Imprensa

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Em carta enviada neste dia 1º de janeiro ao presidente Jair Bolsonaro, seis centrais sindicais, entre elas a CUT e a CTB, mostraram-se preocupadas com o anúncio de medidas que prejudicariam ainda mais os trabalhadores, feito por vários integrantes do novo governo. Entre elas o destino a ser dado à política de valorização do salário mínimo, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, ao Seguro Desemprego, ao Abono Salarial, às políticas de intermediação de mão de obra e de qualificação profissional, tão fundamentais neste momento de crise econômica.
Outro assunto que vem sendo tratado como principal alvo da equipe de Bolsonaro é a reforma da Previdência, que põe em risco direitos de milhões de trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. Na carta, as centrais sindicais reivindicam o diálogo sobre estes temas, lembrando que representam os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho.
“Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte”, destaca o documento.
Democracia exige diálogo
Na carta as centrais sindicais lembram que embalados por certa retórica liberal, setores do novo governo falam em descarregar todo o ônus do ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e aposentados, quando já é sabido que geração de empregos de qualidade, salários crescentes e mais direitos depende, fundamentalmente, do crescimento sustentado e vigoroso da economia e da melhoria do ambiente de negócios.
Lembram que faz parte do jogo democrático investir num amplo processo de negociação política, que envolva o governo federal, o parlamento, a sociedade civil e os seus segmentos organizados, como a via civilizada para construção de consensos políticos, econômicos e sociais fundamentais ao êxito de qualquer administração e do desenvolvimento do Brasil. “Neste sentido, nós, representantes das Centrais Sindicais, esperamos que todas as medidas que atinjam os trabalhadores passem por um amplo processo de discussão e negociação”.
E avisam que, no caso do governo se negar ao diálogo e não respeitar os direitos dos trabalhadores, às centrais e demais entidades sindicais não restará outra saída senão recorrer às mobilizações. “Os trabalhadores, representados pelos seus Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais Sindicais não abdicarão do direito constitucional e democrático de defender e lutar por um programa que contemple a geração de trabalho decente, a valorização do salário mínimo e o fortalecimento das negociações coletivas”, advertem no documento.
A carta é assinada por Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Antônio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB).

Primeiro ato do presidente retira arrocha trabalhador estabelecendo R$ 998 mensais, contra os R$1.006 previstos no Orçamento

O presidente Bolsonaro assinou decreto nesta terça-feira (1) ao lado do ministro da Economia Paulo Guedes que impõe um salário mínimo abaixo do valor previsto no Orçamento da União para 2019, aprovado pelo Congresso Nacional. Antes o mínimo era de R$ 954, passando para R$ 998 em 2019, quando deveria ser de R$1.006. A decisão prejudica justamente os mais pobres, trabalhadores da ativa e aposentados.
O argumento utilizado por Bolsonaro para justificar o valor mais baixo é a sua avaliação de que a inflação deste ano será menor, contrariando a lei que prevê o reajuste do mínimo pela inflação do ano anterior somada ao crescimento do PIB de dois anos atrás.
Frente a isto, o Partido dos Trabalhadores decidiu nesta quarta-feira (2) apresentar um decreto legislativo para que o reajuste tenha toda a porcentagem prevista e aprovada pelo Congresso. A Lei Orçamentária Anual (LOA) estimou a inflação de 2018 em 4,2% e mais o cálculo de reajuste do PIB de 2016 em 1,75%, confirmando a previsão de R$1.006 que Bolsonaro não cumpriu em seu primeiro ato como presidente.

No dia 3 de dezembro foi identificada a ossada do ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, morto durante o regime militar, Aluízio Palhano, em Perus (SP). Clarisse Mantuano, sua sobrinha-neta e autora do documentário feito em 2005 sobre a vida do líder sindical, intitulado “Um companheiro”, conversou com o Sindicato sobre Aluízio, os motivos que a levaram a fazer o filme e as similaridades entre o futuro governo brasileiro e a ditadura, responsável por torturar e assassinar seu tio-avô.
Clarisse ressaltou a importância da juventude assistir ao curta metragem para que nunca seja esquecida a história das pessoas mortas pelo regime militar como Palhano e tantos outros que fizeram oposição à ditadura. “Esse filme é para pessoas de esquerda, mas é importante também para mostrar a todos o que acontecia naquela época. Eu torço para que estes fatos cheguem a essa juventude e mostrem como eles (líderes de oposição à ditadura) lutavam por um mundo mais justo e foram perseguidos e tratados de forma desumana”, afirma Clarisse.
Clarisse fez o documentário sobre a história de Aluízio, na época ainda considerado desaparecido político. Em entrevista ao Sindicato, ela revela a importância do cineasta Silvio Tendler, com quem já havia trabalhado no filme “Marighella – Retrato falado do Guerrilheiro” (2001), na sua decisão de fazer o curta. “Eu era assistente de direção do filme dele, que me incentivou muito a fazer esse documentário”, contou.
Clarisse revela que vivenciou todo o período em que Aluízio esteve desaparecido quando era pequena: “Tinha oito anos e via minha avó Branca Eloysa e meu avô Anísio Palhano lutarem para que o Estado brasileiro assumisse sua responsabilidade no assassinato, ou se Palhano estivesse vivo dissesse onde estava. Branca e Anísio tinham uma posição política e uma determinação muito forte a este respeito”, lembra.
A diretora do curta também falou sobre tortura e assassinato, os meios de extrema violência utilizados pelos militares quando sequestraram seu tio-avô no dia 24 de abril de 1970. “Isso é crime, quem defende isso está defendendo criminosos. Um governo autoritário, que não consegue conviver com a oposição, com o diferente, é fascista. Tortura é crime e ponto final”, ressaltou.
O documentário está disponível no YouTube. Tem 11 minutos de duração e as lembranças e a história de Aluízio Palhano, que além de ter sido presidente do Sindicato foi importante líder de oposição ao regime militar, ligado à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). A história é contada por sua cunhada Branca Eloysa e produzida por Clarisse.

Em entrevista ao Jornal Bancário, a diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Rita Mota, fala sobre a eleição do Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref). O pleito ocorre de 2 a 8 de janeiro. Na opinião da dirigente o principal compromisso do eleito é o de defender o BB público, contra a privatização e a venda das subsidiárias do banco já anunciados por membros do governo Bolsonaro, além de lutar contra outros ataques como o desmonte.
Qual a importância de se eleger o Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref)?
O Caref é a voz dos funcionários na instância máxima dentro do BB, o Conselho de Administração, com acesso a informações importantes e a tomada de decisões estratégicas. A atuação do representante se pauta na experiência, formação e, sobretudo, nos anseios dos funcionários. Estes são importantes stakeholders (parte interessada) que atuam diariamente nos diversos setores do banco e têm muito a contribuir nas decisões estratégicas da empresa.
Como pode o Caref agir contra a privatização do banco, já ventilada pelo governo Bolsonaro?
A imprensa tem noticiado que setores estratégicos e altamente lucrativos do banco estão sendo ameaçados de privatização, o que se concretizado porá em risco o desempenho financeiro da empresa para, provavelmente, atender a interesses privados. A participação do Caref na defesa do Banco do Brasil como empresa estatal forte e vinculada aos interesses da sociedade brasileira é fundamental, pois, essa decisão passa pelo Conselho de Administração. A atuação da representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, foi fundamental para evitar a abertura de capital e manter a empresa 100 % pública.
Como forma de adequar o BB ao Acordo de Basiléa III a diretoria optou pela redução de pessoal. De que forma pode o Caref evitar impactos prejudiciais ao funcionalismo?
Ao final de 2016, o funcionalismo foi pego de surpresa com o anúncio da reestruturação o que determinou o fechamento de mais de 400 agências, redução do quadro de pessoal e da remuneração. Essa medida foi catastrófica para os funcionários que ainda hoje sofrem as consequências com a sobrecarga de trabalho, adoecimento e a diminuição dos salários. Também impactou negativamente o atendimento aos clientes com o aumento do tempo de espera e a necessidade de deslocamento para outras agências mais distantes.
O Caref pode avaliar e prever ações que levem a prejuízos para o banco e os funcionários e propor medidas consistentes que mantenham o seu papel de agente de fomento do governo, indutor de desenvolvimento do país, através do funcionalismo em milhares de municípios por todo o país.
No que deve o funcionalismo levar em conta na hora de se decidir por um determinado candidato a um cargo importante como este?
É importante que leve em consideração o comprometimento da candidatura com a defesa de um Banco do Brasil forte e que valorize permanentemente o seu corpo funcional, que no dia a dia constrói a grandeza dessa instituição bicentenária. O representante deve ser capaz de ouvir e dialogar com os funcionários e as entidades representantes do funcionalismo para que suas decisões sejam efetivamente pautadas nos anseios e contribuições dos funcionários do BB.

Veteranos decidiram o título nas penalidades, enquanto os amadores, apesar do largo resultado, travaram uma partida equilibrada

 

As finais da Copa Bancária no sábado (22) consagraram as equipes do Bradesco Guerreiros e Bradesco Resenha, campeões das categorias veterana e amadora respectivamente. Porém, o que caracterizou as decisões disputadas na sede Campestre foi o equilíbrio entre os times que protagonizaram duas partidas de alto nível.
O duelo mais equilibrado foi entre Unibanco Uniamigos e Bradesco Guerreiros, pela categoria veterana, que empataram no tempo regular por 1 a 1. A falta de pontaria do Uniamigos custou caro. Apesar de sair na frente do placar, sofreu o empate nos minutos finais e posteriormente perdeu nas penalidades, apesar da grande partida de seu goleiro. Os Guerreiros, liderado pelo capitão Flávio Carvalho “Gum”, tornaram-se bicampeões da competição.
Pela categoria amadora, o Bradesco Resenha superou o Itaú Brahmeiros, pelo largo placar de 3 a 0. O jogo foi equilibrado a maior parte do período de bola rolando. Contrariando quem apenas vê o resultado final, a partida foi uma exibição de alto nível de comprometimento e vontade dos finalistas. Dono do golaço da final, Robson Brayan balançou as redes no primeiro tempo, fazendo os adversários saírem em busca do empate e consequentemente sofrerem mais dois gols dando números finais à partida.

Pacote do Sindicato garante 12 dias com direito a passagem aérea, traslados, visitas a pontos turísticos e muito mais

A Secretaria de Cultura do Sindicato oferece aos bancários um pacote de viagem à Itália de 13 a 25 de junho. A viagem inclui visitas à Milão, Roma, Veneza, Florença, Nápoles, Verona, Salerno, Pompeia, Siena entre outras cidades, além do direito à traslado de chegada e saída, 11 noites com café da manhã e cruzeiros disponíveis em alguns pontos da viagem.
Os que fizerem o passeio terão direito a visitar o Museu de Academia em Florença e Museu do Vaticano em Roma, um tour pelo bairro de Trastevere, visita à Roma Barroca, Ferry Nápoles, Capri, Sorrento, passeio de barco pela Lagoa de Veneza, cruzeiro pelo Lago de Garda, passeio de Gôndola com música também em Veneza, traslados para chegada e saída, cruzeiros pelas localidades de Amalfi e Positano, entradas à Catedral de Amalfi e escavações de Pompéia. Tudo isso com guia acompanhante profissional em português, 11 noites com café da manhã e nove refeições (três jantares e seis almoços).
O Pacote Itália e Costa Amalfitana custará US$ 3.760 e a forma de pagamento será de 20% de entrada, mais a opção de parcelas em nove vezes sem juros no cartão de crédito. Para mais informações, o telefone da Secretaria da Cultura está disponível: 2103-4150 / 4151.

Passeio Disney Magic dá direito a parques temáticos e a City Tour em Orlando

O Sindicato oferece aos bancários um passeio para a Disney, nos Estados Unidos. O Invicta Turismo será de 23 de fevereiro até o dia 9 de março de 2019. Os dezesseis dias no lugar mais encantado do mundo incluem para os viajantes ingressos para dez parques, dias de compras em três shoppings pela cidade, visitas por todo o castelo, parque aquático, montanhas russas, estúdios de gravação e muito mais.
Passeios
A ida para os Estados Unidos será pela companhia aérea Copa Airlines Rio, e após a chegada, os viajantes poderão conhecer o WalMart, para suas primeiras compras. As visitas ocorrerão em seguida, numa sequência diária para curtir a Universal Studios, Epcot (um dos maiores parques temáticos da Disney), Shoppings Tours (Outlet premium, Disney Springs e Flórida Mall), Sea World (parque aquático), Hollywood Studios, Magic Kingdom, Busch Gardens, Animal Kingdom, Island Adventure, Volcano Bay e um tour por Orlando.
O pacote
O serviço disponibilizado para o bancário inclui: passagem aérea, hotel categoria turística com café da manhã, translados, ingressos para dez parques, kit viagem e cartão de assistência para viagens. O preço por pessoa está avaliado em dólares (U$), e varia de acordo com o pacote. Custando de U$2.798,00 até U$3.745,00, mais taxas (U$98,00), os pacotes disponíveis são: quadruplo, triplo, duplo e single. Para mais informações, o bancário deve ligar para a Secretaria de Cultura, através do telefone: 2103-4150/4151.

 

Quarta, 02 Janeiro 2019 19:20

É hora de união contra a privatização

Para o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti, o momento exige a união de todo o funcionalismo em defesa da Caixa e contra a sua privatização. “O governo Bolsonaro nunca escondeu o seu objetivo que é o de acabar com o que beneficia a população para gerar ainda mais lucros para os bancos e outras grandes empresas. As privatizações vêm neste sentido e além de prejudicar a população vai gerar a demissão em massa nas empresas públicas como a Caixa. Temos que lutar contra este objetivo do governo”, afirmou.
Para a representante dos empregados no Conselho Administrativo da Caixa, Rita Serrano, fica claro o tamanho do desafio. “Os empregados da Caixa precisam estar unidos e informar a sociedade sobre os riscos desse fatiamento da empresa. As mudanças poderão ser radicais e alterar toda a estrutura do banco, para a sociedade e para seus trabalhadores”, aponta a conselheira.
Em reunião realizada pela Comissão Executiva dos Empregados em dezembro na sede da Fenae, em Brasília/DF, foram definidos os temas que irão direcionar ações e propostas das entidades que representam a categoria neste ano. Saúde Caixa, Funcef, melhores condições de trabalho e defesa da estatal 100% pública são eixos defendidos pelo CEE/Caixa em planejamento contra os ataques do governo contra a empresa.
Para a defesa da instituição 100% pública, ficou definido um seminário previsto para janeiro e realizações de palestras e outras atividades envolvendo todas entidades sindicais e da sociedade organizadora durante o ano inteiro.