Terça, 11 Dezembro 2018 21:54

ASSEMBLEIA - Bancários do Itaú aprovam acordo do PCR

Bancários do Itaú aprovaram o acordo do PCR, que teve avanços e um reajuste de 9% em 2019 Bancários do Itaú aprovaram o acordo do PCR, que teve avanços e um reajuste de 9% em 2019



Os bancários do Rio aprovaram, em assembleia realizada na terça-feira, 11, no auditório do Sindicato, o acordo de renovação do Programa Complementar dos Resultados (PCR), que foi apresentado pelo Itaú um dia antes, na segunda-feira (10). O acordo garante um aumento de 9% no valor do PCR em 2019, que passará de R$2.662 para R$2.900. Em 2020, será corrigido pelo INPC mais aumento real. 
“Apesar de não termos conseguido fazer com que o valor do PCR acompanhasse a lucratividade do banco, avaliamos que houve um avanço, já que era levada em consideração apenas a inflação na reposição e, desta vez conquistamos uma valorização maior do trabalho realizado pelos funcionários”, afirma a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. 

Auxílio-educação e CCV

Foi aprovado também, o aumento do auxílio-educação, que saltou de R$390 para R$410, o que representa também um avanço, já que o valor estava a três anos sem reajuste, e ainda a renovação do acordo do ponto eletrônico e a criação de uma Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). 
Durante a assembleia foi explicado aos bancários que a Reforma Trabalhista, que completou um ano no mês passado, permite ao empregador fazer a homologação na empresa, o que deixa o trabalhador inteiramente desprotegido, muitas vezes sem saber de seus direitos. Com o acordo, o funcionário demitido poderá apresentar suas demandas ao Sindicato que serão levadas à CCV, possibilitando um acordo entre o empregado e o banco. Caso o trabalhador não aceite a conciliação, ele poderá reivindicar seus direitos na Justiça. O Sindicato oferece todo o seu corpo jurídico e dá a assistência necessária num momento em que o bancário está muito frágil, que é o da sua demissão e a CCV d&aac ute; a opção voluntária de uma conciliação entre as partes. 
Os bancários continuam a defender o retorno das homologações no Sindicato, o que ainda não foi aceito pelo banco. 


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