Segunda, 28 Janeiro 2019 21:09

Caref tem que ter compromisso contra a privatização do Banco do Brasil

A eleição em curso para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) – que termina nesta quinta-feira – se reveste de grande importância neste contexto de sucessivas ameaças ao BB e ao seu caráter público. O novo governo não esconde que pretende privatizá-lo. Por isto mesmo, o Caref tem que se contrapor claramente a este plano.
A candidata que tem o compromisso com um Banco do Brasil público, e que por isto mesmo é apoiada pelo movimento sindical bancário, é Débora Fonseca (F2331616). Além disto, será possivelmente a única mulher no conselho de administração do banco. Débora é funcionária pós-98, trabalha atualmente na Super Large Corporate de São Paulo, e representa os anseios da ampla maioria dos funcionários. Já trabalhou em diversas dependências tanto no varejo, quanto no atacado, tendo compromisso de luta com as entidades contra o desmonte.
Unir forças
“O funcionalismo tem que unir forças com as entidades corporativas e sindicais para se contrapor a todo este processo de desmonte e privatização”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários. “Não podemos cometer o erro de eleger alguém que só tem compromisso consigo mesmo. Esta dita independência de tudo e de todos já vimos o resultado na Cassi, onde os ditos “independentes” votam sempre com a diretoria do banco”, lembrou.
Para a dirigente é fundamental saber dos fatos e das tendências da direção do BB e, para isto, é necessário ter uma gestão com um Caref como Débora, atuante, e que se posiciona e dialoga com o conjunto dos funcionários e entidades. “É verdade que o conselheiro não participa das reuniões sobre remuneração, mas participa de todas as outras que terão consequências para a empresa e para nós funcionários”, frisou.

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