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Nunca na história do país, em tão pouco tempo, um governo atacou tanto os direitos dos trabalhadores. Conquistas históricas como o descanso remunerado nos finais de semanas e feriados estão ameaçadas, assim como a existência das CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes). O direito à aposentadoria está ameaçado. As novas tecnologias impõem mudanças no mundo do trabalho colocando em risco o emprego.
Apesar da garantia dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho, graças ao acordo de dois anos, os bancários terão uma das mais decisivas campanhas nacionais. Não apenas para defender e preservar direitos, mas também para garantir a própria existência da categoria.
Não há outro caminho que não seja da unidade e da mobilização. É preciso fortalecer os sindicatos, ampliar a sindicalização e a participação dos bancários na campanha nacional, promover a modernização da estrutura sindical, tornando-a mais moderna e eficiente e buscar a representação por ramo.
A peça mais importante nestes desafios é você, bancária e bancário.
Vamos à luta.

Porque participar da Campanha Nacional dos Bancários


• LUTAR PELO EMPREGO - O emprego e a própria existência da categoria estão ameaçados pelas unidades digitais, resultando na extinção de agências físicas e dos caixas humanos

• DEFENDER A APOSENTADORIA – Se aprovada a reforma da Previdência, a redução do valor médio dos benefícios pode chegar a quase 50%. De cada R$100 economizado pelo governo com a reforma, R$80 será bancado pelos mais pobres.

• NÃO AO TRABALHO NOS FINAIS DE SEMANA - A MP 881 do governo pode quer impor o trabalho nos finais de semana e feriados. Além disso desobriga as empresas de instituírem as CIPAs, importantes instrumentos para a prevenção de acidentes do trabalho.

• DEFESA DOS BANCOS PÚBLICOS – A ameaça de privatização dos bancos públicos é real, colocando em risco o emprego dos funcionários e o papel social da Caixa e do Banco e do Brasil.

• ORGANIZAÇÃO DE LUTA COLETIVA AMEAÇADA - O governo quer inviabilizar os sindicatos. Sem a estrutura sindical, o trabalhador, a parte mais frágil da relação capital e trabalho, será presa fácil para o aumento da exploração e do trabalho precário.

Segunda, 29 Julho 2019 21:45

Governo federal amplia o desmonte do BB

Dando continuidade à política de redução do setor público, visando à privatização, o governo Bolsonaro decidiu aprofundar o enxugamento da estrutura do Banco do Brasil. Nesta segunda-feira, o negociador do BB, Marcelo Lourenço em vídeo conferência com a Comissão de Empresa dos Funcionários, anunciou um ‘plano de reorganização’ prevendo a redução de 2.300 postos de trabalho, transformação de 333 agências em postos de atendimento (PA) e de 49 postos em agência, além da criação de 42 agências empresariais.
A transformação de agências em PA terá entre outros impactos negativos a extinção de 333 cargos de gerente-geral. O banco informou, ainda, que 634 agências cairão de nível, reduzindo a remuneração do gerente-geral e a PLR dos demais funcionários. Apenas 76 aumentam de nível. O enxugamento da estrutura do Banco do Brasil será mais grave nas áreas meio, com a transferência de todos os escriturários destas unidades para a rede de agências. Outra mudança é a transformação da Gerência de Comércio Exterior em Escritório, gerando a redução de pessoal, num claro sinal de esvaziamento do BB nesta importante área de negócios no estado do Rio de Janeiro.
Incentivo à demissão - Como parte da redução de pessoal, o banco anunciou o lançamento do que chamou de Plano de Adequação de Quadros (PAQ), com adesão desta terça-feira, 30 de julho, até 14 de agosto. O foco são os chamados ‘excedentes’ das dependências (unidades de apoio e rede de agências). Os desligamentos e remoções começam dia 2 de setembro. Haverá um incentivo aos que aderirem de até 9,8 salários.
A diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários, Rita Mota, criticou mais este ataque ao banco. Segundo a dirigente, mais uma vez o BB anuncia um plano que reduz dotações de dependências e postos de trabalho. “Com isso, o funcionalismo fica entregue à própria sorte, tendo que concorrer entre si para manter seus salários e localização na mesma praça”, criticou. O plano de desmonte será debatido no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. O encontro acontecerá dia 1º e 2 de agosto, em São Paulo.

Durante a audiência pública, que lotou o auditório da Alerj, para tratar da tentativa de derrubada do veto do governador Wilson Witzel ao Projeto de Lei 3213/10 e debater sobre a disparidade dos números apresentados pelo Sindicato e pelo governo em relação ao impacto da aprovação da proposta sobre os cofres públicos, ficou acertado uma reunião, ainda em agosto próximo, entre representantes dos trabalhadores (Sindicato e Abanerj) e a Secretaria de Fazenda do Estado, sugestão feita pelo presidente da Comissão de Tributos e Controle de Arrecadação do parlamento fluminense, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB). O objetivo do encontro é buscar uma aproximação entre os dois levantamentos, que apresentam uma grande discrepância. Somente após esta tentativa de acordo o PL 3213 seria levado para votação em plenário, em setembro.
Participaram também da audiência, além dos autores da proposta e do presidente da comissão, os deputados Marta Rocha (PDT), Eliomar Coelho (PSOL) e Waldeck Carneiro (PT), que defendem o direito dos bancários, além de Alexandre Freitas (Novo) e Marcelo Cabelereiro (Democrata Cristão), estes últimos com posição contrária ao projeto que atende aos trabalhadores.
Erro no veto
Luiz Paulo disse não ter dúvidas de que os números apresentados pela Secretaria de Fazenda “não correspondem com à realidade” e que, apesar de não haver um levantamento exato, “o estudo apresentado pelo Sindicato está muito próximo da realidade”. O parlamentar chamou a atenção também para um erro grave no texto do veto do governador Witzel, que faz referência a um artigo e inciso da Constituição Estadual que tratam “de propriedade rural” e “nada têm a ver com questões orçamentárias” e “muito menos com o antigo banco Banerj”.
“Temos que manter nossa mobilização para pressionar os parlamentares e derrubar o veto do governador e garantir o direito dos banerjianos”, disse o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa.
O que diz o projeto - O projeto, de autoria do atual deputado federal Paulo Ramos (PDT) e do ex-deputado Gilberto Palmares (PT), assegura a quem sacou a poupança da PREVI/Banerj, o direito de alterar a opção, desde que seja feita a devolução dos valores recebidos, garantindo a complementação da aposentadoria proporcional.

A Caixa Econômica Federal definiu, sem dialogar com bancários ou com o Sindicato, sobre o novo Programa de Demissão Voluntária (PDVE) para os empregados. Por causa dessa medida, o Sindicato dos Bancários convoca todos trabalhadores que aderiram o PDVE para comparecer ao auditório da entidade, onde acontecerá uma reunião com assessoria jurídica, nesta terça-feira (30), às 18h. O objetivo do encontro é garantir os direitos dos bancários, já que muitos trabalhadores aderiram ao desligamento sem receber nenhuma orientação do banco quanto as consequências desta decisão.
“O Sindicato defende a Caixa 100% pública e o fortalecimento do pepel social do banco. Para isso é necessário a contratação de mais empregados e não a redução do quadro funcional da empresa”, disse o diretor do Sindicato, José Ferreira.
A reunião será no auditório do Sindicato, na Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro do Rio.

Segunda, 29 Julho 2019 21:05

Curso dias 20 e 21 de agosto

O Sindicato realizará nos dias 20 e 21 de agosto (terça e quarta-feira), uma nova edição do curso Programa Paternidade Responsável, oferecido gratuitamente para bancários sindicalizados que serão pais e necessitarão de certificação para usufruir dos 20 dias da licença paternidade.
As aulas serão ministradas na Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro, de 18h30 às 21h30. Para mais informações, ligue para o telefone 2103-4165/4170.

A Medida Provisória (MP) 889 é uma verdadeira pegadinha de consequências nocivas aos trabalhadores e à economia. A começar pelo valor da primeira modalidade de saque, restrito a R$ 500 por conta de setembro de 2019 a março de 2020. A data de início dos saques será anunciada pela Caixa Econômica Federal em 5 de agosto. Para os economistas, a quantia liberada não trará alívio à maioria da população, já que o endividamento médio per capta é de R$ 3 mil. E ainda pode criar um problema adicional, já que reduz o saldo do FGTS utilizado para o financiamento da casa própria e do saneamento básico. Ou seja, o governo usa a situação aflitiva do assalariado para comprometer o FGTS e sua função social.
Chantagem
Pior e mais cruel ainda é a segunda modalidade, o chamado “Saque Aniversário”, que será feito automaticamente no mês em que o trabalhador aniversaria. Quem optar por esta modalidade perderá o direito ao saque de todo o saldo do FGTS quando for demitido, situação em que mais precisará destes recursos. O prazo de opção a este sistema é a partir de 2020. Os valores seguem a tabela anexa à MP 889, em percentuais que variam de 50% a 5%, decrescendo em proporção ao saldo da conta: quanto menor o valor, maior o percentual de saque autorizado.
A opção dependerá de carência de 25 meses. Nesta modalidade, o trabalhador não poderá sacar os valores, além dos casos de demissão sem justa causa, quando houver rescisão indireta, por culpa recíproca ou de força maior, extinção do contrato de trabalho, rescisão do contrato pela extinção da empresa, fechamento do estabelecimento ou falecimento do empregador, extinção normal do contrato a termo, suspensão total do contrato avulso por período igual ou superior a 90 dias.
O FGTS é constituído por meio do recolhimento mensal, pelo empregador de 8% sobre o salário do trabalhador. Assim, a utilização deste valor anualmente, por meio do saque aniversário, impedirá este objetivo principal do FGTS. E ainda acarretar desemprego no setor da construção civil, financiada com recursos do fundo.
A política econômica contracionista do governo mergulhou o país na recessão, com queda de 0,2% comparados o primeiro trimestre deste ano, com o anterior. E a situação tende a ser agravar, como consequência do corte de investimentos. A liberação de valores do FGTS, portanto, é uma medida demagógica que acontece em um momento de estagnação da economia.
O governo torce para que os saques aconteçam. A estimativa do Ministério da Economia é que devam chegar a R$ 40 bilhões, e os do PIS/Pasep, a R$ 2 bilhões

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, com CNPJ sob o n.º 33.094.269/0001-33, por sua presidenta abaixo assinado e no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONVOCA a todos os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviços no Banco BS2 , da base territorial deste município, para a Assembléia Geral Extraordinária que se realizará dia 02 de agosto de 2019, às 10:00h, em primeira convocação, e às 10:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua Lauro Muller, 116 sala 1906, Shopping Rio Sul, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, para apreciação da seguinte ordem do dia:
1) Discussão e deliberação acerca de Acordo Coletivo de Trabalho que dispõe sobre o Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho, com vigência de dois anos a ser celebrado com o Banco BS2 S/A.

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2019.

Adriana da Silva Nalesso
Presidenta

Para comemorar o Dia do Bancário (28 de agosto), o Sindicato preparou uma série de atividades para a categoria. O primeiro evento é a apresentação da peça “K relato de uma busca”, espetáculo do Grupo Militantes em Cena. E o melhor de tudo: a apresentação é gratuita.
A peça
“K. relato de uma busca” é uma adaptação feita Jitman Vibranovski do livro homônimo de Bernardo Kucinski. Relata a saga de um pai que busca saber o paradeiro de sua filha desaparecida, Ana Rosa Kucinski, professora de química da USP, que como muitos brasileiros foi presa, torturada e assassinada, só porque lutava pelo restabelecimento da democracia no país, no período da Ditadura Militar (1964/1985). O estado DE exceção rasgou a Constituição vigente, violou os direitos políticos e individuais dos cidadãos, censurou os meios de comunicação e se livrou de muitos opositores com um aparato de estado violento, levando muitas vidas a serem ceifadas e dadas como desaparecidas.
Bernardo Kucinski, irmão de Ana Rosa, professor aposentado de jornalismo da USP, jornalista e assessor da Presidência da República de 2002 a 2005, recebeu o Prêmio Vladimir Herzog, por relevantes serviços prestados à democracia, à paz e à justiça.
A apresentação será na sexta-feira, 8 de agosto, 19h, no auditório do Sindicato. O endereço é Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar, Centro.
Proposta
O grupo que apresentará a peça se propõe, por meio do teatro, promover o debate de ideias e combater o analfabetismo político. Homenageiam com a leitura dramatizada de “K. relato de uma busca” aqueles que tombaram na luta contra o arbítrio e em defesa da liberdade e da justiça social.
“Os Militantes em Cena acreditam que necessitamos hoje, mais do que nunca, lembrar o horror que se abateu sobre o Brasil naqueles anos. Que, como diz Kucinski, sofre de um imenso Alzheimer nacional. A peça serve para refletirmos sobre o Brasil atual, em que a democracia e o estado democrático de direito estão sendo atacados”, destaca o diretor de teatro, Marco Hamellim. O livro “K. relato de uma busca” recebeu os prêmios São Paulo de Literatura e Portugal Telecon em 2012.
A equipe de atores do grupo é composta pelos seguintes artistas: Alexandre Lambert, Anita Golubi, Betina Viany, Cláudia Versiani, Crispim Vanderley, Dani Kircher, Fátima Wanderley, Gabriel Hipólito, Ivo Fernandes, Jitman Vibranovski (Papel título e Direção), Júlia Drummond, Lúcia Farias, Marcia Curi, Marcia Galdino, Nedira Campos, Nicolai Nunes, Paulo Sandins, Verônica Reis e Waleska Areas.

O comunicado interno do presidente do banco espanhol Santander, no Brasil, Sérgio Rial, sobre a festa anual da empresa, que será realizada em São Paulo deixou nas entrelinhas uma triste realidade que não é digna de comemoração, mas sim de indignação: a extinção de postos de trabalho no banco. No texto, um detalhe passou desapercebido por muita gente: o executivo Sérgio Rial, ao dizer que serão mais de 30 mil funcionários que participarão da celebração, deixou passar uma triste realidade. A de que o banco tem demitido em massa, visto que, em comunicado similar no ano de 2017, o número de empregados somava 45 mil, cerca de 15 mil a mais do que no atual quadro funcional.
Medo de perder o emprego
Sérgio Rial parece ser o principal defensor da extinção de empregos de um dos setores que mais demite trabalhador, o financeiro. Ele anunciou à imprensa, em maio deste ano, que os caixas humanos estão com os dias contados, assim como agências físicas.
“Sabemos que a atenção dos funcionários está voltada para detalhes da festa, mas a realidade para quem trabalha no banco é dura. Além de pressão por metas e assédio moral, o bancário vive o drama de saber se continuará ou não em seu emprego”, explica a diretora da Fetraf-RJ/ES (Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Luiza Maria Mendes.
Acúmulo de funções
Luiza lembra ainda que os lucros do banco aumentam em função do esforço de seus funcionários, mas também com a redução de postos de trabalho e a criação da nova função na empresa, o Gerente de Negócios e Serviços, que acumula funções e tornou-se um “faz tudo” na agência.
O Santander lucrou R$ 3,6 bilhões, uma alta de 21% no segundo trimestre.
Trabalho em finais de semana
O Sistema financeiro é um dos principais incentivadores e financiadores da Medida Provisória 881, aprovada na Comissão Mista do Congresso Nacional, a chamada “MP da Liberdade Econômica”. O projeto permite que várias categorias passem a trabalhar em finais de semana e feriados, inclusive os bancários. A medida desobriga também as empresas de instituírem as CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes). Sérgio Rial tem se colocado como o mais radical defensor da ampliação da jornada dos bancários. Em junho, o Sindicato conseguiu, após muita pressão e mobilização dos bancários, o fim do trabalho aos sábados na agência Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, uma das unidades cobaias da proposta dos banqueiros.
Preocupação com segurança
Outra preocupação dos sindicatos é com o novo perfil das unidades do Santander, que passam a se parecer cada vez mais com lojas, com direito a cafés e lanchonetes. “As novas agências não possuem porta giratória, reduziram o número de seguranças e qualquer um entra no banco, ameaçando a segurança de funcionários e clientes”, avalia Luiza.

Nenhum outro setor da economia fatura tanto dinheiro e, ao mesmo tempo, demite tantos trabalhadores como o sistema financeiro. Os bancos eliminaram 2.057 postos de trabalho (17. 279 demitidos contra 15.222 admitidos) entre janeiro e junho deste ano. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Em junho, todavia, foram abertas 40 vagas (3.052 admitidos ante 3.012 demitidos).
O Brasil vive uma das mais profundas recessões da história de sua economia. Mas para os banqueiros não tem crise. No ano passado, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Santander lucraram R$ 85,9 bilhões, um crescimento de 16,2% em relação a 2017. As maiores instituições financeiras do país que formam um verdadeiro cartel, respondem por 90% dos empregos bancários no país. No primeiro semestre deste ano, Bradesco e Santander tiveram, respectivamente, lucros líquidos de R$ 12,7 bilhões (aumento de 23,7% em relação ao mesmo período de 2018) e R$ 7,120 bilhões (crescimento de 21% em doze meses).
Prioridades da campanha
Uma das prioridades da campanha nacional dos bancários este ano é a defesa do emprego da categoria, que tem sido drasticamente reduzido em função da alta rotatividade do setor (demitir bancários que ganham mais para contratar funcionários por salários mais baixos afim de elevar ainda mais os lucros das empresas); a extinção das agências físicas e de caixas humanos e o aumento das unidades digitais. Em junho, o salário médio dos demitidos equivalia a R$ 7.278, enquanto a remuneração média dos admitidos correspondeu a R$ 4.781. Isso significa que os novos funcionários foram contratados ganhando 66% do salário dos que foram demitidos.
O achatamento salarial no setor também foi verificado no período de janeiro a junho. Enquanto o salário médio dos demitidos era de R$ 7.010, a remuneração média dos admitidos correspondeu a R$ 4.673, o equivalente a 67% da média salarial dos primeiros.
A Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 2,3 e 4 de agosto, definirá as estratégias de organização de luta para o enfrentamento de novos e antigos desafios.