancários durante a pandemia do coronavírus (Covid 19).

O principal ponto da pauta são os trabalhadores que estão em casa e não estão em teletrabalho, como os do grupo de risco, cujas atividades profissionais não podem ser feitas de casa. “Precisamos manter a mesa de negociação com o banco, queremos saber como ficará a situação desses trabalhadores.”, explicou Magaly Fagundes, coordenador da COE Bradesco.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobrou a Caixa Econômica Federal sobre o pagamento da promoção por mérito ano-base 2019. Na negociação realizada no início do mês, o banco tinha anunciado que faria o pagamento em abril. Porém, os empregados viram no comprovante de pagamento que o delta não foi lançado.

“Esta é mais uma conquista dos empregados da Caixa e que veio depois de muita luta. Garantimos no ACT e estamos cobrando o compromisso da Caixa quanto ao pagamento”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Segundo informações da Caixa, o delta será pago ainda este mês.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com a Caixa participa no final da tarde desta sexta-feira (17), às 18h, de uma transmissão ao vivo em perfil do Facebook da representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano.

A pauta do debate será “O papel da Caixa no enfrentamento à pandemia e as condições de trabalho”. Além de Fabiana, que também irá representar a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), e de Rita, participam da transmissão Anna Vasconcelos, da Advocef, Mairton Neves, da Fenag, e Jair Ferreira, presidente da Fenae.