Imprensa

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Segunda, 20 Mai 2019 19:30

Imperdível!

Você sabe como vai ficar a sua aposentadoria se a reforma da Previdência for aprovada?
Os fatos e os números são assustadores. O ex-ministro Carlos Gabas é especialista em Previdência e vai falar com uma linguagem clara e objetiva sobre os reais motivos do governo insistir tanto na tese de que a Previdência é deficitária e porque essa reforma interessa tanto aos empresários e banqueiros.

Participe!

23/5, às 18h

Defenda o seu direito à aposentadoria

Os funcionários do Santander realizaram um Dia Nacional de Lutas na terça-feira, dia 14 de maio, em protesto contra a baixa aceitação dos novos vales refeição e alimentação utilizados pelos empregados do banco espanhol no Brasil. O Bem Visa Vale, produto do próprio banco, não é aceito em grandes redes de fast-food, restaurantes e grandes redes de supermercados, como Guanabara, Horti-Fruti e Rede Uno.
Crítica bem-humorada
No Rio, o Sindicato realizou um ato público bem-humorado no Work Café do Santander, da Avenida Rio Branco. Na atividade, os sindicalistas improvisaram um cafezinho e pão com mortadela, numa ironia à falta de opção dos bancários para comer, devido à baixa aceitação dos tíquetes. Na atividade a diretora do Sindicato Maria de Fátima comprovou que o Work Café do banco, que possui a maquininha, também de propriedade do Santander (Get Net), também não aceita o vale refeição do próprio Santander.
controvérsia nos números
O Santander diz que há cerca de 120 mil estabelecimentos comerciais conveniados. Na prática vemos que isso não é verdade. É inaceitável que o banco utilize seus funcionários como cobaias de um produto ainda sem estrutura, que não tem uma rede de aceitação decente no mercado. Tanto assim, que os bancários foram orientados a oferecem a supermercados e restaurantes os serviços dos vales refeição e alimentação”, afirma a diretora da Fetraf-RJ/ES, Luiza Maria Mendes.
Agência paralisada
Os bancários protestaram também contra o trabalho aos sábados, que além de desrespeitar a jornada prevista na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, e o pior, sem qualquer garantia trabalhista. No último sábado, 18, o Sindicato voltou a protestar contra o trabalho nos finais de semana, suspendendo a abertura das atividades de trabalho na unidade, em mais um ato na agência de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O fim dos caixas humanos anunciado pelo presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, também foi alvo de repúdio por parte dos sindicalistas.

A greve de 24 horas dos profissionais da educação e estudantes de instituições públicas e privadas de ensino, na última quarta-feira, 15 de maio, foi marcada por protestos que tomaram as ruas de todo o país. Diversas categorias, como bancários, petroleiros, metalúrgicos, servidores da saúde e de vários outros setores aderiram ao movimento contra o corte de 35% decretado pelo governo Bolsonaro que afetam diretamente a educação pública. Os manifestantes protestaram também contra a reforma da Previdência Social.
O dia 15 de maio entra para história e motiva ainda mais os trabalhadores para a greve geral marcada pra o dia 14 de junho deste ano.
A resposta da juventude
Como nas manifestações de junho de 2013, a juventude esteve à frente dos protestos. Além de estudantes de escolas e universidades, um grande número de estudantes do ensino particular, inclusive de classe média alta, participaram dos atos públicos contra o corte de verbas na educação.
No Rio de Janeiro, mais de 250 mil pessoas participaram da passeata, da Candelária à Central do Brasil. A mobilização nacional foi uma resposta das ruas não somente contra a medida do governo em retaliação às universidades e escolas públicas, mas às últimas declarações do presidente do país, Jair Bolsonaro, que parece ter atiçado a juventude ao afirmar que os estudantes que protestam contra os cortes na educação são “idiotas úteis” e “massa de manobra”. A declaração de Bolsonaro lembrou quando o ex-presidente Fernando Collor pediu para o povo vestir verde e amarelo contra o seu próprio impeachment, o que teve um efeito contrário e mudou a história. Foi mais um tiro no pé de um governo submisso aos interesses do mercado, dos bancos e do capital estrangeiro, mas que está sem rumo, sem liderança política e que tem como guru o transloucado astrólogo, Olavo de Carvalho, dublê de acadêmico que mora nos EUA.

O Sindicato oferece mais uma parceria que garante descontos para os bancários sindicalizados, em cursos voltados ao mercado financeiro. O convênio é com o IBEMF (Instituto Brasileiro de Estudos para o Mercado Financeiro).
Esta é uma oportunidade para o bancário estudar, desenvolver-se e capacitar-se no mais renomado Instituto de ensino para o mercado financeiro do Brasil.
O IBEMF recebeu do CONEF (AMBIMA, Banco Central, B3, CVM e outros) e o selo ENEF (Excelência de Estratégia Nacional de Educação Financeira). O Instituto visa a capacitação do profissional e a recolocação ou ingresso na área Bancária.
Suas atividades visam a formação, certificação e capacitação de profissionais no mercado financeiro, seus cursos e treinamentos são altamente conceituados, além de promover estudos técnicos que contribuam para as melhores práticas de mercado.
Bancários Sindicalizados têm direito a descontos de 10% a 50% nos seguintes cursos do IBEMF: Treinamento de PLDCFT (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo), Preparatório para as certificações (CPA 10, CPA20, CEA, CFP. AAI, PQO e outros), curso de formação no mercado financeiro, entre outros.
O IBEMF possui Coaches, instrutores e professores oriundos da ANBIMA, BM&BOVESPA Educacional (B3) e de diversas outras instituições com grande expertise em desenvolvimento de profissionais do segmento do mercado financeiro, além de curso de Inglês e Espanhol com preços acessíveis para os bancários. Mais informações pelos telefones 21) 2283-1549 / (21) 98024-1660 (Whatsapp), pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no site https://ibemf.org.br.

O Comando Nacional dos Financiários (Contraf-CUT, federações e sindicatos) rejeitou a proposta de incluir na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, a ser negociada este ano, o trabalho também nos fins de semana. A proposição foi apresentada em negociação no último dia 15, em São Paulo, pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito de Financiamento e Investimento (Fenacrefi). O encontro foi marcado para debater jornada de trabalho e enquadramento sindical de trabalhadores em serviços de crédito e financiamentos de estabelecimentos comerciais.
Diante do impasse ficou definido que a Fenacrefi vai elaborar uma proposta a ser enviada ao Comando em relação ao assunto. Foi agendada nova reunião para daqui a um mês sobre o tema.
Rejeição total
Para o diretor do Sindicato, Sérgio Menezes, integrante do Comando, não se pode abrir mão do direito conquistado há décadas: a jornada de trabalho de 30 horas semanais, com seis horas por dia. A alegação apresentada pelo presidente da Fenacrefi, Domingos Spina, é a de que os trabalhadores de lojas como a Rener, Leader, Riachuelo, Casas Bahia e Pernambucanas – que possuem serviço de crédito ao consumidor – quando são demitidos entram com ações reivindicando o pagamento dos sábados, domingos e feriados com base na CCT dos financiários. A cláusula proposta seria para evitar essa cobrança judicial.
Para o diretor do Sindicato a solução seria o enquadramento sindical desses trabalhadores. “O correto, já que estamos discutindo enquadramento sindical e jornada de trabalho seria garantir às pessoas que trabalham nas financeiras desses estabelecimentos os mesmos direitos dos financiários e não retirar deles a possibilidade de reinvidicá-los judicialmente”, argumentou Sérgio. Para o dirigente admitir cláusula de trabalho nos fins de semana abre um precedente perigoso para toda a categoria.

Já está em curso a votação sobre alteração no estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). O pleito vai até o dia 27 próximo. Em função da atual situação deficitária da Cassi, o Conselho de Usuários do Rio de Janeiro, decidiu convocar os associados para debates a fim de se posicionar a favor ou contra a proposta.
Como parte deste processo, vêm sendo realizados debates entre o funcionalismo, já tendo sido feito um primeiro, dia 17, no prédio da Senador Dantas. O próximo está previsto para 23 de maio, às 18 horas, na AABB Tijuca.

Veja abaixo um breve histórico sobre o tema.

2015 – Início das negociações sobre o custeio da Cassi. Constituída mesa de negociação representando os funcionários da ativa e aposentados (CONTRAF, CONTEC, ANABB, FAABB e AAFBB).
2016 - Fechado o Memorando de Entendimentos, válido até 2019, e que foi aprovado pelos associados. O acordo previa aumento provisório das contribuições para 4% e uma série de ressarcimentos de despesas pelo BB de forma a manter a relação contributiva de 60% a 40%.
2018 - As reservas foram consumidas e foi preciso buscar uma nova solução. BB não retoma a mesa de negociação e unilateralmente elabora uma proposta de seu interesse e instaura um processo de votação sem qualquer consulta às entidades representativas. A proposta alterava profundamente o modelo de governança, excluía os novos funcionários do plano de associados e instituía a cobrança por dependentes por faixas salariais, reajustada pela inflação médica. A maioria das entidades foi contra a sua aprovação e 70% dos associados disseram não às mudanças então propostas.
2019 – Retomada a mesa de negociação – GT das entidades apresenta proposta de consenso, recusada pelo BB. Proposta do BB, similar à de 2018, também é rejeitada pelas entidades.
Seguiram-se dez rodadas de negociação que resultaram na proposta final, ora apresentada para votação pelos associados. A Contraf, ANABB, AAFBB e FAABB consideram que a negociação se deu numa conjuntura adversa em que o governo empossado em janeiro anuncia a “privatização de tudo o que é possível” e não mede esforços para destruir a Previdência Social, cortar direitos trabalhistas e sucatear os serviços públicos, assim nesse momento indicam o voto SIM, priorizando a sobrevivência da Cassi, para, quando houver situação mais favorável, conseguir novos avanços.
Por outro lado, a CONTEC, que também participa da mesa indica a rejeição da proposta por considerar que traz expressivas e irreversíveis perdas para os associados da Cassi, tanto com relação a governança quanto na cobrança por dependentes. Considera que mesmo com a conjuntura adversa não se deve entregar direitos por “acordo”, sem qualquer resistência e indica o voto NÃO.
O sindicato está divulgando jornal específico e nos sites das entidades é possível acompanhar com mais detalhes as posições favoráveis e contrárias à proposta de alteração estatutária da Cassi.

Descumprindo o acordo coletivo específico, a diretoria da Caixa Econômica Federal não descontou a mensalidade sindical dos empregados na folha de abril. Para garantir o respeito ao ACT a Contraf-CUT conseguiu liminar. Sem qualquer aviso, o banco promoveu o desconto em duplicidade em maio, provocando descontentamento entre os empregados.
O objetivo do governo federal, que detém 100% do controle da Caixa, é o de atacar o movimento sindical, a começar pelas finanças, a fim de fragilizar a luta contra medidas que afetam todo o setor público. A decisão de não descontar seguiu a Medida Provisória 873/2019, baixada por Bolsonaro em 1º de março proibindo o desconto para todas as categorias. O diretor do Sindicato, Rogério Campanate, lembrou que a MP é inconstitucional por interferir na liberdade de organização sindical. Acrescentou que a autorização para o desconto, exigida pela MP, consta da ficha de filiação ao Sindicato, assinada pelo bancário. “Neste episódio, a Caixa, leia-se governo Bolsonaro, agiu para prejudicar os funcionários duas vezes. Nem os bancos privados se recusaram a fazer o desconto”, afirmou Rogério.
Sindicatos cobram reposição de funcionários
A Contraf-CUT e sindicatos cobraram da direção da CEF, a reposição de funcionários. O anúncio do presidente do banco, Pedro Guimarães, na última sexta (17), de abertura de um novo programa de demissão voluntária (PDVE) aumenta a preocupação com a sobrecarga de trabalho. O objetivo é reduzir até 3,5 mil dos 28 mil empregados da matriz e escritórios regionais.
A Caixa encerrou 2018 com 101 mil trabalhadores, o menor número desde 2014. Hoje, este são 84 mil. “Sempre que a CEF implementa um PDVE, o resultado é mais sobrecarga de trabalho, adoecimento e piora no atendimento, com o aumento das filas”, alerta o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.

 



Ao contrário do que divulgaram as Organizações Globo e boa parte da chamada grande imprensa, a maioria do povo brasileiro que conhece a proposta do governo Bolsonaro para a Reforma da Previdência é contra o projeto: dos que conhecem os detalhes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6, 51% são contrários e apenas 35% se dizem favoráveis. Isto sem falar que, em função da falta de transparência do projeto e da ausência de debate na sociedade sobre o tema, cerca de dois terços da população ainda desconhecem as armadilhas da proposta das mudanças n as regras para a aposentadoria, que extinguirá a Previdência Social. A pesquisa encomendada mostra que apenas 36% dos entrevistados afirmam ter conhecimento amplo ou dos principais pontos das mudanças pretendidas nas aposentadorias em discussão na Câmara dos Deputados.
Quando o Globo estampa nas manchetes que maioria é a favor da reforma, não diz que o povo até acha necessário mudanças nas regras da aposentadoria, mas não a que o governo Bolsonaro propõe. Na avaliação popular, as regras e valores de aposentadorias têm de ser iguais para todos, inclusive militares, juízes e políticos, o que não está na PEC do governo. 

Redução da idade mínima 

Os brasileiros discordam ainda da idade mínima definida em 65 anos para homens e 62 para mulheres. A maioria esmagadora dos entrevistados (80%), defende uma idade mínima de 60 anos. O atual modelo de repartição é defendido por 77% dos brasileiros. 
O levantamento, realizado pelo Ibope, ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 12 e 15 de abril.

Só os bancos ganham 

Pela proposta do ministro da Economia Paulo Guedes, o atual sistema será substituído por uma capitalização privada. Ao contrário de 99% dos modelos de capitalização utilizados no exterior, a proposta do governo prevê que somente o empregado vai pagar sua poupança para a aposentadoria. O empregador não pagará nada, o que não acontece em praticamente nenhum país, exceto o Chile, onde o modelo entrou em colapso ao levar milhões de idosos a miséria, gerando inclusive, um grande número de suicídios. No modelo brasileiro, uma cópia do sistema chileno, só quem ganha mesm o são os bancos, que vão encher as burras ainda mais de dinheiro com a venda de previdência privada.  

Greve geral

Professores, alunos e profissionais da educação farão greve no dia 15 de maio contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro e os cortes de investimentos em universidades e escolas. Manifestações de trabalhadores do setor em todo o país mostraram que o movimento nacional ganhou força para a paralisação do dia 15. As centrais sindicais organizam uma greve geral para o dia 14 de junho, com o objetivo de barrar a mudança nas aposentadorias e contra as políticas de ataque aos direitos dos trabalhadores. 


A rentabilidade do cartel dos bancos no Brasil, com a especulação em função dos maiores juros do planeta, não tem limites. O Bradesco, segunda maior instituição financeira do país, comprou o BAC Florida Bank, por US$500 milhões, quase R$2 bilhões. O objetivo da direção do Bradesco é ampliar negócios com clientela der alta renda, inclusive brasileiros que passeiam ou moram nos EUA. A instituição financeira americana tem como especialidade o financiamento imobiliário aproveitando o grande número de brasileiros ricos que compram imóveis na Flórida.

A aquisição confirma a absurda lucratividade do sistema financeiro nacional, que chega ao ponto de comprar bancos da maior potência econômica capitalista do mundo. O curioso é que os bancos batem recordes de lucro mesmo diante de uma das maiores recessões que o país já enfrentou, com previsão de baixa do PIB, quebradeira do parque industrial brasileiro e falência do comércio, gerando mais desemprego e miséria no Brasil. Há mais de uma década, os bancos brasileiros são os mais lucrativos do mundo.

 Ricos não são taxados

Banqueiros e acionistas faturam uma grana preta todos os anos e sem pagar um centavo de imposto. É que desde 1994, os lucros e dividendos não taxados por aqui, por decisão do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), descalabro que permaneceu em todos os governos seguintes e é mantido ainda hoje. Apenas o Brasil e a Estônia, pequeno país do Leste Europeu não cobram taxação dos lucros e dividendos, que nos EUA variam de 14% a 34% e em alguns países da Europa chega a 50%.

Um exemplo do absurdo desta farra dos bilionários: em três anos, a família Setúbal, proprietária do Itaú, maior banco privado brasileiro, e mais uma meia dúzia de grandes acionistas embolsou R$8 bilhões, inteiramente livre de impostos.

“No Brasil, só os pobres, através da tributação direta no consumo e a classe média, que paga o Imposto de Renda na fonte, pagam tributos. A taxação da riqueza, comum em todos os países capitalistas, é uma palavra proibida no empresariado nacional, especialmente entre os banqueiros e ainda dizem que isso é coisa de ‘comunista’. É uma vergonha que o país continue subjugado pela ganância do cartel dos bancos”, critica o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção.