Imprensa

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Terminou com avanços a Mesa Bipartite de Segurança Bancária, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na última quarta-feira (26/6). Os bancos sinalizaram com a possibilidade de ampliação do projeto piloto de segurança, implantado em algumas cidades de Pernambuco e no Rio de Janeiro.
Apesar dos avanços em relação ao projeto-piloto de segurança, a reivindicação sobre manutenção de portas giratórias não teve respostas positivas. Os representantes dos bancários enfatizaram a importância da instalação de portas automáticas em postos de atendimentos bancários (PABs), inclusive, nas agências de negócios, que não contam com vigilantes e possuem caixas automáticos e logo do banco. Alguns bancos, inclusive, ameaçam com a retirada do equipamento.
As portas de segurança são previstas na lei 7102, assim como sistema de monitoramento e contratação de vigilantes. A retirada, portanto, desconstrói um processo de muitos anos de discussão, pois essa lei trouxe resultados positivos e permite que o bancário possa trabalhar mais tranquilo.
A reivindicação se baseia no alto índice de ataques às agências bancárias que não possuem portas giratórias comparado às agências que contam com o item de segurança. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), houve um crescimento de 37,2% de 2017 para 2018 das saidinhas bancárias. O índice de ocorrências com vítimas fatais aumentou 22,6%.
Pacote de equipamentos
O Comando Nacional dos Bancários reivindicou a ampliação do projeto-piloto, realizado em algumas cidades de Pernambuco, para outras cidades, como Rio de Janeiro. O projeto inclui um pacote de equipamentos que garantem maior segurança para os bancários, como: portas de segurança com detectores de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente à bateria de caixas, guarda-volumes, cofre com dispositivo de retardo e vigilantes armados e com coletes balísticos.
Foi comprovado que durante o período de implantação do projeto houve uma queda de ataques aos bancos daquela região. A ideia do comando é ampliar o projeto para levar mais segurança para outras regiões, que apresentam dados preocupantes de ataques a bancos, se possível, aumentando o número de equipamentos. Apesar das divergências em relação às portas de segurança, a Mesa Bipartite de Segurança Bancária terminou com avanços. A próxima reunião ficou agendada para a segunda quinzena de agosto.
“Todo avanço nas negociações que se refere à segurança bancária é importante pois estamos tratando da valorização da vida, protegendo as pessoas, bancários, clientes e usuários”, afirma o diretor do Sindicato, André Spiga.

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, inscrito no CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, com sede na Av. Presidente Vargas 502/ 7º, 16º, 17º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, através de sua Presidenta, e no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONVOCA todos os empregados da FINEP representados pela entidade, para a Assembléia Geral Extraordinária que será realizada no dia 04 de julho de 2019, às 15h em primeira convocação e 15h30 em segunda e última convocação, no Centro de Convenções do Edificio Ventura, sito à Avenida República do Chile, nº 330, Térreo, Centro, Rio de Janeiro, para discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
1. Discussão e deliberação a cerca da proposta patronal para celebração de Acordo Coletivo de Trabalho que irá reger as condições de trabalho da categoria 2018/2020, incluindo PLR dos exercícios 2018 e 2019;
2. Discussão e deliberação a cerca da proposta de Taxa Negocial a ser contratada.
Rio de Janeiro,
02 de julho de 2019.

Adriana da Silva Nalesso
Presidenta

Já estão abertas, desde o último dia 25, as inscrições para a eleição de delegados sindicais da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Os interessados têm até 12 de julho para se inscrever. As eleições, no BB, serão de 15 de julho a 9 de agosto, e, na CEF, de 15 a 31 de julho, no horário de funcionamento das unidades.
Caso o total das vagas não seja preenchida, poderá haver um novo processo eleitoral complementar. A figura do delegado sindical é de fundamental importância no processo de organização de base. São representantes que, juntamente com o Sindicato, ajudam a organizar e fortalecer as lutas em defesa dos direitos e contra todo o tipo de pressão.
A eleição dos delegados sindicais consta nos acordos coletivos específicos dos funcionários dos dois bancos públicos. Como sua função é reivindicar melhorias e cobrar o respeito ao funcionalismo, aos delegados sindicais é garantida a estabilidade e, no próprio acordo coletivo específico, a inamovibilidade, que garante a permanência destes representantes na unidade que os elegeu, sendo uma proteção contra tentativas de retaliação.
Inscrições - Só poderão se candidatar bancários que trabalhem na cidade do Rio de Janeiro e sejam sindicalizados. As inscrições devem ser enviadas por e-mail para a Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), com o assunto “Eleição de delegados sindicais BB 2019” e “Eleição de delegados sindicais CEF 2019”. Deverão ser enviadas as seguintes informações: nome completo, matrícula, CPF/RG, lotação (unidade/agência/prefixo), endereço do local de trabalho, telefone de contato e e-mail.

Sábado, 29 Junho 2019 22:55

Alerj pauta votação do PL-3213

Fomos surpreendidos, agora a noite, pela notícia de que a ordem do dia da Assembleia Legislativa, divulgada neste sábado (29/6), prevê a votação do veto do governador Wilson Witzel ao PL-3213/10 para a sessão ordinária da próxima terça-feira, dia 2/7, às 15 hs.
Tal decisão, caso se confirme, afronta o acordo feito pelos deputados na reunião do colégio de líderes, realizada na última terça-feira, dia 25/6, que deliberou pela retirada de pauta e a realização, no mês de agosto, de nova audiência pública (a quarta) com o objetivo de melhor esclarecer as dúvidas dos parlamentares.
Só teremos condições de saber o que de fato está acontecendo na segunda-feira.
Pedimos a todos que se mantenham alertas, pois caso a pauta seja confirmada precisaremos lotar as galerias da Alerj.
Na próxima segunda-feira, dia 1/7, ao longo do dia divulgaremos informações mais precisas.
Vamos manter nossa unidade, mobilização e atenção.
Agradecemos o empenho de todos.
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.
29/6/2019.

A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso e o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção assinaram, nesta quinta-feira (27/6), o Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do ACT é estabelecer critérios para apuração e controle de frequência, cumprimento da jornada de trabalho e gozo de férias dos empregados das empresas do Sistema BNDES para o período de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2021. Assinou, pelo banco, o diretor de Recursos Humanos, diretor da Área de Administração e Recursos Humanos (AARH), Roberto Marucco.

 

 

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26) um Projeto de Decreto Legislativo 75/2019 para derrubar decreto do presidente Jair Bolsonaro (9.735/2019) que impossibilita o desconto de contribuições a sindicatos e associações na folha de pagamento, mesmo com a autorização do servidor. A ação foi de autoria do deputado Carlos Veras (PT-PE).

Só no ano passado, as entidades sindicais receberam R$ 580 milhões repassados após o desconto em folha dos servidores públicos, segundo dados do governo. Para impedir os descontos, o decreto revogava dois trechos de regulamentação da gestão das consignações em folha de pagamento do Poder Executivo Federal.

A Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar) participou de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal nesta quarta-feira (12).

O evento foi sugerido pelos senadores Alessandro Vieira (SD-SE) e Paulo Paim (PT-RS) para debater irregularidades nos fundos de pensão de empresas estatais, bem como a transparência e a efetividade na sua gestão.

A coordenadora regional e integrante da Comissão Nacional de Previdência Complementar (CNPC), Claudia Muinhos Ricaldoni, representou a entidade na audiência. Ricaldoni exaltou a posição de vanguarda e qualidade técnica da Anapar na defesa dos interesses dos participantes, sobretudo levando-se em conta o momento histórico em que o Estado se posiciona a favor dos patrocinadores e do sistema financeiro, em detrimento aos direitos dos trabalhadores.

“O estado brasileiro não defende os interesses dos participantes, conforme prevê a nossa legislação, já que não cobra dos patrocinadores suas obrigações legais. Digo isso pelos serviços passados não pagos, em muitos casos e, principalmente, pela transferência aos participantes da conta do passivo contingencial, de responsabilidade exclusiva do empregador. As interpretações dos aparelhos de estado são sempre em prejuízo aos trabalhadores, como foi o caso da COSIT/MF ao analisar a incidência do Imposto de Renda sobre as contribuições extraordinárias. A Anapar já se posicionou judicialmente e aguarda decisão contra esta medida”, explicou.

Além disso, Ricaldoni traçou um panorama do sistema de previdência complementar fechado brasileiro que, segundo ela, corre um sério risco de ser entregue aos bancos e seguradoras. Demonstrou a importância da seguridade social, solidária e estabelecida como um pacto entre gerações, atualmente ameaçada pela Reforma de Previdência, mas destacou que os recursos dos fundos de pensão são fundamentais para o desenvolvimento do país.

A diretora da Anapar alertou para que os participantes estejam mais atentos e vigilantes, de modo que não entrem no discurso perigoso de desqualificar o sistema de previdência complementar e com isso permitir que o mercado financeiro se aproprie dos recursos dos participantes, que é o que está em jogo.

É importante entender o porquê dos déficits, saber se é conjuntural e o que é estrutural. E ainda se a causa está relacionada com o ativo ou passivo dos planos. “Quando buscamos o histórico de investimento, é possível perceber se o que deu errado tem relação com risco inerente ao negócio, ou falha nas análises, ou se houve dolo ou má-fé”. Afirmou que há outros fatores relacionados com os compromissos do plano que podem ser mais relevantes na causa do desequilíbrio, como são o caso das projeções das premissas atuariais. “Pagar um benefício incompatível com o recolhimento que foi feito, usar uma tábua de mortalidade inadequada, taxas de juros equivocada, tudo isso tem grande impactos na saúde financeira do plano”. Exemplificou que a redução de 1% na taxa de desconto traz um impacto de 25% nos benefícios futuros, que serão pagos pelos participantes. Disse, por fim, que somente criminalizar os investimentos não é um bom parâmetro de análise. “Considerando, por absurdo, que todos os fundos de investimentos questionados dessem errados, os valores ali investidos não justificariam o monstruoso déficit do sistema. Há outras causas que não os investimentos, que precisam ser explicadas por quem de direito”, afirmou Cláudia.

A Anapar reafirmou seu compromisso com a defesa dos interesses dos participantes e se colocou à disposição para, como membro do CNPC e da Câmara de Recursos, analisar, a pedido dos participantes, cada plano e seu histórico de investimentos, bem como, juntamente com as suas entidades de representação, associativas ou sindicais, cobrar judicialmente os patrocinadores, caso se comprove compromissos não cumpridos por eles.

Segundo denúncias feitas ao Sindicato, os funcionários da agência no Largo da Freguesia, em Jacarepaguá, não estão tendo o direito de sair da unidade, nos 15 minutos que têm direito para lanchar. Os diretores do Sindicato, Sérgio Menezes e Arlesen Tadeu foram a unidade para averiguar a veracidade dos fatos relatados pelos bancários. Os gestores negaram a prática.

“Estamos atentos e, caso haja reincidência, vamos tomar todas as medidas cabíveis e não descartamos a possibilidade de paralisação na unidade”, afirma o diretor do Sindicato, Arlesen Tadeu.

 

A CUT e demais centrais sindicais se reuniram na tarde desta terça-feira (25) para discutir a estratégia a ser adotada nos próximos dias na luta contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL). Ficou definido que o dia 12 de julho será o Dia Nacional de Mobilização Contra a Reforma da Previdência, com mobilização em Brasília e outras capitais. Nesta sexta-feira (28), as centrais sindicais voltam a se reunir para organizar a mobilização.

Os sindicalistas passaram o dia no Congresso Nacional para pressionar os parlamentares a não votarem a Proposta de Emenda à Constituição 006/2019. E a intensificação da luta nos próximos dias será uma resposta dos trabalhadores e trabalhadoras à pressa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em aprovar o projeto.

A avaliação da bancada dos partidos de oposição ao governo é de que Maia irá acelerar o processo de votação e encaminhar a proposta ao Plenário da Câmara no dia 10 de julho, antes do recesso parlamentar, que tem início no dia 17.

O Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, acredita que a celeridade pretendida pelo governo de Bolsonaro é para garantir a aprovação da reforma da Previdência antes que os deputados mudem de opinião.

“Quanto mais o tempo passa, mais Bolsonaro fica com medo de perder votos, porque a pressão aos parlamentares e as crescentes mobilizações, como a greve geral do dia 14 junho, sensibilizam os deputados a não votarem contra os interesses dos trabalhadores”, avalia o dirigente.

O Secretário-Geral da CUT conta que a pressão aos parlamentares vai aumentar nos próximos dias, sobretudo nas bases eleitorais dos deputados, além das recepções nos aeroportos, em especial o de Brasília, por onde circulam vários parlamentares toda semana.

“Nossos sindicatos vão pendurar faixas em locais de grande circulação nas cidades e dialogar tanto com a população quanto com deputados sobre os efeitos nefastos da reforma”, reforça o dirigente.

Outro instrumento de mobilização que deve ser usado de forma intensiva nos próximos dias é a comunicação pelas redes sociais. O dirigente da CUT orienta a utilização da plataforma “Na Pressão”, que pode ser acessada de qualquer lugar pelo celular, tablet ou computador.

“Com apenas alguns cliques, o povo pode pressionar os parlamentares por e-mail, pelas redes sociais e até mesmo direto pelo Whatsapp. Vamos mandar mensagens para esses deputados que estão a favor da reforma. Funciona muito”, diz Sérgio Nobre.

Bolsonaro acredita ter 325 votos favoráveis. Para a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como é o caso da reforma da Previdência, são necessários 308 votos, com aprovação em dois turnos de votação. O substitutivo da proposta deve ser apresentado à Comissão Especial da Câmara pelo deputado Samuel Pereira (PSDB-SP), relator do projeto, até esta quinta-feira (27).

 

Resistência

Para barrar a reforma, a CUT e demais centrais estão marcando presença no Congresso e dialogando com todos os partidos sobre os efeitos nefastos da reforma para a classe trabalhadora e para a economia brasileira.

“Tudo ainda é incerto. Os pontos que foram retirados da reforma pelo relator ainda podem voltar no Plenário e só a nossa mobilização é que vai barrar a reforma da Previdência”, explica o Secretário-Geral da CUT.

“Tirar do texto as alterações no Benefício de Prestação Continuada, a capitalização, os rurais e diminuir a idade mínima para aposentadoria de professoras não reduz a perversidade da reforma. Isso sem falar que esses pontos podem voltar por meio de decretos”.

O dirigente explica que, em um mercado de trabalho marcado pela informalidade e altas taxas de desemprego, os trabalhadores e trabalhadoras têm cada vez mais dificuldade de conseguir contribuir para a Previdência de forma ininterrupta.

“Chega certa idade, lá pelos 50 anos, em que o trabalhador é expulso do mercado de trabalho e começa a encontrar ainda mais dificuldade para conseguir um emprego formal. E se volta a trabalhar, volta em trabalhos informais”, diz Sérgio.

“Sem emprego ou em trabalho precário não tem como contribuir para o INSS e, consequentemente, a aposentadoria fica ainda mais difícil para o brasileiro. Essa é a face mais perversa da reforma”.

 

12 de Julho

O Dia Nacional de Mobilização contra a reforma da Previdência no dia 12 de julho coincide com a realização do congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília.

A UNE, que participou das mobilizações dos dias 15 e 30 de maio em defesa da educação e contra a reforma da Previdência, além da greve geral do dia 14 de junho, também apoiará a mobilização definida pelas centrais.  Além de um grande ato em Brasília, manifestações serão organizadas em várias capitais.

Nosso povo já está se organizando para o dia 12 e até lá vamos acompanhar permanentemente o rito de tramitação dessa reforma
- Sérgio Nobre

Nota das centrais

Centrais mobilizadas contra a Reforma da Previdência

As Centrais Sindicais, reunidas em Brasília na semana de 24 de junho, deram continuidade à mobilização e à atuação institucional junto ao Congresso Nacional para enfrentar a Reforma da Previdência e da Seguridade Social. Em reuniões com parlamentares de diferentes partidos políticos, reafirmamos nosso posicionamento contrário ao relatório substitutivo do deputado Samuel Moreira.

Renovamos e destacamos a importância de reforçar a atuação junto ao parlamento e parlamentares, visando argumentar e tratar das questões e do conteúdo dessa nefasta reforma.

A unidade de ação foi essencial para o sucesso das iniciativas até aqui coordenadas pelas Centrais Sindicais. Reafirmamos nosso compromisso de investir na continuidade da unidade de ação

As Centrais Sindicais conclamam as bases sindicais e os trabalhadores a intensificar e a empregar o máximo esforço para atuar junto às bases dos deputados e senadores, nos aeroportos, com material de propaganda, e marcar presença também nas mídias sociais, exercendo pressão contrária à reforma em debate no Congresso Nacional.

Nosso estado de mobilização permanente, que deve ser debatido e confirmado em assembleia nos locais de trabalho, é a resposta para barrar a aprovação do projeto e também evitar que os pontos críticos sejam reintroduzidos no texto.

Declaramos que, em 12 de julho, realizaremos um Dia Nacional de Mobilização, com atos, assembleias e manifestações em todas as cidades e em todos os locais de trabalho, bem como estaremos unidos e reforçando o grande ato que a UNE (União Nacional dos Estudantes) realizará nesta data em Brasília, durante seu Congresso Nacional.

Em 28 de junho, as Centrais Sindicais farão um balanço dos trabalhos da semana, do andamento do processo legislativo na Comissão Especial e dos preparativos para a mobilização de 12 de julho.

Investir na mobilização que cresce com a nossa unidade é reunir forças para convencer e vencer esta luta.

Os bancários do Rio aprovaram por ampla maioria, em assembleia realizada nesta quarta-feira, 26 de junho, a mudança estatutária do Sindicato. Há 26 anos não havia uma mudança no estatuto da entidade sindical.  
Os sindicalistas avaliam como positiva a decisão da categoria. 
“Precisamos criar mecanismos que garantam a sustentabilidade de nosso Sindicato frente aos grandes desafios dos trabalhadores neste novo século, em função das transformações do mundo do trabalho e de uma conjuntura de ataques no campo político e de alterações na legislação que extinguem direitos e tentam minar a organização de luta coletiva dos trabalhadores”, disse a presidenta da entidade, Adriana Nalesso. 
Na categoria bancária é visível a redução das agências físicas e ampliação dos meios digitais que têm reduzido drasticamente o número de trabalhadores no setor financeiro. Por isso, os sindicalistas avaliam como fundamental também para garantir a capacidade de luta, a representação por ramo financeiro. 
“Nós temos hoje cerca de 26 mil trabalhadores no setor financeiro e cerca de 100 mil no ramo de serviços. No momento em que enfrentamos um acelerado processo de redução de unidades de trabalho e de mão-de-obra, este debate precisa ser feito para garantirmos a sobrevivência das entidades sindicais e o fortalecimento de nossa capacidade de luta”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção. 

Principais alterações

Adriana destacou as principais alterações do novo estatuto. Uma delas cria uma nova categoria de sócio do Sindicato: a do sócio-contribuinte, que se somam aos sócios natos (profissional da categoria que se encontra em pleno exercício da atividade, ou afastado com base em prerrogativas legais) e o sócio-aposentado. Este novo associado e seus dependentes poderão usufruir das dependências da entidade, inclusive a sede campestre, bens e serviços, benefícios e assistência oferecidos pela entidade sindical. 
“Esta mudança atende a uma demanda da própria categoria. São muitos ex-bancários, que foram demitidos, mas que poderão, inclusive, voltar ao mercado de trabalho e desejam participar das atividades e dos benefícios que possuem todos os sindicalizados”, explica Nalesso. Por uma questão jurídica, essa nova categoria de associado (sócio-contribuinte) não pode votar e ser votado, mas tem direito ao uso de toda a estrutura da entidade a partir de sua associação. As alterações garantirão mais recursos para o fortalecimento da entidade. 
O mandato das diretorias eleitas, que durava um triênio, passa a ser de 4 anos. Esta adequação já ocorre na maioria dos sindicatos do país. 

Bens e serviços

Outra mudança relevante é a que permite ao Sindicato oferecer bens e serviços a todos os seus associados, o que representa mais um bom motivo para o bancário se sindicalizar. “No momento em que o atual governo tenta aniquilar a organização sindical, estas alterações são uma resposta para garantir o futuro de nossa categoria, permitindo a sustentabilidade desta entidade. Isto é importante também para preservar as representações democráticas da sociedade e a organização dos trabalhadores”, acrescenta. 

Mais transparência

Para tornar as contas e balanços do Sindicato ainda mais transparentes e democráticos, foi aprovado ainda um acesso maior do conselho fiscal as informações necessárias para elaboração de seus e dos pareceres da comissão de ética da entidade. Também está garantida a representação dos delegados sindicais como mais um instrumento de relação da diretoria com as bases. 
Foram criadas duas novas secretarias. Uma atende às demandas das transformações do mundo do trabalho, que é a secretaria do ramo financeiro e a outra, trata de um tema que preocupa a sociedade contemporânea: o meio ambiente.