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Como era de se esperar, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ), vetou o Projeto de Lei 3213, que previa a possibilidade de retorno ao sistema previdenciário dos antigos funcionários do Banerj que optaram por sacar suas reservas de poupança desde que devolvam os valores corrigidos monetariamente. O PL, de autoria dos deputados Gilberto Palmares (PT-RJ) e Paulo Ramos (PDT-RJ), foi aprovado em segunda votação, na última sessão de 2018 da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 20 de dezembro, sem qualquer voto contrário e com apenas duas abstenções.

A decisão do governador foi publicada no Diário Oficial do Estado neste dia 22 de janeiro. O veto demonstra a falta de sensibilidade de Witzel com a situação de trabalhadores de mais de 60 anos de idade que só desejam ter uma velhice digna. O governador alegou um pretenso custo elevado do projeto, o que já foi demonstrado não ser verdadeiro em duas audiências públicas realizadas na Alerj. Outra alegação foi a difícil situação financeira do estado e o tal Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Derrubar o veto

A situação do estado tem sido usada por Witzel para justificar, entre outras medidas contra a população, a quebra da estabilidade do servidor. Não sendo surpresa que ele se recusasse a sancionar o PL 3213.

“Querer jogar nas costas dos trabalhadores o custo da crise do estado é uma covardia. Todos sabemos quais são as causas do endividamento do Rio de Janeiro. Começa justamente com a privatização do Banerj que só beneficiou o banco Itaú”, afirmou o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa. Para o dirigente, agora é a hora de trabalhar para derrubar o veto.

“Vale lembrar que, no dia 12 de dezembro, conseguimos derrubar o veto ao projeto de criação do feriado bancário na Quarta-Feira de Cinzas (PL 3433/2017)”, lembrou a diretora do Sindicato, Vera Luiza Xavier. Acrescentou que a hora é de aumentar a mobilização para assegurar que as galerias da Alerj estejam lotadas no dia da apreciação do veto. A votação está ainda sem data marcada.

 

Terça, 22 Janeiro 2019 00:11

Bancário 6093 de 22/1 a 27/1/2019

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Segunda, 21 Janeiro 2019 23:55

Comemorando as nossas conquistas

O Sindicato dos Bancários do Rio comemora 89 anos de muitas lutas e conquistas. Tenho o maior orgulho e gratidão de fazer parte dessa história, junto com toda a categoria.
Há 26 anos construímos uma Convenção Coletiva Nacional, onde as bancárias e os bancários de todo o país possuem os mesmos direitos.
Estamos vivendo tempos difíceis. Os trabalhadores vêm sendo atacados em seus direitos. O atual governo já demostrou a que veio com a extinção do Ministério do Trabalho, a ameaça de acabar com a Justiça do Trabalho e a decisão de realizar a reforma da Previdência. Essas e muitas outras medidas não atendem à demanda da sociedade e privilegiam empresários, banqueiros e o agronegócio. Sabemos também que os ataques aos sindicatos têm como objetivo fragilizar nossa luta e deixar o trabalhador sem representação e proteção.
Nada disso vai tirar a nossa força de continuar defendendo o que nós acreditamos: empregos, direitos, liberdade, justiça e democracia. Somos fortes e guerreiros. Vamos comemorar sim os 89 anos do Sindicato dos Bancários do Rio contabilizando as nossas vitórias, que foram inúmeras, valorizando a luta sindical e nos abastecendo de muita coragem e disposição para continuar resistindo e lutando sempre por mais respeito.
Que venham muitos e muitos anos. Estamos sempre prontos e alertas na defesa da nossa categoria.
Parabéns ao nosso Sindicato!

Segunda, 21 Janeiro 2019 23:54

Ossada de Palhano é identificada

No dia 3 de dezembro último, pouco mais de um mês antes do aniversário do Sindicato, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), anunciou a identificação da ossada do ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Aluizio Palhano Pereira Ferreira. Em 1971, o dirigente, então com 49 anos, foi sequestrado por agentes do Doi-Codi. Passou por sessões de tortura, sendo posteriormente assassinado.
O órgão de repressão era comandado pelo então major Carlos Brilhante Ulstra, recentemente homenageado por Jair Bolsonaro como “herói”. A identificação da ossada foi um resgate histórico para que nenhum brasileiro esqueça que o país passou por estes tempos de terror ou deseje o seu retorno. Palhano, militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), foi uma das mais importantes referências da categoria bancária que deu a própria vida em defesa dos trabalhadores e da democracia.
Cemitério clandestino
Junto com outras ossadas, a de Palhano foi encontrada no Cemitério de Perus, em São Paulo, local que serviu durante os anos da ditadura militar para esconder corpos de militantes de esquerda que lutavam contra o regime. A vala de Perus foi descoberta em 1990, depois de dez anos de investigação, com mais de mil ossadas.

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro está aniversariando. No dia 17 de janeiro, completou 89 anos. Foi fundado em 1930 com o objetivo de reunir os bancários em uma só entidade e estimular a organização da categoria em outros estados. À época o Rio era a capital da República. A história do Sindicato se confunde com a do Brasil, tendo participado da organização das lutas dos bancários e das mais importantes mobilizações nacionais, como o combate à ditadura militar, as Diretas, Já! e o Fora Collor.
Nesta edição especial, vamos lembrar um pouco desta história de conquistas de um dos sindicatos mais atuantes do país. Nas páginas centrais, serão lembrados alguns dos momentos mais importantes da entidade. Na página 4, a presidenta Adriana Nalesso fala da história e da necessidade de combater os ataques do governo Bolsonaro aos direitos dos trabalhadores. Uma reportagem vai lembrar da identificação, em dezembro passado, das ossadas do ex-presidente do Sindicato, Aluizio Palhano, desaparecido político, morto pela ditadura. Trará, também, uma lista com uma série de conquistas obtidas ao longo destas quase nove décadas.

Ao longo dos 32 anos em que atua no Congresso Nacional, a Previdência Social tem sido o foco da atuação do senador reeleito em 2018 Paulo Paim (PT). Para ele, a reforma da Previdência que deve ser encaminhada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pode prejudicar não só o sistema previdenciário, mas também outras áreas, como a saúde. Mais do que isso: acredita que a Previdência do País não precisa de reforma, mas de uma gestão que cobre as dívidas dos grandes sonegadores.

Em 2017, quando o ex-presidente Michel Temer (MDB) tentou aprovar uma reforma que aumentava o tempo de contribuição e a idade mínima para a aposentadoria, Paim presidiu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as contas do sistema previdenciário. A conclusão, que consta no relatório, é que a Previdência é superavitária.

Paim acredita que a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes – de instaurar o regime de capitalização na Previdência nacional -, “tem tudo para dar errado”. “No Chile, vigora esse regime. Estão descontando 10% diretamente do salário do trabalhador, o Estado não paga mais nada, o empresário não paga mais nada. E os 10% do próprio servidor não garantem uma aposentadoria decente para as pessoas. Mais da metade dos aposentados chilenos recebe menos de um salário-mínimo”, observa.

Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Paim também avalia a segunda etapa da reforma trabalhista cogitada por Bolsonaro. Defende, ainda, um movimento nacional para renegociar a dívida dos estados com a União, assim como a compensação dos créditos da Lei Kandir. Quanto à gestão de Eduardo Leite (PSDB), elogia a postura de diálogo do governador.

Jornal do Comércio – Entre as reformas que o governo federal pretende levar à votação está a da Previdência. Pelas declarações da equipe econômica, vai ser encaminhada a reforma apresentada pelo ex-presidente Michel Temer, com algumas alterações. Qual a sua avaliação sobre essa reforma?

Paulo Paim - Fui um dos principais combatentes da reforma da Previdência do Temer. É desastrosa. Não leva a nada. Não ataca os principais problemas, que é a sonegação, a fraude, o desvio do dinheiro da Previdência para outros fins. E, mais uma vez, ataca os mais pobres, ao elevar a idade e o tempo de contribuição.

Na CPI que tratou desse tema, que eu presidi, demonstramos que ir a público cobrar os que sonegam e se apropriam indebitamente dos recursos da Previdência é muito mais proveitoso para o País e para a economia. Os grandes devedores, não só da Previdência, mas também de outras áreas, devem mais de R$ 1 bilhão para o governo. Isso não é executado. Então, quando o governo cobrar esses devedores, vai poder discutir aumento de idade e tempo de contribuição.

JC – O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem declarado que pretende implementar o regime de capitalização na Previdência brasileira. É viável?

Paim - O mundo sabe que esse sistema não deu certo. O melhor exemplo é o Chile. Lá, estão descontando 10% diretamente do salário do trabalhador, o Estado não paga mais nada, o empresário não paga mais nada. E os 10% do próprio servidor não garantem uma aposentadoria decente para as pessoas. Mais da metade dos aposentados chilenos recebe menos de um salário-mínimo. Como é que você vai viver com isso?

Por isso, inclusive, eles estão precisando achar uma outra alternativa. Nesse sistema chileno, é como se fosse uma poupança sua. Se adotarmos esse modelo, vamos abrir mão da contribuição do empregador, contribuição de 20% na maioria dos casos. A minha preocupação é quem vai pagar esse valor. O regime de capitalização tem tudo para dar errado.

JC – Considerando os parlamentares eleitos em 2018, o novo perfil do Congresso Nacional está mais suscetível à aprovação da reforma da Previdência?

Paim - Infelizmente, sim. Claro que faremos o contraponto, de forma equilibrada e tranquila. Mas dá a impressão que esse pessoal que está chegando no Congresso quer a reforma. É vendido a eles que, após a reforma, vai ter mais emprego, a inflação vai diminuir, a taxa de juros vai baixar, o mercado vai melhorar.

A impressão é que a Previdência é a origem de todos os males do Brasil, ao mesmo tempo em que a reforma é a salvadora da pátria. Eu estou no Congresso há 32 anos. Com essa eleição, vai para 40 anos. Desde que cheguei lá, não fizeram essa reforma arbitrária, para não discutir o fato de a Previdência ser superavitária. A Previdência ajuda muito na saúde, na assistência social e na própria arrecadação do Estado. Com a reforma, vai piorar não só a Previdência, mas também a saúde e a crise social.

JC – Ficou claro que não concorda com a reforma proposta pelo governo federal. Mas o senhor faria alguma mudança no modelo atual da Previdência?

Paim - Sinceramente, não precisa de reforma nenhuma. Por dois motivos. Primeiro, se a Receita Federal fosse tão dura com os grandes sonegadores quanto é para qualquer cidadão que não paga suas contribuições, arrecadaria, de imediato, dinheiro suficiente para sustentar a Previdência pelos próximos anos. O que precisa é uma mudança da gestão, cobrar os grandes devedores, parar de dar perdão de dívida para os sonegadores.

O pequeno contribuinte – como os pequenos comerciantes, por exemplo – sempre acaba negociando e pagando o que deve à Previdência. O grande renegocia por mais dois anos, depois não paga de novo e renegocia de novo. O que precisaríamos é de uma reforma de gestão. Aliás, sobre esse tema, existe uma proposta de emenda à Constituição no Senado que diz que o dinheiro da seguridade social não pode ser destinado, em hipótese nenhuma, para outro fim.

JC – E o segundo motivo?

Paim - Não precisa reforma porque aquela que fizemos em 2015, que já teve mudanças duras, é uma reforma permanente (as mudanças criam uma fórmula somando o tempo de contribuição mais a idade para se aposentar: para os homens, o tempo de contribuição mais a idade têm que somar, pelo menos, 95 anos; para as mulheres, 85).

Não precisa fazer reforma hoje, nem amanhã, nem depois de amanhã, nem daqui a 5, 10 anos. Afinal, a cada dois anos, a fórmula 85-95 aumenta um ano. Em 2019, passa de 85-95 para 86-96. Daqui dois anos, já passa a ser 87-97. Com isso, vai aumentando o tempo de contribuição e a idade para se aposentar. Mas de forma equilibrada, de acordo com o nosso envelhecimento. No início das discussões dessa reforma, fui contra, mas acabei concordando com a fórmula encontrada depois de muita discussão. Então, a questão da Previdência é de gestão, cobrar os devedores e respeitar a fórmula 86-96.

JC – O presidente Jair Bolsonaro já anunciou que pretende fazer uma segunda fase da reforma trabalhista, porque, nas palavras dele, “a lei trabalhista tem que se aproximar da informalidade”. Como vê essa possibilidade?

Paim - É um equívoco histórico, é não ter princípio humanitário nenhum, é desumanizar a política, levando prejuízo para o povo brasileiro. Já falaram que não tem mais demarcação de terra indígena, não tem demarcação de terra quilombola, não se pode mais falar em reforma agrária e ainda estão dizendo que vão fazer outra reforma trabalhista. Aí é praticamente revogar a Lei Áurea.

Segundo o IBGE, o número de desempregados que já desistiram de procurar emprego, que estão no mercado informal, chega a 30 milhões de brasileiros. Não temos que nos aproximar do mercado informal. Temos que formalizar os informais para que eles paguem a Previdência, para que tenham direitos e deveres como todo cidadão. Sinceramente, espero que essa reforma não aconteça. Estarei no Senado, graças ao povo gaúcho, me opondo a essa medida.

JC – O governo gaúcho pretende aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) no primeiro semestre deste ano. Como o senhor enxerga essa possibilidade e as negociações com o governo federal, que, em algum momento, vão ter que passar pelo Senado?

Paim - Para o ingresso no RRF, o Rio Grande do Sul não pode negociar sozinho. É preciso fazer uma grande articulação nacional com outros estados endividados, para recalcular as dívidas, mostrar como elas foram feitas e mostrar que são impagáveis. Nesse aspecto, apresentei um projeto em 2015, propondo que a dívida seja recalculada baseada no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Além disso, nessa proposta, recapitulamos como foi feita a dívida do Rio Grande do Sul, lá atrás, quando os índices de inflação eram altíssimos. Já pagamos R$ 50 bilhões e ainda devemos R$ 60 bilhões. Então, a dívida, como está posta, é impagável. Se refizéssemos os cálculos, a União teria até que nos devolver dinheiro. É claro que ela não vai nos devolver. Não pode ficar sonhando somente. Mas é importante entrar nesse debate, de como a dívida foi calculada, rediscutir a forma como foi feita, porque ela se tornou impagável, quanto mais pagamos, mais devemos.

JC – E os ressarcimentos da Lei Kandir?

Paim - Junto com a discussão da dívida do Estado com a União, temos que discutir a Lei Kandir também. Segundo cálculos preliminares, a União nos deveria em torno de R$ 50 bilhões. Da mesma forma que defendo que rediscutamos o formato da dívida, defendo que coloquemos na mesa a Lei Kandir. Podemos chegar a um acordo possível para sustentar a economia do Rio Grande do Sul. Inclusive, o governador Eduardo Leite vai tentar construir uma saída negociável. De qualquer forma, tudo isso deve ser colocado na mesa.

JC – É possível gerir o Rio Grande do Sul sem o RRF?

Paim - Não. Por isso, proponho essas alternativas de colocar na mesa a Lei Kandir, rediscutir a fórmula da dívida e, a partir daí, construir uma alternativa.

JC – Nas últimos semanas, ficou claro que o governo Temer queria o Banrisul como contrapartida à entrada no RRF. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende privatizações com mais força que a gestão anterior. É possível entrar no RRF sem ter que privatizar o banco?

Paim - Creio que sim. Tanto o ministro Paulo Guedes quanto o presidente Jair Bolsonaro vão ter que dialogar com os estados. Não é porque ele se elegeu que é o dono da verdade absoluta. Eu não sou o dono da verdade. Por isso, falo em dialogar e construir saídas, democraticamente. A verdade tem que ser construída no campo das ideias. E que se construa aquilo que é possível dentro da realidade do Estado e da União.

JC – Quanto ao governo do Rio Grande do Sul, o que espera da gestão Eduardo Leite?

Paim - Conheci o Eduardo Leite quando ele era prefeito de Pelotas. Ele é um homem de diálogo e está tendo uma grande oportunidade de unificar o Rio Grande, ao conversar com todos os partidos na Assembleia. Nós (da esquerda, do PT) perdemos as eleições, e sempre digo que quem perdeu tem que entender que perdeu.

O novo governo, com absoluta legitimidade, ganhou e, nessa condição, tem que dialogar com os adversários e construir aquilo que é bom para o Rio Grande do Sul. Achei exemplar a postura da bancada do PT, que decidiu votar na proposta do governador de prorrogar por dois anos as alíquotas majoradas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

JC – O governador Eduardo Leite acredita que é possível privatizar a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e a Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) como garantia ao ingresso no RRF. O que o senhor pensa da privatização dessas três estatais?

Paim - Assim como a bancada do PT na Assembleia, tenho demonstrado preocupações com essas três estatais. Não sou radicalmente contra privatizar tudo, mas também não sou daqueles que são favoráveis a todas as privatizações. Nem um extremo, nem outro.

Cada caso é um caso, tem que ser estudado especificamente, para que não haja mais prejuízo para o Rio Grande do Sul. O caso mais explícito, em que nós e o governo concordamos, é que o Banrisul é intocável. Todas as outras, pega caso a caso, para se chegar a um entendimento para privatizar o que efetivamente for necessário.

Perfil

Paulo Renato Paim, 68 anos, é natural de Caxias do Sul. Formado em marcenaria e matrizaria pelo Senai, iniciou a vida política na adolescência, no movimento estudantil, sendo presidente do ginásio noturno para trabalhadores e do ginásio estadual Santa Catarina, na época da ditadura militar. Jovem, veio a Porto Alegre trabalhar como metalúrgico e, depois, foi para Canoas. Logo, tornou-se uma liderança do movimento sindical, sendo presidente da central estadual.

Eleito secretário-geral da CUT nacional, em 1983, Paim foi um dos escolhidos para representar o movimento na Constituinte. E, por isso, filiou-se ao PT, aos 35 anos. Elegeu-se deputado federal em 1986, sendo um dos 10 mais votados. Dividiu apartamento com Lula e Olívio Dutra nos primeiros tempos de Brasília. Reelegeu-se em 1990, 1994 e 1998 na Câmara dos Deputados, e, em 2002, elegeu-se senador.

Em 2010 e 2018, reelegeu-se para o Senado. Com isso, pode completar 40 anos de Congresso Nacional ao fim do novo mandato. Sua atuação no Legislativo se destacou pela defesa dos direitos dos aposentados e da valorização do salário-mínimo.

 

 

 

Num momento crucial para o futuro da Caixa e, por extensão, para a garantia dos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores do banco, a Fenae e a Contraf-CUT elaboraram a cartilha “Não tem sentido retirar direitos dos empregados”. O material será distribuído a partir de segunda-feira (14), por federações e sindicatos de bancários em todo o Brasil.

Baixe a cartilha para impressão em gráfica (em PDF).

Baixe a cartilha para impressão simples (em PDF).

A publicação traz um breve resumo de todas as lutas que a categoria empreendeu e que resultaram nos direitos agora sob ataque. “A conquista das seis horas em 1985, o novo PCS em 2008, o Saúde Caixa como é hoje, a democratização da Funcef e a PLR Social, entre outras, foram resultado de uma atuação que nos orgulha muito. Temos a obrigação de relembrar para que os colegas saibam o quanto nossa ação mobilizadora é capaz”, salienta Dionísio Siqueira, coordenador da CEE/Caixa e diretor da Fenae.

A cartilha ainda destaca a importância da manutenção da Caixa 100% pública. “Também tratamos do cenário de ataques e resistência a partir de 2016, bem como o papel dos bancários e bancárias na defesa do banco e dos nossos direitos. Desde 12 de janeiro de 1861, a Caixa caminha lado a lado com os brasileiros, sobretudo os mais carentes. Vamos resistir contra qualquer tentativa de mudar esse perfil”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Sexta, 18 Janeiro 2019 17:23

Seu perfil de investidor mudou?

Os bancários ativos e assistidos pertencentes ao conglomerado Itaú Unibanco poderão solicitar à instituição até o dia 31 de janeiro, a alteração no perfil de investimento das suas respectivas reservas em seus planos de Previdência Complementar. A possibilidade só está disponível duas vezes por ano, apenas no mês de janeiro, com vigência em março, e junho, com vigência em setembro, onde é aberto o período de mudanças na qual pertencentes do Itaú Banco CD, Futuro Inteligente, Itaubank e RedeCard CD têm o direito da troca de perfil.

Carlos Maurício, diretor de Previdência da Fetraf orienta que seja revisado os detalhes antes da alteração. “Os bancários devem analisar com atenção todas variáveis, inclusive as projeções do cenário econômico que pode ser encontrado para a escolha consciente e alinhada com seu perfil e planejamento”.

A instituição disponibiliza quatro tipos de perfis diferentes, são eles: ultraconservador, conservador, moderado e arrojado. No site da fundação www.fundacaoitauunibanco.com.br pode ser realizada a alteração do perfil e também a retirada de dúvidas, além de dicas e informações. O telefone disponível para contato é 0800-770-2299.

Por iniciativa da Secretaria de Formação do Sindicato, o curso preparatório Bank Rio Academy estará aplicando um simulado da prova de Certificação da Anbima (CPA-10 e CPA-20) para os bancários no próximo dia 6, às 18h30, no auditório da entidade (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar). A certificação é destinada a qualificar o profissional que atua em atividades de comercialização de produtos de investimento em agências bancárias e na manutenção de carteira de investimentos, dos segmentos de varejo alta renda, private banking, corporate e institucionais.

Além do simulado, será ministrada palestra sobre o conteúdo da prova e sorteadas bolsas de estudo do curso preparatório. As inscrições já estão abertas, são gratuitas e devem ser feitas no link https://bit.ly/2TpJYje, ou na Secretaria de Formação do Sindicato, pelo telefone 2103-4138 e 2103-4169. A iniciativa do simulado e de convênios para reduzir as mensalidades de cursos preparatórios, buscam atender a uma demanda da categoria pela certificação.