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Graças a estratégia acertada do Sindicato e da Contraf-CUT de firmar o acordo de dois anos, os bancários conquistaram o reajuste salarial de 4,31%, incluindo aumento real de 1% (confira no quadro abaixo como ficam os salários e a PLR), repercutindo sobre os tíquetes e todas as verbas salariais. O Banco do Brasil e a Caixa já creditaram a PLR. O Itaú confirmou que paga no dia 20 de setembro, último dia previsto pela CCT. O PCR (Programa Complementar de Remuneração) também foi reajustado, em acordo firmado com o banco: 9% de aumento em relação ao valor pago em 2018. Já as bolsas de estudo terão reajuste de 5% (R$410 mensais).
Em relação à jornada de trabalho, mais uma vitória, desta vez no Senado, garantindo a proibição dos bancos abrirem aos sábados, graças à pressão dos sindicatos.

Além das seis horas diárias, com 30 horas semanais, pisos salariais por função, comissões, participação nos lucros e resultados, descanso nos fins de semana, tíquetes-refeição e alimentação, plano de saúde e inúmeros outros direitos foram conquistados ao longo de décadas. Por isto mesmo é importante fortalecer o Sindicato para garantir a manutenção destes direitos e a obtenção de mais conquistas. Agora, com o atual governo, as ameaças são maiores, exigindo o fortalecimento das entidades sindicais.
Com este objetivo o Sindicato vem fazendo uma campanha para o aumento do número de associados, a campanha de sindicalização. Na semana passada foi a vez do digital do Itaú, com a presença da Presidenta Adriana, com sindicalizações e sorteio de prêmios. A próxima visita será no prédio do Banco do Brasil da Senador Dantas.

O Sindicato conseguiu mais uma reintegração no Santander. Alexia Cassilha de Souza foi demitida grávida no último dia 7 de maio. Graças à atuação do Departamento Jurídico do Sindicato, ela foi reintegrada na quinta-feira passada, dia 5 de setembro. Mesmo com a apresentação dos exames que comprovaram a gravidez da bancária, solicitando o cancelamento da demissão, o banco manteve a dispensa. O diretor do Sindicato Marcos Vicente, que acompanhou a reintegração junto com a diretora Fátima Guimarães e a presidenta Adriana Nalesso, criticou a atitude do banco.
“É impressionante como o banco é sempre insensível com as questões que envolvem os funcionários. O Sindicato comprovou, com documentos, a gravidez da bancária e o Santander tentou ignorar o fato. Não vamos admitir nenhum desrespeito aos nossos direitos”, disse Marcos.
Já Adriana Nalesso, destacou a ação do Sindicato. “ É papel do Sindicato estar atento aos desrespeitos dos bancos com os seus funcionários. Vamos sempre apoiar as bancárias e os bancários tanto na manutenção dos seus empregos como na reparação de qualquer injustiça”, afirmou Adriana.

Depois de 34 anos e 11 meses trabalhando no Itaú o bancário Wilson Joaquim Coelho foi demitido no dia 12 de novembro de 2018, mas reintegrado ao trabalho, já que se encontrava em período de estabilidade pré-aposentadoria, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O retorno ocorreu no último dia 13 de agosto, por decisão da Juíza Clarissa Souza Polizeli, da 31ª Vara do Trabalho.
A demissão a poucos meses da aposentadoria desrespeitou, ainda, o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para o diretor do Sindicato, Ronaldo Gonzaga, esta foi mais uma importante conquista para a categoria obtida pela Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato. “Fizermos valer a justiça, ao garantir a reintegração”, comemorou. Outro motivo que levou à decisão foi o fato do bancário ter sérios problemas cardíacos ignorado pelo Itaú.
Já o diretor do Sindicato Edelson Figueiredo destacou a importância da sindicalização para o fortalecimento da entidade: “Essa vitória mostra que o bancário pode buscar seu Sindicato para garantir seus direitos. Essa prática infelizmente é comum por parte dos bancos, mas nosso dever é impedir essas atitudes prejudiciais ao trabalhador”.

Segunda, 09 Setembro 2019 21:53

Inglês ou espanhol com desconto

O Sindicato tem uma nova parceria que vai oferecer descontos especiais para bancários sindicalizados em curso de inglês ou espanhol: é o next place Academia de Idiomas. O preço é de apenas de R$500 (2 x R$250), já incluso o material didático. As aulas serão no IBEMF, na Avenida Presidente Vargas, 446, sala 901. É uma grande oportunidade para quem precisa aprender um novo idioma. Mais informações pelos telefones 2103-4138/4169. 

Segunda, 09 Setembro 2019 21:49

Mudanças no mundo do trabalho

O Sindicato convida os bancários para o workshop com o coaching (especialista que treina e orienta sobre uma atividade específica) da indústria farmacêutica, Rodrigo Nascimento. A palestra será realizada nesta quinta-feira, dia 12, às 18 horas, no auditório da entidade (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar). Para se inscrever basta ligar para a Secretaria de Formação (2103 4138/2103 4169).

Nesta quarta-feira, 11 de setembro, os empregados da Caixa Econômica Federal realizam o Dia Nacional de Luta pelo “Saúde-Caixa para todos”. O Sindicato visitará algumas unidades para abordar o assunto e dialogar com os bancários.
“O Saúde-Caixa é um dos temas mais urgentes para os empregados. O teto de 6,5% sobre a folha de pagamento e a proibição de novas adesões ao plano causarão em breve uma necessidade de adequação do Saúde-Caixa que será paga pelos empregados, apesar dos crescentes e bilionários lucros da empresa. Não há saída que não seja a nossa mobilização”, alerta o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.
Lobby privatista
O atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que foi indicado para o cargo por Paulo Guedes, possui trajetória acadêmica e profissional vinculada às privatizações - seu objeto de estudo no doutorado.
“Apesar de o governo negar a previsão de privatização da Caixa é bom lembrar que o ministro Paulo Guedes voltou a falar de sua intenção de privatizar todas as estatais e a direção da Caixa promove o fatiamento da empresa. Áreas lucrativas encontram-se em vias de privatização, como seguros, cartões de crédito e loterias e tudo feito na surdina, sem qualquer informação ou diálogo com os trabalhadores a respeito dos impactos dessas operações nas carreiras dos empregados”, destaca. O sindicalista lembra ainda que o banco tem passado por seguidos processos de reestruturação, sem qualquer tipo de negociação com os empregados. É explícito o desinteresse da direção do banco com a vida pessoal dos empregados e o crescente adoecimento na categoria. Não podemos nos iludir. O governo quer, sim, privatizar os bancos públicos”, acrescenta Matileti.

Segunda, 09 Setembro 2019 21:48

Setembro: mês de luta em defesa da Cassi

Uma série de mobilizações em defesa da Cassi estarão acontecendo em setembro em todo o país. O calendário de lutas foi definido no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, em 1º e 2 de agosto, culminando com encontros estaduais e o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, dia 28 de setembro, em São Paulo.
Rita Mota, diretora do sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, informa que a data do Encontro do Rio será divulgada em breve, lembrando que a Caixa de Assistência vem sofrendo diversos ataques do governo federal e pode ir à liquidação, se os funcionários não reforçarem a mobilização.
Agravando seu ataque aos funcionários a direção do BB aproveita-se da reestruturação organizacional, para desrespeitar a legislação e o acordo coletivo pressionando delegados sindicais e cipeiros para que deixem seus locais de trabalho. O diretor do Sindicato Roberto André lembra que lei é muito clara quando garante a inamovibilidade tanto dos cipeiros, quando aos delegados sindicais. “A orientação é para que todos que venham a ser pressionados pelos gestores procurem o Sindicato, para resguardar seus direitos”, reforça Roberto.
Na luta contra o desmonte do BB, as ameaças de privatização e em defesa da Cassi, a presidenta do sindicato Adriana Nalesso e diretores da entidade estão percorrendo os escritórios digitais denunciando a situação e lembrando a importância da sindicalização para o fortalecimento da luta sindical.

Segunda, 09 Setembro 2019 21:48

Santander: campeão de ilegalidades

O banco Santander é o rei das ilegalidades. Em pouco mais de dois meses desrespeitou normas de segurança retirando portas giratórias de agências, demitiu uma bancária grávida e tentou impor o trabalho aos sábados. Neste último caso alegou cinicamente que a decisão seria voluntária.
A porta giratória é exigência federal, prevista ainda por lei estadual. Em 27 de agosto, representantes do banco reuniram-se com deputados na Assembleia Legislativa (Alerj), entre eles o autor da lei, Carlos Minc (PSB) e Waldeck Carneiro (PT), além do diretor do Sindicato Marcos Vicente. Diante dos relatos dos sindicalistas, os parlamentares ficaram de entrar em contato com a Polícia Federal para resolver o problema. Devido à pressão dos bancários e das entidades sindicais da categoria, o Santander suspendeu o trabalho aos sábados, que alegava ser voluntário. A medida contrariava a CLT que prevê jornada de trabalho de seis horas diárias e 30 semanais. Como se não bastasse, demitiu uma bancária grávida, reintegrada pelo Sindicato (ver matéria na página 2).

Segunda, 09 Setembro 2019 21:47

Assembleia do Bradesco aprova acordos

Em assembleia no último dia 5, no auditório do Sindicato, os bancários do Bradesco aprovaram as propostas de acordo coletivo de trabalho sobre sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho, outra, referente às áreas de análise de crédito, atendimento e suporte do banco financiamento, e uma terceira proposta de ACT relativa ao programa de capacitação designado Cipa.
Pouco antes, no mesmo local, dirigentes e advogados do Sindicato tiraram dúvidas dos bancários do Bradesco sobre o plano de demissão voluntária aberto pelo banco. O Jurídico continuará à disposição da categoria. A orientação é que procurem o Jurídico antes de assinar qualquer documento.

O Itaú sofreu um duro golpe ao ser proibido judicialmente de divulgar o ranking de venda de produtos, comparando o rendimento de bancários e de agências. Tal procedimento é usado como instrumento de pressão, jogando uns contra os outros como forma de aumentar a produtividade. Por isto mesmo é proibido pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos filiados e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A decisão de proibir, através de tutela antecipada, a divulgação do ranking, com base na CCT, foi tomada no último dia 6, pelo juiz Bruno de Paula Vieira Manzini, da 4ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, atendendo a ação civil pública movida pela Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato. O magistrado fixou multa de R$ 150 mil por cada caso de bancário que comprovadamente constar de ranqueamento “independente de sentença a ser prolatada e seu trânsito em julgado”. O valor foi definido considerando “o lucro do primeiro semestre do ano em R$ 13,6 bilhões, mediante o esforço de 90 mil pessoas”.
A diretora da Secretaria do Jurídico, Cleyde Magno, frisou que a decisão é válida em todo o território nacional e foi tomada mediante a apresentação ao juiz de provas de ranking encaminhadas a bancários e gestores comparando desempenhos individuais ou entre agências. Em seu despacho o magistrado institui o Sindicato de cada praça como fiscalizador da execução da decisão judicial, “devendo informar, nos autos, todo e qualquer descumprimento correlato, o qual será sancionado por multa, caso ocorra inadimplemento”.