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Sindicatos dos bancários de todo o país realizam na quinta-feira (22) um “Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi” em protesto contra diversas medidas implementadas pela direção do Banco do Brasil que prejudicam os funcionários. A Cassi é a caixa de assistências dos funcionários do banco. A data foi definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo e faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do país.

“Na semana passada, a Cassi soltou uma nota defendendo a posição do banco, que diz que vai disponibilizar apenas 4,5% dos salários, ou benefícios dos associados para custear o plano de saúde. Essa é uma postura que vai contra os próprios interesses da Cassi. Queremos que a Cassi se junte aos associados e cobrem do banco a reabertura das negociações”, defendeu o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Para o coordenador da CEBB, a nota foi desmedida, causou apavoramento desnecessário em um momento que é preciso serenidade e seriedade para se encontrar uma saída para a situação em que se encontra a Cassi. “Afinal, ela é boa para os associados, mas também é boa para o banco”, disse.

Fukunaga defendeu ainda que o valor que o banco quer dispor não é suficiente para que os associados arquem com o custo de um plano de saúde com a mesma qualidade e capilaridade da Cassi. “O ônus vai recair sobre as costas dos trabalhadores”, afirmou.

Diálogo e negociação

No dia 22, dirigentes sindicais vão dialogar com os funcionários, seus dependentes e com a população sobre o que está acontecendo com a Cassi. Também vão recolher assinaturas em um abaixo-assinado em defesa da Cassi, contra as arbitrariedades da atual gestão do banco e solicitando a reabertura das negociações.

Os formulários com as assinaturas serão entregues ao presidente da diretoria executiva e ao presidente do conselho deliberativo da Cassi e ressaltarão a importância da cobrança de alternativas coletivas para a manutenção do plano de saúde dos funcionários e seus dependentes.

Material de apoio

A Contraf-CUT disponibilizou no seu site, na área restrita às federações e sindicatos filiados, materiais de apoio ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi. Os mesmos também foram enviados por e-mail.

Uma edição especial do boletim O Espelho, o formulário do abaixo-assinado e a arte de um adesivo estão entre os materiais a serem utilizados.

“Os funcionários precisam se unir e se mobilizar pela manutenção dos direitos em saúde. Precisam entender que eles são gestores da Cassi e se apoderar do sistema para enfrentarmos os ataques que buscam acabar com a Cassi e entregar a saúde dos funcionários aos sistemas privados de saúde. Sabemos o custo que um plano privado tem para os funcionários e dos limites que são impostos”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

O governo Bolsonaro conseguiu aprovar, na terça-feira, 13, na Câmara dos Deputados, mais um projeto prejudicial ao trabalhador e que atinge, em cheio, a categoria bancária: é a Medida Provisória 881/2019, a chamada MP da “Liberdade Econômica”. A proposta deve chegar ao plenário do Senado nesta terça-feira, dia 20. A Casa tem até o dia 27 de agosto para apreciar o projeto.
A MP traz mudanças nos direitos dos trabalhadores e alterações nas regras para abertura de empresas. Prevê uma série de mudanças na legislação trabalhista que resultarão em graves prejuízos para várias categorias de trabalhadores, inclusive os bancários, como o trabalho em finais de semana, inclusive domingos e feriados, com apenas um descanso dominical por mês. E mais: se o descanso for concedido em outro dia da semana, o empregado não vai mais receber o pagamento em dobro pelo domingo trabalhado. Mas, graças ao acordo de dois anos firmado entre a categoria e a Fenaban, o direito ao descanso semanal remunerado e a jornada de segunda sexta-feira estão assegurados até o ano que vem.
“Este é mais um ataque deste governo aos direitos dos trabalhadores. Somente a pressão e mobilização popular poderão impedir mais esta atrocidade. Mas é preciso lembrar também que, mais uma vez, está provado que o acordo de dois anos foi uma estratégia acertada dos sindicatos, garantindo nossos direitos até 2020, evitando consequências terríveis de uma conjuntura tão adversa”, explica a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.
Saúde em risco
A MP 881 traz outro prejuízo para o trabalhador: as empresas não serão mais obrigadas a instituir as CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes), o que deverá elevar o número de trabalhadores vítimas de doenças ocupacionais e tornar ainda pior as condições de trabalho.
Trabalhadores rurais também serão duramente penalizados: poderão trabalhar sem folgas em período de colheita. Já os empresários receberão mais benesses com o fim do e-Social, que reúne obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas.  

O juiz Ronaldo Santos Resende, da 66ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, concedeu tutela de urgência, determinando ao Bradesco que se abstenha da prática de assédio moral contra os empregados, entre elas às relacionadas à pressão por metas de venda de produtos. A decisão foi tomada no dia 16 de agosto pelo magistrado acolhendo ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT), movida após a instauração de inquérito que investigou a prática de assédio pelo banco, a partir de informações encaminhadas pelo Sindicato e individualmente por ex-bancários.
O juiz determinou, ainda, medidas a serem implementadas de imediato pelo Bradesco para o banimento do assédio como prática institucional como o pagamento de salário substituição, implantação de política de segurança institucional, criação de comissão para receber denúncias, adoção de programa de integridade na empresa e fixação de multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento do estipulado na tutela. Proibiu qualquer gestor de utilizar práticas humilhantes contra bancários e terceirizados, como palavras agressivas ou outro tipo de constrangimento físico ou moral inclusive nos casos ligados à cobrança de metas. O Bradesco deve ainda se abster da prática de cárcere privado, como no caso de reintegrados e funcionários que retornam de licença médica, colocados sem função em salas afastadas. Proibiu também práticas discriminatórias em razão do padrão estético, bem como o estabelecimento de ações invasivas à privacidade e liberdade de expressão. No seu entender, todas estas ações consistem em desrespeito aos direitos humanos dos empregados.
Investigação
As investigações do MPT, para as quais o Sindicato colaborou de forma decisiva, começaram a ser feitas pela procuradora Fernanda Barbosa Diniz, em 2016. Foram colhidos testemunhos e provas, como ações judiciais sobre casos de assédio, mensagens de whatsapp enviadas aos bancários por gestores antes, durante e após o expediente cobrando o cumprimento de metas, além de reportagens feitas pelo Jornal Bancário e outras postadas no site do Sindicato, sobre assédio moral.
Todas estas informações foram checadas pela procuradora, ouvindo representantes do banco e do Sindicato, depoimentos que, juntamente com as provas fizeram parte do inquérito que deu origem à ação civil pública com pedido de tutela acolhida pela Justiça do Trabalho. Para a diretora da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Cleyde Magno, esta foi uma importante vitória na luta travada contra o assédio.
Fiscalização
Cleyde adiantou que o Sindicato está agendando com a procuradora do MPT, reunião para definir como a entidade fiscalizará o cumprimento da decisão judicial. A advogada responsável por representar o Sindicato e fornecer vastas informações sobre assédio cometido pelo Bradesco ao MPT, Manuela Martins de Sousa, acrescentou que os bancários também podem ajudar nesta fiscalização denunciando práticas de assédio.
Para a advogada a decisão da Justiça dará mais segurança aos bancários para que denunciem esta prática ilegal e desumana. E acrescentou: “Sabemos que esta é uma realidade também em outros bancos. Por isto mesmo se faz necessário fazer chegar ao Sindicato as denúncias dos casos de assédio”, afirmou.

“Em 1978 começa um ciclo de lutas do movimento sindical pela derrubada da ditadura militar, com greves – e outras grandes mobilizações de rua –, como a do ABC Paulista, naquele ano, fortalecendo a luta nacional pelo fim do regime, que se concretizou em 1985, e a volta da democracia. A greve dos bancários de 1979 (iniciada em 12 de setembro) foi decisiva neste processo que se ampliou, anos depois, com a campanha das diretas, já”. A avaliação foi feita pela historiadora Dulce Pandolf, na última sexta-feira (19/8), no auditório do Sindicato, num evento em comemoração aos 40 anos da histórica greve bancária.
Participaram, ainda, três ex-presidentes do Sindicato: Ivan Pinheiro, que ocupava o cargo na greve, Cyro Garcia e Fernanda Carisio. Em também a atual presidente da entidade, Adriana Nalesso. Todos falaram após o documentário de Antônio Garcia e Sidney Moura, sobre a greve de 1979. Em sua palestra, Dulce lembrou que a elite brasileira sempre se utiliza de golpes para impor prejuízos à população quando está no poder um grupo com um projeto de inclusão social. “Aconteceu assim com Getúlio Vargas, com João Goulart, com o golpe de 1964 e com o governo Dilma Roussef, em 2016, dando lugar, agora, a um projeto autoritário, violento, que investe contra os direitos dos trabalhadores”, afirmou. Acrescentou que vivemos um momento delicado que vai nos exigir muita luta e resistência, com um governo de direita que vamos conseguir derrotar. “Vamos encontrar uma saída para que isso aconteça”, argumentou.
Nesta sexta-feira (23/8), às 18 horas, será exibido o filme sobre a greve de 1989 no Banco do Brasil. O documentário foi feito por Antônio Garcia e Jorge Pacheco.

Luta pela democracia

A presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, disse que agradecia profundamente a todos os que lutaram bravamente durante a ditadura. “Agradeço porque foi graças a estas pessoas, muitas delas presas, torturadas e mortas que hoje temos direito à liberdade de expressão, manifestação e de organização sindical, direito de fazer greve e de eleger diretamente nossos representantes”, frisou.
Ivan Pinheiro lembrou que, desde 1964, as greves eram proibidas e reprimidas pelas forças armadas, com prisões, podendo chegar a torturas e assassinatos. Os sindicatos viviam sob intervenção. Os reajustes salariais eram fixados por decreto. Não havia negociação. Mas o regime começava a dar sinais de fragilidade nos meados da década de 1970. “Porém, tínhamos uma diretoria eleita em 1979 e a categoria fez uma de suas mais fortes mobilizações, com adesão total, assembleias tão grandes que não cabiam em nenhum prédio da cidade, passando a ser feitas na quadra do Salgueiro”, contou. As principais palavras de ordem eram: reajuste já e abaixo a ditadura.
A greve enfrentou muita violência policial. Ao final, conquistou 14% de reajuste. Como retaliação, a ditadura decretou a intervenção do Sindicato, com o afastamento da diretoria. Pouco tempo depois, o ministro do Trabalho, Murilo Macedo, suspendeu a intervenção, depois de uma intensa mobilização dos bancários.
Cyro Garcia, classificou a greve de 1979 como um passo importante do movimento nacional pela redemocratização do país. Tanto as greves dos metalúrgicos do ABC Paulista, quanto a dos canavieiros, em Pernambuco, em 1978, quanto a dos bancários, um ano depois, mudaram a correlação de forças no país. “Estas greves serviram de exemplo para que as demais categorias fizessem o mesmo, num movimento que ajudou a derrubar o regime de exceção”, lembrou.
Fernanda Carisio, primeira mulher presidente do Sindicato e presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) entidade que deu origem à Contraf-CUT, avaliou ser importante lembrar deste momento histórico fundamental para o país, em que os bancários foram os protagonistas. “Inclusive para sabermos que vivemos um momento em que outra vez nossos direitos estão sendo retirados por um governo autoritário mas que é possível derrotá-lo”, argumentou.

Dando sequência à série de eventos sobre a história das mais importantes lutas da categoria bancária, nesta sexta-feira (23/8), às 18 horas, será exibido o filme sobre a greve de 1989 no Banco do Brasil. O documentário foi feito por Antônio Garcia e Jorge Pacheco.
Na sexta-feira passada foi exibido documentário sobre a primeira greve dos bancários em plena ditadura militar. A paralisação aconteceu em 1979. A historiadora Dulce Pandolf, lembrou que em 1978 começou um ciclo de lutas do movimento sindical pela derrubada da ditadura militar, com greves e mobilizações de rua, como a do ABC Paulista, fortalecendo a luta nacional pelo fim do regime e a volta da democracia. A greve dos bancários de 1979 (iniciada em 12 de setembro) foi decisiva neste processo que se ampliou, anos depois, com a campanha das diretas, já. Participaram ainda dos debates, a presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, e os ex-presidentes da entidade, Ivan Pinheiro, Cyro Garcia e Fernanda Carisio.

Na última segunda-feira, dia 19 de agosto, representantes do Sindicato e da Abanerj participaram de uma reunião com técnicos da Secretaria Estadual de Fazenda. O encontro é resultado de uma proposta feita pelo deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), na última audiência pública realizada na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), no dia 29 de julho.
“A boa notícia é que os cálculos da Secretaria de Fazenda em relação à renda mensal que os beneficiários do PL 3213 têm direito a receber, se aproximam muito do feito pelo Sindicato. Há apenas uma diferença muito pequena basicamente porque a Secretaria de Fazenda já aplicou o possível reajuste de setembro baseado em prévias do IGPM divulgado pelo Banco Central, em torno de 6%, cálculo que não fazia parte do feito pelo Sindicato porque não havia ainda a previsão deste índice”, explica o diretor do Sindicato Ronald Carvalhosa. A diferença permanece porque a Secretaria de Fazenda insiste em trabalhar com um número de cerca de 5 mil beneficiários, o que é contestado pelo Sindicato, em função do grande número de bancários falecidos e de cerca de mil ex-funcionários do Banerj que ingressaram no último concurso do banco, em 1989, e que não estão incluídos no projeto pois, infelizmente, não chegaram a contribuir os 10 anos necessários de contribuição para a Previ, além dos bancários que não puderam mais contribuir com a Previdência Social e não conseguiram se aposentar, não tendo como devolver os recursos para garantir a renda mensal.

Apesar do nó no trânsito em Jacarepaguá em função de obras, na Avenida Geremário Dantas, os banerjianos compareceram em bom número ao seu 14º Encontro Nacional, na sede da Abanerj, na Estrada da Covanca. No evento foram passados informes e debatidas as estratégias de luta e mobilização para derrubar o veto do governador Wilson Witzel ao PL3213/2010, projeto de autoria dos então deputados estaduais, Paulo Ramos (PDT) e Gilberto Palmares (PT). A proposta prevê a isonomia de tratamento para os funcionários do antigo banco Banerj que sacaram os valores das contribuições, permitindo que eles também possam ter uma renda mensal, desde que devolvam os valores recebidos com as devidas correções monetárias. No evento foram informadas ainda questões a respeito dos processos judiciais do Sindicato em favor dos banerjianos.
“Nossa mobilização precisa continuar e será fundamental para conseguirmos essa vitória que atende a uma reivindicação histórica dos antigos funcionários do Banerj”, afirma a diretora do Sindicato, Vera Luiza Xavier.

Segunda, 19 Agosto 2019 20:17

Curso nesta terça e quarta-feira

O Sindicato realiza nesta terça e quarta-feira, dias 20 e 21 de agosto, mais uma edição do curso do Programa Paternidade Responsável, oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados que serão pais e precisam da certificação para gozar dos 20 dias da licença paternidade. As aulas serão ministradas na Avenida Pres. Vargas, 502, 21º andar, de 18h30 às 21h30

Segunda, 19 Agosto 2019 20:17

Halloween em hotel fazenda

A Secretaria de Cultura do Sindicato programou um passeio de duas noites no Hotel Caluje, em Engenheiro Paulo de Frontein, interior do Rio, onde a maior atração será a festa temática de halloween do hotel fazenda. A estadia oferece ainda pensão completa e duas piscinas, sendo uma térmica, quadra de esportes, campo de futebol, área social com lareira, brinquedoteca e uma deliciosa comida do interior. A excursão será de 25 a 27 de outubro. O pacote custa R$978 na suíte Vila Real, sendo que sindicalizado tem desconto e paga R$918. Na suíte do 1º andar, o preço é R$886 e R$826 para sindicalizado. Crianças de 0 a 2 anos é gratuito; de 3 a 5 anos o preço é R$245 (a criança viaja no colo dos pais) e 6 a 12 anos, R$456. Garanta já a sua vaga.