Segunda, 12 Novembro 2018 20:07

Justiça obriga Santander e Itaú a reintegrar funcionárias

Oriunda do antigo Banerj, Ana Maria Barbosa comemora sua reintegração ao lado dos diretores do Sindicato Vera Luiza Xavier e Ronald Carvalhosa Oriunda do antigo Banerj, Ana Maria Barbosa comemora sua reintegração ao lado dos diretores do Sindicato Vera Luiza Xavier e Ronald Carvalhosa

 

Os Bancos Santander e Itaú foram obrigados pela Justiça, graças a mais uma ação vitoriosa do Departamento Jurídico do Sindicato, a reintegrar duas funcionárias dispensadas irregularmente, mesmo estando afastadas por licença médica. Eliane Rodrigues da Rocha (Santander) e Ana Maria Barbosa da Costa (Itaú) são portadoras de Ler/Dort, uma lesão ocasionada por excesso de esforços repetitivos. Eliane, funcionária do Santander desde 2000 havia sido demitida em janeiro do ano passado após voltar de licença de 180 dias, estando na estabilidade por dois meses após alta médica, prevista na Convenção dos Bancários. Ela trabalha no banco há dezesseis anos e teve sua reintegração confirmada após decisão do juiz Guilherme da Silva Gonçalves Cerqueira, da 28ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Para Marcos Antônio Pimentel Mota, diretor do Sindicato, o banco não tem sensibilidade com o funcionário quando está indisponível para produzir. “O banqueiro não enxerga o trabalhador quando está afastado, para cuidar da doença que foi adquirida pelos esforços em exercícios dentro de sua função. Para eles é mais fácil demitir, já não serve mais”, afirma.
Banerjiana
Ana Maria Barbosa da Costa foi demitida em março de 2011 após trinta anos de carreira no Banerj e Itaú. Mesmo sob auxílio doença, depois de ser afastada por Ler/Dort, a funcionária foi desligada na época. Após decisão da juíza Adriana Freitas de Aguiar, o banco terá de cancelar sua demissão e pagar seus direitos garantidos no contrato de trabalho.

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