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O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem na tarde desta quarta-feira (11) para assinar acordo de criação das centrais de atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica.

Por reivindicação da categoria bancária, a proposta vinha sendo negociada desde março de 2019.

Trata-se de um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria que dará as diretrizes para a criação do primeiro programa do setor bancário para a prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, destinado às bancárias.

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Quarta, 11 Março 2020 14:53

Desmonte Caixa: Dois pesos e duas medidas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denuncia que a direção da Caixa está fazendo uma reestruturação usando de terror contra os empregados e para reduzir o banco, vendendo suas partes mais rentáveis.

Depois de os empregados fazerem as manifestações de interesse alguns foram realocados mantiveram a função e o local. Em algumas regiões foi mais fácil, pois os sindicatos fizeram redução dos danos e receberam as demandas dos empregados.

Porém, a direção do banco busca confundir os empregados que não foram selecionados. Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa lembra que a Contraf-CUT ganhou em primeira instância a ação que impediu a direção do banco de revogar os direitos dos empregados. “Os empregados ameaçados que têm mais de dez anos de função ininterrupta, atendendo o RH 151, ao ser descomissionado será incorporado administrativamente. Mas, se o empregado tiver menos de 10 anos, é mais interessante a manutenção de função, mesmo com o decesso, pois o empregado mantém a contagem do tempo e, quando completar 10 anos, segundo o RH 151, lhe dá direito a incorporação da gratificação da função”, disse. “Longe dos abusos e do cerceamento de direitos em algumas regiões e principalmente para algumas funções a Caixa tem garantido o direito do RH 151 por que para outras pessoas ela tem ameaçado e até mentido dizendo que não incorpora?”, finalizou Dionísio.

Sai ano e entra ano, as estatísticas se repetem (por vezes pioram) quando o assunto é a participação das mulheres no mercado de trabalho. A divulgação dos números é importante porque escancara uma triste realidade. Porém, corremos o risco de naturalização ou banalização dessa condição por repetição dos infelizes números. Precisamos discutir e entender  a lógica que está por trás deles. Números esses que o sistema (e seus operadores) classificam, ou melhor, desqualificam, como mimimi. 

E por que isso acontece? Por que insistem em minimizar as nossas demandas?

Ora, pelo simples fato de serem “eles”, os maiores beneficiários da condição de opressão da qual estamos submetidas. Vejamos: 

Quem ganha e quem perde com a superexploração das mulheres?

Segundo dados do Dieese, somos quase metade da mão de obra ocupada, ganhamos em média 22% menos, somos mais escolarizadas e somos diariamente violentadas pelo assédio moral e sexual no local de trabalho. Isso sem falar da falta de creche para deixar nossas crianças, da informalidade e precarização dos serviços domésticos, da dupla e tripla jornada de trabalho, das ausências no trabalho provocadas pela violência doméstica. Somos as primeiras a sofrer com o  desemprego que nos assombra e coloca famílias inteiras na indigência.

Tudo isso somado às pressões de uma cultura machista, que insiste em nos culpar por “abandonar” nossas famílias para trabalhar – sendo que 45% das famílias no Brasil, são chefiadas por mulheres (dados Ipea, 2015). Que insiste em nos culpar pelas violências sexuais que sofremos, por razão das roupas que vestimos. Que insiste em nos culpar por interromper uma gravidez indesejada (e de morrer), como se as mulheres engravidassem sozinhas. Que nos culpam pela “incompetência” de não se manter no emprego ou não sermos promovidas, quando interrompemos nossas vidas profissionais para cuidar de filhos e idosos. E que, por esse motivo, não teremos uma velhice digna, porque a Previdência Social desconsidera o trabalho daquelas que garantem as condições necessárias (higiene, alimentação e cuidados)  para trabalhadores e trabalhadoras possam produzir e gerar riqueza. Mulplicam-se essas condições por pelo menos 2, 3 ou 4 vezes. Pior ainda quando essa mulher é negra, lésbica ou trans.

Não é possível seguir naturalizando essa situação, como quem diz “Deus quis assim”. É preciso entender, discutir e desconstruir a perversa lógica da divisão sexual do trabalho, na qual estabelece tipos de trabalho por sexo: esse é de homem, aquele é de mulher; e hierarquiza: este vale mais, aquele vale menos. E vale menos porque é visto como trabalho de mulher, sem valor agregado, sem qualificação porque já nascemos fazendo isso – segregadas nos trabalhos vistos como uma extensão do que fazemos nos lares: cuidar, educar e servir.

O capitalismo ganha, os empresários ganham, a elite ganha e, em última instância, homens da classe trabalhadora também se beneficiam dessa divisão sexual do trabalho e, infelizmente, se acomodam a ela. Cabe então, a nós mulheres, nos rebelarmos. Não é à toa que crescem os movimentos de mulheres no Brasil e em diversas partes do mundo. Quanto mais rebeldes nos mostramos, mais o patriarcado vai afiando suas garras, atingindo o seu ponto máximo com a violência física e o feminicídio. Isso porque o  patriarcado consiste e existe para manter privilégios dos homens, às custas da situação de servidão e obediência das mulheres que lutam e resistem historicamente contra toda forma de opressão e exclusão. 

Não podemos achar que essas formas extremas de conter a liberdade e autonomia das mulheres, se restringe ao desvio de caráter de um ou outro criminoso (uma mulher é morta a cada 7 horas no Brasil, pelo simples fato de ser mulher).Trata-se de um fenômeno social. E como tal deve ser compreendido e tratado com toda complexidade que o tema merece. Afinal, hoje, essa lógica de opressão das mulheres pelo controle dos nossos corpos e pelo medo ficou ainda mais explícita com o Governo Bolsonaro e seus seguidores.

Se nós, mulheres e homens, que não pactuamos com essa lógica, queremos de fato ser coerentes com os nossos discursos (especialmente os proferidos no 8 de março), temos que mudar a abordagem que  se  dá para as demandas das trabalhadoras formais e informais. 

Não podemos continuar tratando as nossas pautas como específicas, secundárias ou menores. A tendências é só agravar a situação. Enquanto a gente só considerar a situação da trabalhadora como se todas fossem brancas, com emprego formal e com acesso aos serviços públicos ou privados de cuidados, estamos igualmente perdidas na nossa luta. É preciso trazer à tona as piores condições que vivem as mulheres,  tanto na vida, no trabalho e no movimento sindical (como diria a Campanha da CUT) porque essa é a realidade da grande maioria da população feminina. Não é possível, especialmente para nós mulheres, separar a vida pública da vida privada, o pessoal do político.

 

 , por Deise Recoaro

 

Mais uma vez, a votação para derrubar o veto do governador Wilson Witzel (PSC) ao PL 3213 foi retirada de pauta na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A proposta estava prevista para ser votada na última terça-feira, dia 10 de março.

Já está valendo a consulta pública aprovada pela Comissão de Tributação, Controle de Arrecadação e Fiscalização dos Tributos Estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O objetivo é que o parlamento fluminense faça o seu próprio levantamento dos custos do projeto e do número de beneficiários para pôr fim ao impasse existente entre os levantamentos apresentados pelo Sindicato dos Bancários do Rio e pela Secretaria Estadual de Fazenda.

Pressão sobre o Parlamento

O Sindicato pressiona para que o parlamento fluminense disponibilize logo o meio eletrônico a fim de que os banerjianos beneficiários possam atender ao chamamento, uma exigência feita pelos próprios parlamentares. Os beneficiários deverão apresentar a documentação necessária para a confecção da nova simulação que será feita pela Alerj a fim de que só sejam habilitados aqueles que realmente são beneficiários do projeto.

Conforme acordado, todas as informações e a documentação necessária para ser encaminhada deverão estar disponíveis no site da Assembleia Legislativa: www.alerj.rj.gov.br, o que ainda não realizado.

O que prevê o Projeto

O texto do projeto prevê que os participantes que já sacaram sua reserva do fundo de pensão, poderão voltar a Previ-Banerj, desde que façam um aporte correspondente ao valor sacado, com as devidas correções.

A expectativa é de que os números apresentados pelo parlamento sejam muito próximos do que foi apresentado pelo Sindicato e de que esta movimentação possa finalmente superar o impasse entre os números de nossa entidade sindical e os da Fazenda Estadual. O movimento sindical garante que a proposta é viável e de grande alcance social. A sondagem da Alerj permitirá que os parlamentares votem com mais segurança, pois eles terão uma compreensão melhor do projeto, garantindo a superação do veto tão aguardada pelos banerjianos.

 

Bancários e bancárias realizam na próxima segunda-feira, dia 16 de março, uma assembleia no auditório do Sindicato (Avenida Pres. Vargas, 502, 21º andar), às 18 horas. O objetivo é organizar a participação da categoria na grande manifestação do dia 18, quarta-feira.
Mulheres antecipam a luta
Num domingo de sol, as mulheres realizaram um protesto em Copacabana, no Dia Internacional da Mulher, no domingo, 8 de março. Na segunda-feira, 9, houve passeata na Avenida Rio Branco, da Candelária à Cinelândia, sob o lema “Pela Vida de Todas as Mulheres. No dia 14, haverá atos pedindo justiça pelo assassinato da vereadora de Marielle Franco (PSOL), ainda sem a resposta sobre os mandantes do crime.
No dia 18, movimentos sociais, centrais e entidades sindicais, estudantes e trabalhadores vão às ruas, no dia da greve da educação, para defender a democracia, os direitos dos trabalhadores, a educação e protestar contra o fracasso da política econômica do governo, que aprofunda a crise, não gera emprego, reduz a renda e eleva a precarização do trabalho.
Participem todos, homens e mulheres. Por um Brasil justo e um futuro melhor.

Calendário de Mobilização

14/3 Manifestações em memória da vereadora Marielle Franco
16/3 Assembleia no Sindicato para organizar luta do dia 18, às 18h
18/3 Defesa dos serviços públicos, empregos, direitos e democracia
1º de Maio, Dia do Trabalhador: atos unificados das centrais sindicais

O Sindicato dos Bancários realiza na próxima sexta-feira, dia 13 de março, uma feijoada em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O almoço começa às 11h30 e a entrada é franca para bancárias sindicalizadas. Acompanhante (homem ou mulher) paga R$20 e se for sindicalizado, R$15.
O evento será no auditório da entidade (Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro). Mas garanta logo o seu convite pois há limite de vagas. Ligue para 2103-4150/4151 e participe desta confraternização.

Segunda, 09 Março 2020 23:01

Edital de Assembléia Geral Extraordinária

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários Do Município do Rio de Janeiro, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, por seu Presidente em exercício abaixo assinado, nos termos de seu Estatuto, CONVOCA todos os empregados em estabelecimentos bancarios, socios ou não sócios na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária que se realizará no dia 16 de Março de 2020, às 18h em primeira convocação e às 18h30min em segunda e última convocação, em seu auditorio, para discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
1- Discussão e deliberação acerca da participação da categoria na mobilização do dia 18 de março de 2020.
Rio de Janeiro, 10 de março de 2020.

Paulo Cesar Matileti
Presidente em Exercício

A parceria do Sindicato dos Bancários do Rio com a IBEMF (Instituto Brasileiro de Estudos para o Mercado Financeiro tem sido um sucesso e está resultando em um alto índice de aprovação nas certificações bancárias para os cursos CPA 10 , CPA 20 , CEA , CFP e Formação de Trader.
“Ficamos muito felizes em poder ajudar os bancários a alcançarem sucesso profissional. Este convênio é importante porque cada vez mais os bancos exigem dos bancários as certificações do mercado disse o diretor do Sindicato, Luiz Otávio.
Caso você ainda não tenha sua certificação está na hora de conquistar a sua e se destacar no mercado de trabalho. Mais informações no site http://ibemf.org.br ou pelos telefones 2283-1549/ 98024-1660 (Whatsapp). O endereço dos cursos é Avenida Presidente Vargas, 446, sala 901, Centro.

O Diretor do Sindicato Arlesen Tadeu entrou em contato telefônico com o setor de Relações Sindicais do Bradesco no último dia 3 de março e relatou a respeito das inúmeras denúncias feitas por bancários de corte de lanche nas agências da Regional Jacarepaguá/ Barra da Tijuca.
“São casos isolados que se não forem combatidos poderão ter um efeito ‘dominó’ e as demais regionais podem também praticar esta covardia com os funcionários. Não vamos nos omitir e continuaremos a cobrar o direito ao lanche dos bancários”, disse Arlensen. O sindicalista lembra que é inadmissível que um banco como o Bradesco, com lucros exorbitantes, tenha uma postura tão mesquinha a ponto de cortar o lanche de seus empregados.
“Os funcionários produzem os lucros dos bancos. Caso essas demandas não sejam resolvidas no diálogo não descartamos a possibilidade de protestos nas unidades onde haja o corte de lanches dos bancários”, destaca o diretor do Sindicato Sérgio Menezes.
Caso o banco cometa a mesma prática em unidades de outra regional, os bancários devem denunciar ao Sindicato pelos telefones 2103-4121/4124.