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O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, inscrito no CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33,com sede na Av. Presidente Vargas 502 - 16º, salas 1703, 1704 e 1705, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, através de sua Presidenta, e no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONVOCA todos os seus sócios, empregados dos bancos representados pela entidade, para a Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no dia 26 de junho de 2019, às 18:00h, em primeira convocação, e 18:30h, em segunda e última convocação, no auditório de sua sede, para discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
1) proposta de reforma do estatuto da entidade, sem que haja alteração da categoria representada e da base territorial, cuja redação será a mesma do estatuto a ser reformado e aprovado em 05/12/1996, qual seja:
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Município do Rio de Janeiro, com sede no foro do município do Rio de Janeiro, situado a Avenida Presidente Vargas nº 502, andares 16º,20º,21º e 22º e salas 1703, 1704 e 1705, Centro, Rio de Janeiro, RJ, é constituído para fins de defesa e representação legal da categoria profissional dos empregados em estabelecimentos bancários com base territorial no Município do Rio de Janeiro, visando a melhoria das condições de vida e trabalho de seus representados, a independência e autonomia de representação sindical, bem como a ampliação da democracia social, econômica e política no Brasil.
A representação da categoria profissional não abrange só os empregados em Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos, financeiras, cadernetas de poupança etc., como também os empregados em empresas coligadas pertencentes ou contratadas por grupo bancário ou financeiro, cujo desempenho profissional contribua de forma direta ou indireta para a consecução e desenvolvimento da atividade econômica preponderante da empresa principal.

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, por sua Presidenta abaixo assinada, nos termos de seu Estatuto, CONVOCA todos os empregados em estabelecimentos bancarios, socios ou não sócios na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 11 de Junho de 2019, às 18h em primeira convocação e às 18h30min em segunda e última convocação, em seu auditorio, para discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1- Deliberação acerca de paralisação das atividades no dia 14 de junho de 2019 a partir da 00h00.

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2019.
ADRIANA DA SILVA NALESSO
Presidenta

Os protestos desta quinta-feira, 30 de maio, em todo o país, deram um duro recado ao governo Jair Bolsonaro: ou suspende os cortes de recursos da educação e a tramitação da emenda da reforma da Previdência, ou terá que amargar um enorme desgaste político, com mobilizações cada vez maiores e a greve geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho. “Nosso recado a este presidente autoritário e despreparado, que defende os ricos, é que não vamos sair das ruas enquanto ele não recuar destes ataques ao povo brasileiro. O corte da educação prejudica principalmente os negros e pobres que com a lei de cotas são mais de 50% dos estudantes das universidades”, afirmou Rose Barbosa, diretora da Associação Nacional dos Docentes (Andes-Sindicato Nacional), durante a passeata do Rio de Janeiro que ocupou toda a Avenida Rio Branco, com mais de 100 mil pessoas.

Participaram dos protestos, estudantes, profissionais da educação federal (em greve) e trabalhadores de muitas outras categorias, como petroleiros, bancários, metalúrgicos, professores da rede privada e servidores da saúde federal. A presença massiva dos estudantes e a palavra de ordem “Fora Bolsonaro” foram as marcas da passeata do Rio de Janeiro, lembrando momentos de mobilizações crescentes contra governos antipopulares e envolvidos em casos de corrupção, como o de Collor de Melo, que acabou caindo.

Cortes beneficiam grupos privados

A estudante Natália Reis, do Diretório Acadêmico Mário Prata, disse que no domingo, com o fiasco das manifestações pró-governo, ficou patente que a população não apoia o projeto elitista de Bolsonaro para a educação, que pretende acabar com a entrada de negros e pobres nas universidades, através da falência destas instituições públicas, para beneficiar grupos privados. “E querem isso para poder dominar o povo com mais facilidade e, desta forma, entregar o patrimônio público aos ricos e se submeter aos interesses dos Estados Unidos. Se Bolsonaro bate continência à bandeira americana e se ajoelha aos pés de Trump é uma vergonha. Mas o povo está aqui hoje, mais uma vez, para dizer que não vai sair das ruas enquanto Bolsonaro não voltar atrás nos cortes e para frisar que a nossa bandeira é verde e amarela”, afirmou a deputada Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), durante a passeata.

Do alto do carro de som, ainda na concentração na Candelária, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) advertiu que os trabalhadores não vão deixar um governo fascista privatizar as universidades, nem apagar da História o grande educador Paulo Freire. “Só um governo estúpido, despreparado e entreguista é capaz de atacar a memória de Paulo Freire e a universidade pública que forma cidadãos sem os quais o país não vai se desenvolver. Nenhum país foi à frente com redução dos investimentos em educação, muito pelo contrário”, afirmou Freixo.

Ocupar as ruas contra a reforma

“Não vai ter corte, vai ter luta” foi outra palavra de ordem que resumiu a disposição dos estudantes e profissionais do ensino de construir um movimento crescente contra o projeto excludente de Bolsonaro. Não faltaram também críticas à proposta de emenda constitucional 06/2019, em tramitação no Congresso Nacional. Com a PEC 06, Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes, pretendem acabar com o direito à aposentadoria, arrochar o valor de todos os benefícios previdenciários e privatizar a Previdência Social, através do fim do sistema atual de repartição (em que governo, empresas e trabalhadores contribuem) para o modelo de capitalização em que só o trabalhador contribui para um fundo administrado por bancos, sem a certeza de que conseguirá receber aposentadoria.

Nesta quinta-feira (30), estudantes, professores e trabalhadores de todas as categorias profissionais se unem mais uma vez para lutar contra os cortes na educação, anunciados pelo ministro Abraham Weintraub  e contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), rumo à greve geral do dia 14 de junho.

À mobilização, convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), aderiram a CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) porque este movimento não é só dos estudantes, é contra o projeto de país de Bolsonaro, que quer destruir a educação e a aposentadoria, acabar com o patrimônio público, as empresas estatais e destruir movimentos sindical, comprometendo o futuro do país, diz o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre. 

"A luta deste dia 30 não é só dos estudantes. É em defesa do país. Por isso, os jovens abraçaram a pauta como um dia nacional de luta da classe trabalhadora, rumo a greve geral", afirma.

Segundo Sérgio, todo mundo tem motivo pra sair, protestar, participar das mobilizações, como mostrou o Portal da CUT nesta terça-feira (28), com a matéria 'Dez razões para ir às ruas nesta quinta e para no dia 14, na greve geral'

"Não podemos ficar assistindo o desmonte das entidades sindicais, do patrimônio público, das estatais, que a gente construiu ao longo de mais de cem anos. Não podemos ver o país se transformar num quintal dos EUA. Nosso país tem soberania, tem um lugar no mundo, de cabeça erguida. Nosso povo quer ter uma vida decente. E para isso é muito importante saber o que os riscos que o governo Bolsonaro representa", diz Sérgio.

E já tem atos rumo a greve geral do dia 14 de junho confirmados em 24 capitais, no Distrito Federal e mais de 150 cidades das Regiões Metropolitanas e do  interior dos estados, segundo levantamento feito pelas CUTs estaduais e pela UNE

 

Confira onde já tem atos marcados:

Acre

Rio Branco, às 8h, na Praça da Revolução. Às 17h, tem Sarau da Revolução

Alagoas

Maceió, às 13h, na Praça do Centenário

Arapiraca, às 9h, no Bosque das Arapiracas

Amapá

Macapá, às 16h, na Praça da Bandeira

Laranjal do Jari, às 17h, na Praça Central

Amazonas

Manaus, às 15h, na Praça da Saudade

Bahia

Salvador, às 10h, na Praça do Campo Grande

Alagoinhas, Praça Rui Barbosa, Centro e Catu

Camaçari, às 9h, na Praça Monte Negro

Feira de Santana às 8h30, na Praça Tiradentes 

Irecê, às 8h, em frente ao BB no centro

Itabuna, às 15h, no Jardim do Ó

Jequié, às 15h, em frente a Câmara Municipal

Paulo Afonso, às 17h30, na Praça da Tribuna

Serrinha, às 7h30, na Praça Luís Nogueira

Vitória da Conquista, às 8h, em frente à Prefeitura

Ceará

Fortaleza, às 14h, na Praça da Gentilândia

*a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) tem atos dos municipais marcados em:

Acarape, regional do Maciço de Baturité, às 14h, na Praça da Igreja Matriz; 

Amontada, regional de Itapipoca, às 8h. no GInásio Poliesportivo Abilhão;

Barbalha, regional do Cariri, às 8h, no Parque da Cidade; 

Crateús, às 16h, na Praça da Igreja Matriz;

Iguatu, às 8h, na Praça da Caixa Econômica Federal;

Limoeiro do Norte, às 7h30, no campus do IFCE

Quixadá, regional do Sertão Central, às 8h, na Rua José de Queiroz Pessoa, 2554, Planalto Universal;

Sobral, às 18h30, no IFCE Campus, na Av. Dr. Guarani, 317, Derby Clube;

Tianguá, regional de Serra da Ibiapaba, às 8h, no Convento, Av. Prefeito Jaques Nunes;

Distrito Federal

Brasília, às 10h, no Museu Nacional

Espírito Santo

Vitória, às 16h30, no Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Goiás

Goiânia, às 15h, na Praça Universitária

Anápolis, 9h30, na Praça do Ancião

Catalão, às 8h, concentração na UFCat e IFGoiano

Ceres, 8h, concentração no campus do IFGoiano

Cidade de Goiás, 10h30 no IFG; 19h na UEG; e caminhada para a assembleia na UFG às 20h

Itumbiara, às 18h no Espaço Arraiá

Jataí, às 19h, na Praça CEU

Posse, às 7h na Praça da Matriz

Rio Verde, às 8h30, na Praça dos Skatistas

Silvânia, às 19h30, audiência pública no Espaço Cultural Juvental Tavares, pela permanência do Campus da UEG e outros 14, em risco de fechamento

Uruaçu, às 17h, em frente ao Banco do Brasil

Maranhão

São Luís, às 15h, na Praça Deodoro

Bacabal, às 16h30, na Praça Silva Neta

Pinheiro, às 8h, na Praça Centenário

Timon, às 7h, na Praça São José

Mato Grosso

Cuiabá, às 14h, na Praça Alencastro

Mato Grosso do Sul

Campo Grande, às 15h, na Praça Ary Coelho

Dourados, às 14h, AULA NA RUA", na Praça Paraguaia, às 14h; é às 16h, ato político

Ponta Porã, às 14h, na Praça Lício Borralho

Minas Gerais

Belo Horizonte, às 17h, na Praça Afonso Arinos

Itabirito, às 9h, na Praça 1º de Maio

Montes Claros, às 15h, na Praça Dr. Carlos

Sete Lagoas, às 16h30, na Av. Antônio Olinto

Uberlândia, às 15h, na Praça do J, UFU

Nova Lima, às 18h, na Praça Bernardino de Lima, Centro, em frente a Câmara Municipal
 

Pará

Belém, às 16h, na Praça da República

Bragança, às 16h, na Praça das Bandeiras

Paraíba

João Pessoa, às 15h, no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Campina Grande, às 13h, na Praça da Bandeira

Paraná

Curitiba, às 18h, na Praça Santos Andrade

Maringá, às 9h na UEM

Londrina, às 16h, no Calçadão do Centro

Foz do Iguaçu, às 15h, no Terminal de Transporte Urbano de Foz

Pernambuco

Recife, às 15h, na Rua Aurora

Araripina, às 8h, na Praça da Igreja Matriz

Caruaru, às 8h, no Grande Hotel

Vitória de Santo Antão, às 13h, perto do Centro Acadêmico de Vitória (CAV)

Piauí

Teresina , às 8h, na Praça da Liberdade

Picos, às 7h, na Praça Feliz Pacheco

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, às 16h, na Candelária

Volta Redonda, às 17h, na Praça Juarez Antunes

Petrópolis, às 17h, na Praça D. Pedro

Rio Grande do Norte

Natal, às 15h, no Shopping Midway

São Miguel, às 17h, na Rua Dr.  Jose Torquato

Açu, às 7h30, em frente à Escola Estadual Juscelino Kubitschek

Serra do Mel, às 10h, debate sobre os impactos da reforma da Previdência no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Serra do Mel (SINDIMEL).

Rio Grande do Sul

Porto Alegre, às 18h, na Esquina Democrática (Borges de Medeiros X Rua dos Andradas)

Caxias do Sul, às 17h30, na Praça Dante Alighieri

Santa Maria, às 17h, na Praça Saldanha Marinho

Viamão, às 13h, no Calçadão Tapir Rocha

Rondônia

Porto Velho, às 16h, na Fundação Universidade de Rondônia (UNIR)

Roraima

Boa Vista, às 18h, no Centro Cívico

Santa Catarina

Florianópolis, às 15h, na Praça XV de Novembro

Joinville, às 15h, na Praça da Bandeira

Chapecó, às 18h, na Praça Coronel Bertaso

Camboriú, às 12h, na IFC

São Paulo

São Paulo, às 16h, no Largo da Batata

Avaré, às 18h, no Largo São João

Botucatu, às 17h, na Praça da Catedral

Caçapava, às 9h, na Praça da Bandeira

Piracicaba, às 17h, na Praça José Bonifácio

Santo André, ÀS 12h, na E.E. Américo Brasiliense

Santos, às 18h, na Estação Cidadania, na Av. Ana Costa, 340

São José do Rio Preto, às 18h30, nem frente à Câmara Municipal

Sorocaba, às 13, na Praça Cel. Fernando Prestes

Taubaté, às 17h, na Praça Santa Teresinha

Ubatuba, às 17h, no Calçadão do Centro

Sergipe

Aracaju, às 15h, na Praça General Valadão

Tocantins

Palmas,  às 18h na Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Confira aqui a lista de cidades onde tem atos marcados feita pela UNE.

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram nesta quarta-feira, dia 29 de maio, em São Paulo, para debater sobre igualdade de oportunidade. Na pauta da reunião, o debate sobre a implementação do III Censo da Diversidade Bancária.
A presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso, destacou a importância do pioneirismo da categoria neste tema.
“Nós fomos um dos primeiros a pautar a igualdade de oportunidades e o combate à qualquer forma de discriminação seja de gênero, raça ou orientação sexual. É preciso respeitar as escolhas das pessoas. Este debate se torna ainda mais relevante no contexto que estamos vivendo, onde pessoas são agredidas e até mortas simplesmente por fazerem escolhas diferentes dos padrões tradicionais. Temos de combater qualquer forma de discriminação. Nosso objetivo é buscar a igualdade nas relações de trabalho”, destaca Nalesso.

Relevância do Censo

Na avaliação dos sindicalistas, o censo é muito importante, pois, além do levantamento de dados, possibilita a reflexão sobre o preconceito no ambiente de trabalho, com o objetivo de combater toda forma de discriminação e construir alternativas onde todos tenham oportunidades e sejam respeitados.
“É importante estimular os bancários a participarem do Censo, envolvendo toda a categoria. Os bancários precisam ser agentes da diversidade nos bancos e promover a diversidade no setor financeiro”, acrescenta Adriana.
O Sindicato defende o diálogo com a categoria e a e o acesso à informação sobre o tema como etapas fundamentais para evitar a disseminação do preconceito nos locais de trabalho.
“Sem duvida, avançamos nesta questão, como por exemplo, a isonomia de direitos para os homoafetivos. Porém, a realidade ainda está muito aquém do que desejamos e podemos conquistar nos locais de trabalho”, ressalta.   
O III Censo vai ajudar não só no mapeamento da discriminação no trabalho, mas principalmente irá apontar onde a categoria pode e precisa avançar. Para que o objetivo seja alcançado, os sindicatos e todos os bancários precisam acompanhar o processo e cobrar dos bancos medidas para que sejam coibidas quaisquer formas de discriminação.
A participação maior das instituições financeiras neste censo é considerada um avanço importante. Na primeira versão, foram 14 bancos, nesta edição serão 44. “Mais que dobrou a participação, isso é muito significativo”, afirma Adriana.

Participação das instituições

Além dos bancos, vão participar do debate sobre o resultado do censo e a busca pela igualdade de oportunidades, o Ministério Público do Trabalho, o IBGE, OIT (Organização Internacional do Trabalho), a ONU e a ONG Mulheres e mulheres 360+.
“A presença desses órgãos e instituições no debate faz toda a diferença, não somente em relação à categoria, mas também para a sociedade, dando mais credibilidade à nossa campanha que visa combater o preconceito e à discriminação. É preciso, mais do que nunca, defender as pessoas e seus direitos, na luta por uma sociedade menos desigual e de oportunidades para todos. Este é um grande desafio não só para a categoria, mas para todos os brasileiros”, conclui Adriana.


Em reunião nesta quarta-feira (29/5), em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) o respeito às cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) referentes à saúde da categoria. Participaram da negociação, ainda, o Coletivo de Saúde.

Segundo a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, integrante do Comando, levantamento feito pelos sindicatos demonstrou que muitas vezes os bancos se utilizam de mecanismos para dificultar e até mesmo impedir os afastamentos pela Previdência Social, por exemplo. Acrescentou que pesquisas revelam que o nível de adoecimento na categoria aumenta consideravelmente, em especial o que se refere ao adoecimento psicológico e apontam para a necessidade de um aprofundamento do debate e investimentos dos bancos objetivando a prevenção.

“Para isso é fundamental que sejam reconhecidos os excessos nas metas estabelecidas e nas cobranças por resultado”, defendeu. “Estamos vivendo o dilema do presenteísmo – quando o trabalhador não relata o adoecimento por receio da demissão, discriminação e descomissionamento. Isso é muito grave, porque nesta situação em muitos casos a doença pode se tornar crônica”, ressaltou.

O que se verifica é que os bancários têm receio de relatar problemas de saúde, porque vivenciam cotidianamente o tratamento dado aos que retornam de licença e sofrem com isolamento. “Não conseguem carteira e muitos são rebaixados em suas funções, podendo agravar ainda mais o adoecimento”, frisou. Para Adriana, a discriminação é evidente e precisa ser combatida e eliminada.

Medicina no trabalho

Outra tema discutido, foi a situação da medicina do trabalho e a relação dos médicos do trabalho com os bancos. Denúncias dão conta de que os médicos muitas vezes entram em contato com os bancos para orientação, ou simplesmente ignoram exames e laudos de médicos assistentes, ferindo o Código de Ética Médica. A presidenta do Sindicato, condenou a pressão e a intervenção indevida. “Os bancos não podem influenciar nisso. O médico deve ter autonomia para avaliar a situação de cada bancário”, cobrou.

Os bancos vem descumprindo, a CCT também no caso de afastamentos superiores a 15 dias. “Nestas circunstâncias é necessário algumas vezes a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) que segundo a legislação deve ser emitida mesmo nos casos de suspeita da doença. “É da competência da Previdência a avaliação do nexo. É isso o que prevê o decreto 3048/99 que regulamente a lei 8213/91. Mas o que acontece na maioria das vezes é que os bancos não emitem a CAT e muitas das vezes quando o fazem escrevem que não há nexo, numa tentativa de dificultar o reconhecimento por parte da previdência”, denunciou.

Em relação a esse tema os bancos disseram que há divergências, que os médicos são autônomos, que podem e devem fazer avaliação sobre afastamentos ou não. Outra dificuldade refere-se à cláusula 46 (Emissão do último dia trabalhado – DUT) para afastamentos superiores a 15 dias. Em muitas situações o banco dificulta a emissão e, em alguns casos, coloca informações que não tem nada a ver com o documento, tentando descaracterizar o reconhecimento do acidente de trabalho.

Também foi cobrado o cumprimento da cláusula 57 – adiantamentos emergenciais – que tem sido negada, no momento em que os bancários mais precisam. Assim como o pagamento da cesta-alimentação. Sobre este assunto, os bancos ficaram de dar um retorno.

 

Trabalhadores voltam às ruas para protestar contra cortes na educação e a
Reforma da Previdência.

Manifestações preparam greve geral do dia 14 de junho


Concentração às 16 horas

Abertura dos dois encontros será no auditório dos Bancários (Avenida Pres. Vargas, 502, 21° andar, Centro), a partir das 9 horas, com a presença de Rita Serrano, do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal. Mais do que nunca,
é fundamental a participação dos bancários em defesa dos bancos públicos e contra as privatizações.
Em breve, publicaremos a programação completa em nosso site e na próxima edição impressa do Jornal Bancário.

Quarta, 29 Mai 2019 18:31

Eleita nova Cipa

Os bancários do edifício da Candelária, do Bradesco, elegeram os novos cipeiros. O resultado, divulgado no dia 22 de maio, confirmou a vitória dos funcionários Arthur Carlos Nogueira (46 votos) e Agenor Braga Ferreira (16). Lúcia Cristina Coelho teve 14 votos.
Agência Cinelândia
Na agência Cinelândia, também do Bradesco, as inscrições para a eleição da nova Cipa vão até o dia 5 de junho. O mandato dos atuais cipeiros se encerra no dia 7 de julho. Mais informações pelo telefone 2103-4138/4169 (falar com o diretor do Sindicato, Francisco Abdala, o Chicão).

Quarta, 29 Mai 2019 18:22

Aprenda jiu-jitsu


Para quem sonha em praticar lutas marciais, o Sindicato tem uma ótima novidade. A academia de jiu-jitsu Gracie, situada na Av. Passos, 65, Centro, é a nova parceira dos bancários. A academia é dirigida pelo professor Murillo Valporto, discípulo do Mestre Carlos Gracie Jr. Bancários sindicalizados receberão 20% de desconto sobre preço de tabela.
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