Imprensa

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Na última sexta-feira, dia 30 de outubro, os funcionários do BNDES realizaram assembleia no auditório do subsolo do edifício do banco em que foi aprovado o novo teto do pagamento por participação nos lucros e resultados (PLR). Com 73 votos favoráveis, a conquista garante o pagamento de três salários por funcionários. A previsão é que nas próximas semanas o acordo seja assinado. Do total de 75 participantes da assembleia, 73 votaram pela aprovação, houve apenas um voto contra e uma abstenção. A assembleia ocorreu por volta das 14h30, na sede da instituição financeira.
ERRATA - Na declaração feita pelo diretor do Sindicato José Henrique, em que ele ressaltou a importância da aprovação da proposta, cometemos um erro na edição imprensa do Jornal Bancário. O dirigente sindical não disse que "O Sindicato recomenda esse novo teto", mas sim "O Sindicato recomenda a aprovação da proposta, tendo em vista que os indicadores da PLR são favoráveis e os bancários terão essa gratificação”.  

As inscrições dos candidatos à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do prédio do banco Losango da Praça XV estarão abertas de 22 De outubro a 5 de novembro (gestão 2019/2020). Têm direito a participar da votação todos os mais de 100 bancários que trabalham no local. Serão eleitos como representantes os mais votados, sendo quatro efetivos e quatro suplentes.

Em 1995, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), para socorrer bancos que em processo de falência em função de políticas de controle da inflação dos anos 1990. Mas, a ajuda de FHC aos banqueiros ainda custa muito caro aos cofres públicos, segundo matéria publicada na quarta-feira, 15 de outubro pelo jornal Monitor Mercantil. Dois bancos que receberam o auxílio financeiro não pagaram suas dívidas, que acumulada há mais de 20 anos já chega a R$28 bilhões. O valor é quase o mesmo do corte (contingenciamento) feito pelo governo Bolsonaro em várias áreas sociais, inclusive educação.

“O curioso é que 63 milhões de brasileiros estão negativados no SPC, com o nome sujo e sem crédito, humilhados, com dívida em média de R$500, por causa dos maiores juros do planeta cobrados pelos bancos, enquanto que banqueiros caloteiros vivem uma vida abastarda mesmo dando calote de bilhões de reais aos cofres públicos”, critica o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Paulo Matilleti.

Ao contrário do que previa o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, sua política econômica baseada na contração econômica, no corte de recursos do setor público e de direitos trabalhistas e previdenciários, não está provocando “a enxurrada” de capital estrangeiro no país. Pelo contrário, houve saída recorde de recursos externos da Bolsa de Valores de São Paulo.

Segundo a Bovespa, esta fuga é recorde (a maior em 10 anos) só perdendo para a evasão de 2008, quando aconteceu a crise mundial, mostrando o descrédito na política econômica de Guedes, que coloca o país entre a recessão e a estagnação. Relatório da Bovespa mostrou que a saída, apenas em outubro, já acumulou R$ 6,2 bilhões (quase US$ 2 bi), levando a parcial negativa deste ano para R$ 27 bilhões, quase 10% a mais do que os 24,8 bilhões que se evadiram no ano de 2008, com a crise mundial.

Desde a crise mundial, em 2008, até o ano passado, havia entrada líquida de recursos no mercado acionário brasileiro, exceção a uma pequena saída (R$ 1,4 bi) em 2011. No final do governo Temer, que deu início à política econômica contracionista, os dólares começaram a bater asas e o saldo, em 2018, ficou negativo em R$ 10 bi. Em pouco mais de 9 meses, este valor triplicou.

Os apertos cambiais estão crescendo também na corrente de comércio exterior: até a primeira semana de outubro, as exportações registram queda de 15,7% em relação ao mesmo período, contra uma baixa de 1,8% nas importações.

Economia estagnada

O governo Bolsonaro, que previa crescimento de 2% em janeiro, como resultado da ampliação do ajuste fiscal, com profundos cortes no orçamento e retirada de direitos, foi alterando para menos este número até chegar a 0,85% em outubro. Em março deste ano, a gestão Bolsonaro cortou a projeção para 2,2%. Depois, fez novo corte em maio, para 1,6%, e mais uma revisão em julho, para 0,81%.

Para o economista Adhemar Mineiro, já ficou mais que evidente que a economia precisa de um estímulo de demanda (consumo de bens e serviços). Precisa de investimento público, não só para ser ativada, como para orientar os investimentos privados, para que ganhem impulso. “E, além disso, através da concessão de crédito e de aumento da renda das pessoas, ative o consumo das famílias e, a partir daí, dê início a um crescimento sustentado. Não adianta ficar esperando do setor externo alguma ativação da economia brasileira. O mundo lá fora está bastante complicado, não virá de lá nenhum estímulo significativo”, afirma. Acrescenta que em economias grandes como a do Brasil, se este estímulo não se relaciona com políticas voltadas para o crescimento, não será capaz de dar qualquer impulso à economia brasileira que está presa numa armadilha da política econômica de contração e ajuste, levando à estagnação ou à recessão.

Adhemar frisa que ao manter a política atual de cortes, ameaçar salários, flexibilizar ainda mais os direitos trabalhistas; ao não dar aos trabalhadores mecanismos de crédito (o emprego formal não reage e sem carteira assinada o trabalhador não tem acesso ao crédito); ao manter a economia em estagnação e recessão, o que complica as negociações salariais e mantêm os salários baixos, o governo desestimula o consumo, o investimento e mantém a economia parada. É o que a política adotada até agora tem conseguido como resultado. O que não é surpreendente, já que o objetivo de uma política contracionista é manter a economia parada.

 

Por volta das 16h da tarde dessa terça-feira (15/10), a plataforma digital Facebook retirou do ar a página da CUT Brasília. A suspensão foi feita de forma autoritária, sem respaldo em qualquer política implementada pela empresa, sendo flagrantemente considerada uma violação ao direito humano à comunicação e à liberdade de expressão, garantido expressamente em diversos documentos de organizações internacionais e na própria Constituição brasileira.

Em contestação feita pela CUT Brasília solicitando o retorno da página ao ar, consideramos que “não utilizamos informações enganosas ou imprecisas para conseguir curtidas, seguidores ou compartilhamentos; não aumentamos a distribuição de conteúdo de maneira artificial para ganhar dinheiro; não exigimos que pessoas curtam, compartilhem ou recomendem conteúdo; não fingimos ser o que não somos. Não publicamos qualquer tipo de conteúdo que agrida os direitos humanos. Ao contrário, nossos conteúdos vão ao encontro da pluralidade e da democracia. Nossa página está dentro do limite da liberdade de expressão, transgredida por vários outros usuários do Facebook, que continuam com suas páginas no ar”.

Acreditamos ainda que o episódio é reflexo da ausência de políticas públicas voltadas à promoção e à proteção de direitos na Internet, o que consequentemente gera super poderes a empresas e causa uma espécie de censura privada. A retirada da página da CUT Brasília do ar não é um caso isolado. Ele se soma a centenas de milhares de outros exemplos que expõem a deslegitimação do direito à comunicação e à liberdade de expressão, e deixa ainda mais claro o modelo de negócio em que se baseiam plataformas digitais como o Facebook.

Lembramos ainda que o gigante Facebook, segundo pesquisa Monopólios Digitais (2018), do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, é a maior plataforma de rede social do Brasil e do mundo – e a mais importante para consumir e compartilhar notícias – , registrando no fim de 2017 mais de 2 bilhões de perfis, ano em que registrou receita de U$ 40,6 bilhões.

Não podemos ficar reféns das decisões autoritárias e unilaterais das plataformas digitais, no que diz respeito ao direito humano à informação, à comunicação, à liberdade de expressão. Nos somamos às organizações internacionais que trabalham por esses direitos, como ONU, OEA e Unesco, assim como organizações da sociedade civil, e exigimos que o processo de remoção de conteúdo e/ou retirada de página ou perfil do ar respeitem o Marco Civil da Internet, além de pleitearmos medidas de co-regulação pública para limitar o poder das superplataformas.

É princípio de uma sociedade democrática dar voz aos diversos grupos sociais. Uma sociedade banida de visões diversas, conteúdos múltiplos, vozes distintas, é uma sociedade carente de debate e, consequentemente, impossibilitada de formar pensamento crítico: é uma sociedade coadjuvante de sua própria história.

CUT Brasília

Segunda, 14 Outubro 2019 20:19

O Sindicato é todo seu

Participar da campanha de sindicalização é tornar a categoria mais forte para preservar direitos e garantir conquistas, ainda mais em tempos de recessão econômica e ataques aos direitos dos trabalhadores. Mas ser sindicalizado é muito mais. O associado desfruta de uma bela sede campestre com ampla área de lazer, dispõe de um departamento jurídico e uma secretaria de Saúde no momento em que mais precisa de apoio e ainda tem descontos em vários convênios.  
É importante também saber que os direitos da categoria não são concessões dos bancos, mas fruto de mobilizações da categoria. Pensando nisso, a Contraf-CUT lançou a campanha #FechaComaGente, para mostrar a importância dos sindicatos na vida do trabalhador (confira mais detalhes na página 3). Confira ainda na página 4, mais imagens da festa das crianças, na sede campestre.   


Novos associados, muitos prêmios


O Sindicato dos Bancários do Rio continua com sua campanha de sindicalização “Não fique só, fique sócio”. A campanha dá bônus para quem associar novos bancários, que são trocados por prêmios. Além disso, você concorrerá a vários sorteios durante todo o ano. Confira o regulamento em nosso site e participe: www.bancariosrio.org.br. A entidade sindical está sempre de portas aberta para você: o Sindicato é todo seu. 

Ser sindicalizado é também poder desfrutar de descontos especiais em cursos, escolas, vários estabelecimentos comerciais e prestação de serviços, como consultórios de terapias, psicologia e salões de beleza. O novo destaque é a Universidade Estácio de Sá, com desconto de 40% na mensalidade de qualquer curso de graduação ou pós-graduação.

Novas parcerias, mais descontos

Universidade Estácio de Sá
Desconto de 40% em qualquer curso de graduação ou pós-graduação, presencial ou à distância. Informações pelo site http://portal.estacio.br/ ou ligue para a Secretaria de Formação do Sindicato: 2103-4138/4168.

Bar e Restaurante Quiosque da Brahma
Desconto de 10% sobre o valor da consumação (acrescido de taxa opcional do garçom, que é de 10% sobre o valor total).
Rua Miguel Couto, 27 e Largo de Santa Rita, 28, Centro (RJ). Telefones: 974361508/97374-8224/3553-2937 ou WhatsApp (21) 98352-6783.

Movida locação de automóveis
Av. Princesa Isabel, 334, loja B- Copacabana
Entre em contato com a empresa e garanta seu desconto:
Central de Reservas: 0800 606 8686
www.movida.com.br.

Drogaria Venâncio
Desconto especial em qualquer drogaria da rede Venâncio do município do Rio de Jajneiro (https://www.drogariavenancio.com.br/).

Não faltou alegria e sorrisos no rosto das crianças que participaram da festa de 12 de outubro, realizada no último sábado, na sede campestre. Elas tiveram muitos motivos para comemorar, com toda a energia, o seu dia: guloseimas, diversão, recreação e brincadeiras com a equipe Brincadeira de Criança e um prazeroso banho nas piscinas, para fugir do forte calor.
A felicidade dos filhos, claro, foi também motivo de satisfação de pais e mães bancários.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou no último dia 7 de outubro, a Campanha #FechaComAGente. O objetivo é mostrar para o bancário que nenhum benefício da categoria é fruto da concessão dos bancos, mas o resultado da luta coletiva através de suas entidades representativas, os sindicatos.
“Muitas vezes, o funcionário mais novo não sabe que conquistas fundamentais, como PLR, tíquetes, décima terceira cesta-alimentação, jornada de seis horas, licenças maternidade e paternidade só existem graças a participação dos trabalhadores nas atividades de seu sindicato, através de protestos, mobilizações e greves e não por que o banco é bonzinho. Esta campanha tem um papel importante na conscientização da relevância das entidades sindicais na vida do trabalhador”, explica Vinícius Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT. O sindicalista lembra que a categoria fez história ao conseguir a única Convenção Coletiva de Trabalho que preserva os direitos de toda a categoria, em nível nacional.
Não fique de fora desta luta. Faça parte desta conquista: #FechaComAGente. Confira mais detalhes no site www.contrafcut.org.br.