Imprensa

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Segunda, 02 Setembro 2019 21:49

Desconto em curso de inglês e espanhol

O Sindicato e o Instituto Brasileiro de Estudos para o Mercado Financeiro (IBEMF) lançam uma nova parceria: o curso de inglês e espanhol, com qualidade ímpar a preço baixíssimo para os bancários sindicalizados, dependentes e familiares. O custo por período de cinco meses de aula será de apenas de 2 vezes de R$ 250 (duzentos e cinquenta reais). São dois períodos por ano para um curso de dois anos. O sistema de ensino é da NextPlace (www.nextplace.com.br). Todo o material é digital, mas as aulas são presenciais. As inscrições já estão abertas no telefone 2283-1549 ou whatsapp 98024-1660. Vagas limitadas. Não perca essa oportunidade.

Já estão abertas, as inscrições para participar e se divertir na Festa em Comemoração do Dia do Bancário. A data oficial é 28 de agosto, mas a festa será em 27 de setembro. Para se inscrever basta ser sindicalizado e entrar em contato com a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Sindicato, passar o nome e o e-mail para contato. Estão previstos para a festa muita música, dança e sorteio de presentes.
Há 68 anos, o 28 de agosto é celebrado como Dia do Bancário. A data foi escolhida para marcar uma série de conquistas obtidas através da greve histórica nacional da categoria, iniciada em São Paulo, por melhores condições de trabalho e um reajuste salarial de 40%, em 1951. Foram 69 dias de paralisação. A força do movimento, deflagrado em 28 de agosto, impactou todo o país e a data virou símbolo de celebração das lutas da categoria.
Pioneira nas mobilizações por todo o país, a categoria bancária coleciona grandes feitos ao longo de sua história. A redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias e 30 semanais, o descanso aos sábados, é a única categoria a ter uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida em todo o território nacional –, assinada em 1992 –, além de diversas lutas por melhorias no trabalho, motivos de orgulho para uma das categorias mais organizadas do país.

Criar uma Frente Parlamentar e de Entidades da Sociedade que debata e organize a luta em defesa da Floresta do Camboatá, uma das últimas áreas de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. Esta foi a proposta feita pela presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, e aprovada durante o evento “SOS Floresta do Camboatá”, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Sindicato, que reuniu técnicos e parlamentares, no auditório da entidade, no dia 28 último, no auditório do Sindicato.
O evento foi organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Sindicato em conjunto com o Movimento SOS Floresta do Camboatá. O diretor executivo da secretaria, Jacy Menezes, condenou a destruição da floresta para a construção de um autódromo no bairro de Deodoro, defendido pelo prefeito Marcelo Crivela, o governador Wilson Witzel e o presidente Jair Bolsonaro. Mas conta com a resistência de ambientalistas, a população do entorno e diversas entidades representativas de importantes setores da sociedade, entre elas o Sindicato, além de parlamentares. A Justiça Federal manteve a proibição de assinatura de contrato para a obra até que seja elaborado um relatório de impacto ambiental.
Preservação ambiental
Para o pesquisador do Jardim Botânico, Haroldo Lima, destruir ou não uma floresta é uma decisão sobre a qual toda a sociedade tem que ser consultada. O fotógrafo Gustavo Pedro lembrou que no Camboatá vivem 160 espécies animais, muitas delas raras, e mais de 170 espécies de plantas. Para o engenheiro florestal Beto Lima a floresta é um patrimônio natural da cidade, uma reserva biológica, tendo de ser tratada com a devida importância. Os vereadores Reimond (PT), Renato Cinco (PSOL) e Fernando Wiliam (PDT) frisaram o papel que vão desempenhar nesta luta: o de defender a cidade, os que vivem nela e sua relação com uma floresta tão importante para o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida.

A 13ª edição do Curso de Paternidade Responsável, carinhosamente chamado de ‘Paizão Bancário”, reuniu, nos dias 20 e 21 de agosto, 25 participantes. Organizado pela Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato, o curso é uma exigência da cláusula 25 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, que garante a extensão da licença paternidade de cinco para 20 dias.
O primeiro dia foi de aulas teóricas – antecedidas pela exibição de um documentário sobre a relação entre pai e filho, ou filha – sobre a importância de compartilhar as tarefas e desafios trazidos pela chegada do novo integrante da família, além de pontos como depressão pós-parto, respeito à condição biológica e psicológica da mulher, e, ainda, explicações jurídicas, dadas pelo advogado do Sindicato, Alisson Neves, sobre a cláusula 25.
No segundo dia foi a vez das aulas práticas ministradas pela enfermeira Fátima do Nascimento sobre cuidados com o bebê, entre eles, o banho, demais medidas de higiene, vestimenta e alimentação. O curso vem sendo ministrado desde a inclusão da cláusula de extensão da licença paternidade na CCT em 2016. Participaram desta edição, bancários do Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Kátia Branco, diretora da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato, contou que as mães comentam que o curso faz com que o marido entenda a importância do compartilhamento de tarefas domésticas que vão além do cuidado com a criança. A dirigente acrescentou que, ao fim das aulas, os pais saem preparados para a chegada do bebê e fazem isso com muito empenho. “Este fato nos é relatado com orgulho pelas gestantes”, afirmou a dirigente.

Por decisão dos líderes dos partidos na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no dia 27 de agosto, foi retirada de pauta da sessão plenária a apreciação do veto do governador Wilson Witzel ao projeto de lei 3213. Logo na abertura dos trabalhos o deputado André Ceciliano (PT-RJ), presidente da Alerj, comunicou a decisão e reafirmou seu compromisso com a derrubada do veto, ‘caso se confirme a veracidade dos números apresentados pelo Sindicato e Associação dos Funncionários do Banerj (Abanerj)’.
“Avaliamos o dia como muito positivo e a retirada de pauta nos permitirá buscar um acordo com o estado”, afirmou o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa. O projeto permite que ex-funcionários do Banerj que optaram por sacar suas contribuições pessoais para a Previ-Banerj possam retornar ao sistema desde que façam a devolução dos valores recebidos, corrigidos monetariamente.
O PL foi aprovado em dezembro pela Alerj mas vetado por Witzel no início do ano. Ceciliano disse, ainda, que pretende realizar reunião com o deputado Luiz Paulo, os representantes dos banerjianos e os técnicos da Secretaria de Fazenda, antes de recolocar em pauta a apreciação do veto, prevista para a segunda quinzena de setembro.

Segunda, 02 Setembro 2019 16:31

Aprenda Inglês e Espanhol com a Next Place

Em parceria com o Sindicato dos Bancários, a Next Place oferece cursos de inglês e espanhol.

Com material didático incluso, o custo de 2 vezes R$250,00 por período torna o preço acessível. As aulas são ministradas no IBEMF - Instituto Brasileiro de Estudos para o Mercado Financeiro.

Localizada na Av. Presidente Vargas, nº446, sala 901, Centro, mais informações podem ser adquiridas no site www.nextplace.com.br, ou pelo telefone (21) 2283-1549 / 98024-1660.

Segunda, 02 Setembro 2019 16:17

Entenda ponto a ponto da MP889

1. Liberar de uma única vez e para todos os cotistas o valor de até R$ 500 do saldo das contas. Caso o cotista tenha mais de uma conta, a soma dos saques deve ser limitada a este valor. O recurso estará disponível para saque a partir de setembro de 2019, e vai até março de 2020. O saque de R$ 500 da conta do FGTS é automático para o trabalhador que tem conta poupança na Caixa. Caso o trabalhador deseje manter o recurso na conta vinculada como forma de poupança, é preciso fazer solicitação expressa. 

 
2. Criar uma nova modalidade de saque: o saque-aniversário. Para isso, será alterada o artigo 20, inciso XX, da lei 8.036/90. Tal saque será de valor parcial, proporcional ao saldo das contas e baseado em uma tabela (p. 8). A modalidade também poderá ser aplicada em contas inativas por mais de um ano (inciso XXI), com saldo inferior a R$ 80. O trabalhador pode optar a qualquer momento pela suspensão da adesão ao saque-aniversário, mas, para isso, terá que cumprir uma carência de 25 meses (art. 10-C, inciso 1). 
 
Como o recolhimento anual do FGTS (8% sobre o salário base) equivale a um salário ao ano, Joaquim tem cerca de R$ 998 de saldo. Com isso, caso adote o saque-aniversário, ele poderá sacar 40% deste valor em outubro, mês do seu aniversário. O valor corresponde a R$ 399,2. Somado a este total, Joaquim também receberá uma parcela adicional de R$ 50. No total, Joaquim poderá sacar R$ 449,2, aumentando sua renda disponível, mas diminuindo sua poupança e os rendimentos futuros na conta do FGTS. Com o saque, no ano seguinte, a conta de Joaquim terá um saldo de R$ 1.546,8. O montante correspondente a R$ 548,7 referente ao que poupou no ano anterior, e mais R$ 998 depositados no FGTS no ano atual. Com isso, pela tabela de cálculo do saque-aniversário, Joaquim muda de faixa e, neste ano, poderá sacar 30% do valor total do saldo de sua conta, ou seja, R$ 464, e receber uma parcela adicional de R$ 150, totalizando R$ 614. E assim por diante. 
 
  PRESENTE DE GREGO  
A cada ano, podem ser retirados ou transacionados na forma de recebíveis pelos bancos cerca de R$ 22 bilhões do FGTS. Por ano, do total de saques do FGTS, cerca de 60% são vinculados à demissão sem justa causa. Na regra atual, são feitos por ano 16 milhões de saques respaldados por essa justifi cativa, um total de mais de R$ 68 bilhões. O trabalhador que optar pelo saqueaniversário não terá direito ao saque por demissão sem justa causa. Isso pode trazer ainda mais prejuízos na hora da demissão. 
 
  3. Reformular a forma de pagamento, seu controle e fiscalização.
 
 4. Alterar a forma de redistribuição dos lucros do FGTS. A distribuição que desde 2018 era de 50% dos lucros do fundo para o trabalhador, passa a ser de 100%. fiscalização.
 
LUCRO
  O lucro de 2018 do FGTS ficou em R$ 12,2 bilhões, segundo o balanço aprovado pela Caixa.
 
OBJETIVO INDIRETO
Incentivar o fim do chamado “conluio” – quando o trabalhador, em acordo o empregador, forja a demissão sem justa causa para poder sacar o FGTS. O objetivo seria reduzir a rotatividade da mão de obra.  
 
  A MP 889, que altera as regras de saque do FGTS e consequentemente a aplicação de seu “lucro” em programas habitacionais, saneamento e transporte, têm efeito incerto sobre a recuperação econômica do país. A retirada de recursos do investimento em habitação, por exemplo, um dos setores que mais geram emprego e com maior retorno social, pode afundar ainda mais a economia brasileira. O “crédito consignado” com recurso do FGTS, na forma do saque-aniversário, também terá efeito duvidoso sobre a economia. O trabalhador de menor renda, alocado em empregos precários e com alta rotatividade, não se beneficiará desta modalidade. Este trabalhador geralmente terá saldos muito baixos. Quem se beneficia são os trabalhadores mais estáveis, ou seja, uma porcentagem pequena das contas, mas com valores altos de saldo. Este trabalhador, contudo, tem pouca dificuldade ou necessidade de crédito. Equivocadamente, o governo aponta três os possíveis impactos positivos da nova sistemática: 1) Aumento da produtividade do trabalhador. 2) Geração de 3 milhões de empregos com carteira assinada em dez anos. 3) Expansão no volume de contribuições ao FGTS. Entretanto, todos esses efeitos têm projeção duvidosa devido à fragilidade de suas premissas econômicas e dificilmente se concretizarão. Ao contrário, o mais provável é que a medida não gere empregos e reduza o financiamento habitacional, atingindo principalmente os trabalhadores de baixa renda (formais e informais). A maior fragilidade está no pressuposto de que o “conluio” é um dos grandes responsáveis pela baixa produtividade da economia. Não há base empírica para esta afirmação e os dados indicam que o possível “conluio” não chegue a 1% do total de demissões sem justa causa. 
 
A MP 889, no curto prazo, pode até beneficiar alguns Conclusão 13 Ponto a ponto da MP 889 - o que está por trás da medida provisória que mexe no seu FGTS.
 
Entretanto, todos os demais pontos da medida não beneficiam ou prejudicam o conjunto de trabalhadores, inclusive a distribuição de 100% dos lucros. Isso porque, com a distribuição integral desse lucro, o trabalhador ganhará cerca de 1,7% a mais na correção do saldo do FGTS. Em compensação, o governo poderá paralisar o programa Minha Casa, Minha Vida e poderá acabar com a política de auxílio para compra de imóvel, adotada pelo FGTS para os trabalhadores de baixa renda. O mesmo se pode dizer do saque-aniversário. Seu efeito sobre a “produtividade” com o desincentivo ao “conluio” será insignificante, e a concessão da espécie de “crédito-consignado” com os recebíveis do fundo, ao impedir o trabalhador de sacar o FGTS no caso de demissão, colocam em grande risco o trabalhador, em grande maioria, cada vez mais sujeito à ocupar o grupo de desempregados. Diante disso, mais uma vez, o governo faz uma sinalização para aumentar o lucro dos bancos ao reduzir o financiamento habitacional subsidiado com os recursos do FGTS. Além disso, a MP ainda tem potencial para permitir que, através do saque-aniversário, os bancos se apropriem dos recursos do trabalhador depositados no FGTS.

Em assembleia nesta quinta-feira (29/8), a categoria bancária aprovou os valores para as novas modalidades de sócios e teto de mensalidade. A reunião foi um desdobramento da assembleia do último dia 26 de junho, que aprovou mudanças no estatuto da entidade, com a criação de novas categorias de associados. A finalidade é permitir um maior acesso aos serviços do Sindicato, como sede campestre, convênios, além de fortalecê-lo financeiramente.

A partir de agora, ex-bancários vão poder se associar ao Sindicato e incluir seus dependentes diretos. A mensalidade aprovada para essa modalidade de sócios será de R$ 40. Para os bancários da ativa a contribuição continua sendo de 1,5% da remuneração. Foi aprovada, ainda, a redução do teto de contribuição de meio salário mínimo para R$ 249 reais.

Aposentados

Também foi definido que o bancário que se aposentar passará a contribuir para o Sindicato com R$ 25. Já os sócios-remidos, os já aposentados que por este motivo não pagam, poderão optar por passar a contribuir com o mesmo valor dos que se aposentarem.

Na avaliação do diretor-tesoureiro do Sindicato, José Ferreira, com as decisões da assembleia foi feita uma combinação entre a sustentabilidade do Sindicato e o anseio de parcela da categoria em se manter vinculada à entidade, podendo usufruir dos benefícios oferecidos. “Com isso, o movimento sindical fica mais fortalecido e a categoria contemplada nas suas demandas”, afirmou.

 

A política do governo Bolsonaro de pesados cortes nos investimentos públicos, direitos trabalhistas e previdenciários, continua mantendo estagnada a economia brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) teve no segundo trimestre um crescimento insignificante: 0,4%. O dado divulgado nesta quinta-feira (29) causa estranheza a economistas, visto que, todas estimativas percentuais eram de queda do PIB, inclusive dos índices mensais do próprio instituto e o IBC-BR do Banco Central, que considerou que o PIB encolheu 0,13% no segundo trimestre.

Enquanto o desemprego subia e a economia e os salários rastejavam, Bradesco, Itaú e Santander lucraram juntos R$ 32,7 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 13%. É prenúncio de novo recorde anual. Em 2018, o trio teve ganhos inéditos, 56,7 bilhões. Apenas no primeiro semestre de 2018, foram R$ 28,9 bilhões. Afinal, o projeto do governo Bolsonaro e do banqueiro e ministro da Economia Paulo Guedes, é voltado para enriquecer ainda mais os grandes grupos empresariais, sobretudo os bancos.

Os trabalhadores não tiveram o que comemorar, até porque foram os mais prejudicados pelas medidas do governo.  De janeiro a junho, o número de desempregados subiu. Era de 12,2 milhões de pessoas em dezembro de 2018 e chegou a 12,8 milhões, conforme o IBGE. A taxa de desemprego foi de 11,6% a 12%. Talvez isto ajude a explicar a queda vertiginosa da popularidade de Bolsonaro.

Aumentou também a quantidade de brasileiros que desistiram de procurar vaga por achar inútil, o chamado desalento. Eram 4,7 milhões no fim de 2018 e 4,9 milhões em junho, um recorde. Nesse período, o salário quase não se mexeu. A média era de 2.254 reais em dezembro e foi a 2.290 reais em junho, segundo o IBGE. Desde 2012 o salário oscila entre 2,2 mil e 2,3 mil.

 

Emprego, remuneração e gestão de pessoas foram os principais pontos da pauta da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú com a direção do banco, nesta quarta-feira (28), em São Paulo.

Foram apesentados os números do processo de fechamento de agências do primeiro semestre. Ao todo, 214 unidades foram encerradas, envolvendo 4.226 funcionários. Desses, 94% foram realocados. Dentro dessas, 16 agências foram do Itaú Personnalité.

“Desde o início da divulgação do fechamento das agências na imprensa, nossa preocupação sempre foi com a garantia do emprego. Os números mostram que nosso acompanhamento deu resultado”, afirmou Jair Alvez, coordenador da COE Itaú.

Remuneração

Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda a abertura de negociação sobre os programas Ação Gerencial Itaú para Resultado (Agir) e o Score de Qualidade de Venda (SQV). O Itaú-Unibanco foi um dos pioneiros na utilização de ferramentas de Gestão Organizacional fundamentadas em avaliações por resultados e qualidade. O Agir é a maior ferramenta desse tipo dentro da instituição. Porém, só voltada para as agências de varejo.

Mais recentemente, o banco lançou um Programa de Qualidade Total denominado SQV, que serve, segundo a empresa, para avaliar o comportamento das vendas realizadas pelos bancários, o que gera penalidades aos trabalhadores.

Só que, assim como o Agir, o SQV foi implementado sem participação alguma dos trabalhadores, o que faz com que esses programas entrem em conflito com o trabalho real; ou seja, o dia a dia dos funcionários.

Na próxima reunião, que será realizada no dia 18 de setembro, será entregue uma pauta sobre os programas. As reivindicações serão baseadas em pesquisa realizada com os trabalhadores sobre eles e estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Os funcionários só são contemplados nesses programas quando eles e a agência atingem a pontuação máxima. Queremos criar uma fórmula de reconhecimento para os demais trabalhadores com bom desempenho”, disse Jair.

Ainda para a próxima reunião, o banco se comprometeu a dar explicações sobre o programa “Vai que dá”, lançado recentemente.

Gestão

O COE Itaú entregou para a direção do banco denúncias de humilhações que estão ocorrendo no momento de demissão e de transferências de funcionários para agências a mais de 20 quilômetros da última. “Acreditamos que nos dois casos, o problema é de gestão. Tanto na condução da demissão, como na escolha de uma agência muito longe por pura birra”, finalizou.

Os trabalhadores também farão um convite para que o diretor executivo do Itaú venha à sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apresentar suas projeções e expectativas para 2020.

Fonte: Contraf-CUT