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Domingo, 26 Abril 2020 19:46

Contribuição Abanerj

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Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) confirmou na sexta-feira (24), duas reuniões com o Comando Nacional dos Bancários nesta semana: segunda-feira, 27 de abril, às 10 horas, com a direção da Caixa Econômica Federal e na terça (28), com a própria entidade patronal, no mesmo horário.   Os encontros, que serão realizados por videoconferência, atendem ao pedido do movimento sindical. Na pauta está o retorno ao trabalho somente após negociação coletiva; atualizar as medidas efetivadas de proteção dos funcionários e o que precisa ser aperfeiçoado ante a pandemia do coronavírus e uma negociação sobre a permanência em casa dos bancários que não estão em teletrabalho (home office).

Sindicato do Rio atento

No Rio, o Sindicato tem constatado, através de constantes visitas de dirigentes sindicais às agências da cidade, aglomerações em algumas agências da Caixa, Itaú e Santander com os funcionários expostos ao risco de contágio da doença.

Nos casos de unidades com casos confirmados ou mesmo suspeitos, o Sindicato tem cobrado dos bancos o fechamento imediato e a higienização das unidades, além da assistência aos bancários contagiados ou com os sintomas do Covid-19. O movimento sindical compreende a necessidade de atendimento nos casos de extrema necessidade, como  atendimento aos beneficiários do auxílio emergencial de R$600 pago pelo governo, mas desde que num sistema organizado de agendamento para evitar as aglomerações que co,ocam em risco tanto bancários quanto clientes e usuários.

Carlos Vasconcellos

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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reúne por videoconferência com representantes do banco espanhol na próxima segunda-feira (27) para dar continuidade à negociação sobre o acordo aditivo (Acordos Coletivos de Trabalho – CCT) à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. A pauta de reivindicações foi entregue à empresa no dia 3 de março.
Os funcionários defendem a manutenção dos direitos previstos no ACT em vigência e buscam a inserção de novas cláusulas novas. A prioridade é a garantia de emprego e do apoio à formação profissional.  Trabalhadores

O Santander lucrou R$ 14,5 bilhões em 2019 no Brasil, um crescimento de 17,4% em relação a 2018 e na avaliação do movimento sindical não há justificativas para que o banco não atenda as reivindicações dos bancários. O resultado no país representou 28% do lucro global do grupo espanhol em 2019, que foi de 8,25 bilhões de euros, crescimento de 3% no ano.

Entre as novas cláusulas, os bancários querem a inserção de uma cláusula que trate sobre o apoio às bancárias vítimas de violência, a isenção de tarifas e a redistribuição da bolsa auxílio-educação, com inclusão de mais vagas para pós-graduação e MBA. As reivindicações foram definidas após consulta realizada aos bancários durante os meses de janeiro e fevereiro. 

Fonte: Contraf-CUT

 

Carlos Vasconcellos

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O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro recebeu na sexta-feira, 24 de abril, denúncias de que a empresa APPA Empregos, terceirizada da Caixa Econômica Federal, demitiu cerca de 40 funcionárias, telefonistas e recepcionistas. Todas as trabalhadoras demitidas se encontram afastadas do trabalho, pois pertencem ao grupo de risco já que possuem mais de 60 anos.

As dispensas se dão em plena crise do coronavírus, em que a curva do número de brasileiros infectados e de mortos pelo Covid-19 cresce rapidamente (o Brasil registrou nesta sexta-feira 52.995 casos confirmados. O número de mortes cresceu 10,8% em um dia, saltando de 3.313 para 3.670).

As dispensas promovidas pela terceirizada teriam por objetivo a mera substituição de mão-de-obra por trabalhadoras mais jovens para o corte de custos da empresa e do banco.

“Exigimos respeito a esse grupo vulnerável, que não pode ser abandonado à própria sorte. A Caixa nos informou que não endossou as demissões e que está tomando providências buscando reverter o quadro. Para isso, foi solicitada à Appa a análise dos custos para negociar alternativas. Nós vamos acompanhar o caso e pressionar para que a sensibilidade prevaleça e que essas trabalhadoras não percam sua fonte de sustento num momento tão difícil”, explica José Ferreira, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio.

 Carlos Vasconcellos

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O pedido de demissão do Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro não é apenas fruto de discordâncias do ex-juiz da Lava Jato com as constantes intervenções do Presidente Jair Bolsonaro na pasta por ele dirigida, com mudanças no comando da Polícia Federal. É também um sinal claro de que o governo é um barco à deriva, que afunda com uma rapidez sem precedentes na história do país. Fica evidente que Moro, que segurou o cargo até onde pôde, tomou a decisão para tratar de proteger sua pré-candidatura à presidência da República em 2022, diante da imagem do governo que vai para o brejo. Moro soube da exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, através do Diário Oficial, uma forma que o Presidente encontrou para forçar a demissão. 

Autonomia da PF

Uma revelação de Moro deixou até o eleitor mais fiel de Bolsonaro estupefato: a de que nos governos Lula e Dilma, foi garantida a autonomia da Polícia Federal mesmo durante os trabalhos de investigação da Lava-Jato direcionados contra os próprios presidentes petistas.

“Foi fundamental a manutenção da autonomia da PF para que fosse possível realizar esse trabalho. Seja de bom grado ou pela pressão da sociedade, essa autonomia foi mantida", confessou Moro. 

As razões de Bolsonaro

Em entrevista coletiva, Moro disse que a exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, indicação do ex-juiz, não tinha motivo técnico e que Bolsonaro teria confirmado que “o motivo era político mesmo”. O agora ex-ministro afirmou que o presidente queria indicar todos os ocupantes de cargos de confiança do órgão, numa tentativa de “obstrução das investigações por parte de Bolsonaro”. Para bom entendedor, meia palavra basta.

A Superintendência do Rio de Janeiro mantém três investigações delicadas para a família: o assassinato da vereadora Marielle Franco, o suposto esquema de rachadinha no gabinete do senador Flávio Bolsonaro e as ações do grupo miliciano no chamado Escritório do Crime.  Outra investigação que explica porque Jair Bolsonaro estava tão irritado com o ex-diretor-geral da Polícia Federal e o demitiu sem consultar o ministro da pasta, foi a investigação das fake news direcionadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que chegou ao Gabinete do Ódio, comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro. Policiais que trabalham na operação garantem que o filho do presidente é o mentor de todos os ataques que foram disparados contra o Supremo e contra o Congresso Nacional. Há um processo aberto pelo STF para investigar esse movimento de notícias falsas. A intervenção sem precedentes na história da corporação e as declarações do ex-ministro na coletiva de imprensa evidenciam mais um crime de responsabilidade do Presidente, que tenta blindar as investigações contra sua própria família e  pretende usar a inteligência do órgão para investigar seus adversários políticos e membros de instituições democráticas, como o STF e o Congresso Nacional.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tomou uma decisão que pode impedir a tentativa de Bolsonaro de barrar investigações que apontam para o clã da família. Moraes decidiu que o comando da PF terá de manter no posto os delegados que trabalham em duas frentes de investigação da Corte. Uma delas apura a disseminação de fake news, ofensas e ameaças contra ministros do próprio Supremo.  E a outra envolve a organização e o financiamento  de atos com pauta antidemocráticas e em defesa da volta da ditadura militar. 

Em sua coletiva, Bolsonaro expressou toda a sua mágoa com o ex-pupilo e acusou Moro de ter pedido uma vaga no STF em troca da cabeça do diretor-geral da PF. Moro nega. 

Moralismo de araque

A investida de Bolsonaro coincide com outro movimento político que põe por terra o moralismo de araque de combate à corrupção que foi um dos principais pilares da campanha política que elegeu o atual governo. A aproximação política do Palácio do Planalto com velhos conhecidos da Polícia Federal e da Justiça. Bolsonaro negocia cargos públicos com os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB) e Valdemar Costa Neto, ambos condenados no escândalo do mensalão e lideranças do centrão, grupo partidário dominante no Congresso Nacional e velho conhecido pelas práticas fisiológicas e pela política do “tomá lá, dá cá”, tão condenados por Bolsonaro, pelo menos no discurso.

É o moralismo de goela, uma tradição política secular de setores da direita mais reacionária e golpista. Foi com este mote que as oligarquias brasileiras levaram Getúlio Vargas ao suicídio, derrubaram e exilaram João Goulart e deram um golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff.

O legado de Moro

Na coletiva de imprensa, Moro ensaiou um esclarecimento de seu legado a frente do Ministério da Justiça. Destacou o “recorde de apreensão de drogas do crime organizado” e “a abertura de concursos para o órgão”. Disse que aprofundou o combate à corrupção, à violência urbana e ao crime organizado. Mas o ministro se omitiu quando o assunto são as milícias, como no episódio do motim do Estado do Ceará, que teve a participação de milicianos do Rio de Janeiro e parlamentares acusados de ligação com este crime organizado. Na época, Moro se posicionou em solidariedade aos “policiais militares” que fecharam comércio, furaram pneus de veículos da polícia, promoveram assaltos e implantaram o terror na população da cidade de Sobral. Também aceitou a transferência do Coaf ( Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Economia, mais uma mudança tomada por Bolsonaro para tentar barrar as investigações contra a sua família.

Resultado de seu legado: o Brasil caiu uma posição no ranking mundial de percepção da corrupção em 2019, ficando em 106º lugar, repetindo sua pior nota no estudo elaborado pela organização Transparência Internacional. Um dado que contribuiu ainda mais para esta queda foi a decisão de Bolsonaro suspender a Lei de Acesso à Informação durante o período da pandemia, medida compactuada por Moro que sequer se pronunciou sobre o assunto.

Há quem ache que Moro saiu de cabeça erguida do governo. Mas, se de fato quisesse não deixar mácula em sua trajetória política, desde os tempos de seu ativismo judicial, não teria nem entrado neste governo.

247 - Em pronunciamento à imprensa na manhã desta sexta-feira 24, Sergio Moro apontou mais um crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro, fortalecendo a abertura do caminho para seu impeachment. Segundo Moro, Bolsonaro quis trocar o comando da Polícia Federal para obter informações de investigações ligadas à sua família.

“O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF”, denunciou Moro. “Isso não é função do presidente, ficar se comunicando com Brasília para obter informações pessoais. Esse é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um Estado democrático de direito”, declarou, citando novamente o nome da ex-presidente Dilma Rousseff, sobre quem já havia reconhecido ter dado autonomia à PF durante o período da Lava Jato.

Antes, Moro explicou que não era verdadeira a versão de que Maurício Valeixo, demitido da diretoria da PF, teria pedido para sair. “Há informações de que o Valeixo gostaria de sair, mas isso não é totalmente verdadeiro. O ápice da carreira de qualquer delegado é o comando da Polícia Federal. Depois de tantas pressões para que ele saísse, ele até manifestou que seria melhor sair”, detalhou.

“Temos que garantir a autonomia da Polícia Federal contra interferências políticas”, declarou. “Ele havia me garantido autonomia”. Moro disse ainda que “poderia ser alterado o diretor da Polícia Federal desde que houvesse uma causa consistente. Então realmente é algo que eu não posso concordar”. “Vou começar a empacotar minhas coisas e dar sequência à minha carta de demissão”, concluiu, sendo fortemente aplaudido pelos jornalistas.

 

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú voltaram a se reunir por videoconferência com o banco, nesta quinta-feira (23), para negociar o banco de horas dos funcionários que estão afastados do local de trabalho sem realizar o home office, incluindo aqueles que fazem parte dos grupos de risco, e dos que estão em esquema de rodízio.

No primeiro encontro, na segunda-feira (20), o Itaú informou que existem atualmente 45 mil funcionários trabalhando em casa (home office) e 7 mil estão afastados sem atividade de home office. Isso representa 64% dos 81.691 empregados da holding, segundo dados do balanço social do banco de 2019. Além desses, outros 20 mil trabalham em esquema de rodízio.

O banco atendeu a reivindicação dos representantes dos trabalhadores e irá dar um bônus de desconto de 10% em cima do total de banco de horas de cada trabalhador. Não entrará sábado, domingo e feriado.

Além disso, o banco de horas começa a contar a partir do dia 1 de maio, após assembleia a ser realizada pelos sindicatos digitalmente. Com isso, serão abonados todos os dias que os trabalhadores ficaram em casa, desde o começo da pandemia, até o dia 1/5, cerca de um mês e meio. Outra conquista importante da negociação.

Em caso de demissão sem justa causa, o banco de horas não será descontado do valor que o trabalhador tiver a receber. Outra conquista é que as horas trabalhadas aos sábados, domingos, feriados e horas noturna serão pagas como horas extras.

Outra conquista do movimento sindical é que os funcionários de seis horas poderão ter 30 minutos de intervalo e não apenas 15. Além da possibilidade de caixas e gerentes atuarem na Central de Atendimento por 6 horas. Nesses casos, quem é de 8 horas trabalha só seis e não fica com horas em débito. O banco fornecerá treinamento e equipamento para o trabalho em home office.

Pendências

Os representantes dos trabalhadores reivindicam ainda que o prazo de compensação do banco de horas seja de um ano e não 18 meses, como o Itaú havia sugerido inicialmente. O banco ficou de responder à COE sobre essa demanda. Já está definido que, no fim do prazo de compensação, o banco não cobrará as horas que sobrarem.

A representação dos trabalhadores também cobrou novamente que o Itaú inclua as lactantes e mães com filhos até dois anos no grupo de risco.

Os trabalhadores também cobraram que o Itaú disponibilize testes para todos os bancários, principalmente para aqueles que estão voltando do rodízio. “Nós já apresentamos nossas reivindicações ao banco e estamos aguardando o retorno delas para colocar a proposta em votação para todos os trabalhadores”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

As agências da Cabanagem, São Brás, Guamá e Icoaraci, em Belém, amanheceram fechadas na manhã de quarta-feira (22), depois que bancários e bancárias das unidades testaram positivo para o novo coronavírus.

“Infelizmente nossos colegas estão adoecendo, seja com o vírus ou psicologicamente, aqueles que arriscam a vida diariamente para atender a população que também precisa. Mas a medida do Governo Federal, com o auxílio emergencial, que deveria ser para ajudar, levou milhares de pessoas às agências bancárias, expondo mais ainda a categoria. A maioria dos atendimentos é despachada do lado de fora, são coisas que podem ser resolvidas pelos canais alternativos, mas quem realmente precisa, sequer tem telefone celular para acessar os aplicativos”, destaca a vice-presidenta do Seeb Pará e bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

Nas primeiras horas do dia, dezenas de clientes e usuários, que em pouco tempo já eram centenas, se aglomeravam em frente às agências da Caixa, mesmo com os espaços demarcados de distanciamento.

Na agência Ver-o-Peso o Sindicato encontrou pessoas que passaram a noite na rua, dormindo no chão, a espera por atendimento.

Em São Brás, onde a previsão do retorno de atendimento é apenas amanhã, a Caixa se deteve apenas a afixar dois avisos em tamanho A4, na porta que dá acesso ao auto-atendimento.

“Quando chegamos, por volta de 9h, a fila já estava na Travessa Castelo Branco e as pessoas não leram os dois avisos afixados na porta sobre o atendimento suspenso temporariamente. Colocamos carros de som nas ruas para orientar a população quantos aos serviços, numa tentativa de diminuir a fila. Mas a população só se convenceu de que a unidade não iria realmente abrir depois que um dirigente nosso que é bancário da Caixa, o Rafael Mesquita, pegou o microfone e explicou para as centenas de pessoas que ali estavam, idosos, mães com criança de colo, e na medida do possível, foi tirando dúvida de cada pessoa. A Caixa deveria, no mínimo, ter feito o aviso nos veículos de comunicação, única forma mais rápida de alcance de uma mensagem que precisa ser veiculada urgentemente”, conta a diretora do sindicato, Rosalina Amorim.

Em Icoaraci, que também não abriu depois de um caso confirmado, a população revoltada ateou fogo em pneus e fechou a rua em frente à Caixa, como forma de protesto.

As unidades citadas ficarão fechadas para que passem por desinfecção em todos os espaços, os bancários adoecidos estão em casa em isolamento, aqueles que tiveram contato direto com os pacientes também devem ir para quarentena por 14 dias, período de incubação do vírus.

Os que não tiveram contato e não estão em home office, serão remanejados para unidades mais próximas onde não teve nenhum caso confirmado ainda.

Avisa o Sindicato!

Se sua agência tem caso suspeito ou confirmado, avisa o Sindicato, para que os dirigentes possam entrar em contato com a direção do banco e cobrar isolamento dos bancários e bancárias e fechar a unidade.

Se puder, fique em casa!

Se for ao banco, vá de máscara. Usar esse tipo de proteção, tão simples, é cuidar de si, é cuidar do bancário ou bancária que vai lhe atender.

 

Fonte: Bancários PA

O Santander passou a disponibilizar nesta semana, para todos os funcionários e estagiários, um atendimento médico remoto, em telemedicina, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O serviço ficará disponível durante a pandemia causada pelo novo coronavírus em todo país.

A consulta médica especializada à distância estará disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e custará R$ 18,75 por consulta, debitados em folha de pagamento do trabalhador. As consultas estão disponíveis apenas para os bancários e não para seus dependentes, ainda que os mesmos estejam assim registrados no plano de saúde oferecido pelo banco.

“Esta é uma iniciativa muito bem vinda e segue a mesma linha de tudo que temos cobrado para a proteção da vida e da saúde dos trabalhadores. Temos muitas dúvidas sobre a doença e isso evita idas desnecessárias para clínicas e hospitais, reduzindo o risco de novas contaminações”, disse a dirigente do Sindica dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionária do Santander, Vera Marchioni.

Ela cita, por exemplo, que pessoas que fazem uso de medicamentos contínuos podem conseguir a receita por meio do serviço, já que há dificuldade em se agendar consultas médicas neste momento.

Para acessar o serviço é preciso baixar o aplicativo Einstein Conecta ou acessar o site www.einstein.br/conecta e preencher o cadastro. Em caso de dificuldades, o bancário deve entrar em contato com o suporte técnico do hospital, pelo telefone (11) 2151-7690 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: SPBancários

A Caixa ampliou em duas horas o atendimento de 1.102 agências a partir de quarta-feira (22). As unidades abrirão para o público, de 8h às 14h, apenas para serviços essenciais e a entrada da população nas agências também será controlada.

Nas horas a mais de funcionamento, a população poderá realizar apenas os serviços essenciais, como saques sem o cartão e cadastrar a senha do INSS, do Seguro Desemprego/Defeso, do Bolsa Família e outros benefícios sociais. Também está permitido o pagamento de Abono Salarial e FGTS sem cartão e senha, desbloqueio de cartão e senha de contas.

Confira aqui a lista das agências que abrirão mais cedo

Mesmo com ampliação do atendimento pela Caixa, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orienta a população a evitar filas e aglomerações nesse período de pandemia, priorizando os canais digitais de atendimento e cobra medidas mais efetivas para evitar as aglomerações nas agências. Uma das propostas são as campanhas de comunicação para informar a população quem tem direito ao auxílio emergencial pelos meios digitais, sem precisar ir à agência.

“A Caixa não pode deixar para os empregados essa responsabilidade que é do banco e do Governo Federal. Nossa preocupação é com a saúde dos trabalhadores e da população, garantindo o atendimento nos casos essenciais”, reforçou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

De acordo com a Caixa, a entrada da população nas agências será controlada. Nas áreas dos terminais de autoatendimento, será permitido apenas um ou dois clientes, de acordo com o espaço disponível. A medida é para manter o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas.

Para chamar a atenção do governo federal para as aglomerações nas agências e o risco de exposição ao Covid-19 do trabalhador e da população, a Contraf-CUT enviou uma carta ao ministro da Saúde, Nelson Teich. No documento, a entidade também reivindica ampla campanha de conscientização da população no processo de pagamento do auxílio emergencial.

Orientada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), a Contraf-CUT também enviou uma carta para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães cobrando civilidade, saúde e segurança nas unidades da Caixa e para o trabalho dos empregados. Ao todo, foram 13 reivindicações, entre elas a instituição do sistema de agendamento por telefone, plano de saúde para todos, organização de filas por profissionais especializados, antecipação do calendário de vacinação e EPI para os trabalhadores.

Mais informação para a população

A falta de informação mais direcionada à população sobre o auxílio emergencial segue sendo um fator de aumento das filas nas agências da Caixa. Muitas pessoas procuram as agências para tirar dúvidas sobre o cadastramento, confirmação do recebimento ou sobre o CPF.

Na última segunda-feira (20), a coordenação do Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Federação Nacional dos Bancos e o Ministério Público do Trabalho, com a presença da Caixa Econômica Federal, para debater, entre outras coisas, o atendimento nos bancos. Um dos temas do debate foram as filas e aglomerações das agências.

“A Caixa se comprometeu a intensificar as informações sobre o auxílio emergencial e a divulgação do canal de atendimento 111. Quem quer informação não precisa ir às agências, basta ligar nesta central”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, ao ressaltar que o Ministério Público Federal, entrou com uma ação civil pública pedindo, inclusive, que a Caixa abra as agências aos sábados para atender essas pessoas.

Abertura no feriado e no sábado

Cerca de 700 agências, a maioria localizada nas regiões Norte e Nordeste do país, abriram na última terça-feira (21), feriado de Tiradentes. Estas unidades também funcionarão no próximo sábado (25), para atendimento de serviços sociais à população, saques sem o cartão e a senha do INSS, do Seguro Desemprego/Defeso, do Bolsa Família e outros benefícios sociais, da conta salário e o auxílio emergencial.

Retorno voluntário

Durante a transmissão de entrevista ao vivo nesta quarta-feira (22), a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, disse que empregados dos Centros Administrativos da Caixa estão sendo chamados pra retornar ao trabalho. O banco está alegando que se trata de retorno voluntário.

“Mandamos ofício para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) pedindo negociação para discutir o tema. Nós não concordamos que a Caixa chame os empregados para retornar ao trabalho. Assim, como foi feito quando eles foram colocados em home office, o retorno também tem que ser negociado com o Comando. Não existe retorno voluntário”, disse a presidenta da Contraf-CUT. “Quem será responsável se aumentar o contágio ou óbitos de bancários? Orientamos os empregados e empregadas a não retornarem”, completou Juvandia.

Longas filas

Para o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Dionísio Reis, o problema das longas filas nas agências da Caixa, com aglomerações e até tumultos, é culpa do governo, que centralizou todo o cadastramento na Caixa.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Dionísio Reis, observa que existem milhões de pessoas que não têm acesso a celular; internet e TV, nem são bancarizadas. “Isso torna impossível de elas se cadastrarem da forma proposta. O banco também tem culpa, pois criou um canal de atendimento que não funciona e o 0800 tampouco dá conta. São filas de espera enormes, daí que as pessoas acabam indo pras agências”, criticou. “Enquanto isso, aumenta o número de mortes em todos os estados. Não podemos permitir que continue as aglomerações. A necessidade de isolamento social permanece”, disse.

A coordenação do Comando cobrou da Caixa o pagamento das horas extras e o banco informou que serão pagas.