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A reunião do colégio de líderes dos partidos com assento na Assembleia Legislativa, realizada na tarde de hoje(26/3), deliberou pela retirada de pauta do veto do governador Wilson Witzel ao PL-3213/10 que trata do retorno ao sistema previdenciário dos ex-participantes da Previ-Banerj que sacaram suas reservas de poupança.
A decisão de retirar de pauta teve como objetivo permitir aos deputados uma melhor compreensão do projeto.
Ainda não há previsão de quando o veto será apreciado.

Medida está sendo questionada no STF. Várias entidades já obtiveram liminares tornando a norma sem efeito
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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou representantes de centrais sindicais para uma reunião na próxima terça-feira (2), para tratar de Medida Provisória (MP) 873, que alterou regras de financiamento das entidades e tem sido objeto de uma batalha jurídica. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial no dia 1º, em pleno carnaval, e na última quinta-feira (21) teve uma comissão mista formada no Congresso para avaliação. O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ações diretas de inconstitucionalidade contra a proposta governista.

Vários sindicatos já conseguiram liminares na Justiçatornando sem efeito a MP 873, que veta desconto em folha de contribuições sindicais e determina cobrança de boleto bancário, mudança vista como tentativa de “asfixiar” financeiramente as entidades de trabalhadores, que já haviam sofrido um baque com a Lei 13.467, de “reforma” trabalhista, que tornou opcional (e não mais obrigatória) a contribuição sindical. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), autora de uma das ações no Supremo, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) já se manifestaram pela inconstitucionalidade da medida provisória.

A MP fala ainda em cobrança apenas depois de autorização individual do trabalhador. As entidades têm aprovado suas contribuições em assembleias, uma prática agora vetada pela medida do governo.

“É uma iniciativa importante de busca de diálogo”, comentou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, sobre a reunião convocada para a próxima terça. Para ele, com isso o Congresso “dá exemplo” ao Executivo, que tem se recusado a negociar essa e outras questões. Na semana passada, o governo baixou decreto, especificamente sobre servidores federais reforçando a proibição ao desconto em folha. O encontro com Maia está previsto para o meio-dia, na residência do deputado.

A atual presidenta do Sindicato dos Bancários de Campinas, Ana Stela Alves de Lima, foi reeleita para comandar a entidade no próximo período. Ela Chapa encabeçou a Chapa 1, que foi eleita com 3.866 votos, 98,01% do total de votos. A nova diretoria toma posse no dia 15 de julho, para um mandato de três anos e nove meses.

A apuração dos votos aconteceu no início da noite de quarta-feira (27), na sede do sindicato, logo após o encerramento do segundo e último dia da eleição, com votos coletados em urnas itinerantes em todos os locais de trabalho, em Campinas e nas 36 cidades que compõem a base do sindicato, além de uma urna fixa na sede do sindicato.

A apuração foi acompanhada pelo secretário-geral, Gustavo Tabatinga, e pelo secretário de Comunicação, Gerson Carlos Pereira, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e pelo vice-presidente, Jeferson Boava, e pelo 1º secretário, Reginaldo Breda, da Federação dos Bancários de SP e MS.

Democracia

Em nota, o Sindicato dos Bancários de Campinas e Região informou que o processo teve início no último dia 22 de fevereiro, quando todos os participantes da assembleia realizada na sede do sindicato, elegeram a Comissão Eleitoral, formada por Adriana Aparecida Frutuoso, Cleide Aparecida Marchetti e Antonio Conceição de Oliveira. Coordenado pela Comissão, o processo eleitoral transcorreu sem incidentes, com transparência e democracia. “O resultado das urnas mostrou, mais uma vez, o reconhecimento do trabalho da diretoria do Sindicato pelos bancários, financiários e cooperavitários”, diz a nota.

Entidades debaterão proposta apresentada que contempla itens de custeio e governança
Negociação Cassi
Foto: Nando Neves

Em reunião realizada na quarta-feira (27), no Rio de Janeiro, o Banco do Brasil apresentou proposta final na mesa de negociação da Caixa de Assistência (Cassi) com as entidades representativas dos funcionários da ativa e aposentados.

O processo negocial foi retomado no dia 31 de janeiro e, após diversas rodadas com debates e estudos técnicos, o BB apresentou na mesa a proposta que inclui mudanças na governança e no custeio da Cassi por parte do banco e dos associados.

Governança

Na estrutura de governança apresentada, foi aceita a proposta feita no Grupo de Trabalho das entidades na Cassi, sem a troca entre diretorias de eleitos e indicados.

O BB também apresentou o detalhamento sobre o voto de decisão em itens específicos da Diretoria Executiva, a exigência de experiência mínima para ocupação de cargos nos Conselhos e Diretoria Executiva, bem como a segregação da eleição do Conselho Fiscal.

Custeio

Na parte do custeio, a proposta inclui a cobrança por dependentes com contribuição dos associados e do banco sobre a folha de pagamento dos ativos.

A cobrança por dependente passa a ser por percentual do salário e a correção anual será pelo reajuste salarial.

Demais itens

Compromisso de ampliar e aprimorar o modelo da Estratégia Saúde da Família para alcançar todos os participantes do Plano de Associados em até quatro anos.

Criar em até 30 dias da aprovação do novo estatuto uma mesa específica para debater o ingresso na Cassi dos funcionários egressos de instituições financeiras incorporadas.

Abertura do Plano Associados aos novos Funcionários admitidos a partir de 01.01.2018, com a possibilidade de permanência da Cassi na aposentadoria com pagamento das contribuições em auto patrocínio, arcando com a parte pessoal e parte patronal.

As entidades farão avaliação da proposta para orientação aos associados.

Veja a proposta completa.

São Paulo, 26 de Março de 2.019

As

Estaduais da CUT – Confederações - Federações e Sindicatos.

Companheiras/os,

Desnecessário falarmos novamente sobre a forma como o nosso País está sendo tomado de assalto por uma sequência de governos que têm como seu maior objetivo a destruição dos direitos dos trabalhadores, da democracia e da soberania brasileira.

O que temos assistido em todos os setores da vida brasileira não tem precedentes na história recente do Brasil, tamanha é a fúria entreguista e destruidora do governo Bolsonaro, tamanho o descaso e o desrespeito com os trabalhadores e trabalhadoras que estão vendo seu futuro e o de suas famílias comprometido em todos os sentidos, mas principalmente com a proposta não de reforma, mas de destruição da previdência e seguridade social.

No entanto, também temos mostrado ao governo e à sociedade que a classe trabalhadora vai gritar nas ruas, nos locais de trabalho e de moradia, seu descontentamento, sua força e sua capacidade de reagir e enfrentar mais esse desafio.

E é por isso, companheiros e companheiras, que gostaríamos de agradecer a cada uma das Estaduais da CUT, a cada Ramo, a cada Confederação, Federação, Sindicato e a cada trabalhador e trabalhadora que pelo Brasil afora mostraram no ultimo dia 22 de março, Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma da Previdência, o que significa ser CUTista!

A vocês que atenderam a nossa convocação, organizaram e participaram das atividades, manifestações e paralisações, de pequenos e grandes atos de reação, contestação e enfrentamento à esse governo e sua Destruição da Previdência, queremos deixar uma mensagem não apenas de agradecimento, mas, principalmente, de força e confiança no poder da classe trabalhadora.

O dia 22 de março foi um momento significativo nessa luta e deixou muito claro que não vamos assistir calados, não vamos nos render, não vamos descansar enquanto não derrotarmos mais essa proposta de reforma da previdência.

Nenhum direito a menos!

Somos fortes! Somos CUT! A luta continua!

Vagner Freitas Sérgio Nobre

Presidente Secretário Geral

31 de março de 1964, o início de um capítulo triste e trágico da história política brasileira. O dia que marcou o início de 21 anos de uma ditadura militar dura e sangrenta no Brasil, um longo e brutal período de terror, repressão, perseguições, prisões arbitrárias e assassinatos. Mais de 400 brasileiros foram mortos pelos órgãos de repressão e muitos deles estão desaparecidos até hoje.

Mesmo diante dos registros históricos dos tempos sombrios, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), adorador de torturadores como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, e dos ditadores Alfredo Stroessner, do Paraguai, e Augusto Pinochet, do Chile, determinou ao Ministério da Defesa que sejam feitas comemorações em unidades militares no próximo dia 31 de março para marcar o início da ditadura militar no Brasil.

A reação à determinação de Bolsonaro foi imediata. Atos foram marcados em algumas capitais do país, lideranças políticas se manifestaram em repúdio à medida e órgãos federais, como o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União, condenaram a ação de Bolsonaro.

Menos de uma hora após o anúncio, uma corrente foi espalhada no WhatsApp e redes sociais, sugerindo que todos os brasileiros e brasileiras usem preto no domingo (31), em luto e respeito à memória das vítimas da ditadura militar.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, condenou a ordem de Bolsonaro com veemência, confirmou participação na Caminhada do Silêncio, que ocorrerá em São Paulo, neste domingo, e convidou todos os democratas da cidade a estarem na concentração no Parque do Ibirapuera, na Praça da Paz, de onde as pessoas sairão em uma caminhada em direção ao Monumento pelos Mortos e Desaparecidos Políticos, localizado ao lado do Parque.

“Não podemos aceitar que o governo volte a comemorar uma data que marca o início de 21 anos de ditadura militar, de torturas, assassinatos, perseguições, censura e obscurantismo no País”.

O dia 31 de março de 1964 é uma data que jamais será esquecida e nunca mais deve ser comemorada, deve ser repudiada e lembrada como algo que não pode jamais se repetir no Brasil
- Vagner Freitas

Data já tinha sido abolida

Em 2011, por determinação da ex-presidenta Dilma Rousseff, que foi duramente torturada por agentes do regime ditatorial, a data já havia sido retirada do calendário oficial de comemorações das Forças Armadas.

Agora no governo, Bolsonaro, um capitão reformado, que chegou a homenagear o torturador Ustra durante a votação do Golpe de 2016 - que destituiu uma presidente legitimamente eleita por mais de 54 milhões de votos - quer trazer novamente a lembrança de um período sombrio da história que os brasileiros não querem mais viver.

O diretor executivo da CUT, Julio Turra, que viveu os anos de chumbo da ditadura, também repudiou o que ele chama de provocação de Bolsonaro.

“É escandalosa, embora esperada, a atitude de Bolsonaro de ‘comemorar’ o Golpe Militar, que inaugurou o período de 21 anos de ditadura militar, de assassinato, tortura e repressão”, criticou o dirigente.

“Essa provocação será respondida com atos e manifestações que mostrarão a verdade sobre o período sombrio da nossa história”.

Reações institucionais

A determinação de Bolsonaro foi condenada também por órgãos federais. Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) disse que comemorar a ditadura é "festejar um regime inconstitucional e responsável por graves crimes de violação aos direitos humanos".

"É incompatível com o Estado Democrático de Direito festejar um golpe de Estado e um regime que adotou políticas de violações sistemáticas aos direitos humanos e cometeu crimes internacionais", afirma o órgão em nota pública.

Já a Defensoria Pública da União ingressou com uma Ação Civil, na 9ª Vara Federal Cível de Brasília, determinando que a União e as Forças Armadas não realizem qualquer evento. Na ação, a defensoria proíbe, especialmente, o uso de recursos públicos para esse fim, sob pena de multa e caracterização de ato de improbidade administrativa.

Confira algumas cidades que já têm atos confirmados (em atualização):

 

Brasília

31 de março

Eixão Norte (altura da 108), às 9h

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/255820012038543/

 

São Paulo

30 de março

6º Ato Unificado Ditadura Nunca Mais

Rua Tutóia, 921, às 10h

31 de março

Caminhada do Silêncio

Parque do Ibirapuera – Portão 7 (Praça da Paz), às 16h

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/2327473097484498/

 

Rio de Janeiro

31 de março

Caminhada do Silêncio

Cinelândia, 15h

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/2388250471403845/

 

Bahia

1 de abril

Marcha do Silêncio

Praça da Piedade, em Salvador, às 14h

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/580979012371290/

 
 
 
 

A reunião do colégio de líderes dos partidos com assento na Assembleia Legislativa, realizada na tarde de hoje(26/3), deliberou pela retirada de pauta do veto do governador Wilson Witzel ao PL-3213/10 que trata do retorno ao sistema previdenciário dos ex-participantes da Previ-Banerj que sacaram suas reservas de poupança.
A decisão de retirar de pauta teve como objetivo permitir aos deputados uma melhor compreensão do projeto.
Ainda não há previsão de quando o veto será apreciado.

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer passar a gestão dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o mercado. Supostamente, a medida melhoraria a gestão e desoneraria o setor produtivo.

De fato e de direito, o governo matará essas duas importantes fontes de financiamento de políticas de geração de emprego e renda e habitação, afirmam em artigo o secretário de Administração e Finanças da CUT, Quintino Severo e o presidente Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira filiados à CUT (Conticon), Cláudio da Silva Gomes, o Claudinho.

De acordo com o artigo de Quintino, que também é conselheiro do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT), e de Claudinho, que é conselheiro do Conselho Curador do FGTS, a medida vai engordar os lucros financeiros dos bancos privados. Não vai contribuir em nada para o desenvolvimento econômico do Brasil.

O único interesse dos bancos privados, dizem os dirigentes no texto, é botar a mão nos R$ 846 bi dos fundos, sem contrapartidas, ou seja, sem qualquer compromisso com a geração de emprego ou com a execução das políticas sociais a cargo do fundo. 

Leia a íntegra do artigo:

O ataque aos fundos públicos

Por Quintino Severo, conselheiro do Codefat e Cláudio da Silva Gomes, conselheiro do CCFGTS 

As propostas do governo de Jair Bolsonaro (PSL) na área de geração de emprego e renda se assemelham as medidas implementadas pelo ilegítimo Michel Temer (MDB): são ruins para a classe trabalhadora e têm alto potencial para aumentar os lucros do empresariado.

É isso que vai acontecer se for aprovada a proposta da equipe econômica do governo, que deu continuidade aos estudos iniciados por Temer, de desmantelar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tirando a gestão dos recursos das mãos dos trabalhadores e empresários e passando para o mercado.

O argumento falacioso do governo atual é igual ao do anterior: os fundos devem ser geridos pelo mercado e, se possível, extintos, para desonerar o setor produtivo e melhorar a gestão. Ao invés de alavancar os investimentos, em um país com escassez de poupança interna como o nosso, a medida pode ser um tiro no pé.

Matar essas fontes de financiamento, como quer o governo Bolsonaro, ao contrário de transferir mais recursos para as empresas e os trabalhadores, irá, na verdade, reduzir o emprego e engordar os lucros financeiros dos bancos privados.
- Quintino e Claudinho

Os dois fundos, pilares das políticas de emprego, renda e habitação, são verdadeiras “galinhas dos ovos de ouro”. Juntos, representam cerca de R$ 1,2 trilhão ou 18% do Produto Interno Bruto (PIB) e um orçamento conjugado de mais de R$ 140 bilhões executados em 2018. Quanto ao FGTS, há boatos em torno da sua fusão com o FAT e de que a Caixa perderia o “monopólio” dos depósitos e da gestão.

Bancos querem os R$ 846 bi dos fundos, sem contrapartidas

Por trás do discurso em prol de uma pseudo maior eficiência, está a gula dos bancos privados que querem parte dos cerca de R$ 800 bilhões depositados no fundo, sem qualquer compromisso com a geração de emprego ou com a consecução das políticas sociais a cargo do fundo. E no FAT há o interesse da gestão dos R$ 32 bilhões de patrimônio líquido depositados no Banco do Brasil, e dos R$ 14 bilhões em operações dos depósitos especiais.

Parte do engodo no discurso de extermínio dos fundos vem de quem acha que o Brasil tem dois seguros desemprego e que o FGTS concorre com o FAT. Não é verdade. O FAT paga ao trabalhador o seguro-desemprego. Já o caso  FGTS, que nos países desenvolvidos chama “Severance pay” (indenização de pagamento) ou “Redundancy compensation” (compensação pelo desligamento), o é calculado sempre a partir do tempo de serviço.

Os fundos também são muito diferentes nos seus objetivos subsidiários. O FAT, além de pagar o seguro-desemprego nas suas várias modalidades e o abono salarial, financia a rede de proteção ao emprego, os SINEs, a qualificação e a intermediação da mão de obra e também linhas de crédito subsidiadas com o objetivo de gerar emprego. O FGTS, por sua vez, financia a política habitacional de interesse social e a infraestrutura.

A gestão dessas políticas é tripartite, apesar de, no FGTS, o conselho não ser paritário entre governo, trabalhadores e patrões - a maioria é governamental. A gestão tripartite está alinhada com os princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT) do diálogo social e inserida nas melhores práticas de política pública. Ela evita justamente que o governo faça uso dos recursos sem transparência ou que promova uma política que não atende às necessidades da sociedade.

As linhas de crédito de ambos os fundos e suas excelentes performances na geração de emprego e apoio ao sistema produtivo mostram que os recursos estão contribuindo decisivamente para o desenvolvimento econômico do Brasil. 

No entanto, existem limitações que devem ser enfrentadas, principalmente no FAT, onde as restrições orçamentárias e a orientação da política acabaram por desequilibrar o tripé das políticas do programa de seguro-desemprego, subfinanciando o SINE e a intermediação de mão de obra e desarticulando-a da qualificação e do pagamento de benefícios.

O financiamento de longo prazo no país tem no FAT e no FGTS suas principais fontes. E os bancos privados não estão dispostos a realizar esse tipo de financiamento com taxas equiparáveis às internacionais e às garantias dadas pela União.

Longe disso, as taxas dos bancos privados brasileiros sufocam as empresas nacionais e, com isso, inibem o desenvolvimento e a geração de empregos. Eles se limitam a fazer “empréstimos pontes”, cujos investimentos depois são financiados, ao fim e ao cabo, pelos bancos públicos.

Esse financiamento feito pelo Estado não é uma invenção brasileira, muito menos um exemplo torto, como mostra a Alemanha e seus bancos públicos regionais, que têm papel importantíssimo no financiamento do desenvolvimento.

Somos contrários à ideia do governo de disponibilizar para operação diretamente nos bancos privados os recursos públicos do FAT, sem a garantia e a excelência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e demais bancos públicos na gestão. Tal permissividade só levaria ao descontrole e à falta de transparência, sem qualquer garantia de que o fim social do recurso seja atingido.

O mesmo vale para o recurso privado do FGTS, garantido pelo banco público e pela curadoria tripartite, que resguardam seu valor e fim social. O FGTS já foi, no passado, depositado livremente em qualquer banco e o resultado foi a insolvência do fundo e o prejuízo do trabalhador.

O governo precisa ser claro em suas propostas e deixar de “ventilar” o que pretende fazer na imprensa ou de tratar medidas como essa relacionada ao FAT e ao FGTS nos “anéis sombrios” que ligam a burocracia aos setores privados.

Estamos aqui para defender os trabalhadores e as trabalhadoras e negociar com transparência melhorias na gestão e na eficiência do FAT e do FGTS com gestão compartilhada, como é hoje, para o bem do Brasil e dos brasileiros.

Segunda, 25 Março 2019 18:22

TURISMO Hotel Recanto das Hortências

O Sindicato realiza no de 3 a 5 de maio uma excursão a Passo Quatro, bucólica cidadezinha do Sul de Minas Gerais. Os bancários vão se hospedar no Hotel Recanto das Hortências, um dos melhores da região. O pacote inclui pensão completa, hidroginástica, piscina externa e música dos anos 60 ao vivo. 
O pacote inclui ainda passeio de trem Maria Fumaça, translado em ônibus com ar condicionado, banheiro e serviço de bordo. O preço é R$960 por pessoa, mas bancários sindicalizados pagam R$ 890 (adultos). Para crianças de 6 a 8 anos o preço é R$590 e de 9 até os 12 anos, R$700. O pagamento pode ser realizado até abril.

Bancários e bancárias já podem apresentar sugestões e contribuições para a mudança do estatuto do Sindicato ( o atual está no link “Publicações”, de nosso site). O prazo para envio das propostas é até o dia 8 de abril. O objetivo é modernizar e atualizar o estatuto em função da atual conjuntura do país e adequá-lo aos novos desafios da organização coletiva dos trabalhadores, através da criação da representação das categorias por ramo de trabalho. 
Como participar
Para participar do processo de mudança estatutária da entidade sindical, o basta o bancário enviar suas propostas através de um link no site do Sindicato (www.bancariosrio.org.br) que será disponibilizado a partir desta quarta-feira, dia 27 de março. De posse das contribuições da categoria, a diretoria do Sindicato apresentará um anteprojeto para ser debatido e deliberado pelos bancários em uma assembleia, com data que ainda será definida. 
O processo de mudanças da entidade é baseado em quatro eixos fundamentais (confira abaixo). 
“Com base nestes eixos é que estamos convidando a categoria para participar deste processo importante que garantirá o futuro de nossa entidade sindical e de todos os bancários e bancárias”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

Por que alterar o estatuto

1º) Necessidade de atualizar o estatuto do Sindicato, que é de 1996
2º) Ampliar a representação sindical por ramo financeiro
3º) Permitir a criação de novas receitas para a sobrevivência e fortalecimento do Sindicato
4º) Ampliar a democracia na entidade sindical