Imprensa

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Na segunda-feira, dia 12, foi realizada reunião entre os presidentes e representantes das entidades que compõem a Comissão de Negociação e a Diretoria da Cassi. Contec, Contraf-CUT e ANABB registraram o descaso do banco para com a situação financeira da Cassi e a busca de solução negociada.
A Diretoria da Cassi tentou colocar como premissa, para resolver a questão financeira do plano de saúde, o atendimento da demanda do BB de ampliar seu poder na gestão da Cassi, reduzindo sua participação percentual no custeio do Plano de Associados e sem patrocinar os demais planos, o que já foi rejeitado pelo funcionalismo.
Depois dos debates, ficou acertada a tentativa de elaboração de uma proposta que restabeleça os índices adequados de liquidez e solvência do plano de associados, por meio de um Grupo de Trabalho (GT) que se reunirá nos dias 13 e 14 de novembro, com representantes das entidades e das diretorias e presidência da Cassi.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários, é preciso unir todos os esforços para construir uma proposta de equilíbrio financeiro.
“Se os representantes do BB não estão interessados na sustentabilidade da Cassi, nós, representantes dos associados, estamos e vamos garantir a continuidade de atendimento aos funcionários da ativa e aposentados”, disse.
Contraf encaminha proposta
A Contraf-CUT encaminhou ao Banco do Brasil, nesta segunda-feira, 12 de novembro, uma nova proposta para sustentabilidade da Cassi, fundamentada nos seguintes pilares:
a) Manutenção do princípio da solidariedade, sem a criação de novos custos para os associados;
b) Expansão da Estratégia de Saúde da Família (ESF);
c) Manutenção da estrutura de governança da Caixa de Assistência,
d) Contribuições extraordinárias dos associados e do patrocinador até 2023, de 1,5% dos associados e ressarcimento do patrocinador correspondente a 2,25%, mantendo a proporção atual do Estatuto da Cassi de 60/40 entre patrocinador e associados.
A proposta foi construída usando cálculos atuariais para sustentação financeira, bem como utilizando propostas sugeridas no Relatório da Consultoria Accenture disponibilizado na página dos Associados da Cassi. (Veja no site íntegra da proposta da CONTRAF para a Cassi.
BB lucra R$ 9,7 bilhões
Os nove primeiros meses de 2018 renderam ao Banco do Brasil o lucro de R$ 9,7 bilhões, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse resultado confirma o crescimento de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado é fruto da redução de despesas de provisão de crédito junto ao crescimento da renda de tarifas (resultado acima da inflação) e ao controle de custos.
Apesar do lucro considerável, o banco não reabriu conversas com o CONTRAF e demais entidades de representação funcionários da ativa e aposentados para discutir a situação financeira da Cassi.
Rita Mota, diretora do Sindicato e representante do Rio de Janeiro e Espirito Santo na comissão de empresa reitera a necessidade urgente de reabertura da mesa de negociação, “uma vez que os rumos da Cassi devem ser definidos pelos seus patrocinadores, funcionários e banco. A Cassi é o objeto da análise, e não pode decidir sobre si mesma

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Segunda, 12 Novembro 2018 20:43

Passeio a Campos do Jordão em dezembro



No dia 7 de dezembro, os bancários inscritos na excursão para Campos do Jordão irão conhecer os principais pontos turísticos da cidade, como o Teleférico, Morro do Elefante, além de realizar trilhas e conhecer museus, cachoeiras e jardins botânicos. A cidade do interior paulista, conhecida como a Suíça Brasileira, é considerada a mais badalada estância climática do Brasil. Ainda há vagas para o passeio.
Sindicalizados pagam R$ 735 até o mês de novembro, quando acabará o prazo limite de pagamento. Adultos não sindicalizados terão de pagar R$ 814 até o término do prazo. Mais informações, basta ligar para a Secretaria de Cultura pelos telefones: 2103-4150/4151.

 

O Sindicato realizará no dia 23 de novembro, sexta-feira, um ato pelo Dia da Consciência Negra (20) e pelo Dia Internacional de combate à violência contra a mulher (25). A atividade acontece a partir do meio-dia, em frente à agência do Itaú, na Avenida Rio Branco, 123.

 

A promessa de o governo Temer de que a mudança na legislação trabalhista, retirando direitos do trabalhador, era necessária para gerar mais empregos e o país voltar a crescer, não se cumpriu. A falácia cai por terra diante dos fatos: o trabalhador perdeu direitos consagrados da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – mas a economia continua estagnada, a geração de empregos não veio e a informalidade cresce, com as ruas das cidades tomadas de ambulantes que tentam levar o pão de cada dia para suas famílias, assim como o aumento de brasileiros que, sem esperança, nem sequer procuram mais emprego. A situação poderá se tornar ainda pior, por isso, trabalhadores de todo o país organizam, para o dia 22 e 26 de novembro, protestos contra a extinção do Ministério do Trabalho e a Reforma da Previdência. O novo governo confirmou a tese que aprofunda as medidas de seu antecessor: a de que o brasileiro terá de escolher entre mais empregos ou direitos.
Em meio à onda de adversidades, ficou claro que o Sindicato e a Contraf-CUT acertaram na estratégia da campanha salarial, garantindo por dois anos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e impedindo que as consequências nocivas da Reforma Trabalhista atingissem a categoria bancária. Mais detalhes na página 4.

 

Os Bancos Santander e Itaú foram obrigados pela Justiça, graças a mais uma ação vitoriosa do Departamento Jurídico do Sindicato, a reintegrar duas funcionárias dispensadas irregularmente, mesmo estando afastadas por licença médica. Eliane Rodrigues da Rocha (Santander) e Ana Maria Barbosa da Costa (Itaú) são portadoras de Ler/Dort, uma lesão ocasionada por excesso de esforços repetitivos. Eliane, funcionária do Santander desde 2000 havia sido demitida em janeiro do ano passado após voltar de licença de 180 dias, estando na estabilidade por dois meses após alta médica, prevista na Convenção dos Bancários. Ela trabalha no banco há dezesseis anos e teve sua reintegração confirmada após decisão do juiz Guilherme da Silva Gonçalves Cerqueira, da 28ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Para Marcos Antônio Pimentel Mota, diretor do Sindicato, o banco não tem sensibilidade com o funcionário quando está indisponível para produzir. “O banqueiro não enxerga o trabalhador quando está afastado, para cuidar da doença que foi adquirida pelos esforços em exercícios dentro de sua função. Para eles é mais fácil demitir, já não serve mais”, afirma.
Banerjiana
Ana Maria Barbosa da Costa foi demitida em março de 2011 após trinta anos de carreira no Banerj e Itaú. Mesmo sob auxílio doença, depois de ser afastada por Ler/Dort, a funcionária foi desligada na época. Após decisão da juíza Adriana Freitas de Aguiar, o banco terá de cancelar sua demissão e pagar seus direitos garantidos no contrato de trabalho.

Segunda, 12 Novembro 2018 20:06

Riscos à fiscalização

A extinção do Ministério do Trabalho, anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na quarta-feira 7, conforme prometia na campanha eleitoral coloca em risco os direitos dos trabalhadores.
“Não vamos ter com quem discutir a valorização do salário mínimo, a manutenção da aposentadoria, do fundo de garantia e férias. Significa que ele vai fazer o que prometeu: acabar com a carteira assinada e acabar com os direitos do trabalhador”, disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.
Outra preocupação dos trabalhadores é que a decisão compromete todo o aparato de fiscalização ao cumprimento das leis trabalhistas por parte das empresas.

Segunda, 12 Novembro 2018 19:29

Curso nos dias 27 e 28

Quem ainda não se inscreveu deve logo garantir a sua vaga. As inscrições estão abertas para a próxima turma do programa Paternidade Responsável, que serão realizadas na terça e quarta-feira, dias 27 e 28 de novembro, no auditório dos Bancários: Av. Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro. Organizado pelo Sindicato, os participantes serão preparados e certificados para lidar com situações paternas, além de adquirir o direito dos vinte dias de licença paternidade. Mas atenção: para participar do curso, o bancário tem de ser sindicalizado. Nos dias de aula, os interessados que não são sindicalizados poderão se filiar para fazer o curso e adquirir o direito. Mais informações ligue 2103-4170 e garanta a sua vaga. 

Segunda, 12 Novembro 2018 19:25

Emprego e direitos: queremos os dois

Ataques à CLT não geraram empregos, não retomaram o crescimento e fizeram explodir a informalidade.Tese do novo governo de que trabalhador terá de escolher entre emprego ou direitos aprofunda a receita fracassada

Sancionada pelo presidente Michel Temer (MDB), a Reforma Trabalhista entrou em vigor em novembro de 2017 e foi criada com a promessa do governo de que a mudança na legislação era necessária para gerar mais empregos e retomar o crescimento da economia. Após mais de um ano de sua vigência, a promessa não se cumpriu.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou a tese de seu futuro governo, anunciada na campanha eleitoral: “o trabalhador terá de escolher entre ter emprego ou direitos”. O projeto inclui uma nova carteira de trabalho, sem direitos da CLT.
Previsão para baixo
O FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu sua previsão de crescimento do PIB brasileiro para 2018 e 2019: Este ano, a expectativa em relação ao Produto Interno Bruto passou a ser de crescimento de 1,4%, queda de 0,4% em relação ao relatório feito em julho. Já para o ano que vem, a expectativa caiu 0,1%, chegando a 2,4%.
Subemprego e informalidade
A queda da taxa de desemprego caiu para 11,9% no terceiro semestre, segundo o IBGE, mas a causa não é a maior geração de empregos formais. Ao contrário. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a sexta queda seguida nos números de desempregos se deve a dois fatores: o crescimento do mercado informal, ou seja, mais pessoas estão tendo que trabalhar por conta própria e também porque cresce o número de desalentados, que são os trabalhadores que desistiram de procurar emprego, estes últimos, somam mais de 4,8 milhões de pessoas. A taxa de subutilização (desocupados, subocupados e força de trabalho em potencial) aumentou no mesmo período, de 23,8% para 24,2%. A pesquisa do IBGE comprova que a queda da taxa de desemprego no Brasil se deve a um aumento na população que trabalha por conta própria, sem carteira assinada ou estão subocupada. Os dados mostram que o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,9% (432 mil pessoas) em relação ao segundo semestre de 2018, registrando 23,5 milhões de pessoas nessa situação. Já os que estão empregados informalmente, ou seja, sem carteira assinada, são 11,5 milhões, ou seja, 4,7%, um total de 522 mil pessoas a mais do que no trimestre anterior.
Os subocupados, que trabalham menos horas do que empregados de trabalhos formais, são 6,9 milhões, um aumento de 5,4% (351 mil pessoas) quando comparado ao segundo trimestre.
O número de pessoas subtilizadas, ou seja, a soma do percentual de desocupados e subocupados chega a 27,3 milhões de brasileiros. A promessa do governo Temer de que a Reforma Trabalhista era necessária, é, na verdade, uma falácia.

Segunda, 12 Novembro 2018 19:23

A boa notícia vem da categoria bancária

A crise econômica e os prejuízos da Reforma Trabalhista atingem a todos os brasileiros. Porém, em meio a tanta adversidade, a boa notícia é que o tempo mostrou que foi acertada a estratégia do Sindicato e da Contraf-CUT de firmar um acordo de dois anos que garante os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho e impede as consequências devastadoras da nova legislação trabalhista sobre a qualidade do emprego. O êxito do acordo ganhou espaço na imprensa e tornou-se referência para outras categorias.
“Além de preservarmos as conquistas de nossa Convenção Coletiva, garantimos um reajuste que, apesar de estar longe do que merece a categoria e lucram os bancos, ficou acima da média nacional”, explica a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso. Os bancários conquistaram 5% de reajuste, em 2018, sendo 1,31% de ganho real, ou seja, acima da inflação.
Manifestação dia 22
Para enfrentar novas medidas contra o trabalhador, como a reforma da Previdência – o governo Bolsonaro negocia com a equipe de Temer a possibilidade de aprovar, ainda este ano, o projeto de Reforma da Previdência, que torna ainda mais difícil o direito dos brasileiros se aposentarem, e o anúncio do fim do Ministério do Trabalho, os trabalhadores organizam uma grande reação popular. A CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB lançaram na segunda-feira (12), no auditório da Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo, um documento com princípios gerais que garantem a universalidade e o futuro da Previdência e da Seguridade Social. Também foram confirmadas mobilizações contra o fim da aposentadoria nos dias 22 e 26 deste mês.
Confira, em nosso site (bancariosrio.org.br), na íntegra, o documento das centrais com propostas para a Previdência e Seguridade Social, garantindo o direito dos brasileiros à aposentadoria.