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Um importante encontro reuniu nesta terça-feira (11/12), no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFICS) da UFRJ, dirigentes de vários sindicatos para debater a reforma trabalhista. O tema do seminário foi “Sindicatos de trabalhadores e a reforma trabalhista de 2017: desafios e perspectivas”.
A presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso, fez uma avaliação profunda sobre os prejuízos trazidos pelas novas regras para os trabalhadores em geral e para os bancários em particular, precarizando ou extinguindo direitos. Entre elas citou os vários tipos de contratação que passaram a vigorar – por hora ou por dia, a ampliação da contratação via pessoa jurídica –, a prevalência do negociado sobre o legislado, que abre brecha para a redução de inúmeros direitos, citando, também, o fim da ultratividade, mudança que põe fim a prorrogação automática do acordo vigente até a finalização de um novo acordo.
Deu como exemplo o que aconteceu com a categoria bancária na campanha salarial. “Nós bancários corríamos o risco de perder diretos acima da lei, tínhamos a data limite 31 de agosto, ou seja, caso não conseguíssemos finalizar as negociações até essa data, ficaríamos sem os direitos conquistados há 26 anos”. O que só não aconteceu devido à pressão da categoria que garantiu a manutenção de todos os direitos na Convenção Coletiva de Trabalho, válida a nível nacional.
Adriana ressaltou a importância de seminários como este reunindo sindicalistas de vários segmentos para discutir como enfrentar as novas regras trabalhistas impostas pelo governo Temer e por sua base no Congresso Nacional. “Debates como estes são muito ricos, não só pela troca de informações e ideias com outras categorias, como também pela oportunidade de se reinventar, se reorganizar”, afirmou.

Legenda: 



Os bancários do Rio aprovaram, em assembleia realizada na terça-feira, 11, no auditório do Sindicato, o acordo de renovação do Programa Complementar dos Resultados (PCR), que foi apresentado pelo Itaú um dia antes, na segunda-feira (10). O acordo garante um aumento de 9% no valor do PCR em 2019, que passará de R$2.662 para R$2.900. Em 2020, será corrigido pelo INPC mais aumento real. 
“Apesar de não termos conseguido fazer com que o valor do PCR acompanhasse a lucratividade do banco, avaliamos que houve um avanço, já que era levada em consideração apenas a inflação na reposição e, desta vez conquistamos uma valorização maior do trabalho realizado pelos funcionários”, afirma a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. 

Auxílio-educação e CCV

Foi aprovado também, o aumento do auxílio-educação, que saltou de R$390 para R$410, o que representa também um avanço, já que o valor estava a três anos sem reajuste, e ainda a renovação do acordo do ponto eletrônico e a criação de uma Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). 
Durante a assembleia foi explicado aos bancários que a Reforma Trabalhista, que completou um ano no mês passado, permite ao empregador fazer a homologação na empresa, o que deixa o trabalhador inteiramente desprotegido, muitas vezes sem saber de seus direitos. Com o acordo, o funcionário demitido poderá apresentar suas demandas ao Sindicato que serão levadas à CCV, possibilitando um acordo entre o empregado e o banco. Caso o trabalhador não aceite a conciliação, ele poderá reivindicar seus direitos na Justiça. O Sindicato oferece todo o seu corpo jurídico e dá a assistência necessária num momento em que o bancário está muito frágil, que é o da sua demissão e a CCV d&aac ute; a opção voluntária de uma conciliação entre as partes. 
Os bancários continuam a defender o retorno das homologações no Sindicato, o que ainda não foi aceito pelo banco. 


O Itaú informou à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta segunda-feira (10), que vai reajustar os valores do Programa Complementar de Resultados (PCR) e da bolsa estudos. O PCR será reajustado em 9% e a bolsa de estudos em 5%.

O valor do PCR pago em setembro de 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção, em 2019 será de R$ 2.900,00. O valor será creditado em setembro de 2019, junto com a primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Com relação à bolsa de estudo, o teto passa a ser de R$ 410/mês. Para 2020, os valores serão reajustados pela variação do INPC/IBGE, mas 1% de aumento real, conforme negociação da Campanha Nacional da categoria.

“Mesmo em uma conjuntura adversa, a categoria bancária conseguiu manter todos os direitos previstos em sua Convenção Coletiva de Trabalho e obteve reajustes com aumento real acima da média das demais categorias para seus salários, vales refeição e alimentação e demais direitos econômicos”, observou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Estes reajustes informados agora pelo Itaú devem ser comemorados pelos bancários do Itaú, mas também por toda a categoria. É uma mostra de que a união dos trabalhadores e nossa estratégia de negociação estão surtindo o efeito esperado”, concluiu.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, a proposta apresentada é boa. “Nossa reivindicação é para que o PCR seja reajustado anualmente na mesma proporção do lucro do banco. Mas, o reajuste de 9% está bem acima da inflação. Os trabalhadores são recompensados com esse aumento. Mas, nossa luta continua”, disse.

Jair ressaltou ainda que o PCR é um programa linear, que contribui com a complementação da renda dos mais de 80 mil bancários do Itaú. “Todos os funcionários serão contemplados por essa negociação realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos por meio da COE”, concluiu.

O Sindicato convoca os bancários do Itaú para a assembleia nesta terça-feira (11/12) que vai analisar a proposta de renovação do acordo do Programa Complementar de Resultados (PCR), apresentada pelo banco nesta segunda-feira (10/12). A orientação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) é pela aprovação. Assembleias como a do Rio de Janeiro serão realizadas em todo o país.
Pelo que propõe o banco o valor do PCR em 2019 passará de R$ 2.662 para R$ 2.900, um aumento de 9% e, em 2020, será corrigido pelo INPC mais aumento real. Apesar de não acompanhar a lucratividade, o banco avançou em relação à reposição do PCR pela inflação, regra que vinha sendo usada até aqui. Por isto mesmo, a orientação para as assembleias é pela aprovação.
“O banco entendeu a reivindicação da COE de que fosse aplicado um reajuste que valorizasse os funcionários. Nada mais justo para aqueles que são os responsáveis pelos lucros recordes alcançados a cada ano”, afirmou Maria Izabel Menezes, diretora do Sindicato e membro da COE.
O banco aumentou, também, o valor da bolsa de estudo, de R$ 390 para R$ 410. O novo valor veio após três anos sem reajuste.
Pesquisa
Para embasar as negociações da COE com o Itaú a respeito do Score de Qualidade de Vendas (SQV), os funcionários do banco estarão respondendo a uma pesquisa que pode ser acessada através do link que segue https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf8W0HgavMu1NNxnTWxM3XwVhFotm_uHUAnn6ZgERzTGbQatA/viewform. O acesso ao link pode ser feito também na postagem desta matéria no site do Sindicato (www.bancariosrio.org.br).
Neste ano, o Itaú concordou com a reivindicação do movimento sindical bancário de tornar transparentes as regras do SQV e que os resultados da aplicação do programa pudessem ser acompanhados pelo bancário. A pesquisa será a base para as negociações a respeito do assunto, negociações que vão se aprofundar a partir do início de 2019.
Clicando no link você vai receber as orientações para participar da pesquisa sobre os programas de remuneração. Terá acesso automático a ela e receberá instruções sobre o envio das respostas.

A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, participa, nesta terça-feira, dia 11, a partir das 9h30, no IFICS/UFRJ, no Largo de São Francisco, do seminário “Sindicatos Trabalhadores e a Reforma Trabalhista”. O objetivo do encontro é debater a reação e formas de resistência dos trabalhadores, do movimento sindical, do meio acadêmico e de toda a sociedade em relação aos ataques aos direitos trabalhistas. Participam também do evento várias lideranças de sindicatos de outras categorias.
“É preciso debater muito ainda a reforma Trabalhista e encontrar caminhos para resistir e diminuir o impacto para os trabalhadores dessa retirada de direitos. Conseguimos vitórias importantes na nossa primeira negociação após a aprovação da reforma Trabalhista, mas ainda temos muitos desafios pela frente”, disse Adriana, que participa da mesa de debates na parte da manhã.

Os bancários do Rio conquistaram uma vitória histórica na última quarta-feira, dia 12 de dezembro. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) derrubou o veto do governador Luiz Fernando Pezão ao Projeto de Lei 3433/2017, que institui a Quarta-Feira de Cinzas como feriado bancário.
Agora, a proposta, de autoria dos deputados do PT, Gilberto Palmares e André Ceciliano (presidente da Alerj), segue para sanção do governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), que tem 15 dias para decidir sobre o projeto.
Como não pode mais ser rejeitado pelo executivo, caso Dornelles decida vetar, a proposta volta para o Legislativo para ser sancionada.
Categoria comemora
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, comemorou a instituição da quarta-feira de cinzas como feriado bancário, antiga reivindicação da categoria.
“É uma vitória que tem de ser celebrada por uma categoria que trabalha tanto o ano inteiro para garantir os lucros do setor que mais ganha dinheiro neste país. Nada mais justo do que mais um dia de descanso numa data em que a cidade costuma ficar vazia e as pessoas vêm da agitação do carnaval ou de uma viagem e poderão, já a partir deste ano, curtir a família e recuperar as energias para enfrentar a luta do dia-a-dia. Além disso, é uma questão de segurança, pois após o carnaval a cidade fica deserta”, destaca.
O deputado estadual Gilberto Palmares expressou sua satisfação com a vitória, na Alerj. “Esta decisão faz jus a uma das categorias mais aguerridas, uma referência na luta dos trabalhadores”, afirma.

Na semana mundial do combate à AIDS, a Secretaria da Saúde organizou um ato na quinta-feira (6) por volta das 12h30 em frente à agência do Bradesco, na rua Senador Dantas, esquina com a rua Evaristo da Veiga, no Centro do Rio. A doença, descoberta no final dos anos 70, mata mais de um milhão de pessoas por ano, segundo números estatísticos da Organização Mundial da Saúde.
O Sindicato critica a falta de campanhas nos meios de comunicação e cobram dos bancos um trabalho de divulgação sobre os riscos e prevenção da doença. Para os sindicalistas, o congelamento de gastos públicos com saúde pelos próximos vinte anos, através da chamada PEC da Morte, instituída pelo governo Temer, coloca em risco o combate à propagação do vírus do HIV.
Gilberto Leal, secretário de Saúde do Sindicato, disse que é fundamental combater à AIDS partindo pelo fim do preconceito. “Essa doença é silenciosa. O preconceito deve ser combatido. Todos devem estar cientes dos riscos que a AIDS trás, mas só vamos combatê-la de forma eficaz com conhecimento”, ressalta. O ato público contou com uma apresentação da Companhia de Emergência Teatral.
Testes e preservativos
Os cuidados para não adquirir AIDS vão além das relações sexuais desprotegidas. A transmissão da doença também pode estar presente na transfusão de sangue ou no compartilhamento de objetos cortantes. A necessidade de fazer um teste é fundamental, pois mesmo com usos de preservativos a doença pode ser transmitida com um provável rompimento da camisinha durante o ato.
Segundo Kátia Branco, diretora da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato, a AIDS não tem cura, mas o preconceito tem.
“Nós do Sindicato chamamos atenção para esse tipo de situação. Uma pesquisa relata que de 100 pessoas com soro positivo, 95% já foram vítimas de discriminação por serem portadoras da doença”, destaca.
Os investimentos realizados no Brasil especialmente na primeira década dos anos 2000 fizeram diminuir a quantidade de mortes causadas pelo vírus em 16,5% no ano passado, segundo dados do Ministério Público, enquanto o número de vítimas da doença recuou de 21,7 por 100 mil habitantes para 18,3.

O Sindicato realizou na quinta-feira, dia 6 de dezembro, atividades pelo Dia Nacional de Defesa dos Bancos Públicos. No Banco do Brasil houve manifestação na DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), que atua no mercado financeiro e de capitais e é um dos setores do BB que mais despertam interesse dos bancos privados. Os sindicalistas realizaram panfletagem e dialogaram com os funcionários, que demonstraram muita preocupação com as declarações do futuro ministro da economia, o banqueiro Paulo Guedes, e de Rubens Novaes, anunciado como provável presidente do banco no governo Bolsonaro. Guedes já declarou várias vezes à imprensa que defende a venda de todas as estatais e Novaes disse que “vai privatizar tudo o que for possível na empresa”.
“Está claro que a lógica do provável futuro presidente do BB é a mesma do ultraliberal Paulo Guedes, que é vender a fatia mais lucrativa da empresa para promover um desmonte e, em seguida, privatizar o banco”, denuncia o diretor da Contraf-CUT, Marcello Azevedo.
Os dirigentes sindicais se reuniram também com o representante dos funcionários no Conselho de Administração (Caref), Luiz Eduardo, para tratar da preocupação dos trabalhadores com a real possibilidade de privatização do BB e definir estratégias de luta para a defesa da instituição enquanto banco público.
“Todos perdem com a privatização, os funcionários, a população e o país. Os bancos privados jamais cumprirão o papel das empresas públicas, de fomentação do desenvolvimento econômico e social do país”, afirma a diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), Rita Mota. A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, também participou da atividade.

Dois funcionários do Banco Santander conseguiram, com ações na Justiça, ser reintegrados ao banco espanhol: Flavio Manoel da Silva, que receberá o pagamento de todas as verbas contratuais incluindo as vencidas após decisão da Desembargadora Maria Helena da Motta no dia 13 de novembro, e Valdete Archanjo Ricardo de Lima que terá de ser indenizada por danos morais já que sua demissão foi efetuada enquanto seu contrato estava suspenso por causa da aposentadoria por invalidez, o que levou a funcionária a perder também o seu plano de saúde.
Flávio volta à mesma função que exercia antes de ser desligado pelo banco, recebendo o pagamento de todas verbas retroativas à data de sua dispensa. Valdete teve o plano de saúde retirado sem qualquer comunicado e receberá o pagamento de indenização em decisão do Desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, da Terceira Turma. O Santander deverá pagar a funcionária R$ 20 mil, valor este calculado com base nas irregularidades cometidas pelo banco.“Mais uma vez, o Sindicato, através de seu Departamento Jurídico, resgata os direitos dos bancários, garantindo a reintegração de quem é demitido irregularmente pelos bancos, o que tem se tornado uma rotina no Santander”, disse o diretor do Sindicato Marco Motta.