Imprensa

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Por 56 votos a 19, em primeiro turno (o segundo deve acontecer na segunda quinzena de outubro), o Senado Federal autorizou, na terça-feira (1º/10), com a aprovação da reforma da Previdência, o governo Bolsonaro a meter a mão nas aposentadorias e pensões dos brasileiros, reduzindo valores e aumentando o tempo exigido para ter direito a estes ‘benefícios’. Com as alterações Bolsonaro pretende economizar mais de R$ 800 bilhões, retirados de aposentadorias e pensões.
Assim que a reforma for promulgada começa a valer. Um detalhe importante foi o papel da mídia comercial que fez campanha pela aprovação, jogando no lixo qualquer sinal de imparcialidade. Foi uma aprovação covarde que puniu os mais pobres e deixou de fora os que mais ganham, como deputados, senadores, presidente da República, juízes e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (TST) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além, é claro, os militares.
Aposentadoria muito menor
No auge do cinismo, o mais rico senador brasileiro, Tasso Jereissat (PSDB-CE), com patrimônio de R$ 379 milhões declarado ao TSE, relator da Proposta de Emenda Constitucional 6 (PEC-6), da reforma previdenciária, disse que o projeto não prejudicava os mais pobres. Mas a verdade é que com a PEC o assalariado, sobretudo os de mais baixa renda será o mais atingido. Primeiro, porque vai ter que contribuir por muito mais tempo, pois começa a trabalhar mais cedo para ajudar a família, porém só terá direito a se aposentar aos 65 anos. Mesmo assim, com o alto desemprego, a informalidade, a contratação cada vez maior por diária, ou por hora, não conseguirá se aposentar. Se conseguir só receberá o valor integral caso consiga o impossível que é contribuir por 40 anos. Caso contrário receberá só 60% do valor.
E tem mais: para ter direto à aposentadoria, mas sem valor integral, o trabalhador terá que contribuir por no mínimo 25 anos (hoje são 15). A aposentadoria ficará menor ainda em função da mudança no cálculo do benefício que passa a ser pela média de todos os salários-contribuição desde 1994 e não mais pelos 80% maiores. Ou seja, com as mudanças, a perda em relação às normas de hoje, poderá ser superior a 50%. Todas as mudanças aprovadas valem também para os servidores públicos federais. São diferentes apenas as regras de transição.
Pensões menores ou eliminadas
Foram cometidas também covardias contra os pensionistas, a maioria mulheres: só receberão 60% da aposentadoria do marido em caso de morte, e se já estiver aposentada, terá que escolher entre um direito ou outro. As mulheres serão duplamente sacrificadas porque além de não receber pensão integral, só terão direito a se aposentar aos 62 anos (hoje se aposentam aos 30 anos de contribuição, sem idade mínima). Já os trabalhadores com deficiência precisarão cumprir regras iguais aos demais trabalhadores para se aposentar.


Confira a votação completa .

Votaram contra a aposentadoria e na reforma
Sim   -  Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) |   Arolde de Oliveira (PSD-RJ)  | Romário  (Podemos-RJ) | Tasso Jereissati  (PSDB-CE) | Kátia Abreu  (PDT-TO)  | Jorge Kajuru (Cidadania-GO) | Alvaro Dias (Podemos-PR)  | Antonio Anastasia (PSDB-MG) | Ciro Nogueira (PP-PI) | Esperidião Amin  (PP-SC)  | Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)| José Serra  (PSDB-SP)| Major Olimpio  (PSL-SP) | Alessandro Vieira (Cidadania-SE) | Angelo Coronel  | Carlos Viana    (PSD-MG)  | Chico Rodrigues (DEM-RR) | Confúcio Moura (MDB-RO) | Daniella Ribeiro (PP-PB) | Dário Berger (MDB-SC) |Eduardo Braga (MDB-AM) | Eduardo Girão (Podemos-CE) | Eduardo Gomes  (MDB-TO) | Elmano Férrer          (Podemos-PI) | Fernando Coelho (MDB-PE)  | Jayme Campos (DEM-MT) | Jorginho Mello (PL-SC) | José Maranhão  (MDB-PB) | Juíza Selma (Podemos-MT) | Lasier Martins (Podemos-RS) | Lucas Barreto (PSD-AP)  | Luis Carlos Heinze (PP-RS) | Luiz do Carmo (MDB-GO) | Mailza Gomes (PP-AC) | Mara Gabrilli (PSDB-SP) | Marcelo Castro (MDB-PI) | Marcio Bittar (MDB-AC) | Marcos Rogério (DEM-RO) | Mecias de Jesus (Republicanos-RR) | Nelsinho Trad (PSD-MS) | Omar Aziz (PSD-AM) | Plínio Valério   (PSDB-AM) | Reguffe (Podemos-DF) | Roberto Rocha (PSDB-MA) | Rodrigo Cunha (PSDB-AL)  | Rodrigo Pacheco (DEM-MG) | Simone Tebet (MDB-MS) | Soraya Thronicke (PSL-MS) | Styvenson Valentim (Podemos-RN) | Sérgio Petecão (PSD-AC)  | Telmário Mota (Pros-RR) | Vanderlan Cardoso (PP-GO) | Wellington Fagundes  (PL-MT) | Izalci Lucas (PSDB-DF) | Wellington Fagundes (PL-MT)   

Votaram com os trabalhadores
Não - Acir Gurgacz (PDT-RO)  | Cid Gomes (PDT-CE) | Eliziane Gama (Cidadania-MA) | Fabiano Contarato  (Rede-ES) | Fernando Collor (Pros-AL) | Flávio Arns (Rede-PR)  | Humberto Costa (PT-PE) | Jean PauI Prates (PT-RN) | Jaques Wagner  (PT-BA) | Leila Barros  (PSB-DF) | lrajá  (PSD-TO) | Otto Alencar (PSD-BA)  | Paulo Paim (PT-RS) | Paulo Rocha  (PT-PA) | Randolfe Rodrigues (Rede-AP) | Renan Calheiros  (MDB-AL)  | Rogério Carvalho  (PT-SE) | Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) | Weverton (PDT-MA) | Zenaide Maia (Pros-RN)

Segunda, 07 Outubro 2019 19:36

Não fique só, fique sócio

Todos sentimos na pele e no bolso o quanto a atual conjuntura política e recessão econômica têm afetado todos os trabalhadores e as famílias brasileiras. Diante desta situação, mais do que nunca, não há como enfrentar sozinho as adversidades de nosso tempo e um modelo econômico que agrava a crise, eleva o desemprego, precariza ainda mais as condições de trabalho e retira direitos.
Por isso é fundamental a participação de cada bancário e bancária sindicalizado na campanha para associar novos colegas nos locais de trabalho, ajudando o Sindicato a ficar ainda mais forte para garantir direitos e dar condições dignas de vida para a nossa categoria.
Além de fortalecer a luta coletiva, a cada novo associado conquistado, você acumula bônus para trocar por prêmios e ainda participa de sorteios: Smarts TV 4K, monitor Full HD, mini system, forno micro-ondas, purificadores de água, cafeteiras expresso e muito mais.
Participe dessa campanha, “Não fique só, fique sócio”. Tornar o seu Sindicato mais forte contribui para um futuro melhor para você e sua família e para toda a categoria. Confira o regulamento, clicando aqui
Campanha nacional - A Contraf-CUT lançou na segunda-feira, 7, a campanha #FechaComaGente, com o objetivo de mostrar a importância dos sindicatos na vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Afinal, não há como negar a importância do Acordo Coletivo de dois anos, que garantiu direitos como vale-alimentação e refeição, auxílio-creche, PLR, jornada de seis horas, licença-maternidade e paternidade, aumento real, entre outros.

Eles já ganharam prêmios, agora só falta você

Flávia Alves Ferreira, do Itaú Digital, ganhou uma fritadeira elétrica.

Luiz Felipe, da agência Vista Alegre, do Itaú, foi sorteado na festa dos bancários com um purificador de água

Vanessa Teresa Belatti, do Bradesco, foi sorteada com uma TV Smart 32’. Na campanha de sindicalização o próximo a ganhar pode ser você

Alexander Ezequiel, Itaú Senador Dantas foi mais um sortudo da festa dos bancários e ganhou um micro-ondas

Sayonara, também da agência Itaú Digital, recebe um rádio digital que será entregue ao colega Júlio Pereira Dias da Silva

No dia 12 de outubro, é a vez da criançada curtir a sua festa, na sede campestre. Mas os pais, bancários sindicalizados, devem ficar atentos: as inscrições terminam, impreterivelmente, nesta terça-feira, dia 8 de outubro. Garanta logo a vaga de seus pequeninos. Muitas atrações vão divertir a meninada a cargo da parceria com a Brincadeira de Crianças, e a presença do esperado Rato Elves. As inscrições para os filhos de bancários sindicalizados estão abertas na Secretaria de Cultura pelos telefones 2103 4150 e 2103 4151. 

Bancárias e bancários ainda podem responder o questionário do 3º Censo da Diversidade Bancária e contribuir na elaboração de pautas e lutas da categoria no combate ao preconceito e às desigualdades nos locais de trabalho. Para traçar o perfil da categoria bancária por gênero, orientação sexual, raça e pessoas com deficiência, o Censo é realizado junto com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Edições anteriores da pesquisa já foram feitas em 2008 e 2014 com 204 mil bancários, para analisar as políticas de inclusão dos bancos e promover a igualdade de oportunidades no setor financeiro.
“É muito importante a participação de toda a categoria neste Censo, por isso, conseguimos prorrogar o prazo para os bancários e bancárias preencherem o questionário”, disse o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar. Para participar, basta entrar no seguinte endereço do site da Febraban: https://diversidade.febraban.org.br/.

A Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato promoverá a nova edição do curso Programa Paternidade Responsável, oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados, as aulas ocorrerão nos dias 12 e 13 de novembro, sendo terça e quarta-feira respectivamente.
Com certificação que garante 20 dias de licença paternidade, o curso será na Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro, de 18h30 às 21h30. O telefone 2103-4165/4170 está disponível para esclarecimentos de dúvidas sobre o curso.

Teve início no dia 1º e vai até 4 de novembro, a eleição de representantes ao Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e para Diretor Regional do Rio da Associação de Funcionários do Banco do Brasil. A votação pode ser feita pelo site da ANABB ou pela cédula que está sendo enviada pelo correio.
Veja abaixo os candidatos apoiados pelo Sindicato. É fundamental fortalecer a associação, elegendo representantes que ajudem a organizar a luta para barrar os ataques do governo aos direitos trabalhistas e previdenciários, às empresas públicas e à educação e à saúde

Na última quinta-feira (03), no Centro do Rio de Janeiro, trabalhadores de várias categorias, estudantes, sindicatos e entidades do movimento social realizaram o ato “Luto Pelo Brasil”. O protesto teve entre os motes, a luta contra as privatizações, o combate à destruição da Amazônia, pelo direito ao emprego, saúde e contra os cortes da educação. A data foi escolhida por ser o aniversário de 66 anos da Petrobrás, a mais importante empresa pública nacional, que também sofre risco de privatização no governo Bolsonaro.
Cerca de 20 mil pessoas participaram da atividade. Entidades locais e representativas de trabalhadores de estatais, saíram com um carro de som do prédio da Eletrobrás. O segundo momento se deu com um carro de som maior atravessado em frente ao prédio da Petrobrás, na Avenida Chile.
Vários parlamentares de esquerda do PT, PCdoB e PSOL participaram da manifestação. Movimentos de juventude acenderam velas lembrando a morte dos jovens negros vítimas da política de segurança pública do governador Wilson Witzel.
“Estamos neste protesto como bancários, sindicalistas e cidadãos. O Brasil está com sua soberania ameaçada por um projeto entreguista e privatista que inclui a venda dos bancos públicos para o setor privado e que só interessa a banqueiros e especuladores”, alerta a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Jair Bolsonaro tiveram um encontro fora da agenda, no Palácio da Alvorada. Na pauta, um projeto de reforma administrativa que será encaminhado ao Congresso Nacional, já nos próximos dias, que prevê o fim da estabilidade para servidores públicos. A alegação do governo é reduzir as despesas correntes com salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública. Segundo Maia, o novo texto da “regra de ouro” terá “gatilhos para controlar as despesas obrigatórias do governo”. Ele considera “prioridade” o envio de propostas que possam controlar gastos.
“O Estado nunca será eficiente se as despesas correntes continuarem crescendo em detrimento da capacidade de investimento do estado brasileiro”, disse Maia.
“O problema é que este governo só com segue enxergar economia das despesas retirando o emprego, a aposentadoria e direitos dos trabalhadores e extinguindo o estado social. Agora tenta acabar com a estabilidade, que num governo arbitrário como este representa, além de demissões em massa, perseguição política. Bolsonaro está aparelhando o estado com oficiais militares, quer acabar com os concursos públicos e Paulo Guedes quer privatizar tudo. Os companheiros do Banco do Brasil, da Caixa e do BNDES precisam estar unidos e mobilizados para impedir a onda privatista deste governo”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Paulo Matiletti.

Guedes quer entregar FGTS aos bancos privados

O governo quer aproveitar a Medida Provisória que libera os saques do FGTS para promover uma ampla reformulação do Fundo. A principal delas é a quebra do monopólio da Caixa como operadora do FGTS, permitindo o acesso aos recursos a bancos privados. Bradesco, Itaú e Santander estão de olho grande no dinheiro que é usado no financiamento a projetos de infraestrutura, saneamento e habitação. Em 2018, a Caixa desembolsou R$ 62,3 bilhões em crédito para esses setores. Investimentos sociais, como o projeto Minha Casa, Minha Vida, estão ameaçados pela sanha dos banqueiros. Afinal, todo mundo sabe que os bancos privados querem especular com o dinheiro dos trabalhadores, colocando em risco os investimentos sociais e o governo quer acabar com o FGTS.

Confira ao vivo os debates que abrem o 13º Congresso Nacional da CUT, que acontece até a próxima quinta (10), na Praia Grande
 

Mais de 100 sindicalistas de 50 países do mundo debatem durante o 13º Congresso Nacional da CUT “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia temas relacionados ao trabalho e aos desafios do sindicalismo em todo o mundo.

O seminário internacional abre o 13º Concut que está sendo realizado na Praia Grande entre os dias 7 e 10, reúne mais de dois mil delegados e delegadas, representantes de trabalhadores urbanos e rurais,  vindos de todo o país.

Os delegados e delegadas vão se debruçar sobre temas como o futuro do sindicalismo frente aos avanços das novas tecnologias, desregulamentação e precarização do trabalho e alternativas de organização dos trabalhadores.

Assista à cobertura ao vivo: 

https://youtu.be/AxUneoUjFqE