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Mudança aconteceu em 30 de abril. Os trabalhadores têm encontrado dificuldade em achar estabelecimentos que recebem o cartão

Os bancários do Santander estão insatisfeitos com a mudança de bandeira dos vales-alimentação e refeição, implementado no último dia 30 de abril. A Contraf-CUT recebeu, através dos seus sindicatos filiados, diversas denúncias de funcionários do banco que tiveram dificuldade de uso do Ben Visa Vale, pois não acharam lugares cadastrados no novo sistema. As reclamações também foram feitas no aplicativo Santader Now e no site Reclame Aqui.

“Apesar de o banco ter dito que tudo daria certo com a mudança da bandeira do vale alimentação, está um caos. Muitos trabalhadores não estão conseguindo utilizar o cartão e precisam pagar suas refeições e compras de outra forma”, criticou secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

Mario disse que vários locais que aparecem como cadastrados não aceitam o cartão e muitos que os trabalhadores pediram o cadastro há meses ainda não foram cadastrados. “O banco foi procurado para falar sobre o assunto, disse que tem conhecimento dos problemas e que tem uma equipe grande para solucioná-los no mais breve prazo possível”, completou Mario Raia.

Na última reunião do COE com o Santander, no dia 25 de abril, foi pautado o assunto. Os funcionários, inclusive chamaram atenção para possíveis problemas e solicitaram o adiamento da implantação do novo cartão, para que novos postos fossem incluídos. Mas, a direção do banco informou que tinha cadastrado 123 mil pontos de atendimentos e até o fim do ano seriam 300 mil. Alegou ainda que, por questões contratuais, não poderia prorrogar, mantendo a data de início do Ben Vale.

Mais uma tentativa de golpe da oposição apoiada pelos EUA fracassa na Venezuela. A prometida adesão de militares prometida por Juan Guaidó, que se autoproclama presidente interino do país não passou de um blefe. Fontes oficiais dão conta de que não mais do que 90 soldados, cabos e sargentos e um oficial teriam se insurgido contra o governo de Nicolás Maduro, eleito para mais um mandato, em 2018.

 Militares mostram lealdade

 Em resposta ao levante, segundo o governo, fortemente armado da oposição, Maduro conclamou as Forças Armadas do país a combater "qualquer golpista" depois de uma tentativa fracassada de levante militar liderada pelo líder oposicionista Juan Guaidó. O presidente chavista desfilou nesta quinta-feira, 2 de maio, com as tropas militares, que demonstraram lealdade ao governo eleito. O ato teve a transmissão da TV estatal.

"Sim, estamos em um combate", afirmou Maduro, que repetiu o lema "leais sempre, traidores nunca", e ressaltou que não deve haver medo frente à obrigação de desarmar as conspirações da oposição e dos Estados Unidos.

"Ninguém pode ter medo. É a hora de defender o direito à paz", disse ele, na cerimônia com 4.500 militares, voltando a acusar a Casa Branca de estar por trás da conspiração.

“Chegou a hora de combater, chegou a hora de dar um exemplo à história e ao mundo e dizer que na Venezuela há Forças Armadas consequentes, leais, coesas e unidas como nunca antes, derrotando intentonas golpistas de traidores que se vendem aos dólares de Washington", declarou o presidente venezuelano.

O chamado de Maduro chega depois do levante de um grupo reduzido de militares, liderados por Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.

Os rebeldes se posicionaram em uma via expressa de Caracas com o líder da oposição, que pediu para que todas as Forças Armadas aderissem ao levante.

A cúpula militar reafirmou sua adesão a Maduro. Pelo menos 25 rebeldes pediram asilo na embaixada brasileira.

Outro opositor, Leopoldo López, libertado de sua prisão domiciliar, se refugiou no edifício do corpo diplomático espanhol.

Quatro pessoas morreram nos conflitos nas ruas das cidades venezuelanas desde o começo do golpe. .

 De olho no petróleo e gás

 O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou o que chamou de influência dos Estados Unidos na crise venezuelana. Pelo telefone, o chanceler russo disse a Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, que os EUA enfrentarão "graves consequências" se continuarem a dar "passos agressivos" na Venezuela.

O secretário norte-americano afirma que o governo russo trabalha a favor do regime de Nicolás Maduro.

Pompeo disse a uma emissora norte-americana que o chavista estava pronto para deixar a Venezuela rumo à Rússia na terça-feira, o que Moscou e o regime Maduro negam.

A tensão do lado norte-americano aumentou porque Pompeu disse, na quarta-feira (1), que há a possibilidade de Washington recorrer a uma ação militar para destituir Nicolás Maduro "se necessário".

Os EUA, na verdade, não têm nenhuma preocupação com o povo venezuelano e a democracia no país. O apoio de Washington ao golpe liderado pela oposição tem como causa o petróleo e a descoberta pela empresa americana do setor petrolífero, Exxon, do que pode ser uma das maiores reservas de gás do mundo em solo venezuelano.

 Guerra de informação

 Grande parte da imprensa internacional, defensora do golpe na Venezuela, trava uma outra batalha para tentar derrubar o presidente Maduro: a da informação. A Globo News chegou a anunciar que o presidente da Venezuela “teria se asilado em Cuba” e que “as Forças Armadas teriam aderido ao golpe”. Era tudo blefe da emissora brasileira.

Sem um voto sequer e nem ao menos ter participado das eleições presidenciais da Venezuela, em 2018, o líder da oposição, Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, que se autoproclama presidente de seu país, convocou manifestações de rua contra o governo de Nicolás Maduro nesta terça-feira, 30 de abril. Segundo o governo venezuelano, grupos fortemente armados, com apoio de uma centena de militares que traíram o governo bolivariano tentam derrubar o presidente Maduro. Pelo menos 70 pessoas ficaram feridas nos confrontos, inclusive militares fieis ao governo chavista. 
Em um vídeo, Guaidó aparece ao lado de meia dúzia de militares de baixo escalão declarando que tem apoio de membros das Forças Armadas que teriam se voltado contra o governo. Informação oficial de Caracas dão conta de que não passam de 90 o número de praças e um capitão que teriam passado a apoiar a oposição. 
Segundo Maduro, os EUA estão tentando corromper militares para que se insurjam contra o governo eleito, mas 80% teriam desistido da conspiração. O governo venezuelano garante que o golpe, mais uma vez, fracassou.
A guerra pelo poder não ocorre apenas nas ruas, mas nos canais de informação. Segundo Mike Pompeo, secretário de estado dos EUA, um avião chegou a ser preparado para Maduro se exilar em  Cuba, o que foi desmentido por Maduro. O golpista Guaidó fez nova convocação para a rebelião nesta quarta, 1º de maio. 

O interesse dos EUA

O governo dos EUA não está interessado em defender a democracia e o povo venezuelano, como anuncia e faz alarde na opinião pública internacional. Além de estar de olho no petróleo, o governo americano recebeu uma informação que aumentou a cobiça das multinacionais estrangeiras: a empresa petrolífera americana Exxon descobriu que há em solo venezuelano o que pode ser a maior reserva de gás do mundo. Como no Brasil, em que a descoberta do Pré-Sal levou a Casa Branca a tentar inviabilizar a Petrobras através das denúncias de corrupção na estatal brasileira, a apoiar o golpe que derrubou Dilma Rousseff e a financiar a guerra híbrida de fake news na s redes sociais que ajudaram a eleger Jari Bolsonaro presidente do Brasil, o governo americano apoia o golpe e promove o bloqueio econômico para tentar derrubar Maduro e controlar as riquezas naturais da Venezuela. O tempo corre contra os golpistas. Ao fracassar na conspiração e não ter o apoio esperado dos militares, o grupo fiel ao opositor Guaidó perde fôlego e força e Maduro consegue se manter no poder. Até quando, só a história dirá. 

Morreu na tarde desta terça-feira (30), aos 72 anos, Elizabeth Santos Leal de Carvalho, a sambista Beth Carvalho. A artista não era popular apenas por ser um ícone do samba e do pagode de raiz, mas também por suas posições políticas sempre ao lado do povo. Brizolista roxa, apoiou Brizola até a morte do líder pedetista, em 2004. Sem sua principal referência política, passou então a fazer campanha para Lula, a últ ima em 2016, contra a prisão do petista pela Operação Lava-Jato. Em 1989, na campanha das Diretas Já!, lá estava Beth cantando em defesa da democracia, da soberania nacional e da emancipação do povo brasileiro. 

As paixões da sambista

A Estação Primeira de Mangueira era uma das maiores paixões de Beth Carvalho. Amiga de Nelson Cavaquinho, foi peça importante na divulgação das composições do compositor, como “Folhas secas”, além de outros sambas do mangueirense. O mesmo fez com Cartola, gravando inicialmente “As Rosas não falam”. 
Amava também o Cacique de Ramos, um dos mais tradicionais blocos de carnaval do Rio de Janeiro. Como curtia tudo o que o povo gosta, o futebol também fazia parte de suas paixões: era botafoguense. 
Beth Carvalho revelou vários sambistas,como, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila, Almir Guineto e o grupo Fundo de Quintal, entre tantos outros talentos. Um dos seus primeiros sucessos foi “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi. Foi intérprete inigualável de Cartola e Nelson Cavaquinho e levou o samba aos mais distantes rincões do país e do mundo.
A madrinha do samba era também madrinha do povo. 

Os bancários foram às ruas neste dia 30 de abril protestar contra as mortes e o adoecimento dos trabalhadores causados pelo descaso dos empregadores. A manifestação foi das 11 às 13 horas no Boulevard da Avenida Rio Branco, em frente ao Edifício Central.

O protesto fez parte das atividades do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, que acontece originalmente no dia 28 de abril. Como este ano a data caiu num domingo, as manifestações organizadas por várias categorias foram realizadas no dia 30. No Brasil, a data foi instituída em maio de 2005, pela Lei nº 11.121.

“Em nosso país, são quase 4 mil mortes por ano em decorrência de acidentes de trabalho. É uma verdadeira guerra contra os trabalhadores, por pura ganância dos patrões e descaso dos governos”, afirmou o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Gilberto Legal. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), no mundo são 270 milhões de vítimas de acidentes e trabalho. Cento e sessenta milhões sofrem com doenças profissionais. Por dia, morrem 5 mil pessoas em acidentes de trabalho. São três vidas a cada minuto.

Denúncia à população

Além da distribuição de panfletos com números sobre as mortes e adoecimento no trabalho em todo o mundo feita por diretores do Sindicato, atores da Cia de Emergência Teatral fizeram um esquete criticando o descaso patronal para com a saúde e a vida. O evento contou com a presença da presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, entre outros dirigentes da entidade.

“O objetivo foi informar à população sobre o número crescente de vítimas de acidente de trabalho no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, e na categoria bancária”, explicou o diretor do Sindicato, Marcelo Ribeiro. O dirigente lembrou que os bancos se enquadram entre as empresas com maior risco de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. São responsáveis por 1,1% dos empregos formais, mas responderam por 4,71% do total de afastamentos por doença entre 2012 e 2017. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT) 21,20% do total de afastados por transtornos depressivos no país são da categoria bancária.

“Esta situação pode se agravar com a reforma da Previdência que vai obrigar as pessoas a se manter por mais tempo no trabalho, já que será exigido pela reforma de Bolsonaro, um período ainda mais longo para a aposentadoria, aumentando o número de adoecidos por doenças físicas e psicossomáticas, originadas pela pressão por metas e pelo estresse diário a que são submetidos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Marcelo. Para o dirigente é o momento de todas as categorias pressionarem os parlamentares a votar contra a aprovação do projeto de reforma.

 

Terça, 30 Abril 2019 17:19

Bancário - Edição Especial

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