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Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Os funcionários da BV Financeira/Banco Votorantin podem participar da assembleia online até às 20h desta quinta-feira, 7 de maio, no link de abertura deste site. O objetivo da assembleia é votar na proposta negociada com o Sindicato que reduz os impactos negativos da Medida Provisória do Governo Bolsonaro, que permitiria a suspensão dos contratos de trabalho e redução de até 70% dos salários. O Sindicato conseguiu um acordo que suspende as demissões por 120 dias, garantindo o emprego dos bancários. Apesar da redução de 25% do salário, a perda será compensada por um abono, que garantirá aos trabalhadores do Votorantin a preservação de sua renda.

Em relação ao banco de horas, o empregado terá 18 meses para fazer a compensação, utilizando duas horas por dia, cinco dias corridos ou até dez dias das férias.

O Sindicato e a Contraf-CUT defendem a aprovação da proposta na assembleia.

“Sabemos que não é o ideal, mas conseguimos reduzir os impactos da MP do governo, garantindo os empregos e o ganho salarial dos funcionários”, explica a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso.

Quem quiser tirar dúvidas sobre o acordo pode enviar um email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Por Olyntho Contente
Da Redação do Seeb/Rio
Resultado dos investimentos, governança e sustentabilidade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Estes serão os temas tratados na transmissão ao vivo pelas redes sociais que os diretores eleitos do plano, Paula Goto (Planejamento), Marcel Barros (Seguridade) e Márcio de Souza (Administração) farão nesta quinta-feira (7/5), às 19h30. A live será feita pelos canais da Previ (Associados Previ/Facebook e Associados Previ/You Tube). Participe e tire todas as dúvidas.

A Prefeitura do Rio, por meio da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, inspecionou nesta terça-feira (05/05) agências da Caixa Econômica Federal para conferir as barreiras sanitárias que devem ser adotadas para reduzir os riscos de transmissão do novo coronavírus (Covid-19). Na ação, os técnicos verificaram as condições higiênico-sanitárias em banheiros e outros espaços de 41 unidades bancárias, com um total de 34 infrações aplicadas: duas por falta de higiene, duas por ausência de licença sanitária, cinco por ausência de álcool 70% em gel e 25 por aglomeração.

“A missão da Vigilância é atuar na prevenção, conferindo se as barreiras sanitárias estão sendo cumpridas para a redução dos riscos aos que buscam serviços. Exatamente como prevê a lei, e minimizando os riscos à saúde de todos”, destaca a médica-veterinária Márcia Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária do Rio.

 
 Além de conferir se as agências estão adotando as medidas necessárias para manterem o distanciamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas, inclusive nas filas, os fiscais vistoriam as condições dos banheiros onde deve haver papel higiênico, sabão líquido, papel-toalha, lixeira com tampa sem acionamento manual e álcool 70% em gel, que desde o dia 27 de abril passou a ser obrigatório também na área de auto atendimento dos caixas eletrônicos.

“O objetivo dessa inspeção nas agências da Caixa é assegurar que as medidas de prevenção contra a Covid-19 sejam respeitadas, como o afastamento físico de um metro e meio, inclusive nas áreas externas, proporcionando mais segurança ao público e minimizando a contaminação. A responsabilidade das agências deve se estender até a última pessoa da fila”, ressalta a médica-veterinária Mônica Valim, coordenadora do Núcleo de Fiscalização em Ambientes de Trabalho (Nifat) da Vigilância Sanitária.

As inspeções desta quinta-feira nas agências da Caixa foram feitas por técnicos das coordenações de Fiscalização Sanitária, de Alimentos e de Engenharia, e ainda do Núcleo de Integração de Fiscalização em Ambientes de Trabalho (Nifat). Ao todo, foram 21 fiscais divididos em nove equipes atuando no Centro, em sete bairros da Zona Oeste (Barra, Freguesia, Taquara, Recreio, Campo Grande, Bangu e Realengo) e em onze da Zona Norte (Tijuca, Vila Isabel, Madureira, Cascadura, Bento Ribeiro, Rocha Miranda, Irajá, Brás de Pina, Vila da Penha e Méier).

Nas ações, as equipes reforçam também as orientações de adequação a normas sanitárias e outros cuidados que fazem parte da rotina das fiscalizações da Vigilância e intensificadas desde 19 de março, início da Operação Covid-19. Desde então, já são cinco frentes distintas de vistorias voltadas à prevenção e ao combate de irregularidades referentes ao novo vírus. Nessas seis semanas, foram realizadas 1.436 inspeções com 404 infrações aplicadas, a maioria, por falta de higiene e alterações no álcool 70% em gel.

Confira os endereços das agências inspecionadas:

Zona Oeste:

  • Avenida Armando Lombardi, 400, loja 106, 107 – Barra da Tijuca
  • Avenida Olegário Maciel, 543 – loja A / salas 201 e 301 – Barra da Tijuca
  • Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3500 loja 105 a 108 – Barra da Tijuca
  • Avenida das Américas, 7907, bloco 01, lojas 101 a 123 – Barra da Tijuca
  • Avenida das Américas, 3959 – Barra da Tijuca
  • Avenida das Américas, 1500 – Barra da Tijuca
  • Avenida das Américas, 5000 – lojas 214 e 215 – Barra da Tijuca
  • Estrada Rio do A,  1131 – Campo Grande  
  • Rua Viúva Dantas,100, loja 201 A – Campo Grande
  • Rua Augusto de Vasconcelos, 1309 – Campo Grande
  • Avenida Cônego Vasconcelos, 367 – Bangu
  • Avenida Santa Cruz, 1215 – Realengo
  • Rua Apiacás, 200, lote OEX – Jacarepaguá
  • Avenida Ayrton Senna, 5555 – Jacarepaguá
  • Estrada dos Bandeirantes, 1430, lojas UVX – Taquara
  • Estrada de Jacarepaguá, 7845 – Freguesia  
  • Estrada dos Três Rios 721 – Freguesia 

Zona Norte:

– Rua Carvalho de Souza, 283 – Madureira

– Estrada do Portela, 222, lojas 108 a 116 – Madureira

– Rua Carvalho de Souza, 283 – Madureira

– Estrada do Portela, 22, lojas 118 a 116 – Madureira 

– Estrada Intendente Magalhães, 834 – Bento Ribeiro

– Avenida Ernani Cardoso, lojas 49 a 51 – Cascadura

– Avenida dos Italianos, 375 – Rocha Miranda

– Rua Itapera, 500, loja 203 – Irajá

– Avenida Braz de Pina, 1991- Brás de Pina

– Estrada do Quitungo, 1780 A – Brás de pina

– Avenida Meriti, 2207, lote 1, 42708 – Vila da Penha

– Avenida Brás de Pina, 2 – Penha

– Rua Barão de Mesquita, 906 – Tijuca

– Rua Conde de Bonfim, 302, loja A – Tijuca

– Rua Conde de Bonfim 604, loja ABC – Tijuca

– Rua Mariz e Barros, 79 – Tijuca

– Boulevard 28 de Setembro, 264 – Vila Isabel

– Arquias Cordeiro, 288 – Méier 

– Rua Dias da Cruz, 535 – Méier

– Rua Dias da Cruz, 28 – Méier

Centro:

– Avenida Rio Branco, 39, loja A – Centro

– Avenida Rio Branco, 1, lojas F e G – Centro

– Rua da Alfândega, 214 – Centro

– Avenida Treze de Maio, 23 – sobreloja – Centro

 
 
 
Lucas Altino; Ludmilla Lima
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RIO — O governador Wilson Witzel discute com juristas a proposta de lockdown no Rio de Janeiro feita pelo comitê de notáveis que assessora o estado nos temas relativos à Covid-19. Um relatório da Fiocruz com a mesma sugestão foi encaminhado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), que havia pedido estudos sobre a possibilidade da medida, ao governo e à prefeitura nesta quarta. A adoção de "medidas rígidas de distanciamento e ações de lockdown" é considerada "urgente" pela Fiocruz.

Integrante da comissão, o epidemiologista Roberto Medronho, da UFRJ, diz que o governador analisa se há segurança jurídica para a decretação de um isolamento social mais profundo, como fechamento das divisas do estado e restrição ainda maior de circulação de pessoas. O governo, que nesta quarta-feira publicou no Diário Oficial a criação de mais um comitê, agora envolvendo também representantes da área econômica do Rio, tem até quinta para responder ao Ministério Público questões sobre um possível lockdown.

 
 

— O fato dele estar avaliando com juristas é uma boa notícia, porque há algum tempo atrás ele teria descartado imediatamente o lockdown. Ele analisa se há segurança para decretar ou não — afirma Roberto Medronho, dizendo que as respostas para as perguntas do MP serão determinantes.

Fiocruz destaca "objetivo de salvar vidas"

Na segunda, o MPRJ enviou recomendação solicitando que o governo faça estudos sobre a viabilidade de ações mais duras de confinamento. Foram pedidas informações como impacto econômico da medida no estado e também como um lockdown influenciaria na quantidade de casos e óbitos pelo novo coronavírus. As determinações de distanciamento social em vigor no Rio de Janeiro expiram na segunda-feira. Segundo uma fonte ligada ao governador, a adoção do lockdown está "sendo estudada".

Nesta quarta, a Fiocruz enviou seu relatório ao Ministério Público, que então o encaminhou ao governo. O ofício diz:

"Com o objetivo de salvar vidas e com base em análises técnico-científicas, a Fiocruz considera urgente a adoção de medidas rígidas de distanciamento social e de ações de lockdown no Estado do Rio de Janeiro, em particular na Região Metropolitana".

O documento contém análises, justificativas e ponderações de especialistas sobre o tema. O MP ressalta, no entanto, que é preciso um planejamento prévio e rápido para que seja decretado o lockdown. O relatório da Fiocruz reforça a recomendação já feita pelo comitê científico que auxilia o estado nessa pandemia.

O especialista é um dos que recomendam o lockdown, mas desde que seja garantida ajuda para os moradores do estado em situação econômica vulnerável. Ele acrescenta que a medida é necessária na Região Metropolitana e que, para outras regiões do estado, precisaria ser analisada.

— A única vacina que nós temos no momento é o lockdown. Nós estamos recomendando sabendo que é um remédio amargo, mas não é por ser remédio amargo que nós deixaremos de receitar ao paciente. No nível coletivo, ele é necessário para salvar vidas. O que nós pedimos aos governantes, especialmente ao governo federal, é que que ajude os mais vulneráveis economicamente. São pessoas que precisam de subsistência, sendo que muitas vivem do trabalho informal. Parando a atividade econômica, elas não têm nenhuma renda. É preciso amenizar as medidas amargas com o necessário e fundamental apoio econômico — ressalta o epidemiologista.

O lockdown incluiria fechar as divisas do estado; restringir a circulação de pessoas a ações essenciais, como para compra de alimentos e medicamentos e serviços de delivery; e a criação de um documento de autodeclaração sobre a necessidade de circular. No caso de descumprimento por motivo fútil, a pessoa abordada poderia ser penalizada com multa. O uso de máscaras para qualquer saída também passaria a ser obrigatório. O comitê de notáveis ainda propôs que a saída do lockdown esteja condicionada à testagem em grande escala, para que haja uma identificação realista das pessoas infectadas.

— Não tenho dúvida de que deveria ser decretado o lockdown para a Região Metropolitana — destaca Medronho.

Para o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, médico sanitarista e também integrante da comissão de notáveis, o documento técnico-científico da Fiocruz sobre a evolução e com projeções da Covid-19, além de soluções para a pandemia no país e no Rio de Janeiro, pode contribuir para embasar o lockdown no estado. Ele chama a medida de "radicalização do isolamento social em defesa da vida".

— O brasil tem hoje um índice de disseminação mais alto que Estados Unidos e países da Europa. O objetivo da radicalização do isolamento social em defesa da vida é puxar esse índice para baixo. Mas sem grande mobilização da sociedade, sem a Firjan, Associação Comercial, ONGs, entidades de defesa dos direitos humanos e lideranças comunitárias ela não vai funcionar. Temos que fugir de um viés autoritário de polícia sanitária. No centro do debate está, mais que aspectos técnico-científicos, a questão econômica. Há uma falta de qualidade das políticas federais para garantir que as pessoas fiquem em casa — afirma Temporão.

Para ele, o isolamento caiu "assustadoramente" no Rio, embora ele seja fundamental para reduzir a demanda por leitos e internações e evitar que o sistema de saúde entre em colapso.

— As pessoas se sentem protegidas, participando, quando conseguem compreender a situação. Mas hoje cada autoridade fala uma coisa — diz o ex-ministro, se referindo à postura do presidente Jair Bolsonaro em relação ao isolamento. — Hoje, não há proteção econômica para que parte da população fique em casa, e isso é central. Sem isso, não vamos superar essa situação.

O chefe do gabinete da presidência da Fiocruz, Valcler Rangel, falou com a Globonews sobre o assunto:

— Temos que estar preparados para uma crise sanitária e humanitária extensa. Não estamos falando de teoria, estamos falando de experiências que realmente deram certo — disse.

 

Leia abaixo o acordo e clique aqui para votar e ver o vídeo explicativo

 

O grupo BV propõe aplicar a MP 927 e MP 936.

*Redução Salarial e Redução de Jornada de apenas 25%:

- abrange todos os funcionários

- o empregado deixará de trabalhar 5 dias por mês

- prazo de 60 dias -fará jus ao Benefício Emergencial da União (seguro desemprego)

- complemento salarial por Ajuda Compensatório (abono) de valor igual ao necessário para manter o mesmo valor líquido do salário mensal

- concederá estabilidade durante o período da redução e por igual período após o restabelecimento da jornada e salário *Banco de Horas:

- institui o banco de horas apenas durante o período da calamidade

- banco de horas positivas e negativas

- prazo de 18 meses para pagamento das horas negativas

- pagamento com prorrogação de jornada de no máximo 2 horas por dia. 

- em caso de demissão sem justa causa, o saldo negativo não será descontado.

- opção de utilizar 10 dias de férias para pagamento do saldo de horas, a pedido do empregado.

Por Olyntho Contente
Da Redação do Seeb/Rio

No momento em que dispara o número de contaminados pelo novo coronavírus no Brasil, o Santander mostra toda a sua irresponsabilidade e descaso para com a vida dos brasileiros. O banco espanhol decidiu abandonar todas as medidas preventivas que até então vinha tomando, expondo bancários, terceirizados e clientes à doença que já matou até esta quarta-feira (6/5), segundo levantamento do G1, 8.022 pessoas. Já são 121.600 casos confirmados de contaminação pela Covid-19. Números que o Santander vai contribuir para aumentar ainda mais.
Numa atitude covarde, o banco comunicou, nesta quarta-feira, que não mais fechará, ou fará higienização de agências em que algum funcionário testar positivo. Também decidiu que os bancários que trabalharem próximo ao colega contaminado não serão mais afastados do local de trabalho. Segundo infectologistas, decisões como estas expõem as pessoas à contaminação, podendo chegar à morte, já que a evolução da doença pode ser fatal.
Segundo o médico Júlio Noronha, do Hospital Federal de Bonsucesso, não tomar medidas de prevenção, provoca a disseminação da doença, podendo, no caso de uma empresa com muitos empregados, contribuir para o descontrole da pandemia. “Países como a Espanha tiveram dificuldades no enfrentamento do coronavírus, com a disparada do número de contaminados e mortos, o que acabou causando o colapso dos hospitais que não tiveram condições de atender a todos os pacientes com Covid-19. O exemplo nos mostra como devemos agir. Negar esta realidade é um desrespeito para com a vida humana, uma irresponsabilidade”, ressaltou.
O médico classificou a atitude como crime contra a saúde pública, sendo o Santander passível de ser acionado pelo Ministério Público. “Pessoas com sintomas de gripe, sem ainda o resultado do teste, são suspeitas em potencial tendo que ser afastadas, segundo o que determinam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. O Santander está, ao mesmo tempo, dando um tiro no pé, aumentando a possibilidade de adoecimento de mais funcionários e mesmo dos clientes. Isto tudo é um absurdo sem precedentes”, criticou.
Pelas normas da OMS e Ministério da Saúde, pessoas com sintomas de covid-19 devem ser afastadas por 14 dias, até o resultado do teste. “O bancário tem que ser afastado, procurar um médico que dê atestado que cubra este período. E a agência tem que ser fechada para imediata higienização e os funcionários afastados. Todos. Isso é o básico que se exige como medida preventiva”, explicou.

Por Olyntho Contente
Da Redação do Seeb/Rio


Em apenas três meses, de janeiro a março, o Itaú lucrou R$ 3,9 bilhões. O resultado foi 43,1% menor que o do mesmo período do ano passado, mas contrasta com o dos demais setores da economia que, com a pandemia do novo coronavírus, tiveram grande prejuízo.
“Isto já era previsível. O lucro continuou sendo expressivo, mas, como não poderia deixar de ser, devido à pandemia, menor do que os resultados absurdamente altos, exorbitantes, obtidos às custas de juros e tarifas altíssimas dos anos anteriores. Há anos o Itaú é o que mais lucra no país, batendo seus próprios recordes ano após ano”, lembrou Maria Izabel Menezes, diretora do Sindicato e representante do Rio de Janeiro na Comissão de Organização dos Empregados (COE).
Mas o resultado causa certa dúvida, já que a carteira de crédito do banco cresceu 18,9% em doze meses e 8,9% no trimestre, atingindo R$ 769,2 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 10,4% em relação a março de 2019, chegando a R$ 237,0 bilhões, com destaque para crédito pessoal (+20,2%), veículos (+17,3%), crédito imobiliário (+10,0%) e cartão de crédito (+9,7%). As operações com pessoas jurídicas (PJ) no país somaram R$ 221,2 bilhões, com alta de 27,5% em doze meses. Veículos (+95,7%), Financiamento à importação/exportação (58,9%) e Capital de Giro (+25,9%) foram os destaques positivos no segmento. A carteira de crédito para a América Latina apresentou alta de 16,8% no período, totalizando R$ 181,5 bilhões.
Outro dado que precisa ser melhor avaliado é o das despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD), que puxou o lucro para baixo. Mesmo com o índice de inadimplência superior a 90 dias, tendo subido ínfimos 0,1%, estas despesas cresceram 161,5%, totalizando R$ 10,9 bilhões.
O coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves afirmou ser preciso também analisar outros dados do balanço com mais cuidado. “Já numa primeira avaliação, não conseguimos entender como pode ter havido um crescimento de quase 83% nas despesas com captação de recursos com uma Selic tão baixa”, disse. Segundo análise do balanço do banco feita pelo Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as despesas com captação de recursos saltou de R$ 13,3 bi no primeiro trimestre de 2019 para R$ 24,3 bilhões no mesmo período deste ano.
O Dieese encontrou, ainda outros grandes aumentos de despesas, como as que o banco informa ter tido com empréstimos e repasses, que saltou de R$ 2,073 bilhões para R$ 33,867 bilhões. Um aumento de 1.533,7%. Estas despesas podem ter sido influenciadas pelo câmbio, mas as alegadas com captação de recursos são uma incógnita. “Teremos que desvendar alguns mistérios no balanço apresentado pelo banco no início da noite desta segunda-feira”, afirmou.

Carlos Vasconcellos

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Após fazer a infeliz declaração de que não justifica o bancário deixar de trabalhar por qualquer “gripezinha”, referindo-se às aglomerações nas agências da Caixa Econômica Federal para o recebimento do auxílio emergencial de R$600, o apresentador do Bom Dia Rio, da TV Globo, Flávio Fachel, recuou ao comentar a Nota de repúdio do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro às afirmações do jornalista. Fachel, no programa desta terça-feira, dia 5 de maio, elogiou o trabalho dos empregados da Caixa e disse que a culpa pela confusão nas filas para o recebimento do dinheiro é do Governo Federal, conforme denuncia o movimento sindical. Além de exaltar os bancários, o jornalista culpou a falta de capacidade do governo brasileiro de solucionar o problema das aglomerações e destacou que o governo deveria providenciar que o pagamento fosse feito por todos os bancos para evitar as aglomerações.

Após muitos elogios à categoria bancária, Fachel disse que também fica indignado com os erros do governo e, ao final, enfatizou que a Nota que recebera era do Sindicato e de mais onze associações de funcionários da Caixa.

“É um momento importante ver um jornalista da Globo reconhecer o seu erro e admitir que os empregados da Caixa não têm culpa da incompetência do Governo Bolsonaro, que resultou em todo este problema. Precisamos mostrar a toda a opinião pública, que os bancários estão desempenhado uma missão nobre, trabalhando além da jornada, inclusive aos sábados, para poder realizar pagamento do auxílio emergencial, o que não seria necessário se o governo colocasse em prática uma forma eficiente para pagar aos beneficiários”, disse o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti. O sindicalista lembra ainda que o Sindicato está atento e cobra da direção do banco todos os direitos dos empregados, inclusive o pagamento das horas extras.

A Nota de Esclarecimento do Sindicato foi publicada, na íntegra, na primeira pagina da edição do Jornal Bancário online número 6160, de 5 a 11 de maio.

 

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, por sua Presidenta abaixo assinada, nos termos de seu Estatuto, CONVOCA todos os empregados do BANCO VOTORANTIM S/A e/ou BV Financeira S/A que atuem na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembléia Extraordinária Específica que se realizará de forma remota/virtual durante o período das 08:00 horas até às 20:00 horas do dia 07 de maio de 2020, na forma disposta no site  HYPERLINK "http://www.bancariosrio.org.br" www.bancariosrio.org.br (página oficial do Sindicato na Internet), onde estarão disponíveis todas as informações necessárias para deliberação acerca da seguinte pauta: Discussão e deliberação sobre o Acordo Coletivo de Trabalho sobre a pandemia do COVID-19 a ser celebrado com o Banco Votorantim S/A e/ou a BV Financeira S/A com vigência de 21 (vinte e um) meses a contar da data de assinatura pelas partes, enquanto perdurar o estado de calamidade publica e o processo de compensação das horas no banco de horas de 18(dezoito) meses.

Rio de Janeiro, 05 de maio de 2020

ADRIANA DA SILVA NALESSO

Presidenta

247 - Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) prevê que a crise econômica pode acarretar a perda de até 19% dos empregos na indústria de transformação em 2020. 

Cerca de 15 milhões de pessoas podem perder seus empregos. O estudo dos economistas da UFRJ foi feito com base em informações de 123 produtos e serviços, distribuídos por 67 atividades econômicas. 

O corte de quase 15 milhões de vagas seria consequência de uma retração inédita de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.  

A economista Esther Dweck, coordenadora do estudo, opina que as exportações brasileiras vão contribuir pouco para a recuperação econômica. Os investimentos das famílias e das empresas também teriam efeitos limitados.  

As famílias se encontram endividadas, ao passo que as empresas sofrem os efeitos das incertezas geradas pelo novo coronavírus, o que as leva a represar investimentos. 

O cenário se complica quando se observa o setor público, que vive um cenário de perda de receita tributária.  

Informações do Valor Econômico.

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