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O Sindicato pressionou e os bancos começam a adiantar o pagamento da segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Muita gente pensa que esta verba é uma mera concessão dos bancos. Nada disso. A participação nos lucros é uma conquista da categoria bancária em campanhas nacionais que marcaram a história. Os bancários passaram a ter esse direito previsto na Convenção Coletiva de Trabalho há 26 anos atrás, a partir da greve de 1995. Os bancários foram uma das primeiras categorias a conquistar a PLR e a única com o direito garantido em nível nacional.
Além da regra básica (parcelas proporcional e fixa), a categoria conquistou a parcela adicional. Em 2013, a parcela adicional passou a corresponder a 2,2% do lucro líquido do banco distribuído linearmente.
A partir de 2003, as negociações passaram a ser realizadas em mesa única, garantindo aos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal o acordo da PLR e demais direitos firmados com a Fenaban.

Confira a data do pagamento da PLR em seu banco

Bradesco Já pagou (11/2)
Safra 20 de fevereiro
Santander 28 de fevereiro
Itaú 3 de março
Banco do Brasil 5 de março

*Instituições financeiras que já divulgaram a data da segunda parcela.
Dados apurados até o fechamento desta edição. Informações em tempo real, em nosso site: www.bancariosrio.org.br.

Segunda, 17 Fevereiro 2020 20:26

É carnaval

Sexta-feira, dia 21, é dia de extravasar no bloco Vestiu Uma Camisinha Listrada e Saiu Por Aí. A concentração é às 17 horas, no Buraco do Lume. A tradicional agremiação dos bancários conta com ritmistas da bateria da Unidos da Tijuca. Durante o desfile serão distribuídos 60 mil preservativos. As camisetas podem ser encomendadas (R$20 e bancários sindicalizados pagam R$15). Entre no site www.bancariosrio.org.br e saiba também como ganhar dois convites para o baile infantil no Clube Pau Ferro, em Jacarepagua.  

A liminar conquistada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no último dia 11 suspendeu a reestruturação na Caixa. O banco reabriu na segunda-feira, 17, o período de manifestação de interesse em relação às vagas disponibilizadas pela empresa até o dia 2 de março.
O Sindicato e a Contraf-CUT orientam que os empregados tenham calma para manifestar interesse pelas novas funções, já que a própria Caixa estabeleceu o prazo até o dia 2 de março.
“Conseguimos tempo para buscar mais esclarecimentos e possibilitar uma tomada de decisão mais segura aos empregados. A ordem de manifestação de interesse não é critério para o preenchimento das vagas, por isso aconselhamos a utilização desse tempo para refletir sobre a decisão a ser tomada”, afirma Sérgio Amorim, diretor de Formação do Sindicato.
A falta de transparência no processo de reestruturação tem resultado em preocupação e insegurança entre os empregados. A empresa recusou-se a explicar, por exemplo, qual será a distribuição das vagas por local de trabalho após a implantação do novo modelo, informação essencial para avaliação dos empregados. Os sindicalistas denunciam ainda que as mudanças têm sido realizadas de forma unilateral, sem negociar com as entidades sindicais, desrespeitando o que prevê o acordo coletivo.
Nada de novo
Na negociação da última quarta-feira, dia 12, a “proposta” apresentada pela direção da Caixa na mesa de negociação não passou de uma outra forma de dizer tudo aquilo que já vinha sendo implementado, ou seja, não houve disposição para negociar, de fato, uma solução para o problema. Outra prova do desrespeito foi que o banco só aceitou negociar após iniciar a reestruturação, com alguns processos seletivos para as novas vagas já finalizados.
“A ação judicial foi extremamente necessária. A primeira vez que participei da mesa de negociação vi um Superintendente Nacional indagando ao coordenador da mesa por parte da Caixa o que aconteceria se eles não negociassem. É essa a forma como a direção da empresa se manifesta diante dos representantes dos trabalhadores”, diz Rogério Campanate, diretor do Sindicato e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa).
Confira em nosso site mais detalhes do protesto: www.bancariosrio.org.br.

A indignação contra a reestruturação imposta através do “Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento” levou os funcionários do Banco do Brasil a realizar protestos em todo o país, no último dia 12 (quarta-feira), como parte do Dia Nacional de Luta, convocado pela Contraf-CUT e sindicatos. As manifestações foram também contra a privatização do BB da qual o Performa é uma preparação, na medida em que reduz a folha de pagamentos para tornar a venda mais atraente aos grupos privados.
No Rio de Janeiro houve paralisação com manifestação no prédio do banco na Rua Senador Dantas (Sedan). O protesto teve a solidariedade trabalhadores da Petrobras, em greve contra demissões, sucateamento e privatização da empresa.
O Performa reduz o valor das funções gratificadas e amplia a abrangência do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), uma verba variável, que visa ‘premiar pela performance’ 40% do funcionalismo, deixando 60% de fora. A mudança foi imposta, sem negociação ou prévia comunicação à Comissão de Empresa dos Funcionários e sindicatos.
Novas mobilizações- Em plenária realizada na terça-feira, dia 11, no Sindicato, o funcionalismo do BB aprovou indicativo para a Contraf-CUT de realização de uma assembleia e plenárias mensais de dirigentes e delegados sindicais e participação em conjunto com outras categorias do Dia Nacional de Luta, em 18 de março.

Segunda, 17 Fevereiro 2020 19:28

Eleição na Cassi será de 16 a 27 de março

Os associados da Cassi vão eleger o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e parte do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. O pleito acontece de 16 a 27 de março. Seis chapas foram homologadas pela Comissão Eleitoral na sexta-feira, 14.
O processo eleitoral prevê a votação em duas chapas: uma para diretor e conselheiros deliberativos; e outra para conselheiros fiscais.
Somente uma Cassi financeiramente sustentável e politicamente forte será capaz de continuar cuidando da saúde dos funcionários e de suas famílias, mantendo os princípios que a tornaram uma referência no sistema de saúde complementar. Para isso é fundamental eleger dirigentes comprometidos com os trabalhadores, que tenham competência e experiência na gestão da entidade e capacidade de construir alianças com as entidades representativas do funcionalismo.

O setor produtivo amarga com a crise: a produção industrial caiu em 12 de 15 estados, em 2019 e recuou 0,7% no período. O varejo (comércio) teve uma retração de 0,1% em dezembro, na comparação com novembro do ano passado. Já os bancos não param de elevar os seus lucros no Brasil.
O Itaú, maior instituição financeira privada do país, teve em 2019, o maior lucro da história do sistema financeiro nacional: R$26,58 bilhões, uma alta de 6,4% em relação a 2018. O Bradesco teve um crescimento ainda maior no período, chegando a 20%, faturando R$25,9 bi. O Santander continua fazendo do Brasil a sua mina de ouro: lucrou no ano passado R$14,5 bi, uma alta de 17,4%.
O desempenho representa 28% do faturamento global do grupo espanhol.
Apesar de tanto dinheiro o setor continua fechando agências físicas e demitindo trabalhadores. Itaú, Bradesco e Santander fecharam juntos, 430 agências em todo o país, demitindo quase 7 mil trabalhadores.
“Num país que está com a economia combalida, com indústrias fechando, comércio falindo, mais de 12 milhões de desempregados, metade dos trabalhadores na informalidade, trabalhando em média 12 horas por dia e ganhando R$413 por mês, os bancos continuam batendo recordes nos lucros. É um escândalo. O setor financeiro não produz nada, só acumula capital cobrando os maiores juros do mundo e ainda demite em massa”, critica o diretor do Sindicato e Secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar.

A Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato realizou nos dias 11 e 12 de fevereiro mais uma edição do Curso de Paternidade Responsável. Foram 23 inscritos e 16 bancários diplomados. Oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados, o curso é necessário para a certificação que garante 20 dias de licença paternidade, uma conquista garantida desde 2016.
“Além de criar nos pais a consciência da importância da presença e participação na vida do bebê recém-nascido junto com as mães, esta é mais uma atividade importante para que o bancário tenha um contato mais próximo com a entidade sindical, o que ajuda na valorização do Sindicato pelo trabalhador. Nesta edição tivemos duas novas sindicalizações”, afirma a diretora do Sindicato Kátia Branco.
As próximas edições do curso em 2020 serão nos dias 12 e 13 de maio; 18 e 19 de agosto e 17 e 18 de novembro. Inscrições e esclarecimentos de dúvidas podem ser feitos pelo telefone 2103-4165/4170.

Segunda, 17 Fevereiro 2020 19:01

Edital de Assembleia Extraordinária

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, por sua Presidenta abaixo assinada, nos termos de seu Estatuto, com fundamentos nos artigos 611, § 1° e 611-A da CLT e observadas as regras previstas nos artigos 612 e 615 da CLT, CONVOCA os empregados do BANCO ITAU-UNIBANCO S/A lotados na agência digital da Rua da Passagem 123, na praia de Botafogo-RJ na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembleia Extraordinária específica que se realizará no dia 20 de fevereiro de 2020, às 15h em primeira convocação e às 15h30min em segunda e última convocação, que será realizado na rua da Passagem, nº 123 – Praia de botafogo-RJ , para discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1- Apreciação e deliberação sobre a minuta do Acordo Coletivo de Trabalho para explicitar que as atividades desenvolvidas nas Agências Digitais não se assemelham às realizadas nas centrais de Tele atendimento e, portanto não se enquadram no Anexo II, da NR-17, com vigência compreendida pelo período de 20 de fevereiro de 2020 a 19 de fevereiro de 2021 a ser celebrado com o Banco Itaú-Unibanco S/A.

Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2020.

Adriana da Silva Nalesso
Presidenta

O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários do Rio conseguiu mais uma vitória para os bancários contra as arbitrariedades dos bancos. O juiz Felipe Rollemberg Lopes Lemos da Silva, da 9ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, concedeu tutela antecipada anulando o desconto na conta dos bancários referente ao programa de doações “Sonhos que transformam”.
Inconformada com ações judiciais de Sindicatos contra o constrangimento feito pelo Santander para que seus funcionários fizessem doações beneficentes, a direção do grupo espanhol decidiu atacar as entidades sindicais divulgando um documento sobre o assunto.
A pressão dos sindicatos já havia feito o banco recuar da campanha feita na base da coação e a vitória do Sindicato do Rio na Justiça impedindo qualquer forma de coação e a participação “automática” do funcionário.
Pelo programa, os funcionários escolhiam as entidades para as quais irão suas doações, mas o banco estabelecia o valor - 1% da remuneração variável, incluindo o programa de Participação dos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores, que seria creditada em fevereiro de 2020.
Como era a coação
Além da forma constrangedora para o bancário participar da campanha, quem não quisesse doar precisava entrar no site disponibilizado pelo banco e marcar a opção “não”. Muitos empregados reclamaram que encontravam dificuldade para concluir o procedimento digital a fim de não participar da campanha.
Ao clicar em “Não” o sistema solicita o CPF e a senha do Internet Banking, ainda assim a um retorno para confirmar a sua negativa. O bancário tem que informar ainda se já participa de outros programas de doação.
“Não somos contra uma campanha de doação, inclusive o Sindicato faz doações a entidades de caráter social, mas a questão é a forma com que o banco procedeu. Uma doação tem de partir da vontade e iniciativa da pessoa. O Santander constrangeu os bancários ao obrigar a quem não quer doar ter de entrar num sistema da empresa para dizer que não deseja participar da campanha. O Sindicato está atento e sempre vai impedir qualquer tipo de coação aos bancários”, explica o diretor do Sindicato do Rio Marcos Vicente.
Já os altos executivos, que ganham muito mais, doariam menos de 1% de sua remuneração variável em ações da empresa. Ou seja, o banco coage funcionários a pagar 1% de seus ganhos variáveis, mas o próprio presidente da instituição não faria isto, doando um percentual menor.

O Sindicato convoca os bancários do Itaú para uma assembleia, no próximo dia 20, às 15 horas, na Central Digital (Rua da Passagem, 123). O objetivo é analisar a proposta de acordo feita pelo Itaú ao Sindicato. A orientação é pela aprovação.
O acordo regulamenta o funcionamento da central, em que o serviço será feito de forma prioritariamente remota, utilizando-se de ligações telefônicas, mensagens eletrônicas e das novas ferramentas de tecnologia da comuni9cação. A cláusula segunda, garante o cumprimento das normas regulamentadoras, relacionadas à saúde física e mental de todos os trabalhadores destas agência, especialmente no que se refere às síndromes típicas da forma de trabalho prevista na norma regulamentadora 17 (NR-17).
A proposta garante o acesso do Sindicato às instalações das agências digitais. O prazo de vigência é de um ano a partir da sua assinatura.