Imprensa

Imprensa

A segunda parcela do Pagamento de Lucros e Resultados do Bradesco será nesta quarta-feira (6), conforme comunicou o banco. A PLR é uma conquista do Sindicato, garantida pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

            O Bradesco também informou que pagará o teto da PLR (a regra majorada, que é 2,2 salários com teto de R$ 27.802,48) e o teto da parcela adicional, que é R$ 4.711,52, descontando a primeira parcela da PLR, que já foi paga em setembro de 2018.Tabela da PLR do Bradesco

A candidata Débora Fonseca, militante de base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região será a nova Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). Ela venceu a eleição para a escolha de representantes dos funcionários com 31.294 votos, mais do que o dobro dos votos de seu concorrente, que obteve 14.366 votos. A votação se encerrou nesta quinta-feira (31).

Apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e por diversos sindicatos e federações de trabalhadores, Débora trabalhará em sintonia com as entidades sindicais e defenderá o fortalecimento do banco como instituição pública, bem como com a defesa dos trabalhadores bancários, de seus direitos e interesses.

Causou muita indignação saber que o presidente do Santander Brasil Sérgio Rial se aposentou em janeiro, aos 58 anos, e que ao mesmo tempo defende a reforma da Previdência cuja meta é fixar em 65 anos a idade mínima para o recebimento do benefício. Sem ficar vermelho, disse aos jornalistas, nesta quarta-feira (30/1) ao anunciar o lucro do banco espanhol: “Eu estou aposentado. Me aposentei, a partir de janeiro. Eu faço parte desse grupo que não ajuda [a reduzir] o déficit”.

Absurdo

Para a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, o presidente do Santander deveria abrir mão de sua aposentadoria já que acha um absurdo o trabalhador se aposentar aos 58 anos. Assim, contribuiria para diminuir o falso déficit que dizem existir na Previdência e que comprovadamente não existe de acordo com dados públicos da CPI divulgados ano passado.

E acrescentou: “As pessoas realmente perderam a noção. Como ele que ganhou, segundo matéria da Folha de S. Paulo, cerca de 30 milhões de reais somente no ano passado se apressa em garantir o mesmo direito da maioria dos brasileiros que sobrevivem com um salário mínimo e dos muitos aposentados que dependem desse dinheiro para manter sua dignidade?”.

O executivo concedeu entrevista para detalhar resultados do banco. O lucro da instituição saltou 25% em 12 meses e fechou 2018 em R$ 12,4 bilhões.

Direito

O benefício do INSS é garantido a todos os brasileiros que contribuem para o sistema. Pelas regras atuais, homens trabalhadores do setor privado podem se aposentar após 35 anos de contribuição. As mulheres podem se aposentar após 30 anos de contribuição. Rial defende que homens passem a se aposentar a partir de 65 anos de idade e mulheres aos 62.

O teto do INSS é de R$ 5.839 neste ano, mas mesmo que Rial tenha contribuído sempre pelo valor máximo, o benefício pago pelo governo ao presidente do Santander deve ter sido reduzido pelo fator previdenciário, que pune “aposentadorias precoces”.

 

 

 

Banco alterou unilateralmente o período de prescrição nos termos de quitação

 

A Contraf-CUT orienta a todos os sindicatos que suspendam temporariamente as sessões da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) do Banco do Brasil.

O banco alterou os termos de quitação, apresentando período prescricional maior que 5 (cinco) anos, não previsto no acordo. A mudança prejudica os bancários que optem por fazer o acordo extrajudicial.

A Contraf-CUT comunicou a suspensão ao BB e solicitou reunião para tratar do assunto.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a decisão do banco em querer mudar os termos de quitação acende um alerta sobre os acordos, já que foi sem nenhum comunicado, além de não concordarmos com essa medida. “Esperamos o restabelecimento da normalidade para voltarmos com as sessões de CCV em todo o Brasil.”

Fonte: Contraf-CUT

Segunda, 28 Janeiro 2019 21:21

Bancário 6094 de 29/1 a 4/2/2019

Loading...

A eleição em curso para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) – que termina nesta quinta-feira – se reveste de grande importância neste contexto de sucessivas ameaças ao BB e ao seu caráter público. O novo governo não esconde que pretende privatizá-lo. Por isto mesmo, o Caref tem que se contrapor claramente a este plano.
A candidata que tem o compromisso com um Banco do Brasil público, e que por isto mesmo é apoiada pelo movimento sindical bancário, é Débora Fonseca (F2331616). Além disto, será possivelmente a única mulher no conselho de administração do banco. Débora é funcionária pós-98, trabalha atualmente na Super Large Corporate de São Paulo, e representa os anseios da ampla maioria dos funcionários. Já trabalhou em diversas dependências tanto no varejo, quanto no atacado, tendo compromisso de luta com as entidades contra o desmonte.
Unir forças
“O funcionalismo tem que unir forças com as entidades corporativas e sindicais para se contrapor a todo este processo de desmonte e privatização”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários. “Não podemos cometer o erro de eleger alguém que só tem compromisso consigo mesmo. Esta dita independência de tudo e de todos já vimos o resultado na Cassi, onde os ditos “independentes” votam sempre com a diretoria do banco”, lembrou.
Para a dirigente é fundamental saber dos fatos e das tendências da direção do BB e, para isto, é necessário ter uma gestão com um Caref como Débora, atuante, e que se posiciona e dialoga com o conjunto dos funcionários e entidades. “É verdade que o conselheiro não participa das reuniões sobre remuneração, mas participa de todas as outras que terão consequências para a empresa e para nós funcionários”, frisou.

A Vale do Rio Doce foi privatizada em 1997 por Fernando Henrique Cardoso. Enquanto era uma empresa pública, investia pesado em projetos sociais e ambientais. Não foi responsável por qualquer acidente significativo, ou que sequer chegasse perto das dimensões trágicas do de Brumadinho, ou do maior desastre ambiental do país, o de Mariana, três anos antes, de responsabilidade da Samarco – uma parceria da Vale privatizada, com a anglo-australiana BHP Billiton.
A Vale do Rio Doce foi destruída enquanto empresa. Quando era estatal, tinha uma estrutura logística em 14 estados do país. Produzia e exportava minério, grande parte manufaturado. Era composta por um conjunto de 27 empresas, cujas atividades iam da prospecção do subsolo, extração e processamento de minérios, transporte ferroviário, até sofisticadas atividades de química fina. Tinha e tem imensas riquezas minerais como ferro, bauxita, nióbio, alumínio, cobre, carvão, manganês, ouro, urânio e outros.
A diferença é que antes era uma empresa voltada para o desenvolvimento econômico e social do país. Gerava milhares de empregos. Hoje vende minério bruto, principalmente para a China, onde é manufaturado. E seu lucro astronômico não beneficia a sociedade, mas apenas seus sócios. Alguns dos maiores acionistas da Vale privatizada são o Bradesco (6,3%), o gigante imperialista japonês Mitsui (5,3%), o maior fundo de investimentos do mundo, o fundo americano BlackRock Inc (5%); o BNDES (7,89%) e o consórcio de fundos de pensão com 20,98%. O restante das ações (54,53%), estão em bolsas de valores, passando por mãos de muitos banqueiros e bilionários que recebem ano a ano dividendos arrancados de subsolo brasileiro com mortes e destruição.
E não há no horizonte qualquer perspectiva de evitar novas tragédias ambientais. Bolsonaro e o governador de Minas Gerais, Zema, prometeram aumentar as facilidades das mineradoras, reduzindo controles ambientais que são para eles “entraves” e “burocracias”. Querem ainda mais impunidade.

Segunda, 28 Janeiro 2019 20:10

Sindicato assina acordo de CCV com o Itaú

O Sindicato assinou, no último dia 23, com o Itaú, o acordo para a implantação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). O objetivo é negociar com o banco – com a assistência jurídica da entidade – o pagamento de horas extras, dano moral, equiparação salarial, entre outros. A CCV é mais um mecanismo que permitirá ao bancário ter acesso aos seus direitos. Vale a pena lembrar, que o uso da Comissão é voluntário.
O bancário traz para advogados e calculistas do Sindicato suas reivindicações trabalhistas, posteriormente enviadas ao Itaú. O banco encaminha a resposta em até 10 dias úteis. Caso seja aprovada pelo bancário, são marcados data e horário para a assinatura do acordo que viabilizará o pagamento dos valores negociados. A assinatura é feita na Secretaria de Assuntos Jurídicos da entidade.
Para a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, esse é mais um instrumento importante a que a categoria pode recorrer antes de ajuizar um processo trabalhista. “O Sindicato oferece assistência jurídica e de cálculos e garante o acompanhamento de um dirigente sindical durante toda a ação”, explicou.

Um aumento de 5% no valor das bolsas de estudo dos bancários do Itaú, que passará para R$ 410 está assegurado no acordo para o pagamento do Programa Complementar de Resultados (PCR), assinado em dezembro último. “Foi uma conquista importante também a manutenção do número de bolsas a serem oferecidas, 5.500”, comentou o diretor do Sindicato, Adriano Campos.
Em relação ao PCR, cujo valor foi reajustado em 9% no mesmo acordo, Adriano lembrou que será pago em setembro de 2019, junto com a primeira parcela da PLR. O valor em 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção, em 2019 será de R$ 2.900. Para 2020 os valores, tanto para bolsas de estudo, quanto para o PCR, serão reajustados em 2020, pela variação do INPC/IBGE, mais o aumento real a ser conquistado na negociação da Campanha Nacional da categoria.

Os bancários do prédio do Santander da Av. Rio Branco, vão às urnas a partir das 9 horas do dia 12 de fevereiro, até as 10 horas do dia 14 para eleger seus representantes na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). A votação, a apuração e a inscrição de candidatos será eletrônica, através do Portal RH. O prazo de inscrição está aberto desde o dia 23 último e vai até 7 de fevereiro, também no Portal RH.
A Cipa tem uma grande importância para os bancários e demais trabalhadores. É o órgão responsável por cobrar do empregador a observância das normas legais referentes à saúde e segurança no trabalho. Por isto é fundamental a participação de todos na eleição.