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Terça, 25 Junho 2019 19:18

Banerj: PL-3213 é retirado de pauta

 

Acordo garante mais tempo para novos parlamentares conhecerem a proposta. Nesta quinta, 27, 15h, banerjianos debatem tema, no auditório do Sindicato

 A votação sobre o veto do governador Wilson Witzel ao Projeto de Lei 3213, que iria para o plenário da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) nesta quinta-feira, dia 27 de junho, foi retirada de pauta. A decisão é fruto de um acordo feito entre as lideranças partidárias em reunião que debateu o projeto, confrontando à proposta com a posição dos líderes da base do governo que defendem o veto.

 Alcance social

 Os parlamentares que defendem o projeto apresentaram o estudo elaborado pelo Sindicato que mostra que o impacto do Projeto de Lei sobre as contas públicas é irrelevante diante de seu grande alcance social. Por isso, ficou acertada uma nova audiência pública, a quarta, para o início de agosto (julho é recesso legislativo) para, somente em seguida, marcar a nova data da votação em plenário que tenta derrubar o veto do governador ao PL-3213. De autoria dos então deputados estaduais Paulo Ramos (PDT) e Gilberto Palmares (PT), o projeto prevê a possibilidade de os antigos funcionários do Banerj que optaram por sacar suas reservas de poupança retornarem ao sistema previdenciário, desde que devolvam os valores corrigidos monetariamente.

 “Como o parlamento fluminense sofreu uma grande renovação na atual legislatura, a melhor estratégia encontrada pelas lideranças partidárias é dar mais um tempo para explicar a proposta com mais detalhes aos deputados. Por isso foi decidido a retirada de pauta do projeto, que seria votado nesta quinta-feira”, explica o diretor do Sindicato Ronald Carvalhosa.

 Reunião no Sindicato

 Para debater o assunto, os banerjianos realizarão nesta quinta, 27, às 15 horas, no auditório do Sindicato, uma nova reunião com os aposentados do antigo Banerj. O endereço é Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, no Centro.

“Mais do que nunca será fundamental a mobilização e presença dos banerjianos nas reuniões e nas próximas etapas desta luta para garantir uma reivindicação histórica dos bancários que dará dignidade a estes trabalhadores que deram sua vida pelo banco, que teve um papel social relevante para o nosso Estado”, afirma a diretora da Secretaria de Imprensa do Sindicato, Vera Luiza.

 

 

Trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda estão entre os que mais vão perder com a proposta da Emenda Constitucional (PEC) 06/2019, apresentada pelo ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, ao Congresso Nacional. A avaliação faz parte de uma nota técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

 “As regras de transição estão longe de reconhecer o tempo acumulado em contribuições para a maioria dos trabalhadores, o que é ainda mais nítido nas regras de cálculo de valores”, explica o estudo, que critica o aprofundamento da desconstitucionalização de regras previdenciárias, o que cria mais insegurança”. No caso dos servidores públicos, além dessa incerteza, há o risco de que as leis estaduais e municipais estabeleçam parâmetros diferenciados entre si, criando disparidades de condições na mesma carreira.

 

Privatização da Previdência

 

O Dieese alerta ainda para o fato de que a proposta permite que “a administração da previdência complementar dos servidores seja feita por entidade aberta, sem exigência de licitação, o que favorece a expansão do mercado privado de previdência”. Atualmente, a Constituição Federal determina que o fundo de pensão que administra o RPC (Regime de Previdência Complementar) tenha “natureza pública”, o passa a não valer se a  reforma do governo for aprovada pelo parlamento brasileiro.

 

Valores rebaixados

 

O substitutivo do relator, afirma o estudo, manteve a regra de cálculo do valor dos benefícios proposta pelo governo: para a aposentadoria dita “integral” – com valor equivalente a 100% da média dos salários de contribuição – serão necessários 40 anos de contribuição. O efeito prático, segundo a nota técnica, será “a redução do valor dos benefícios em relação às regras atuais, pois no RGPS (a aposentadoria pelo INSS), o benefício equivalente a100% da média é concedido mediante 30 anos de contribuição, se mulher; e 35 anos, se homem, condicionado ao fator previdenciário e à regra 85-95 progressiva.”

O relator acolheu, ainda, a regra de cálculo dos benefícios proposta pelo governo, correspondente a 60% da média dos salários de contribuição mais 2% para cada ano de contribuição que exceder a 20 anos. A nova fórmula do cálculo, reduz o valor inicial do benefício, por dois motivos: a média considerada será “rebaixada” em relação à atual, pois incluirá todos os salários de contribuição desde 1994 ou do início do período contributivo, sem desprezar os 20% menores valores como ocorre na regra atual, que garante ao segurado 100% da média (com exceção para o caso da aposentadoria por tempo de contribuição, quando é utilizado o fator previdenciário).

O Dieese aponta ainda que, o relator introduziu uma pequena mudança na aplicação da regra geral de cálculo, permitindo desprezar parte do período de contribuição, se isso resultar em benefício de maior valor. Por exemplo: serão considerados apenas 60% da média sobre 20 anos de contribuição, caso seja mais vantajoso do que a inclusão de todo o tempo de contribuição e dos 2% adicionais a cada ano. “O mencionado ajuste do substitutivo, contudo, não assegura, necessariamente, que o cumprimento de maior período contributivo – além do tempo mínimo requerido – terá reflexo positivo no valor do benefício.”

O Dieese reconhece que o relatório, que está sendo debatido em comissão especial da Câmara dos Deputados, retirou do texto original algumas medidas que colocavam em risco a preservação do sistema público de previdência de caráter solidário e a supressão da criação da previdência por capitalização individual; a manutenção do tempo de contribuição mínimo de 15 anos para a mulher; a forma de contribuição dos trabalhadores rurais da agricultura familiar; as regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada, além de medidas que atenuam as alterações originalmente no abono salarial, no auxílio-reclusão e no valor das pensões.

Afirma, ainda que o relator criou alternativas de regra de transição, tanto para o RGPS quanto para os RPPSs, que ampliam, ainda que não satisfatoriamente, seu alcance.

“Porém, muitas das determinações da PEC 6/2019 foram mantidas e são motivo de preocupação e insegurança para os trabalhadores”, ressalta o estudo. “A desconstitucionalização de regras previdenciárias, em especial para servidores de estados e municípios, gera incertezas sobre o futuro e, possivelmente, resultará em diferenciações que não contribuem para a equidade no país”, avalia.

“A reforma proposta não considera que o tempo de contribuição tenderá a se tornar um obstáculo cada vez mais difícil de ser superado por trabalhadores expostos a um contexto tecnológico e social desfavorável ao emprego de longa duração e formalizado”, critica.

“Portanto, embora se deva reconhecer avanços no relatório ora apresentado, quando comparado à PEC original, continua necessária a revisão de vários pontos do projeto, para que se assegure o cumprimento efetivo dos direitos sociais inscritos na Constituição de 1988.”

Terça, 25 Junho 2019 14:16

Eleição da Cipa na terça

Os bancários do edifício da agência Cinelândia, do Bradesco, elegem nesta terça-feira, dia 25 de junho, os membros da Comissão Interna de Prevenção (CIPA). O pleito começa às 9h e vai até às 17h. Os candidatos são: Antônio Janio S. Teodoro; Ismael S. David; José Brandão Marques; Leila M da Cruz e Rosane de Lima Carneiro.

Terça, 25 Junho 2019 14:12

Curso do “Paizão Bancário”

 

 A próxima edição do curso do Programa Paternidade Responsável será em agosto. As inscrições estão abertas. Mais conhecido como “Paizão Bancário”, o curso organizado pela Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato é oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados que serão pais e necessitarão de certificação para usufruir dos 20 dias da licença paternidade. As aulas vão ser ministradas na Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro, de 18h30 às 21h30. Para mais informações e inscrições, ligue para os telefones 2103-4170 e 2103-4165.

Chegou a hora da verdade para os banerjianos que travam há anos uma luta histórica pela aprovação do Projeto de Lei 3213, que prevê a possibilidade de retorno ao sistema previdenciário dos antigos funcionários do Banerj que optaram por sacar suas reservas de poupança desde que devolvam os valores corrigidos monetariamente. A proposta é de autoria dos então deputados estaduais, Gilberto Palmares (PT-RJ) e Paulo Ramos (PDT-RJ).

 Relevância social

 Como já era esperado, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) vetou a proposta, em janeiro deste ano. A votação para derrubada do veto estava prevista para acontecer na terça-feira, 24, mas o Sindicato pediu a transferência da data, que está confirmada para quinta-feira, 27. A mudança do dia da votação foi feita para que houvesse tempo hábil de os bancários apresentarem aos deputados, a simulação dos valores da reserva de poupança que serão devolvidos aos participantes e da renda mensal vitalícia a que cada banerjiano terá direito, caso o parlamento derrube o veto do governo estadual e aprove a proposta.  O estudo realizado pelo Sindicato mostra que o impacto do projeto sobre as contas do Estado será muito menor do que o alegado pela Secretaria Estadual de Fazenda.

“O estudo comprova que não há nenhum impacto significativo da proposta para os cofres públicos, muito pelo contrário, até porque diante do alcance social do projeto, que vai restituir os direitos destes trabalhadores, torna os valores irrelevantes”, explica o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa.

Lotar a Alerj

 A diretora de Imprensa do Sindicato, Vera Luiza Xavier, também convocou os bancários para lotarem as galerias da Alerj no dia da votação.

“Chegou o momento decisivo. Precisamos lotar as galerias da Assembleia Legislativa para pressionar os parlamentares a derrubarem o veto do governador. Vamos mostrar nossa capacidade e força de unidade e mobilização”, destaca a sindicalista.

O Sindicato, através da Secretaria de Formação e em parceria com o IBEMF (Instituto Brasileiro de Estudos para o Mercado Financeiro), promoverá no dia 18 de julho, um Simulado de Prova para Certificações CPA10 e CPA20, com correção e debate sobre os temas mais polêmicos. O evento ocorrerá na Rua Manaí n. 180, Campo Grande, na subsede do SINPRO-Sindicato dos Professores, que fica ao lado da Universidade Moacyr Bastos. As inscrições devem ser feitas no Sindicato através do telefone 2103-4138, ou no IBEMF, ligando para 2283-1549.

Haverá durante o evento, sorteio de bolsas de estudo presencial e on-line de até 100% (cem por cento).

“É uma oportunidade que estamos dando aos bancários da Zona Oeste de participar de um simuladão e ainda concorrer a bolsas de estudo, pois sabemos que, em função da distância e do trânsito, fica quase impossível para os bancários de regiões mais distantes, irem para a sede de nossa entidade para participarem destas atividades”, afirma o diretor do Sindicato, Luiz Otávio.

 

 

Por 5 votos a 3, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou, nesta segunda-feira (24/6), aumento de 50% na coparticipação de consultas de emergência ou agendadas, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e para 30%, nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar. Foi aprovado, ainda, o pagamento integral da coparticipação em determinados exames, com teto mensal de 1/24. Antes da mudança, o associado pagava 1/24 do valor total, apenas uma vez.

Além dos quatro conselheiros da Cassi indicados pelo Banco do Brasil, votou favoravelmente ao aumento o conselheiro eleito Sérgio Faraco, aliado da diretoria da empresa. Os demais três eleitos – Ronaldo de Moraes Ferreira, Rosineia Balbino e Luiz Pizetta – votaram contra.

O movimento sindical bancário lutou contra o aumento. O Conselho de Usuários da Cassi/RJ votou por unanimidade contrariamente à mudança. “Já cobramos a imediata abertura da mesa de negociação para discutir uma solução que garanta a sustentabilidade da Cassi. E vamos aguardar a divulgação na íntegra do que foi aprovado. A partir daí, avaliaremos a possibilidade de adotar medidas judiciais que revertam esta decisão extremamente prejudicial aos associados, que atinge justamente os mais adoecidos”, afirmou Rita Mota, diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários.  

A Caixa lucrou R$ 3,920 bilhões no 1º trimestre de 2019. O resultado é 22,9% superior ao do mesmo período de 2018. Este foi o melhor trimestre para os grandes bancos desde 2015. Segundo a direção da empresa, o aumento do lucro foi gerado, principalmente, pela estabilidade da margem financeira, pela redução de 24,4% nas despesas de PDD (Previsão para Devedores Duvidosos) e pelo aumento de 2,3% nas receitas de prestação de serviços.

 Menos empregados

Apesar do aumento dos ganhos em plena recessão econômica do país, o banco encerrou o ano com 84.826 empregados, com o saldo negativo que apresentou o fechamento de 1.508 postos de trabalho em relação a março de 2018. Em 17 de maio de 2019, a Caixa lançou um novo PDVE com a expectativa de atingir 3.500 trabalhadores.  No primeiro trimestre de 2018 ainda foram fechadas 14 agências, 26 lotéricos e 971 Correspondentes Caixa Aqui. Em contrapartida, houve aumento de 9,6 milhões de novos clientes.

 Interesses privados

 O vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti denuncia os interesses privados que estão por trás da política de desmonte da Caixa.

“Fica claro porque o cartel dos bancos privados está de olho na fatia do mercado dos bancos públicos e o governo Bolsonaro, que atende aos interesses dos banqueiros, quer privatizar a Caixa. O banco é lucrativo e, mesmo assim, a direção da empresa promove o desmonte desta importante instituição pública para privatizá-la”, afirma Matileti.

O sindicalista convoca os bancários a defender as estatais e empresas públicas. “A redução do quadro de funcionários mostra que o banco não tem mais nenhuma preocupação com seu papel social. Somente com a mobilização dos bancários e o envolvimento da sociedade neste debate seremos capazes de impedir a entrega de mais este patrimônio público dos brasileiros aos especuladores. A defesa dos bancos públicos é uma das prioridades da campanha nacional da categoria este ano”, ressalta. 

 

 

 

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Município do Rio de Janeiro convoca todos os funcionários do Banco do Brasil, com base territorial no Município do Rio de Janeiro, para as eleições de Delegados Sindicais de Base, conforme cláusula quinquagésima quinta do ACT BB 2018/2020.

As inscrições e as eleições dar-se ão de acordo com os seguintes critérios, prazos, locais datas e horários:

1 – CRITÉRIOS

  • Os delegados serão eleitos na proporção de 1 representante para cada grupo de 50 funcionários ou fração para cada unidade, respeitando o limite de 1 representante por grupamento de 80 funcionários na base sindical.
  • O funcionário deverá estar lotado na dependência para cuja representação se candidata, respeitando-se ainda a seção, no caso de esta ser apartada fisicamente da dependência de lotação.
  • Para fins do disposto no critério anterior, as unidades serão assim consideradas:
  1. agências
  2. SUREG’s
  3. Superintendência
  4. Dependências
  5. PSO´s
    • Cada funcionário votará na sua respectiva unidade.
    • Cada eleitor corresponderá a um voto em um candidato a representante sindical.
    • São aptos a votar todos os funcionários da unidade, respeitado o item 1.2.
    • Nas unidades com direito a mais de um representante sindical , serão considerados eleitos os mais votados até o preenchimento das vagas correspondentes.

2 – DAS INSCRIÇÕES

2.1 – As inscrições serão nominais.

2.2 – Só poderão ser candidatos os bancários da base do município do Rio de Janeiro sindicalizados.

2.3 – As inscrições deverão ser tão somente e obrigatoriamente enviadas por email para secretaria de Bancos Públicos, a saber, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., por email do próprio candidato(a), com o assunto “ELEIÇÃO DELEGADO SINDICAL BB 2019”.

Para inscrição deverão ser informados os seguintes dados:

  1. nome completo do candidato(a);
  2. matrícula;
  3. CPF/RG;
  4. lotação (unidade/agência/prefixo);
  5. endereço da lotação;
  6. telefone de contato;

3 – PRAZO DE INSCRIÇÃO        

De 25 de junho a 12 de julho de 2019.

4 - DATA/ HORÁRIOS E LOCAIS DE ELEIÇÕES.

As eleições serão realizadas de 15 de julho a 09 de agosto de 2019, nos respectivos locais de trabalho, dentro do horário de funcionamento da unidade. 

5 - PREENCHIMENTO DAS VAGAS

Em caso de não preenchimento do total de vagas conforme item 1.1, poderá ser realizado novo processo de eleição complementar.

 

Rio de Janeiro, 25 de junho de 2019.