Super User

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Segunda, 03 Junho 2019 17:18

Cursos de Idiomas

CCAA – Curso de Idiomas

Desconto de 50% Nivel Básico, 40% Nivel Intermediario e 30% Nivel Avançado

Ingles e Espanhol
Unidade Centro
Rua: Buenos Aires 57 / 2 andar
Telefone: 2507-7878


FISK

Desconto de 30%

Somente Ingles e Espanhol
Unidade Centro
Rua do Acre 65- Sobreloja
Telefone: 2220-1045/2220-4110 e 2262-0249
www.fisk.com.br


Yasigi

Desconto de 50%

Ingles, Espanhol, Frances, Italiano e Japones
Unidade da Tijuca
Rua: General Roca 818
Telefone: 3872-2321
www.yasigi.com.br


TIME Instituto de Idiomas

Desconto de 30%

Curso de Inglês
Centro
Telefone: 2224-0843
www.timenglish.com.br

 


Curso IBENF idiomas

2 X 250,00 (por período)

Curso de Inglês e Espanhol
Centro
Telefone: 2283-1549/98024-1660
www.ibenf.org.br


 

 

Segunda, 03 Junho 2019 17:08

Colégios e Creches

Centro de Educação Infantil Aquarela

Desconto de 20%

Educação Infantil e Ensino Fundamental
Andaraí
Telefones: 2288-4810
www.crecheaquarela.com.br


Colégio Centro Educacional da Lagoa –CEL

Desconto de 20%

Da Creche ao Pré Vestibular
Jardim Botânico, Barra da Tijuca, Del Castilho e Ilha do Governador
Telefone: 2266-3660
www.cel.com.br


Colégio Helio Alonso

Desconto de 20%

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
Méier
Telefone: 2102-3355


Colégio Ressurreição

Desconto de 50%


Educação Infantil ao Ensino Médio
Recreio dos Bandeirantes
Telefones: 2490-2828 / 2490-1492

www.vesper.com.br


Centro Educacional Santa Mônica

Desconto de 50% na Primeira Parcela e 5% nas Demais

Barra da Tijuca, Bento Ribeiro, Campo Grande, Cascadura, Freguesia, Ilha do Governador, Madureira, Mangueira, Maricá, Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz, Seropédica e Taquara.
Telefone: 3369-9559

www.santamonicace.com.br


Colégio de Aplicação Emmanuel Leontsinis (Colégio Aplicação da Feuc)

Desconto de 15%

Da Creche ao Ensino Fundamental, Ensino Médio, e/ou Profissionalizante

Campo Grande
Telefone: 3408-8484


Colégio Magali (colégio da FEUC)

Desconto de 15%

Da Educação Infantil ao Ensino Fundamental

Campo Grande
Telefone: 2415-4054

www.colegiocharminho.com.br


Colégio São Judas Tadeu

Desconto de 30% no 1 ano e do 2 ano ao Ensino Médio 25%

Telefone: 3296-5000

www.faculdadestj.com.br


 

Segunda, 03 Junho 2019 16:36

Faculdades Ensino à Distancia

WPós- instituto de Formação para a Educação

Desconto de até 55% nos Cursos EAD de Pós Graduação

Telefone: 0800.604.2210
www.wpos.com.br


Instituto de Pesquisa, Educação e Tecnologia

Desconto de 20% na Pós Graduação 24 meses e 30% Pós Graduação 12 meses

Centro
Buenos Aires 90 / 3 andar


Faculdades Anhanguera

Desconto de 20% Graduação Presencial e EAD. Pós Graduação Presencial e EAD

Vila Isabel
Telefones: 2567-5119 / 2234-6766
www.anaguera.com


Faculdades Braz Cubas

Desconto de 15% Tecnólogos, Graduação e Pós Graduação

Centro
Telefone: 2252-4709
www.brazcubas.br


Faculdades UNYLEYA

Desconto de até 30% Graduação à Distância e Desconto de até 38% Pós Graduação CEJUR(Centro de Estudo Jurídicos)

Graduação
Telefone: (21) 3513-0977

Pós graduação
Telefone: 0800-6042210
www.unyleya.edu.br

Segunda, 03 Junho 2019 16:10

Universidades

Universidade Estácio de Sá (UNESA)

Desconto de 40% na Graduação e na Pós Graduação

Diversas Unidades
Telefone: 0800-880-6767/4003-6767


Faculdades Celso Lisboa

Desconto de 30% na Graduação e na Pós Graduação

Unidade Engenho Novo e Unidade Centro
Telefone: 3289-4747 - Central de Matrículas
www.celsolisboa.edu.br


FEUC- Faculdade de Campo Grande

Desconto de 25% na Graduação

Colégio Aplicação da Creche ao Ensino Médio
Telefones: 97028-0098 / 3408-8484
www.feuc.br


IBMR- Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação 

Desconto de 10% na Graduação, Pós Graduação e Extensão

Unidades: Botafogo e Barra da Tijuca
Telefones: 3544-1137 (Atendimento ao aluno) / 4020-6401 (Atendimento ao candidato)
www.ibmr.br


Faculdade PUC Rio

Desconto de 10% na Pós Graduação (Pagamento à vista) e 5% (Pagamento Parcelado)

Unidades Gávea, Barra, Centro e Caxias
Telefone: 0800-970-9556
www.cce.puc-rio.br


SUESC – Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura

Desconto de 10% na Graduação e 10% na Pós Graduação

Centro do Rio
Telefones: 3077-0500 / 30770517
www.suesc.com.br


Faculdades Unicarioca

Desconto de 10% na Graduação, Pós Graduação e extensão

Rio Comprido e Méier
Telefone: 2563-1919
www.unicarioca.edu.br


Universidade Veiga de Almeida – UVA

Desconto de 20% na Graduação e Pós Graduação

Tijuca e Barra da Tijuca
Telefone: 2574-8888
www.uva.br


Universidade Castelo Branco

Desconto de até 10% na Graduação, Pós Graduação e Extensão

Realengo, Centro da Cidade e Penha
Telefones: 3216-7700 (Campus Realengo), 2401-9407 /(Campus Centro) e 2573-3940 (Campus Penha)
www.castelobranco.br


Faculdades Helio Alonso

Desconto de 10% na Graduação e 10% na Pós Graduação e extensão

Botafogo e Méier
Telefone: 2102-3100(Campus Botafogo) e 3570-8600(Campus Méier)
www.facha.edu.br


Faculdades Reunidas ASCE FRASCE

Desconto de 20% na Graduação e 20% na Pós Graduação e extensão

Higienópolis
Rua: Uarumã 8

Telefone: 3866-0029

www.frasce.edu.br


Faculdades e Colégio Gama e Souza

Desconto a partir de 10% na Graduação e 10% na Pós Graduação

Olaria, Bonsucesso, Barra e Recreio.
Telefones: 2042-2070

www.gamaesouza.edu.br


Associação do Ensino Superior São Judas Tadeu

Desconto a partir de 50% na Graduação e 30% na Pós Graduação Unidade Encantado e na Unidade Centro 25%
Encantado e Centro
Telefone: 3296-5000

www.faculdadesjt.com.br


 

Bancários repudiam farsa do banco espanhol de que se trata de “trabalho voluntário”

O Sindicato dos Bancários do Rio realizou neste sábado, dia 4 de maio, um protesto contra o funcionamento de agências do Santander nos finais de semana. O banco espanhol obriga seus funcionários a trabalharem com a absurda alegação de que se trata de “trabalho voluntário”. Além de descumprir a jornada da categoria, que é de segunda a sexta-feira prevista em Convenção Coletiva de Trabalho, o Santander expõe seus empregados a um trabalho sem nenhuma proteção e direito trabalhista.  
“O Santander impõe o trabalho nos finais de semana, sem pagar hora extra, sem nenhuma responsabilidade social com os bancários, com o claro objetivo de captar clientes para seus produtos e serviços e aumentar os lucros, o que caracteriza uma ilegalidade. Neste sábado, 29 agências tiveram este tipo de serviço. Não vamos aceitar este desrespeito com os direitos dos trabalhadores”, disse o diretor do Sindicato, Marcos Vicente. 
No Rio, a agência aberta foi a de Santa Cruz. Os dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio estiveram na unidade, na Zona Oeste, conversando com funcionários e clientes. 
“É um absurdo um banco que faturou R$ 12 bilhões em 2018 às custas de juros astronômicos e tarifas caríssimas obrigar seus funcionários a trabalhar nos finais de semana sem remuneração e sem direitos só para elevar ainda mais seus ganhos”, acrescenta Marcos.O Sindicato não descarta a possibilidade de denunciar a ilegalidade ao Ministério Público do Trabalho. 

Neste dia 3 de maio acontece o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. Este é o 26º ano em que o DMLI é celebrado em todo o mundo desde que foi proclamado pela Assembléia Geral da ONU, em dezembro de 1993. O tema deste ano é “Mídia pela Democracia: Jornalismo e Eleições em Tempos de Desinformação”.

Mas para inúmeros jornalistas e professores não há liberdade de imprensa no Brasil e mesmo na maioria dos demais países. Na avaliação da professora da Unisul, Raquel Wandelli, a data serve como reflexão para lembrar a falta que essa liberdade faz para a saúde democrática, para a pluralidade cultural e para a justiça social no Brasil e no mundo.

“No panorama atual, enfrentamos aqui e em outros contextos autoritários semelhantes no mundo o sério comprometimento desse direito por redes privadas de comunicação que ocupam concessões públicas como se fossem a extensão dos seus negócios ou dos seus latifúndios”, afirma Raquel. Para ela, a mídia brasileira hoje está mais para fazer propaganda e assessoria de imprensa aos governos que ajudou a colocar à força no poder d­­­­­­­­­­­­o que para desempenhar o jornalismo. “Quem teria a cara de pau de chamar isso de liberdade?”, questiona.

A concentração da mídia nas mãos de algumas famílias e “coronéis” da política brasileira, levou à criação do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Enfrentar e derrubar o monopólio ilegal da Comunicação é ponto de partida para restabelecer a democracia. O FNDC denuncia a concentração, a ausência de pluralidade e diversidade nos meios de comunicação brasileiros. E defende ações como a universalização da Banda Larga e a aprovação de um Marco Civil da Internet (com a garantia de neutralidade de rede e privacidade para os usuários). Tem como principal instrumento de luta a “Lei da Mídia Democrática”, um projeto de lei de iniciativa popular que propõe a regulamentação para o setor de rádio e televisão no Brasil.

Mídia apoia Bolsonaro, mas é criticada

Mesmo apoiando a política do governo Bolsonaro de retirada de direitos dos trabalhadores e da população carente, as grandes empresas de comunicação, entre elas as organizações Globo, Bandeirantes, SBT, Rede Record e Rede TV são criticadas pelo presidente. A mídia vem sendo chamada de “parcial” por fazer reportagens sobre as seguidas contradições e casos de corrupção do governo.

Em pouco mais de dois meses no cargo, o presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para publicar ou compartilhar mensagens nas quais critica, questiona ou ironiza o trabalho da imprensa. Foram 29 publicações desde a posse, uma média de uma vez a cada quase três dias na rede social que o presidente tem utilizado como principal meio de comunicação com a população.

“Censurar uma campanha publicitaria que procurava atrair mais clientes, principalmente jovens, foi uma intromissão preconceituosa, indevida que discrimina um setor importante da sociedade e prejudica o Banco do Brasil”. A crítica foi feita por Rita Mota, diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa do BB, durante o ato público promovido pela entidade, contra o cancelamento da campanha por novos clientes, ordenado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em 24 de abril.

Diversos outros diretores e a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, participaram da manifestação. O vice-presidente da entidade, Paulo Matileti, lembrou que a atitude de Bolsonaro contraria a lei que garante autonomia às estatais e companhias de economia mista como o Banco do Brasil, que estão no alvo do presidente para a privatização. “Mas ele pouco se importa se isto prejudicar o BB”, afirmou. O ato foi feito ao lado de uma importante agência dos Correios, outra empresa pública, como o BB, a Caixa e a Petrobras sob ameaça da privatização.

O presidente do BB, Rubem Novaes, também foi criticado por ter concordado com a derrubada da peça publicitária. A ingerência de Bolsonaro levou à saída do diretor de Comunicação e Marketing do banco, Delano Valentim. “O marketing do banco estava correto, errado estão Bolsonaro e Novaes por não se importarem com o crescimento do BB e discriminarem parte da população”, argumentou Rita. 

Entenda o caso

propaganda retratava jovens negros e negras e celebrava a diversidade do país. Foi retirada do ar depois de uma interferência direta de Bolsonaro. A campanha começou a ser veiculada em 1º de abril. Incentivava a abertura de contas digitais pelo público jovem e trazia personagens com cabelos coloridos, uma mulher trans, dentre outros, tirando fotos postadas nas redes sociais.

Diversas personalidades, representantes de entidades ligadas ao jornalismo, à publicidade e à Cultura, condenaram a decisão de Bolsonaro. A Educafro, entidade que luta pela inclusão da população negra no ensino superior e no mercado de trabalho, pretende entrar com denúncia na ONU contra a retirada da propaganda.

O jornalista Leonardo Sakamoto, da organização não-governamental Repórter Brasil, destacou que a ação de Bolsonaro, além de ser "absurda e violenta" contra negros e LGBTs, representa uma interferência indevida do governo numa empresa de economia mista. Já a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) classificou o episódio de censura como "mais um absurdo" protagonizado pelo governo.

Mudança aconteceu em 30 de abril. Os trabalhadores têm encontrado dificuldade em achar estabelecimentos que recebem o cartão

Os bancários do Santander estão insatisfeitos com a mudança de bandeira dos vales-alimentação e refeição, implementado no último dia 30 de abril. A Contraf-CUT recebeu, através dos seus sindicatos filiados, diversas denúncias de funcionários do banco que tiveram dificuldade de uso do Ben Visa Vale, pois não acharam lugares cadastrados no novo sistema. As reclamações também foram feitas no aplicativo Santader Now e no site Reclame Aqui.

“Apesar de o banco ter dito que tudo daria certo com a mudança da bandeira do vale alimentação, está um caos. Muitos trabalhadores não estão conseguindo utilizar o cartão e precisam pagar suas refeições e compras de outra forma”, criticou secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

Mario disse que vários locais que aparecem como cadastrados não aceitam o cartão e muitos que os trabalhadores pediram o cadastro há meses ainda não foram cadastrados. “O banco foi procurado para falar sobre o assunto, disse que tem conhecimento dos problemas e que tem uma equipe grande para solucioná-los no mais breve prazo possível”, completou Mario Raia.

Na última reunião do COE com o Santander, no dia 25 de abril, foi pautado o assunto. Os funcionários, inclusive chamaram atenção para possíveis problemas e solicitaram o adiamento da implantação do novo cartão, para que novos postos fossem incluídos. Mas, a direção do banco informou que tinha cadastrado 123 mil pontos de atendimentos e até o fim do ano seriam 300 mil. Alegou ainda que, por questões contratuais, não poderia prorrogar, mantendo a data de início do Ben Vale.

Mais uma tentativa de golpe da oposição apoiada pelos EUA fracassa na Venezuela. A prometida adesão de militares prometida por Juan Guaidó, que se autoproclama presidente interino do país não passou de um blefe. Fontes oficiais dão conta de que não mais do que 90 soldados, cabos e sargentos e um oficial teriam se insurgido contra o governo de Nicolás Maduro, eleito para mais um mandato, em 2018.

 Militares mostram lealdade

 Em resposta ao levante, segundo o governo, fortemente armado da oposição, Maduro conclamou as Forças Armadas do país a combater "qualquer golpista" depois de uma tentativa fracassada de levante militar liderada pelo líder oposicionista Juan Guaidó. O presidente chavista desfilou nesta quinta-feira, 2 de maio, com as tropas militares, que demonstraram lealdade ao governo eleito. O ato teve a transmissão da TV estatal.

"Sim, estamos em um combate", afirmou Maduro, que repetiu o lema "leais sempre, traidores nunca", e ressaltou que não deve haver medo frente à obrigação de desarmar as conspirações da oposição e dos Estados Unidos.

"Ninguém pode ter medo. É a hora de defender o direito à paz", disse ele, na cerimônia com 4.500 militares, voltando a acusar a Casa Branca de estar por trás da conspiração.

“Chegou a hora de combater, chegou a hora de dar um exemplo à história e ao mundo e dizer que na Venezuela há Forças Armadas consequentes, leais, coesas e unidas como nunca antes, derrotando intentonas golpistas de traidores que se vendem aos dólares de Washington", declarou o presidente venezuelano.

O chamado de Maduro chega depois do levante de um grupo reduzido de militares, liderados por Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.

Os rebeldes se posicionaram em uma via expressa de Caracas com o líder da oposição, que pediu para que todas as Forças Armadas aderissem ao levante.

A cúpula militar reafirmou sua adesão a Maduro. Pelo menos 25 rebeldes pediram asilo na embaixada brasileira.

Outro opositor, Leopoldo López, libertado de sua prisão domiciliar, se refugiou no edifício do corpo diplomático espanhol.

Quatro pessoas morreram nos conflitos nas ruas das cidades venezuelanas desde o começo do golpe. .

 De olho no petróleo e gás

 O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou o que chamou de influência dos Estados Unidos na crise venezuelana. Pelo telefone, o chanceler russo disse a Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, que os EUA enfrentarão "graves consequências" se continuarem a dar "passos agressivos" na Venezuela.

O secretário norte-americano afirma que o governo russo trabalha a favor do regime de Nicolás Maduro.

Pompeo disse a uma emissora norte-americana que o chavista estava pronto para deixar a Venezuela rumo à Rússia na terça-feira, o que Moscou e o regime Maduro negam.

A tensão do lado norte-americano aumentou porque Pompeu disse, na quarta-feira (1), que há a possibilidade de Washington recorrer a uma ação militar para destituir Nicolás Maduro "se necessário".

Os EUA, na verdade, não têm nenhuma preocupação com o povo venezuelano e a democracia no país. O apoio de Washington ao golpe liderado pela oposição tem como causa o petróleo e a descoberta pela empresa americana do setor petrolífero, Exxon, do que pode ser uma das maiores reservas de gás do mundo em solo venezuelano.

 Guerra de informação

 Grande parte da imprensa internacional, defensora do golpe na Venezuela, trava uma outra batalha para tentar derrubar o presidente Maduro: a da informação. A Globo News chegou a anunciar que o presidente da Venezuela “teria se asilado em Cuba” e que “as Forças Armadas teriam aderido ao golpe”. Era tudo blefe da emissora brasileira.

Sem um voto sequer e nem ao menos ter participado das eleições presidenciais da Venezuela, em 2018, o líder da oposição, Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, que se autoproclama presidente de seu país, convocou manifestações de rua contra o governo de Nicolás Maduro nesta terça-feira, 30 de abril. Segundo o governo venezuelano, grupos fortemente armados, com apoio de uma centena de militares que traíram o governo bolivariano tentam derrubar o presidente Maduro. Pelo menos 70 pessoas ficaram feridas nos confrontos, inclusive militares fieis ao governo chavista. 
Em um vídeo, Guaidó aparece ao lado de meia dúzia de militares de baixo escalão declarando que tem apoio de membros das Forças Armadas que teriam se voltado contra o governo. Informação oficial de Caracas dão conta de que não passam de 90 o número de praças e um capitão que teriam passado a apoiar a oposição. 
Segundo Maduro, os EUA estão tentando corromper militares para que se insurjam contra o governo eleito, mas 80% teriam desistido da conspiração. O governo venezuelano garante que o golpe, mais uma vez, fracassou.
A guerra pelo poder não ocorre apenas nas ruas, mas nos canais de informação. Segundo Mike Pompeo, secretário de estado dos EUA, um avião chegou a ser preparado para Maduro se exilar em  Cuba, o que foi desmentido por Maduro. O golpista Guaidó fez nova convocação para a rebelião nesta quarta, 1º de maio. 

O interesse dos EUA

O governo dos EUA não está interessado em defender a democracia e o povo venezuelano, como anuncia e faz alarde na opinião pública internacional. Além de estar de olho no petróleo, o governo americano recebeu uma informação que aumentou a cobiça das multinacionais estrangeiras: a empresa petrolífera americana Exxon descobriu que há em solo venezuelano o que pode ser a maior reserva de gás do mundo. Como no Brasil, em que a descoberta do Pré-Sal levou a Casa Branca a tentar inviabilizar a Petrobras através das denúncias de corrupção na estatal brasileira, a apoiar o golpe que derrubou Dilma Rousseff e a financiar a guerra híbrida de fake news na s redes sociais que ajudaram a eleger Jari Bolsonaro presidente do Brasil, o governo americano apoia o golpe e promove o bloqueio econômico para tentar derrubar Maduro e controlar as riquezas naturais da Venezuela. O tempo corre contra os golpistas. Ao fracassar na conspiração e não ter o apoio esperado dos militares, o grupo fiel ao opositor Guaidó perde fôlego e força e Maduro consegue se manter no poder. Até quando, só a história dirá. 

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