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No dia 15 de março, sexta feira, empregadas e empregados em todo o Brasil realizam um Dia Nacional de Luta em Defesa Caixa. A participação de todos é essencial. Por isso mobilize-se e dê seu recado. Empregadas e empregados vestirão roupas pretas como forma de protesto. No Rio o ato será às 12h  no prédio da Caixa na Av. Almirante Barroso (Barrosão).
O governo Bolsonaro e a nova direção do banco vêm promovendo diversos ataques contra aos empregados e contra o caráter público da Caixa. O presidente Pedro Guimarães já anunciou que pretende fatiar a empresa e privatizá-la em pedaços. Áreas como seguros, cartões, assets e loterias, que estão entre as mais lucrativas do banco estão na mira da nova direção do banco.
Além disso, na última semana a imprensa noticiou que, a pedido de Pedro Guimarães, o banco deve fazer uma provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões para cobrir perdas esperadas com calotes na carteira de financiamento imobiliário e a desvalorização de imóveis retomados pelo banco.
Porém, a inadimplência na Caixa é mais baixa que a dos demais bancos. Um provisionamento tão grande assim não é necessário e reduz o valor que o banco teria que pagar a título de participação nos Lucros ou Resultados (PLR) aos empregados, que deram duro e conseguiram superar as metas estipuladas pelo banco. 
A defesa da CAIXA 100% pública e dos direitos dos empregados é uma luta de todos. É fundamental que os trabalhadores se mobilizem e conscientizem seus colegas das ameaças que rondam o banco e as conquistas de décadas de luta .
Em defesa da CAIXA 100% pública!

Contra a venda das áreas mais lucrativas do banco!
Em defesa do papel social da CAIXA!
Contra manobras que reduzam o lucro do banco e a PLR dos empregados?
Por mais contratações!
Pelo fim do assédio moral! Faça parte dessa luta!

A operação chamada “Caixa forte” foi realizada por agentes do Procon Estadual nos dias 12 (terça-feira) e 13 (quarta-feira) após receberem denúncias em 39 agências do Itaú localizadas na região metropolitana, Niterói e Duque de Caxias. As maiores reclamações se direcionavam a recusa de pagamento em caixas presenciais do estabelecimento, impedindo clientes de pagarem boletos, contas de água e luz, e por fim, irregularidades no tempo limite para atendimento estabelecido por lei.

O primeiro dia de operação tiveram dezoito agências recebendo vistorias da equipe, onde 16 estabelecimentos realizavam autenticação eletrônica em documento diferente do boleto de cobrança. Também foram confirmadas que 11 agências se recusavam em receber boletos de cobranças e serviços essenciais. No mais, 8 agências extrapolaram o prazo limite determinado por lei para espera no atendimento ao cliente.

No dia seguinte as vistorias continuaram em mais 21 agências onde todas se recusavam a realizar o pagamento de contas e serviços essenciais. Também foi confirmado que todos estabelecimentos realizavam autenticação eletrônica em documento diferente de boleto de cobrança.

Balanço da vistoria (12/3)

1) (Av. Meriti, 2591, lj b, Vila da Penha): Ausência de caixa eletrônico adaptado. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança.

2) (Av. Rio Branco, 86, lj a, Centro): Ausência de divisória entre os caixas. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência do certificado do Corpo de Bombeiros (envio órgão competente).

3) (Rua Voluntários da Pátria, 180, Botafogo): Ausência de divisórias entre os caixas. Ausência da exposição da lei 5254/11. Guarda-volumes acionado apenas por cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança.

4) (Av. Meriti, 2857, Vila da Penha): Tempo de espera em fila superior ao permitido. (19 min. De espera). Guarda-volumes na parte externa da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Ausência de caixa eletrônico adaptado.

5) (Rua Voluntários da Pátria, 207, Botafogo): Ausência de divisórias entre os caixas. Guarda-volumes sem chave individual, somente uso por cartão. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Tempo de atendimento superior ao permitido. Ultrapassou 06 minutos. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança.

6) (Rua da Quitanda, 80, Centro): Ausência caixa adaptado. Ausência cartaz do Livro de Reclamações. Ausência de divisórias entre os caixas. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial.

7) (Av. Presidente Vargas, 642, lj A, Centro): Guarda-volumes localizado na parte externa da agência. Ausência de caixa eletrônico adaptado. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Ausência de divisória entre os caixas. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial.

8) (Rua Siqueira Campos, 143, lj 01, Copacabana): Ausência de divisórias entre os caixas. Guarda-volumes acionado somente por cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Tempo de espera excedido em 8 minutos.

9) (Rua Itapera, 500, Irajá): Ausência de caixa eletrônico adaptado. Ausência de 15 assentos preferenciais.

10) (Av. Marechal Floriano, 126 a 128, Centro): Ausência de divisórias entre os caixas. Ausência de caixa eletrônico adaptado. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Tempo de espera excedido em 28 minutos.

11) (Visconde de Pirajá, 300, Ipanema): Ausência de divisória entre os caixas. Guarda-volumes sem chave individual. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Tempo excedido em 21 minutos. Não há informação quanto a escala dos funcionários. Ausência do telefone e endereço do Procon.

12) (Visconde de Pirajá, 66, Ipanema): Ausência de divisória entre os caixas. Guarda-volumes sem chave individual. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança.

13) (Vicente de Carvalho, 909, Vila Da Penha): Ausência de 15 assentos preferenciais. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial.

14) (Av. Rio Branco, 37, Centro): Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência cartaz do Livro de Reclamação. Ausência de divisória entre os caixas. Ausência de caixa eletrônico adaptado.

15) (Rua Carvalho de Souza, 241a 247, Madureira): Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de caixa eletrônico adaptado. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Tempo de espera excedido em 24 e 22 minutos.

16) (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 1120, Copacabana): Ausência de divisórias entre caixas. Guarda-volumes sem acionamento por chave individual. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Tempo de espera excedido em 10 e 5 minutos. Ausência do cartaz do Livro de Reclamações.

17) (Estrada do Portela, 41, Madureira): Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de caixa eletrônico adaptado. Tempo de espera excedido em 03 minutos.

18) (Rua Domingos Lopes, 682 a 690, Madureira): Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de caixa eletrônico adaptado. Guarda-volumes na parte externa do banco. Tempo de espera excedido em 19 min.

Balanço da vistoria (13/3)

1) (Rua Santa Rosa, 11, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Ausência do guarda-volumes. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

2) (Rodovia Washington Luiz, s/n, qd 3, Duque de Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

3) (Rua Santa Rosa, 8/10, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Ausência de cartaz informando ao consumidor o tempo de permanência na fila.

4) (Av. das Américas, 500, lj 101, Barra da Tijuca): Acesso ao guarda-volumes somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

5) (Av. Ernani Amaral Peixoto, 363, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes localizado fora da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

6) (Av. Brigadeiro Lima e Silva, 1411, Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes localizado fora da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Livro de Reclamações não autenticado. Ausência de cartaz do Livro de Reclamações. Tempo de espera superior a 20 minutos.

7) (Av. Das Américas, 500, lj 102/103, bloco 2, Barra): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes localizado fora da agência e acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

8) (Av. Ernani do Amaral Peixoto, 55, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes localizado fora da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Tempo de espera excedido em 2 minutos.

9) (Av. Brigadeiro lima e silva, 1063, Duque de Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Tempo de espera excedido em 6 minutos.

10) (Av. Ernani Amaral Peixoto, 35, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Tempo de espera excedido em 9 minutos.

11) (Rua da Conceição, 15, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Ausência do guarda-volumes. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

12) (Rua Paulo Lins, 38, Duque de Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

13) (Av. Olegário Maciel, 567, Barra): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes pelo exterior da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

14) (Rua Almirante Tefé, 620, Niterói): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

15) (Av. Pres. Kenedy 1804, Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Banheiro com acessibilidade inoperante.

16) (Praça Euvaldo Lodi, 60, Barra da Tijuca): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Ausência do Livro de Reclamações.

17) (Av. Sernambetiba, 3700, Barra): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

18) (Av. Pres Kenedy, 1680, Duque de Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

19) (Av. Pres. Kenedy, 1597, Duque de Caxias): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas.

20) (Av. das Américas, 16699, Barra): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão e no exterior da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Recolhidas Reclamações do Livro não entregues.

21) (Av. das Américas, 16511, Barra): Ausência do caixa eletrônico adaptado. Acesso ao guarda-volumes acesso somente com cartão e no exterior da agência. Autenticação feita em documento diferente do boleto de cobrança. Não recebe pagamento de conta de consumo no caixa presencial. Ausência de divisória entre os caixas. Recolhidas Reclamações do Livro não entregues.

O quadro de funcionários femininos em bancos privados sofre alterações impulsionadas pelas atitudes das instituições bancárias que reduzem em média 7,8% a presença das mulheres nos setores corporativos após os 40 anos de idade, totalizando apenas 48,6% de funcionárias, segundo revela uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sociais (Dieese).

Com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), as mulheres ocupam 56,4% dos cargos antes de atingir a faixa de idade citada, e a explicação para esse fenômeno deve-se a saída precoce das bancárias pelas dificuldades de obterem promoções, acesso a cargos de maior prestígio, remuneração e também a preferência dos bancos em optarem por mulheres mais jovens para o preenchimento de vagas, segundo revela a socióloga do Dieese, Bárbara Vallejos. Em pesquisa também levantada pelo Dieese em janeiro deste ano afirma que mulheres recebem apenas 82,2% do valor destinado ao pagamento de bancários, ainda sim que ocupem os mesmos cargos.

 

Discriminação

 

Nas instituições privadas, as mulheres são minorias em todas ocupações de nível hierárquico elevado. No Santander, elas ocupam apenas 20,20% dos cargos de alto escalão, enquanto o Itaú abriga somente 12,7% das vagas da diretoria do banco, e por fim o Bradesco, responsável pelo percentual mais assustador, com 5,15% de mulheres ocupando as vagas de maior prestígio. Outro dado relevante na pesquisa aponta que o achatamento de salários tem feito os bancos a optarem por funcionárias mais jovens, mesmo que recebam um salário menor, pois o saldo entre admissões e demissões nos bancos só ficou positivo numa única faixa etária, de 18 até 29 anos.

Remuneração

Levantamento de informações salariais realizada pelo Rais apresenta uma diferença considerável nos salários entre homens e mulheres no setor bancário. Apesar da queda percentual de 24% em meados de 2012 para 22,8% em 2017, o cálculo previsto para a igualdade de salários está no longínquo ano de 2085.

“É inadmissível que em pelo século XXI as mulheres continuam sofrendo tamanha discriminação no mercado de trabalho. Não vejo nenhuma preocupação dos bancos para mudar essa situação, fruto de um preconceito enraizado em nossa sociedade”, disse a diretora de Políticas Sociais do Sindicato, Kátia Branco.

O Comando Nacional dos Bancários, em reunião com a Fenaban, na terça-feira, dia 12 de março, apresentou dados do Censo da Diversidade Bancária, que revelam desigualdades e discriminação na categoria.

Apesar da pressão feita pelos trabalhadores através da organização sindical, ainda há diferenças salariais, entre homens e mulheres. As bancárias ganham em média 22,3% a menos que os homens, índice superior à média do mercado de trabalho no Brasil, cuja diferença entre os dois gêneros é de 20,49%.

Mesmo ganhando menos que os homens, as bancárias são muito cobradas para a formação profissional: o nível de escolaridade na categoria é 83,8% maior contra 22,8% no mercado de trabalho.

 

Machismo na sociedade

 

Na reunião, o Comando Nacional apresentou propostas efetivas para avançar no debate sobre igualdade de oportunidades nos bancos.

“Não podemos ficar apenas no diagnóstico, que também é fundamental, mas é preciso, na prática, iniciar um processo de transformação para pôr fim às desigualdades e a toda forma de discriminação nos locais de trabalho”, destacou a diretora de da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato, Kátia Branco, que participou da mesa de negociação, em São Paulo. O Comando defende a criação do “agente da diversidade” em cada local de trabalho para debater temas relacionados às desigualdades e discriminação.

“Acreditamos que é através da educação que vamos mudar essa cultura do machismo na sociedade”, acrescenta Kátia.

 

Violência contra a mulher

 

A violência contra as mulheres também foi debatida no encontro. Os dados são assustadores. Foi apresentada ainda para a Fenaban a proposta de criação de um canal específico para denúncia de violência contra a mulher.

“A ideia é que as bancárias tenham apoio psicológico, jurídico e também financeiro, além da transferência em caso de necessidade”.

As bancárias do Rio podem ligar para a Secretaria de Políticas Socais do Sindicato para denunciar qualquer forma de violência ou discriminação contra mulheres, pelo telefone 2103-4170.

Os dirigentes sindicais cobraram a ampliação do debate sobre a necessidade de políticas de promoção da igualdade social e cobrou dos bancos ações mais efetivas.

“Somos agentes de mudança na sociedade e os bancos têm responsabilidades também, podem e devem ajudar os trabalhadores e trabalhadoras nesse processo”, disse a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso.

Nos bancos privados mulheres até 39 anos correspondem a 54% da categoria e nos públicos, 42%. No entanto, comparando os dados com idade acima de 40 anos, a situação se inverte e os homens passam a ser maioria.

“Isso significa, que com o avanço na idade as mulheres são ainda mais discriminadas”, acrescenta Nalesso.

Outros fatos relevantes debatidos foram a dificuldade de ascensão profissional das mulheres, que ainda tem outras responsabilidades sociais, como cuidados da casa, de idosos e filhos, resultando assim, na dupla jornada.

No governo Bolsonaro prevalece a máxima popular de que “não há nada tão ruim, que não possa piorar”. O ministro Paulo Guedes anunciou ao jornal O Estado de S Paulo, a respeito da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Pacto Federativo. A ideia é empurrar para o Congresso Nacional aprovar a proposta junto com a Reforma da Previdência. Com a proposta, governos federal, estaduais e municipais não serão mais obrigados a fazer os investimentos mínimos em setores fundamentais, como educação e saúde.

“A alegação do governo é a situação financeira caótica de estados e municípios. Mas caótica mesmo é a situação da saúde e da educação públicas em nosso país. Imagine com a permissão para que os governantes não invistam um mínimo estabelecido em Lei nas áreas socais”, critica o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Gilberto Leal.

 

Reforma da Previdência

 

Ao Estadão, o ministro disse que faltariam apenas 48 votos para que a Reforma da Previdência seja aprovada na Câmara dos Deputados, mas em seguida, ele ponderou, diante da lembrança feita pelos repórteres de que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o texto não seria aprovado hoje.

Guedes diz que a reforma precisa economizar no mínimo R$ 1 trilhão.

“Quando um governo está à serviço apenas de banqueiros e empresários dá nisso. Em vez de cobrar o calote dos patrões à Previdência Social, que chega a quase R$500 bilhões e enfrentar os juros que o governo paga aos bancos da dívida pública, que chega aos exatos R$1 trilhão que o governo quer economizar, Paulo Guedes e Bolsonaro preferem tirar o direito de o trabalhador se aposentar e acabar de vez com o acesso do povo brasileiro à educação e à saúde. Somente a mobilização popular nas ruas poderá derrubar mais esta atrocidade deste governo contra os trabalhadores”, conclui Gilberto.

Segunda, 11 Março 2019 16:06

Qual a cor da sua fé?

No próximo dia 18 de março, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Av. Presidente Vargas, 502/21º andar todos os interessados poderão presenciar e participar do diálogo entre três pastores sobre evangélicos, negritude e racismo.

O debate é promovido pelo Movimento Negro Evangélico, 21 Dias de Ativismo contra o Racismo e pela Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e serão mediadores o historiador João Bigon e a jornalista Nilza Valério.

Há exatamente 110 anos começou a ser comemorado o Dia Internacional da Mulher. A data era lembrada no último domingo de fevereiro, até que em 1975 a ONU – Organização das Nações Unidas, oficializou o dia 8 de março.
No início as mulheres queriam direito a voto, permissão para ocupar cargos públicos e também protestavam contra o fim da discriminação sexual no trabalho. Hoje, a nossa luta, apesar de algumas conquistas, não está muito diferente: continuamos na busca por igualdade de direitos, principalmente no mercado de trabalho onde a mulher continua sendo discriminada e menos valorizada do que os homens.
Cargos de chefia, de maior poder de decisão e altos salários continuam, muitas vezes, reservados para os homens e inalcançáveis para as mulheres. Infelizmente, já conhecemos essa história. Com as bancárias não é nada diferente, temos dificuldades de ascensão na carreira e recebemos em média 13% a menos do que os homens, mesmo representando cerca de 52% da categoria.
Estamos sendo atacadas por um governo que já se provou altamente discriminador e machista. Ele já entendeu que não vamos aceitar retrocessos. Por isso, recuou da proposta inicial de idade mínima de 65 anos para aposentadoria das mulheres, alterando para 62 anos. Mas não é suficiente. Como vamos conseguir ter 40 anos de contribuição no atual mercado de trabalho? A proposta também não leva em consideração que as mulheres trabalham mais do que os homens durante toda a vida, e geralmente, cumprem dupla e até tripla jornada de trabalho.
Os banqueiros também não agem de forma diferente. Tentaram, inclusive, diminuir a PLR das grávidas. Não podemos permitir que sejamos punidas pelo fato de gerar vidas. Afinal, nós mulheres, somos as responsáveis pela manutenção da espécie humana, não só geramos a vida como seguimos alimentando e cuidando dos filhos. Hoje, pelos dados do IBGE, praticamente 40% dos lares são chefiados por mulheres. Somos quase 52% da população. Mais da metade da sociedade brasileira.
Nada mais legítimo e justo que nossa luta seja ouvida e respeitada. Nós somos a força. Nós somos a resistência. Não foi nada fácil chegar até aqui e conquistar os nossos direitos. Não vamos abrir mão deles. Também não será fácil daqui para frente. Vamos enfrentar muitos obstáculos, que serão vencidos um a um com a nossa perseverança. Nossa batalha se dá dia a dia.
A igualdade ainda é uma meta, não uma realidade. No que depender de nós, um dia será diferente. Seguimos lutando e acreditando que no futuro vamos transformar o 8 de março em um dia de comemoração dos nossos direitos conquistados, quando seremos respeitadas e vistas sem preconceitos.

Adriana Nalesso – Presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio

Na sexta-feira (8), aconteceu uma nova rodada da Mesa de Negociações da Cassi, na sede do Banco do Brasil em Brasília (foto). As entidades reafirmaram ao BB que mantêm a posição contrária ao voto de minerva e também não aceitam a alternância na presidência do conselho deliberativo (hoje ocupada por um conselheiro eleito), bem como a das representações nas diretorias. As entidades informaram ainda ao BB que poderão ser introduzidos outros mecanismos para facilitar o rito de decisão como a pauta automática no conselho deliberativo.
Sobre a reabertura do Plano Associados, as entidades cobraram do BB o detalhamento de como seria a entrada dos novos funcionários e também dos funcionários de bancos incorporados. O Banco respondeu que fará uma proposta de redação no Estatuto da Cassi que prepare o Plano para recebimento de novos funcionários.
Em relação ao custeio, foi cobrado do BB que seja mantida a proporcionalidade de 60/40 nos valores globais das contribuições entre patrocinador e associados.
As entidades reivindicaram que haja mais estudos e simulações sobre a proposta de custeio. Ficou estabelecido que serão feitas simulações utilizando os dados existentes e as projeções na Cassi.
Será constituído grupo técnico para fazer as simulações de custeio, no início da próxima semana, com indicados das entidades, BB e Cassi. Os estudos serão utilizados para melhor análise dos números globais e formatação de contrapropostas sobre o custeio.
Negociações continuam
A próxima rodada está marcada para o dia 18 de março, com negociações nos dias subsequentes. Para a diretora do sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB – CEBB, Rita Mota, a formulação de uma nova proposta que possa ser levada a debate com os associados e, posteriormente, a consulta ao corpo social, depende do levantamento de mais dados e novas simulações de custeio. “É necessário que a proposta considere a sustentabilidade do plano de associados, atenda às necessidades dos usuários e garanta atendimento a todos associados e seus dependentes. O lucro bilionário do banco, alcançado com grande esforço dos funcionários, demonstra a possibilidade de investimentos na Cassi, ampliando a Estratégia de Saúde da Família que foca na prevenção de doenças e minimiza custos para o plano”.

Críticas de Bolsonaro à prevenção ao assédio moral e sexual causa indignação geral

Primeiro foi a repercussão negativa do vídeo pornográfico postado por Jair Bolsonaro nas redes sociais, numa crítica moralista e inusitada ao carnaval. Agora o alvo do Presidente da República foi a iniciativa do Banco do Brasil de promover um curso interno de diversidade, prevenção e combate ao assédio moral e sexual.
“Olha só o nível de aparelhamento que existe no Brasil. Isso aqui é processo de educação. Não precisa fazer curso nesse sentido. Nos futuros editais, não teremos mais essa obrigatoriedade”, disse confundido um processo interno da empresa com concurso público. 
O Sindicato e as demais entidades filiadas à Contraf-CUT publicaram uma nota em repúdio as críticas feitas ao processo de seleção da Previ (confira, a nota, na íntegra, em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
A indignação não aconteceu apenas na categoria, mas tomou conta da opinião pública, na imprensa e nas redes sociais. 

Segunda, 11 Março 2019 15:49

Feriado bancário: impasse continua

Uma nova rodada de negociação entre Fetraf-RJ/ES e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), sobre a situação dos bancários, após a suspensão do feriado na quarta-feira de cinzas por decisão da Ministra Rosa Weber, foi realizada na última segunda-feira, 11 de março, no Novo Hotel, no Centro do Rio. Como na primeira reunião, realizada na sexta-feira, dia 8, a negociação terminou em mais um impasse. Os bancos querem uma negociação individualizada e o Sindicato defende uma solução coletiva, que atenda aos funcionários de todas as instituições financeiras. 
O Sindicato criticou a interferência dos bancos através da Confederação do Sistema Financeiro (Confif), que entrou com uma liminar para suspender o feriado, garantido por Lei Estadual número 8.217, oriunda do Projeto de Lei 3.433, de 2017, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no final do ano passado. A decisão tomada pela Ministra só foi confirmada após o expediente de trabalho, pegando muitos bancários de surpresa. 
Uma nova rodada de negociação será marcada entre as partes.

A Secretaria de Formação do Sindicato vai realizar no dia 27 de março, às 18h30, no auditório dos bancários (Av. Pres. Vargas, 502, 21º andar), uma palestra inteiramente grátis para os bancários sindicalizados sobre o conteúdo da prova realizada para a certificação que visa qualificar profissionais que atuam em comercialização de produtos de investimentos em instituições financeiras. A iniciativa é fruto e uma parceria com a Bank Rio Academy, que vai aplicar um simulado da prova de Certificação CPA-10 e CPA-20 da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). 
As inscrições podem ser feitas pelo link http://tinyurl.com/bancariocpa ou pelos telefones 2103-4138/4169.