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A Campanha de Sindicalização está a todo vapor. Após 36 prêmios sorteados no lançamento da campanha, realizada no último dia 28 de fevereiro, no auditório dos bancários, a distribuição de prêmios vai continuar; TVs UHD e Smart, notebooks, home teacher, adega climatizada e muito mais. Podem participar bancários sindicalizados da ativa, aposentados ou licenciados. Cada novo associado vale uma pontuação de acordo com o valor da mensalidade paga do novo sindicalizado (se a mensalidade do novo associado for R$50, são 50 pontos acumulados). A medida que for acumulando pontos, o bancário já pode trocar seus bônus por prêmios. Quanto mais novos filiados, mais pontos o bancário acumula e mais prêmios poderá ganhar. Ao longo deste ano, haverá, além da troca de pontos por prêmios, novos sorteios. O regulamento da campanha se encontra no site do Sindicato: www.bancariosrio.org.br. 
Errata- Na lista dos premiados no sorteio da festa de lançamento da Campanha de Sindicalização, erramos no nome da ganhadora de uma panela elétrica, a bancária Roberta Matos de Oliveira, do Santander, e não “Roberto”, como foi publicado. Rosângela P.S. da Silva, também do Santander, ganhou uma cafeteira digital, e não “panela elétrica”. Publicamos duas vezes o nome de Luiz Fernando Chagas da Silva, também do banco espanhol, ganhador de uma cafeteira digital.

A Direção Executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), se reuniu na última sexta-feira, 8 de março, para analisar a Medida Provisória 873/2019, baixada pelo governo Bolsonaro no dia 1º de março, na véspera do carnaval, em que o povo brasileiro estava em plena folia. 
O procurador titular da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical, do Ministério Público do Trabalho, João Hilário Valentim, considera que a proposta terá efeitos drásticos e representa uma ataque à liberdade coletiva e individual. “Num momento já delicado do país, a MP vai no sentido contrário ao do diálogo social e pode apontar um caminho de caos jurídico, mas também social”, disse. 
Nesta terça-feira, 12, em São Paulo, os bancários vão cobrar da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2020 para que todas as contribuições dos associados sejam repassadas para as entidades sindicais, para garantir à categoria a liberdade e autonomia sindical. 
Ataque aos trabalhadores
A MP é considerada um verdadeiro ataque contra a organização dos trabalhadores e contra a autonomia das entidades de classe. 
“Fica evidente que a intenção do governo é inviabilizar as entidades sindicais, importantes instrumentos de organização e mobilização dos trabalhadores. Sem a luta coletiva a parte mais frágil da relação entre capital e trabalho, que é o trabalhador, fica vulnerável para que o governo, que representa claramente os interesses de banqueiros e empresários, possa aprovar as reformas da Previdência e trabalhista para retirar direitos conquistados com anos de luta sindical”, afirma o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção. 
Para Vinícius, a decisão do governo ameaça a autonomia do movimento sindical, pois as entidades representativas dos trabalhadores estariam sendo tutelada pelas empresas e por órgãos do governo. 
Sem acordo
Surgiu a notícia que a MP de Bolsonaro seria uma estratégia para o governo negociar com as centrais sindicais a aprovação da Reforma da Previdência em troca da suspensão da MP 873/2019. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) negou qualquer possibilidade de troca ou acordo e, junto com outras centrais sindicais, vão denunciar o projeto do governo à OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Liminar derruba MP que visa quebrar sindicatos

A 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro atendeu a dois pedidos de sindicatos de servidores públicos federais e concedeu liminares para manter o direito das representações de descontar a contribuição sindical anual dos servidores por contracheque. As decisões são favoráveis ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe-RJ).
As ações questionaram a Medida Provisória (MP) 873 publicada por Jair Bolsonaro. A medida, que é inconstitucional, impedia o desconto da contribuição sindical na folha de pagamento dos trabalhadores e determinava que a contribuição fosse feita por meio de boletos bancários com autorização do trabalhador.

O Sindicato realiza nesta terça e quarta-feira, dias 12 e 13 de março, mais uma edição do Programa Paternidade Responsável. O curso gratuito oferecido pelo Sindicato prepara bancários sindicalizados que vão ser pais e precisam de certificado para usufruir dos 20 dias da licença paternidade. As aulas serão ministradas na Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar, Centro. Mais informações pelo telefone 2103-4170.

Segunda, 11 Março 2019 15:40

HOMENAGEM - Os 100 anos de Jango

A pedido do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), a Câmara de Deputados realizará sessão solene, no próximo dia 20 de março, às 9h, para homenagear os 100 anos do ex-presidente João Belchior Marques Goulart, o Jango (foto), deposto por um golpe militar em abril de 1964.
Quando ministro do Trabalho do governo Vargas, Jango se destacou por reajustar em 100% o valor do salário-mínimo, causando ira nos setores empresariais. Na eleição de 1960, foi novamente eleito vice-presidente (foi vice também de JK), concorrendo pela chapa governista, ao lado do marechal Lott, e em oposição ao candidato Jânio Quadros, da UDN, que venceu a disputa. Jango ficou no cargo por apenas oito meses, quando assumiu o posto de presidente com a renúncia de Jânio, em agosto de 1961. Faleceu no exílio, em 6 de dezembro de 1976, na Argentina, e foi sepultado em São Borja, sua cidade natal. Aliados e amigos suspeitam que o líder trabalhista tenha sido assassinado pela CIA.

O carnaval não foi só folia, mais protestos contra as políticas antissociais do governo Bolsonaro. Passada a maior festa popular, as mulheres colocaram o bloco na rua numa grande manifestação, que marcou o Dia Internacional da Mulher, na sexta-feira, 8 de março. Houve passeata na Rio Branco, da Candelária à Cinelândia. Mais de 40 mil pessoas participaram da mobilização. As mulheres protestaram contra a proposta da Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro. Na avaliação das entidades de organização social, jovens e mulheres serão ainda mais prejudicados pelo projeto, que cria regras que dificultam a aposentadoria e vão reduzir drasticamente a média dos valores dos benefícios, já considerados um dos mais baixos do mundo. Elas entoaram gritos contra o presidente Bolsonaro e contra a intolerância, a discriminação e o feminicídio, e voltaram a cobrar justiça no caso do assassinato de Marielle Franco, exigindo punição para os responsáveis pela morte da vereadora do PSOL, ainda sem resposta conclusiva das autoridades e da polícia. A Frente Brasil Popular, o Povo Sem Medo e a ala Lula Livre puxaram o slogan em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, considerado um preso político. Houve ainda apresentações de diversos grupos artísticos, além de falas importantes de movimentos de mulheres, movimentos sociais, artistas, centrais e partidos. 
Novo protesto dia 22
Sob o ritmo da batucada de 150 percussionistas, o ato contou com a participação de negras com vestimentas afro, mulheres em perna-de-pau, profissionais da educação, da saúde, bancárias, petroleiras, entre outras categorias que marcaram presença, denunciando o sucateamento das relações de trabalho e os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Movimentos LGBTTIs também marcaram presença. 
A multidão cantou o samba da Mangueira, campeã do carnaval deste ano, com um enredo que exalta heróis nacionais, negros, mulheres, gente do povo, ocultados pela história oficial. Todas foram convocadas a participar, no dia 22 de março, Dia Nacional de Luta contra a reforma do governo que acaba com a noção de previdência solidária.

O Sindicato realizou na última sexta-feira, 8 de março, uma caravana em agências do Centro do Rio, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Além de música e poesia para homenagear bancárias e as clientes que estavam nas unidades bancárias, dirigentes sindicais dialogaram com a categoria sobre a importância de todos os trabalhadores lutarem contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro e sobre a atual conjuntura política, desfavorável aos trabalhadores e trabalhadoras e a respeito do alto índice de violência e feminicídio no Brasil. 
As bancárias foram convidadas a participar do ato das mulheres, que aconteceu no final da tarde, no Centro e a fortalecer a luta da categoria, através da sindicalização e da participação de todos em defesa dos direitos trabalhistas, da Previdência Social e da democracia. 
“Vivemos um contexto de retrocesso e ataques aos direitos dos trabalhadores e que afetam ainda mais as mulheres. É preciso reagir e lutar pela igualdade de oportunidades, direitos trabalhistas, direito à aposentadoria e contra a violência. Contamos com todas as bancárias e com os bancários também, nesta luta”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e seus sindicatos filiados repudiam a declaração do presidente da República menosprezando o requisito dos processos seletivos da Previ voltados para funcionários do Banco do Brasil, segundo o qual os candidatos deveriam passar por cursos sobre diversidade e prevenção ao assédio moral e sexual. Bolsonaro disse que isso é “aparelhamento” e aconselhou os candidatos a entrarem na Justiça contra o requisito.

Rechaçamos mais essa manifestação despropositada do presidente porque, ao contrário dele, entendemos que o assédio sexual e moral nos locais de trabalho precisa ser combatido e é necessário tomar todas as medidas para combater essas práticas odiosas, que recaem principalmente sobre as mulheres.

Não há como não rebater as afirmações do presidente, especialmente hoje, Dia Internacional da Mulher, em que mulheres do Brasil e do mundo todo estão nas ruas para defender seus direitos e protestar contra o preconceito, a violência de gênero e contra os ataques que vêm sofrendo das forças conservadoras e reacionárias tão bem representadas pelo presidente Bolsonaro.

Os bancários do Banco do Brasil participaram das mobilizações dos trabalhadores contra a prática do assédio sexual e moral, que resultaram na conquista de cláusulas importantes na Convenção Coletiva de Trabalho de combate ao assédio, que vigoram tanto nos bancos públicos como nos bancos privados.

Os cursos que o edital pede fazem parte de uma série de iniciativas tanto da Previ quanto do Banco do Brasil para disseminar princípios do Código de Ética e Normas de Conduta aos funcionários. Também repudiamos a interpretação grosseira de que essas iniciativas significam prática de "aparelhamento" por parte da Previ, o que demonstra ignorância sobre a diferença entre aparelhamento e critérios claros de ascensão profissional ou, talvez, seja ele quem quer retirar esses critérios para poder aparelhar esses espaços.

As iniciativas que Bolsonaro critica fazem parte de um processo de seleção baseado em critérios objetivos, meritocráticos e éticos, de forma a tornar os ambientes de trabalho mais saudáveis e respeitadores da diversidade humana. São praticadas por todas as grandes empresas e representam conquistas civilizatórias.

O ato em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, realizado na sexta-feira, 8 de março, reuniu milhares de manifestantes na Candelária, Centro do Rio. Em seguida, os participantes da manifestação seguiram em passeata pela Avenida Rio Branco. 
As mulheres protestaram contra a proposta da Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro. Na avaliação das entidades de organização social, jovens e mulheres serão ainda mais prejudicados pelo projeto, que cria regras que dificultam a aposentadoria e vão reduzir drasticamente a média dos valores dos benefícios, já considerados um dos mais baixos do mundo. Elas entoaram gritos contra o presidente Bolsonaro e contra a intolerância, a discriminação e o feminicídio, e voltaram a cobrar justiça no caso do assassinato de Marielle Franco, exigindo punição para os responsáveis pela morte da vereadora do PSOL, ainda sem resposta conclusiva das autoridades e da polícia. O movimento popular Lula-Livre, em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, considerado um preso político, também marcou a atividade.

O Sindicato realizou na última sexta-feira, 8 de março, uma caravana em agências do Centro do Rio, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Além de música e poesia para homenagear bancárias e as clientes dos bancos que estavam no local, dirigentes sindicais dialogaram com a categoria sobre a importância de todos os trabalhadores lutarem contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Dialogaram ainda com as funcionárias sobre a atual conjuntura política, desfavorável aos trabalhadores e trabalhadoras e a respeito do alto índice de violência e feminicídio no Brasil. 
As bancárias foram convidadas a participar do ato das mulheres, que aconteceu no final da tarde, no Centro e a fortalecer a luta da categoria, através da sindicalização e da participação de todos em defesa dos direitos trabalhistas, da Previdência Social e da democracia. Mais detalhes, confira na próxima edição impressa do Jornal Bancário.

A negociação entre o Sindicato e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), no Rio, a respeito da situação dos bancários diante da suspensão do feriado na quarta-feira de cinzas por decisão da Ministra Rosa Weber, terminou em um impasse. Os bancos querem uma negociação individualizada e o Sindicato defende uma solução coletiva, que atenda aos funcionários de todas as instituições financeiras. O encontro aconteceu na sexta-feira, dia 8 de março. 
O Sindicato criticou a interferência dos bancos através da Confederação do Sistema Financeiro (Confif), que entrou com uma liminar para suspender o feriado, garantido por Lei Estadual número 8.217, oriunda do Projeto de Lei 3.433, de 2017, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no final do ano passado. A decisão tomada pela Ministra só foi confirmada após o expediente de trabalho, pegando muitos bancários de surpresa. 
Para a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, a defesa do feriado é uma reivindicação dos bancários e também é uma valorização da categoria. “Deixamos claro a Fenaban que não vamos admitir nenhum tipo de perda ou perseguição em virtude de uma decisão tomada após o fim do expediente bancário em que houve abusos nas convocações inclusive através de telefones particulares dos bancários”, disse Adriana. 
Uma nova reunião será agendada para a próxima semana.