Imprensa

Imprensa

 

Duas agências do Itaú Unibanco localizadas em Macaé permaneceram fechadas na manhã desta segunda-feira (18). O atendimento ao público foi normalizado a partir do meio dia.

Os bancários paralisaram as atividades em protesto contra as demissões que estão ocorrendo em todo o país. Em Macaé, somente nesse mês de fevereiro já foram duas demissões. Somente na semana passada, dados apurados até o momento, revela que somente na quarta-feira (14) passada, foram demitidos mais de sessenta funcionários nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Enquanto isso, o Itaú Unibanco lidera o ranking de lucro dos bancos que atuam no país. Em 2018 o lucro foi de mais de R$ 24,977 bilhões, o maior da história registrado por um banco com ações negociadas na Bolsa de Valores.

Fonte: Seeb Macaé

 

Fonte: Seeb Catanduva

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, nesta segunda-feira (18), percorreu as principais agências do Banco Itaú em Nova Iguaçu, para denunciar as demissões em massa que estão ocorrendo.

O Itaú é o banco que mais lucra, mas também é o banco que mais demite, assegura o Sindicato.

O Banco Itaú também é um dos bancos que mais comete assédio moral aos seus funcionários, levando muitos deles a procurar ajuda médica para amenizar os efeitos desse método nefasto de gestão, além de tornar muitos deles incapazes para o trabalho.

O SindBaixada irá intensificar, esta semana, manifestações de denúncia e repúdio a essa prática do banco Itaú nos diversos municípios que compõem a base de atuação do Sindicato.

Fonte: Seeb Baixada Fluminense

Terça, 19 Fevereiro 2019 14:14

Começa o Coletivo Jurídico Nacional

 

O evento vai debater medidas que afetam diretamente os trabalhadores

Começou na manhã desta terça-feira (19), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Coletivo Jurídico Nacional. O evento irá debater as pautas em debate Legislativo Federal (Câmara dos Deputados e Senado Federal), no Executivo Federal e no Judiciário que afetam diretamente os trabalhadores.

Responsável pela abertura, a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, prestou uma homenagem ao companheiro Armindo Eduardo Kohler, o Bino, falecido ontem. Ele ocupava o cargo de diretor do Sindicato dos Bancários do Litoral Norte (RS) e era membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Santander.

Na sequência, Juvandia enalteceu a importância do Coletivo. “Acho que aqui tem de ser pensado formas para combater o desmonte que a Reforma da Previdência, que este governo pretende aprovar no Congresso, pode trazer aos trabalhadores. É o aprofundamento da retirada de direitos, iniciada pela reforma trabalhista, aprovada no fim de 2017.”

Antes de iniciar os debater, o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira, apresentou a Cartilha “Convenção Coletiva de Relações Sindicais 2018-2020”. A publicação traz os aspectos principais da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Relações Sindicais 2018-2020 que, posteriormente, será disponibilizada às entidades filiadas.

 

Programação:

Abertura e lançamento da cartilha sobre a CCT de Relações Sindicais

Juvandia Moreira (Presidenta da CONTRAF)

Mauri Souza (Diretor Jurídico da CONTRAF)

 

Reforma da Previdência

Carlos Gabas (ex-ministro da Previdência Social e assessor da CONTRAF)

 

Almoço.

 

Informes sobre o Banco do Brasil

Dra. Renata Cabral (escritório Crivelli)

 

Informes sobre a CEF

Dra. Laís Caetano (escritório LBS)

 

Informes sobre Bancos Privados

Dra. Cynthia Valente (SEEB/SP)

 

Informes sobre a contribuição negocial, MPT e Judiciário

Dr. Jefferson Oliveira (assessor jurídico da CONTRAF)

Dr. Paulo Roberto (escritório LBS)

 

Debates sobre o momento pós reforma trabalhista e os cenários futuros inclusive quanto ao destino do judiciário trabalhista

Dr. Wilson Ramos Filho (XIXO), doutor em Direito, professor de Direito do Trabalho (UFPR/UFRJ).

 

Encaminhamentos para a realização do II Seminário Jurídico Nacional da CONTRAF.

 

Término.

Fonte: Contraf-CUT

A Festa de lançamento da Campanha de Sindicalização será no próximo dia 28 de fevereiro (quinta-feira), junto com o ensaio do Bloco dos Bancários, e já começa com um sorteio de vários prêmios para bancários e bancárias sindicalizados. O evento será no auditório do Sindicato (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar, Centro), a partir das 18h30. O sorteio do dia 28 é válido exclusivamente para sindicalizados da ativa que  se inscreverem pelo nosso site (www.bancariosrio.org.br). Mas a campanha vai ser   permanente e os sindicalizados aposentados e licenciados também poderão participar. Quem conquistar novos associados acumulará pontos que serão trocados por prêmios, além de participar de novos sorteios. Mais informações na página 3. 

A Campanha de Sindicalização começa no próximo dia 28 de fevereiro (quinta-feira), véspera de carnaval, junto com o ensaio do Bloco dos Bancários, no auditório do Sindicato (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar, Centro), a partir das 18h30. Para valorizar quem já contribui com o Sindicato, haverá neste dia, um sorteio de prêmios exclusivo para sindicalizados da ativa. Para concorrer aos sorteios, o sindicalizado deverá entrar em nosso site (www.bancariosrio.org.br) até o dia 27 de fevereiro, informando nome completo, CPF, instituição financeira em que trabalha, quanto tempo tem de banco e endereço de seu email.
Mais prêmios o ano todo
A campanha será permanente, pois passará a ter um caráter institucional. As premiações vão continuar e, além de bancários sindicalizados da ativa, aposentados e licenciados também poderão participar da campanha.
A cada nova sindicalização o bancário sindicalizado ganhará pontos, correspondentes ao valor da mensalidade paga pelo novo associado (se a mensalidade for R$50, são 50 pontos acumulados). Estes pontos serão trocados por prêmios, que estarão em uma tabela de premiação, que será publicada na próxima edição do Bancário, e também o regulamento, que já está disponível em nosso site e na edição anterior (nº 6096) de nosso jornal impresso.
Além de trocar pontos por prêmios, os participantes vão concorrer a novos sorteios. Todo novo associado, a partir de 1º de janeiro de 2019, tem direito a um brinde de boas-vindas, que será distribuído na festa do dia 28.
Errata – No Regulamento divulgado na edição anterior, na página 4, erramos na data da festa do lançamento da Campanha de Sindicalização. O correto é dia 28 de fevereiro e não, “28 de março” como divulgamos. A meta da campanha para 2019 é atingir 2 mil novos associados.

Tabela de Prêmios para o Sorteio do dia 28 de fevereiro

Faixa

Tempo de Sindicato

Prêmios

Prêmio Master

01

Até 5 anos

07 coolers de 32L

1 Camisa oficial de Times de Futebol

02

+ 5 a 10 anos

06 rádios retro

1 Home Theater 320W cod.1197703

03

+ 10 a 15 anos

5 cafeteiras elétricas

1 Head Phone(Blue Tooth) cod.664271

04

+ 15 a 20 anos

4 panelas elétricas

1 Adega Climatizada Brastemp 12 G

05

+ 20 a 25 anos

3 malas de viagem

1 Notebook Samsung Dual Core

06

+ 25 a 30 anos

2 aspiradores de pó Arno

1 TV LED FULL HD Philco 43

 

Acima de 30 anos

2 fritadeiras elétricas

1 TV 4K LG 43 Full HD

*Neste sorteio do dia 28, somente bancários sindicalizados da ativa poderão participar.

Segunda, 18 Fevereiro 2019 20:12

Defenda seu direito à aposentadoria

Trabalhadores vão realizar protesto nesta quarta-feira (20), contra a Reforma da Previdência. No Rio, ato será no Boulevard Carioca, a partir das 15h

A Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, elaborada pelo Ministro da Economia Paulo Guedes e por banqueiros e empresários, praticamente põe fim ao sonho do brasileiro se aposentar. O atual projeto é ainda mais cruel para o trabalhador do que a proposta de Michel Temer.
Mas o povo brasileiro não vai aceitar calado este atentado a um direito tão precioso. A CUT (Central Única dos Trabalhadores, junto com outras centrais sindicais (CTB, CGTB, INTERSINDCAL, CSP-CONLUTAS), organizarão um ato nacional contra a Reforma da Previdência e em defesa do direito à aposentadoria, no próximo dia 20 de fevereiro, quarta-feira. No Rio, a manifestação será a partir das 15 horas, no Boulevard Carioca. Haverá distribuição de panfletos e tendas para esclarecer a população sobre os prejuízos da Reforma e os reais interesses do governo embutidos no projeto.
As crueldades da proposta
Se aprovada pelo Congresso Nacional, a idade mínima, independentemente do tempo de contribuição, será de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Na regra atual, não há idade mínima, mas vale o tempo de contribuição 30 anos (mulheres) e 35 (homens), que somado à idade, tem de resultar no total de 86/96, respectivamente. O projeto atual de Bolsonaro prejudica os mais pobres, que são os que trabalham mais cedo. O período de transição é ainda mais curto do que o previsto no projeto do governo Temer, praticamente a metade do tempo: 12 anos em vez dos 20 anteriores. Isto significa que muito mais pessoas vão cair nas novas regras, piores para o trabalhador. Pela proposta, a idade mínima começa aos 60 anos (homem) e 56 anos (mulher), subindo meio ponto (equivalente a seis meses a cada dois anos, até atingir 65/62 anos. Outra opção é a soma da idade e tempo de contribuição, que começará em 86/96 e passará a subir um ponto a cada ano, a partir de janeiro de 2020. A terceira hipótese é se aposentar por tempo de contribuição (30 anos para mulher e 35 para homens), com pagamento de pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição. Mas esta última opção só vale para quem estiver a dois anos da aposentadoria na data da aprovação da proposta.
Teto nunca mais
Se aposentar no teto, nem pensar. Para receber o valor integral, os brasileiros terão de contribuir para a Previdência, no mínimo, durante 40 anos, uma façanha quase impossível num país em que o desemprego é grande e a rotatividade altíssima – como é o caso dos bancários. Os servidores públicos terão a mesma regra, partindo da idade mínima de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens), acrescentando meio ponto a cada ano até atingir 62/65. Já as castas privilegiadas de militares, juízes e políticos, ficaram de fora da reforma. É hora de reagir.

O Sindicato realizou uma atividade na segunda-feira, 18, em protesto contra a política do Itaú de demitir em massa. Os bancários realizaram uma paralisação parcial até o meio-dia nas agências da Avenida Rio Branco e transversais, no Centro do Rio. A atividade contou com o apoio dos funcionários do banco, que estão apreensivos com as dispensas, causadas pela imposição de metas absurdas que crescem a cada ano. Os sindicalistas dialogaram também com os clientes, que sofrem com o atendimento precário, causado pelas dispensas.
“O Itaú tem fechado agências e demitido trabalhadores, elevando a pressão, a sobrecarga de trabalho e o acúmulo de funções para quem continua na agência. Além de explorar os bancários, esta política torna o atendimento ao cliente ainda pior. Só poderemos barrar estas práticas cruéis do banco com a participação dos bancários e o apoio às atividades do Sindicato”, afirma a diretora do Sindicato e membro do COE (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Izabel. O Sindicato vai dar continuidade as manifestações contra as arbitrariedades do banco.
Acúmulo de funções
As demissões agravam ainda mais a pressão sobre os funcionários do banco. É o caso dos Gerentes Operacionais.
“Estes gerentes atuam hoje como caixa, explicitando a dupla função e ainda têm que cumprir metas cada vez mais absurdas. O Itaú demonstra, mais uma vez, que não tem nenhum compromisso social com o Brasil, elevando o desemprego e impactando negativamente na economia, aumentando a profunda crise em que o país está mergulhado”, explica a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso, que vai entrar em contato com a direção do banco para cobrar uma posição sobre as dispensas que atingem várias unidades, no Município do Rio. Os sindicalistas denunciam que nada justifica as demissões. Num país em que indústrias e comércio estão quebrados, os bancos continuam batendo recordes de lucro. Em 2018, o Itaú lucrou R$25,73 bilhões.
O Departamento Jurídico do Sindicato está à disposição dos funcionários demitidos para tentar reverter as dispensas ilegais (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar).

Dirigentes e delegados sindicais realizaram na terça-feira, 12 de fevereiro, uma caravana para protestar contra a política de desmonte promovida pela diretoria do Banco do Brasil e o governo federal. Os sindicalistas se reuniram com funcionários em vários setores do Sedan e do prédio do Andaraí e denunciaram os descomissionamentos, que estão acontecendo em todo o país, em especial, nos escritórios digitais, sem nenhum critério e sem levar em consideração sequer as próprias instruções normativas do BB. Bancários denunciam que há perseguições e injustiças neste processo e nenhuma transparência nos critérios.
A diretora do Sindicato e representante do Rio de Janeiro e Espírito Santo na Comissão de Empresa dos funcionários do BB (CEBB), Rita Mota, reafirma o alerta que a média das notas que historicamente era utilizada para avaliação de desempenho foi alterada ao longo dos anos pelo banco e os funcionários não conseguem mais acompanhar os critérios adotados. O efeito imediato dessas ondas de descomissionamentos é o terrorismo com todos os demais funcionários em particular os gerentes de relacionamento.
O que mais causa indignação nos funcionários, além da falta de critérios é a contradição no comportamento dos gestores. Há casos em que o funcionário é premiado com PDG mas naquele semestre a nota é “considerada insuficiente”.
Negociações sobre a Cassi
Nessa terça-feira, dia 19, será realizada a terceira rodada da mesa de negociação sobre a Cassi. A segunda rodada ocorreu no último dia 7, quando foi debatida a proposta de governança que o BB havia apresentado na última reunião e os trabalhadores apresentaram uma contraproposta com o modelo de estrutura de governança construído do Grupo de Trabalho (GT), constituído em novembro de 2018. As entidades representativas reafirmaram a importância da área de saúde do trabalhador e os programas de saúde estarem nas diretorias eleitas, por estas áreas terem mais relação sensível com o corpo social, a rede própria e os conselhos de usuário.