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Após conseguir uma vitória, ao impedir que o PL3213 fosse votado no plenário da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), no último dia 2 de julho, garantindo o cumprimento do acordo com as lideranças partidárias, o próximo passo da luta dos banerjianos será a nova audiência pública, a quarta a ser realizada, no próximo dia 29 de julho, segunda-feira, às 10 horas, na sala 316 do Palácio Tiradentes.
“Esta audiência é importante para esclarecermos a todos os parlamentares de que o projeto é viável e não terá um impacto significativo para os cofres públicos diante da relevância e alcance social da proposta. Como a atual legislatura foi fortemente renovada nas últimas eleições, queremos que todos os parlamentares tenham acesso aos números do levantamento feito pelo Sindicato e apoiem a derrubada do veto do governador Wilson Witzel ao PL”, explica o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa. O sindicalista convoca os bancários para lotarem a Alerj no dia da audiência.
“Precisamos manter a nossa capacidade de luta e pressão para conquistarmos esta que é uma vitória histórica, garantindo dignidade para todos os banerjianos aposentados”, completa.
O PL 3213, de autoria dos então deputados estaduais Paulo Ramos (PDT) e Gilberto Palmares (PT), prevê a possibilidade de retorno ao sistema previdenciário dos antigos funcionários do Banerj que optaram por sacar suas reservas de poupança, desde que devolvam os valores corrigidos monetariamente.



Parlamentares da base do governo Jair Bolsonaro (PSL) manobraram na noite de quarta-feira (3/07) para acelerar a votação do relatório final da “reforma” da Previdência. O presidente da Comissão Especial que analisa a proposta, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), convocou sessão que se estendeu até a madrugada e o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou uma terceira versão, com mudanças que preocupam os parlamentares de oposição.

Em seu novo texto, Moreira reduziu de 20% para 15%, a alíquota da CCLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a ser aplicada aos bancos. Ele também excluiu do texto a possibilidade de estados e municípios cobrarem contribuições extraordinárias de seus servidores. Diferentemente da proposta anterior, o relator também decidiu manter na Constituição a idade mínima para aposentadoria de servidores da União, de 65 anos para o homem e 62 anos para a mulher – esses patamares são, hoje, de 60 e 55 anos.

“Se alguém averbou período de trabalho rural e se aposentou como servidor público, com o novo parecer, pode-se retroagir e acabar com aposentadorias já garantidas”, criticou o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Até mesmo representantes da base do governo alertaram que a mudança acabaria com a aposentadoria por tempo de serviço para os servidores.

Numa das mudanças que mais preocupou os parlamentares, o novo texto incluiu critério de vulnerabilidade de 25% do salário mínimo de renda familiar per capita para o acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada). Na versão anterior, o relator tinha desistido de propor alterações no pagamento do BCP. Para a líder da minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), essa modificação permite que os critérios sejam alterados através de lei ordinária. “Estamos dando um cheque em branco sobre os critérios de alcance do BPC.”

A Comissão só começou a debater a nova complementação de voto de Samuel Moreira por volta das 20 horas de ontem (3). Antes disso, ao longo do dia, houve negociações para tentar alterar pontos do texto, principalmente devido a pressões de policiais civis e federais, que acusavam Bolsonaro de traição por terem sido incluídos na reforma, ao contrário do ocorrido com os militares das forças armadas. O presidente chegou a negociar a redução da idade mínima para 53 anos para homens e 52 para mulheres, mas o texto final apresentado mantém em 55 anos para ambos os sexos.

Com todas as mudanças apresentadas, o governo tentou votar a aprovação do relatório ainda durante a madrugada. A oposição obstruiu a sessão, apresentando requerimentos de adiamento, que foram seguidamente derrubados pelos parlamentares da base aliada ao governo.

Após mais de 8 horas de discussão, os trabalhos da Comissão Especial foram suspensos, com a convocação de nova sessão para a manhã desta quinta-feira (4), quando o governo pretende novamente ver aprovada a última versão do relatório.


Numa clara retaliação e tentativa de censurar qualquer tipo de crítica, o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, entrou com ação judicial, de caráter sigiloso, contra o ex-presidente da Federação Nacional das Associações de Empregados do banco (Fenae), Pedro Eugênio Beneduzzi Cobra indenização por danos morais pelas posições públicas do dirigente contrárias à privatização da Caixa, à atual gestão – que vem desmontando cada as agências e demais unidades do banco, em prejuízo dos clientes e da própria instituição.
“O Sindicato repudia este comportamento antidemocrático, que, como numa ditadura, pretende calar toda voz discordante”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti. Acrescentou que esta tática de intimidação não vai atingir seus objetivos. “A perseguição política e a censura não têm lugar numa democracia. As críticas do ex-presidente da Fenae são as mesmas feitas por cada um de nós, dirigentes sindicais, que defendemos o que é do povo e criticamos pessoas como Guimarães e seus chefes, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, que pretendem entregar ao capital privado, a Petrobras, os Correios, a Casa da Moeda, e Eletrobrás, o Banco do Brasil e a própria Caixa”, afirmou Matileti.

Fenae repudia intimidação

O Fenae divulgou, nesta quarta-feira (3/6), nota pública de repúdio à ação movida por Pedro Guimarães. O texto intitulado ‘Por uma Caixa pública, social e forte, a Fenae se solidariza com Pedro Eugenio’, a entidade frisa que a ação que tramita na Justiça de Brasília, em caráter sigiloso, se utiliza da tática de criação do inimigo interno e da criminalização da política, configurando-se ainda como um atentado contra a liberdade de expressão traduzida na organização autônoma dos trabalhadores do banco. Para a Fenae, na prática, a ação contra Pedro Eugenio, um atuante defensor da Caixa como banco público, social e forte por mais de 30 anos, serve de biombo para pavimentar o caminho de enfraquecimento da instituição.

Veja a nota da Fenae na íntegra

Por uma Caixa pública, social e forte, a Fenae se solidariza com Pedro Eugenio
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) expressa indignação contra a ação movida pelo atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de indenização por danos morais contra Pedro Eugenio Beneduzzi Leite, de acordo com matéria veiculada no /site Consultor Jurídico (28/06).
Essa indignação se soma a uma iniciativa de solidariedade da Fenae à pessoa de Pedro Eugenio, empregado aposentado da instituição e ex-presidente da Fenae. A ação que tramita na Justiça de Brasília, em caráter sigiloso, se utiliza da tática de criação do inimigo interno e da criminalização da política, configurando-se ainda como um atentado contra a liberdade de expressão traduzida na organização autônoma dos trabalhadores do banco.
Começa-se com a censura a um empregado, o lado mais frágil, para depois atacar a sociedade civil organizada e suas entidades representativas.
Na prática, a ação do presidente da Caixa contra Pedro Eugenio, um atuante defensor da Caixa como banco público, social e forte por mais de 30 anos, serve de biombo para pavimentar o caminho de enfraquecimento da instituição. Nossa posição, tal qual a de Pedro Eugenio, sempre foi límpida como água da fonte: a Caixa é do povo brasileiro e isso tem que ser respeitado.
Assim como Pedro Eugenio, todo o movimento nacional dos empregados precisa unir-se para defender o banco, resistindo aos retrocessos perpetrados por gestores de plantão.
A Fenae sempre estará ao lado dos trabalhadores na construção de uma empresa onde haja condições dignas de trabalho e onde sejam criadas as situações adequadas para que a Caixa cumpra a meta de ser o principal pilar das políticas públicas implantadas no país. A crítica pública é necessária sempre que um gestor, qualquer que seja, demonstrar descaso pelas diretrizes inerentes da Caixa.
Sempre nos posicionamos diante de várias ameaças à função republicana da Caixa e jamais nos silenciaremos diante de tentativas sistemáticas de desmoralizar a instituição e seus trabalhadores.


 

Prevaleceu o acordo feito na reunião de líderes partidários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizada no último dia 25, sendo retirado nesta terça-feira (2/7) da pauta de votações a apreciação do veto do governador do estado, Wilson Witzel, ao projeto de lei 3213/10. O acordo prevê ainda a realização de nova audiência pública para confrontar os números do Sindicato com os da Secretaria de Fazenda do Estado, a respeito do impacto financeiro decorrente da aprovação do PL Só após esta audiência será marcada nova data para a apreciação do veto.

O projeto permite que ex-funcionários do Banerj que optaram por sacar suas contribuições pessoais para a Previ-Banerj possam retornar ao sistema desde que façam a devolução dos valores recebidos, corrigidos monetariamente. O PL foi aprovado em dezembro pela Alerj mas vetado por Witzel no início do ano. “Avaliamos a sessão de hoje (terça-feira) como positiva, porque foi assegurado o respeito ao acordo feito pelos líderes, e por entendermos que a audiência pública nos dará uma nova oportunidade de defender o nosso projeto, munidos do estudo que comprova que os custos financeiros para o estado são irrelevantes e muito inferiores ao que diz a Fazenda”, afirmou o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa.

Compromisso

A diretora do Sindicato, Vera Luiza, destacou a fala do deputado André Ceciliano, presidente da Alerj, que, ao presidir a sessão, disse que se os números apresentados pela entidade estiverem corretos o veto será derrubado. “Como temos total confiança no trabalho realizado pelos nossos técnicos, o presidente da Alerj terá que cumprir sua palavra e derrubar o veto”, disse.

O estudo do Sindicato foi feito a partir da documentação enviada por cerca de 300 banerjianos o que permitiu um cálculo preciso. Mostrou um custo financeiro para as contas do estado de apenas 1,5% do apresentado pela Secretaria de Fazenda. A renda média de cada ex-funcionário é de menos da metade do estimado pelo estado e o número de beneficiários é de cerca de 10% do apresentado pela Fazenda. “Sob qualquer ângulo, os números são muito inferiores aos apresentados pelo governo, que, sequer fez um estudo limitando-se a replicar os dados da folha de pagamentos dos atuais aposentados do Banerj, sem considerar o número muito inferior de beneficiários, a média salarial, também menor, posto que ninguém terá direito à complementação integral”, argumentou.

O bancário Adalcimar Menezes de Andrade, 53 anos, faleceu, nesta terça-feira (2/6), vítima de infarto. Funcionário do setor de segurança do prédio do Itaú da Almirante Barroso, 52, passou mal no terceiro andar, chegando a ser socorrido no Ambulatório, que fica no segundo piso. Mas não resistiu O Sindicato se solidariza com a família e amigos do bancário.  

Diversos diretores do Sindicato estiveram no local para levantar todas as circunstâncias ligadas à morte de Adalcimar, entre eles, Belmar Marchetti, Kátia Branco, Renato Higino, Noemi Valença, Celso Ferreira, Symone Monteiro, Jô Araújo, Alexandre Dionil e Alex Sandro dos Santos. A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, entrou em contato com Romualdo Garbos, do setor de Relações Sindicais do Itaú, que confirmou o falecimento e acrescentou que o bancário chegou a ser atendido por médicos do banco, mas sem o resultado esperado.

A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso e o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção assinaram, na última quinta-feira, 27 de junho, o Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do ACT é estabelecer critérios para apuração e controle de frequência, cumprimento da jornada de trabalho e gozo de férias dos empregados das empresas do Sistema BNDES para o período de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2021. Assinou, pelo banco, o diretor da Área de Administração e Recursos Humanos (AARH), Roberto Marucco.

Os bancários do Rio aprovaram por ampla maioria, em assembleia realizada na quarta-feira, 26 de junho, a mudança estatutária do Sindicato. Há 23 anos não havia uma mudança no estatuto da entidade sindical.
Os sindicalistas avaliam como um importante avanço a decisão da categoria.
O novo Estatuto consagra e reafirma os fundamentos de democracia, participação, transparência e compromisso com a classe trabalhadora, e traz ainda mudanças e atualizações indispensáveis para os desafios de nossos dias.
“Precisamos criar mecanismos que garantam a sustentabilidade de nosso Sindicato frente aos grandes desafios dos trabalhadores neste novo século, em função das transformações do mundo do trabalho e de uma conjuntura de ataques no campo político e de alterações na legislação que extinguem direitos e tentam minar a organização de luta coletiva dos trabalhadores”, disse a presidenta da entidade, Adriana Nalesso.
Na categoria bancária é visível a redução das agências físicas e ampliação dos meios digitais que têm reduzido drasticamente o número de trabalhadores no setor financeiro. Por isso, os sindicalistas avaliam como fundamental também para garantir a capacidade de luta, a representação por ramo financeiro.
“Nós temos hoje cerca de 26 mil trabalhadores no setor financeiro e cerca de 100 mil no ramo de serviços. No momento em que enfrentamos um acelerado processo de redução de unidades de trabalho e de mão-de-obra, este debate precisa ser feito para garantirmos a sobrevivência das entidades sindicais e o fortalecimento de nossa capacidade de luta”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção.
O Estatuto aprovado encontra-se totalmente atualizado em relação a legislação em vigor, garantindo assim o bom e legal funcionamento de nossa entidade.

As principais mudanças do novo Estatuto

• Nova categoria de sócio - Sócio Contribuinte: Ex-bancários poderão continuar contribuindo e participando do Sindicato (exceto votar e ser votado). Este novo associado poderá usufruir das dependências da entidade, inclusive a sede campestre, bens e serviços, benefícios e assistência oferecidos pela entidade sindical. Seus dependentes também podem se associar.
• Sócios-aposentados: Os aposentados também poderão participar do fortalecimento de seu Sindicato através de contribuições financeiras a serem definidas em assembleia.
• Bens e serviços - O Sindicato poderá oferecer bens e serviços para melhor atender a seus associados e fortalecer as finanças da entidade.
• Democracia e funcionamento da Diretoria - A Diretoria passa a funcionar com duas instâncias. O Pleno Diretor, que define o planejamento e as ações da Diretoria e a Executiva, que tem a responsabilidade de administrar e colocar em prática as decisões emanadas das assembleias e das reuniões da Diretoria.
• Tempo de Mandato - A partir da próxima eleição, a diretoria eleita terá mandato de 4 anos, tempo considerado ideal para uma melhor planejamento e realizações das gestões, além de representar uma economia para o Sindicato, pois a realização dos pleitos demanda um alto custo.
• Transparência - O Sindicato terá condições de melhorar as práticas de gestão, controle e transparência de suas finanças, com acesso maior do conselho fiscal às informações necessárias para elaboração de pareceres.
• Novas Secretarias – Foram criadas duas novas secretarias. Uma atende às demandas das transformações do mundo do trabalho e a necessidade de novas formas de organização coletiva, que é a Secretaria do Ramo Financeiro e a outra trata de um tema que preocupa a sociedade contemporânea: o Meio Ambiente.
• Conselho de Representantes - Será criado o Conselho Consultivo de Representantes, que terá a participação de Delegados Sindicais, Cipeiros, Agentes da Diversidade e todas as outras formas de representação de base, garantindo mais participação e democracia.

Veja aqui o novo Estatuto

 

 

Os banerjianos foram surpreendidos no início da noite do último sábado, dia 29, com a notícia de que a votação do veto do governador Wilson Witzel ao PL-3213/10 está pautado para a sessão ordinária desta terça-feira, dia 2 de julho, às 15 horas, no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Parlamentares que apoiam o projeto dos bancários informaram que a proposta será retirada da pauta, mas os trabalhadores devem ficar de olho para que as lideranças dos partidos da base do Governo do Estado cumpram o acordo de só levar o projeto para votação em plenário após uma nova audiência pública, em agosto - a quarta a ser realizada - a fim de que os parlamentares conheçam, com mais detalhes, a proposta, que prevê a possibilidade de retorno ao sistema previdenciário dos antigos funcionários do Banerj que optaram por sacar suas reservas de poupança desde que devolvam os valores corrigidos monetariamente.
“A avaliação é de que esta legislatura teve uma forte renovação e, por isso, queremos mostrar aos deputados que o PL3213 não tem um impacto financeiro relevante para os cofres públicos, frente ao seu grande alcance social”, explica o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa. O Sindicato quer mostrar mais uma vez, o estudo feito pela entidade que comprova a viabilidade da proposta.
O acordo entre as lideranças partidárias de somente votar o PL após esta nova audiência pública havia sido firmado no último dia 25 de junho. “Estas idas e vindas trazem um quadro de insegurança na comunidade banerjiana, que fica sem saber o que, de fato, vai acontecer. Mas temos que ficar de olho e mobilizados. Caso a proposta seja votada na terça, temos de lotar as galerias da Alerj”, afirma Carvalhosa. Os diretores do Sindicato estarão presentes nesta terça para se certificar de que o acordo firmado entre os parlamentares será respeitado. “Convocamos os banerjianos a comparecem nesta terça à Alerj para defendermos o projeto e a derrubada do veto, mostrando que estamos organizados, mobilizados e atentos a cada capítulo desta luta”, conclui Ronald.

Os bancários do Rio aprovaram, em assembleia realizada na quarta-feira, dia 26 de junho, um novo estatuto para o Sindicato. Há mais de duas décadas não acontecia uma mudança estatutária na entidade.
Confira na página 4, mais destalhes destas alterações, que tornam o Sindicato mais moderno e eficiente ante os desafios das transformações do mundo do trabalho e da necessidade de garantir a sustentabilidade da organização coletiva de lutas da categoria. Confira abaixo  a proposta do Estatuto aprovada na assembleia.

Clique aqui e veja o novo estatuto