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Há 19 anos, o Lar Maria de Lurdes oferece apoio integral e atende atualmente cerca de 35 crianças, adolescentes e adultos neuropatas, ou seja, que possuem algum tipo de transtorno ou distúrbio neurológico.
Com o slogan ‘um novo lar, um novo recomeço’, a instituição, localizada no bairro de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, ainda é o único lar que a maioria dos acolhidos conhece. Alguns têm família presente e recebem visitas.
A missão da entidade é dar o máximo de dignidade aos acolhidos e permitir que, dentro das respectivas limitações, eles tenham seus direitos garantidos, recebendo amor e carinho. A instituição oferece tratamento médico, fisioterápico, acompanhamento psicológico e familiar realizados por profissionais dedicados. A entidade aceita como doação, esparadrapo largo, fralda geriátrica e infantil, gase, Nutridrink sem sabor, sabonete líquido infantil, talco, enxaguante bucal mamadeiras e prestobarba. Você pode entregar a sua doação na sede do Sindicato: Av. Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro.
O telefone do Lar Maria de Lourdes é (21) 3392-9646.

Os bancários do Santander fizeram mobilizações em todo o país na quinta-feira (28/11) como parte do Dia Nacional de Luta Contra as Demissões em Massa no banco espanhol. No Rio de Janeiro houve paralisação nas agências e prédios administrativos da Rio Branco 70 (antigo Realzão), e da Presidente Vargas, 100.
Marcos Vicente, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE), frisou que as dispensas não se justificam, já que o lucro do Santander Brasil foi de R$ 3,705 bilhões no terceiro trimestre deste ano, 19,2% maior que a registrada no mesmo intervalo de 2018, de R$ 3,108 bilhões. O desempenho continuou a ser o maior entre as atividades do conglomerado no ano até setembro, em todo o mundo, com uma fatia de 29% do total. Essa parcela de contribuição vem se mantendo estável desde o início do ano.
“Só a ganância justificaria as demissões em massa”, criticou o dirigente. Segundo Marcos Vicente as dispesas foram maiores no Rio e em São Paulo. Muitas delas atingiram, inclusive, bancários com estabilidade por terem retornado ao banco após licença-médica. “Além de ilegal é desumano. O banco espanhol não respeita as nossas leis. Por isto mesmo, vamos continuar protestando e denunciando este processo de demissões”, advertiu.
Além de exigir o fim das dispensas, foi um protesto contra o desrespeito na atenção de temas de saúde ocupacional e às condições de trabalho, problemas com a assistência médica e a exposição dos trabalhadores a riscos de segurança no exercício de suas atividades, inclusive com a retirada de portas de segurança nas agências.
A direção do banco tem se mostrado irredutível no trato de temas de interesse dos trabalhadores. A realização de manifestações e outras atividades demonstrou, mais uma vez, a unidade da luta dos bancários no enfrentamento à intransigência dos gestores e executivos do banco.

Em mais um passo para barrar o processo de privatizações de estatais e de ataques ao serviço público, movidos pelo governo Jair Bolsonaro, foi realizada, na segunda-feira (2/12), audiência pública, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), convocada pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado federal Paulo Ramos (PSDT-RJ). O evento contou com a participação de dirigentes de diversos sindicatos, entre eles o dos bancários, representando os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Finep - Financiadora de Estudos e Projetos -, esta última representada pela Associação de Funcionários da Finep, a Afin; empregados da Casa da Moeda, dos Correios, Eletrobras, Cedae, Petrobras, além de entidades como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Associação de Juízes pela Democracia, representada pelo juiz João Batista Damasceno e Associação de Engenheiros da Caixa Econômica Federal
Na contramão do mundo
Embora BB, CEF, BNDES e Petrobras não estejam na lista de privatizações de 17 estatais já divulgada pelo governo já estão sendo privatizadas em fatias, por exemplo, com a entrega de partes importantes delas, como as gigantes BR Distribuidora (Petrobras) e a Lotex (CEF), e desmonte progressivo, como preparação para a entrega total ao setor privado. “Este processo imposto pelo governo Bolsonaro vai na contramão do que acontece pelo mundo, onde nos últimos anos foram reestatizadas 874 estatais, nos Estados Unidos, França e, em especial, na Alemanha”, frisou o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa. Acrescentou que o motivo é sempre o mesmo: as empresas privadas estavam lucrando muito com tarifas elevadas e prestação de serviços de péssima qualidade.

No início da audiência, Paulo Ramos, deu um informe sobre a organização de uma mobilização nacional contra o desmonte do Estado brasileiro e em defesa das empresas públicas e estatais.  Nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, haverá um ato nacional no auditório da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). No dia 12, às 18 horas, também na ABI, serão lançados o Comitê Estadual e a Frente Parlamentar em Defesa das Empresas Públicas (Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro). No mesmo dia será realizada uma audiência pública contra a privatização da Casa da Moeda, na Alerj.

Os funcionários do Banco do Brasil conseguiram uma vitória importante para garantir a recuperação da Cassi, a Caixa de Assistência dos Funcionários da empresa. Dos 167.557 associados, 124.267 (74,16%) participaram da votação. A proposta foi aprovada pelos associados com 67,4% dos votos válidos. O SIM obteve 81.982 votos e o NÃO 39.608. A grande participação do funcionalismo mostrou a sua compreensão quanto a importância da aprovação da proposta para recuperar a Cassi.
“O resultado representa uma vitória dos funcionários, pois se a proposta fosse recusada a Cassi correria o risco de ser extinta, o que representaria mais um passo para o ministro da Economia Paulo Guedes abrir caminho e privatizar o Banco do Brasil. Foi sem dúvida, uma derrota para o governo Bolsonaro, que joga pesado em favor de uma política privatista”, explica a diretora do Sindicato, Rita Mota. O pleito foi realizado de 18 a 28 de novembro.
Rita lembra ainda que a proposta elaborada em conjunto com as entidades representativas dos trabalhadores mantém o caráter solidário da Cassi.
“Quem ganha mais, contribui com mais e quem ganha menos tem uma contribuição menor”, completa a sindicalista.
Foi mantida também a solidariedade para os dependentes. A contribuição paga pelo BB será usada não somente para os dependentes dos funcionários da ativa, mas também para os dependentes dos aposentados.
O desembolso de um aposentado com dependente será de 2% limitado a R$300. Para os funcionários da ativa, caso ele tenha família com três dependentes, a contribuição estipulada é de 1,75%, sendo 1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% para o terceiro. Por sua vez o banco contribuirá com 3% para cada dependente até o terceiro.

A safra de balanços do terceiro trimestre confirmou o que muita gente já suspeitava: os bancos brasileiros lucram muito, mas muito mesmo. Quanto? Segundo a Economática, Itaú Unibanco(ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander Brasil (SANB11) e Banco do Brasil(BBAS3) apresentaram a maior rentabilidade entre os 453 bancos acompanhados pela consultoria e que negociam ADRs nas bolsas dos Estados Unidos.

Do total de instituições analisadas pela Economática, 45 possuem ativos totais superiores a US$ 100 bilhões. É neste grupo que a consultoria concentrou seu levantamento. Ele é composto por 19 bancos dos Estados Unidos, seguidos por Brasil, Canadá e Reino Unido (quatro bancos cada); Japão e Coreia (três bancos cada), Espanha e Índia (com dois bancos cada).

O Santander Brasil aparece na liderança absoluta, com ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) de 19,25% no acumulado de 12 meses encerrados em setembro. Em segundo lugar, vem o Itaú Unibanco, com ROE de 18,59%; seguido pelo Bradesco (ROE de 19,97%), e o Banco do Brasil (ROE de 17,71%).

O deputado federal Paulo Ramos (PDT), membro da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço da Câmara dos Deputados, vai debater sobre as privatizações anunciadas pelos governos estadual e federal. O evento, “Diga não às privatizações”, será realizado nesta segunda-feira, 2 de dezembro, às 10 horas, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, na Alerj (Rua Primeiro de Março, s/n, Praça XV, Centro). A audiência será transmitida pela TV Alerj

Onda privatista

Estatais e empresas públicas como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Eletrobras, Casa da Moeda, Correios e Cedae, estão ameaçadas pela política ultraliberal do ministro banqueiro, Paulo Guedes, por isso, o debate vem em boa hora para que a sociedade possa refletir sobre as formas de resistência contra a entrega do patrimônio público nacional ao capital privado.

Os bancários do Santander fizeram mobilizações em todo o país nesta quinta-feira (28/11) como parte do Dia Nacional de Luta Contra as Demissões em Massa no banco espanhol. No Rio de Janeiro houve paralisação nas agências e prédios administrativos da Rio Branco 70 (antigo Realzão), e da Presidente Vargas, 100.

Marcos Vicente, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE), frisou que as dispensas não se justificam, já que o lucro do Santander Brasil foi de R$ 3,705 bilhões no terceiro trimestre deste ano, 19,2% maior que a registrada no mesmo intervalo de 2018, de R$ 3,108 bilhões. O desempenho continuou a ser o maior entre as atividades do conglomerado no ano até setembro, em todo o mundo, com uma fatia de 29% do total. Essa parcela de contribuição vem se mantendo estável desde o início do ano.

“Só a ganância justificaria as demissões em massa”, criticou o dirigente. Segundo Marcos Vicente as dispesas foram maiores no Rio e em São Paulo. Muitas delas atingiram, inclusive, bancários com estabilidade por terem retornado ao banco após licença-médica. “Além de ilegal é uma desumano. O banco espanhol não respeita as nossas leis. Por isto mesmo, vamos continuar protestando e denunciando este processo de demissões”, advertiu.

Além de exigir o fim das dispebnas, foi um protesto contra o desrespeito na atenção de temas de saúde ocupacional e às condições de trabalho, problemas com a assistência médica e a exposição dos trabalhadores a riscos de segurança no exercício de suas atividades, inclusive com a retirada de portas de segurança nas agências.

A direção do banco tem se mostrado irredutível no trato de temas de interesse dos trabalhadores e a realização de manifestações e outras atividades demonstrou, mais uma vez, a unidade da luta dos bancários no enfrentamento à intransigência dos gestores e executivos do banco.

Acontece nos dias 28 e 29 de novembro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, o V Fórum Nacional Pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro. O evento é realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e visa fortalecer o debate sobre o tema e a sua importância no movimento sindical.

O conteúdo será voltado aos dirigentes sindicais que acompanham a temática de igualdade de oportunidades e combate ao racismo, e que são responsáveis pelas secretarias de Políticas Sociais dos sindicatos e federações. “O Fórum será importante para a atualização, troca de informações e formação dos dirigentes sindicais. Além disso, também contribuirá para as mesas de negociações mantida junto aos bancos e à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, afirmou Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

O V Fórum Nacional Pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro conta com o apoio da Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região, da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi MG) e The American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations (AFL-CIO).