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Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

O Bradesco lucrou R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Pelos números apresentados pelo segundo maior banco privado do país, o resultado representa um queda de 39,8%, em relação ao mesmo período de 2019 e de 43,5% comparado ao quarto trimestre do ano passado. O retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 11,7%, com redução de 8,8 pontos percentuais em doze meses.

Por trás dos números

Muita gente estranha uma queda tão brusca nos lucros pouco antes do salto da curva de brasileiros infectados pelo coronavírus (janeiro a março), mas  sindicalistas avaliam que por trás desses números está a elevação gigantesca  da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). Os banqueiros já estão se precavendo com o cenário dos próximos meses de inadimplência de empresas e pessoas físicas, em função das consequências da crise do coronavírus, que afetará o setor produtivo e aumentará ainda mais o desemprego.

O curioso é que os bancos já sabem que o projeto do ministro da Economia e também banqueiro Paulo Guedes, esmo antes da pandemia, já levava o país, de vez, para o fundo do poço.

“Não é por acaso que o Guedes deu ao sistema financeiro, através do Banco Central, R$1,2 trilhão e vai comprar moedas podres, ou seja,  adquirir com dinheiro público os investimentos especulativos que deram prejuízos para as instituições financeiras”, explica o diretor do Sindicato e secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar.

O próprio relatório do banco revela que a queda nos ganhos é motivada, principalmente, pelo aumento das despesas com PDD, que foram impactadas, neste trimestre, pelo reforço de provisão de R$ 2,7 bilhões, em consequência do cenário econômico adverso de isolamento social em função da pandemia do Covid-19, que poderá resultar no aumento do nível de inadimplência, com  falência de empresas e degradação das garantias para o cumprimento dos compromissos de pessoas jurídicas.

Demissões continuam

Almir destaca que o único setor que não tem o direito de se queixar dos lucros é o sistema financeiro. “Os bancos não têm do que reclamar. Além da gorda ajuda do ‘bolsa-banqueiro’ do Governo Bolsonaro, acabam de aumentar os juros enquanto no mundo inteiro tem sido praticado juros zero e até negativo, além de ganharem muito dinheiro ainda com cobrança de tarifas. Apesar disso o banco continua demitindo funcionários”, acrescenta Almir.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 4,9% em doze meses, totalizando R$ 6,7 bilhões. A cobertura destas despesas pelas receitas secundárias do banco, no período, foi de 133,4%. A holding encerrou o primeiro trimestre de 2020 com 97.234 empregados, uma redução de 1.922 postos de trabalho em doze meses. No mesmo período, foram fechadas 194 agências.

 

 Carlos Vasconcellos

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Arrocho nas aposentadorias e pensões, com mais tempo de trabalho e benefícios menores através da reforma da Previdência; Medidas Provisórias roubando direitos do trabalhador, como 13º salário e 1/3 de férias, redução do valor do FGTS na rescisão de contrato, elevação da jornada, inclusive com o trabalho em finais de semana e feriados. Descaso pela vida dando um mau exemplo em aglomerações e incentivando a população a ir para as ruas.

O trabalhador tem muitos motivos para protestar contra o Governo Bolsonaro neste 1º de maio. E não será a quarentena, fundamental para o combate ao novo coronavírus, que irá impedir os brasileiros de participarem de uma grande mobilização em defesa da saúde, da vida, do emprego e dos direitos trabalhistas. Este ano, as atividades serão feitas via Internet, através de lives e das redes sociais. Além Live do Dia Internacional do Trabalhador, organizada pela CUT Nacional, centrais e movimentos sociais de todo o país vão participar da campanha, a partir das 11h30 desta sexta-feira. O espírito solidário do movimento sindical também estará presente no Dia do Trabalhador, com campanha solidária de ajuda às entidades filantrópicas e às comunidades carentes.  

Atividades no Rio - A CUT-RJ, em defesa da democracia, fará uma Live com show do cantor Dudu Nobre, a partir das 10h no Facebook e Youtube da entidade. A central no Rio também está contribuindo com a ação do Armazém do Campo, que distribuirá marmitas para a população de rua na cidade.

“É importante que todos os bancários participem dessa mobilização nas redes sociais, pois a nossa categoria é afetada diretamente com as medidas do atual governo que trazem sérios prejuízos para os trabalhadores”, afirma o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou uma campanha em todo o país que busca envolver a categoria bancária em ações de solidariedade à instituições filantrópicas e comunidades carentes que tanto necessitam de ajuda neste momento de crise da pandemia do coronavírus.

Além de um infopress, a campanha também criou um hotsite, que concentrará vídeos, textos e outras peças publicitárias de incentivo à solidariedade e das ações e campanhas que já estão em andamento em diversos sindicatos e federações do país. Entre no hotsite e saiba mais detalhes: https://sindicatosolidario.com.

SÃO PAULO – O Bradesco (BBDC3;BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,753 bilhões no primeiro trimestre de 2020, uma baixa de 39,8% na comparação com igual período do ano passado, em meio à provisão de R$ 2,7 bilhões para absorver perdas com o aumento da inadimplência esperado com a crise do coronavírus. O lucro contábil foi de R$ 3,382 bilhões, recuo de 41,9%.

Com essa queda do lucro, o retorno sobre o patrimônio caiu de 20,5% no primeiro trimestre de 2019 para 11,7% nos primeiros três meses deste ano.

O Bradesco diz que reconheceu, adicionalmente, R$ 2,7 bilhões no trimestre, que se soma à parcela pré-existente de R$ 2,4 bilhões, reservada para possíveis perdas em cenário econômico adverso,
totalizando provisão de R$ 5,1 bilhões.

Segundo a instituição, as provisões foram reforçadas como consequência do cenário econômico adverso que poderá resultar no aumento do nível de inadimplência em meio à da falência de empresas, elevação do desemprego e degradação do valor das garantias.

O Bradesco registrou R$ 6,708 bilhões em despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD), no critério expandido, incluindo baixas contábeis de títulos financeiros, para se proteger do impacto do coronavírus sobre clientes, alta de 86,1% frente igual período de 2019 e 68,5% acima frente ao quarto trimestre daquele ano.

A margem financeira do banco, por sua vez, subiu 2,9% frente o primeiro trimestre do ano passado e somou R$ 14,5 bilhões. Já os ativos totais somaram R$ 1,49 trilhão, alta de 7,1% na base de comparação anual.

A carteira de crédito expandida foi de R$ 655,09 bilhões, alta de 17% na base anual. A alta foi liderada pelas operações com pessoas jurídicas com o aumento da demanda de grandes empresas no início da pandemia, de R$ 415,880 bilhões, crescimento de 6,6% em três meses e de 15,6% em 12 meses. A carteira de pessoas físicas somou R$ 239,214 bilhões, alta de 2,6% em relação a dezembro de 2019 e de 19,5% na comparação anual.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,283 bilhões no período, alta de 2,6% ante igual período do ano anterior. Já as despesas operacionais caíram 0,4%, a R$ 11,757 bilhões.

A inadimplência da carteira de crédito: o índice de operações com atraso superior a 90 dias foi de 3,3% em dezembro de 2019 para 3,7% em março de 2020. Na base anual, houve alta de 0,4 ponto percentual.

O banco Morgan Stanley avaliou que o Bradesco teve um 1º trimestre “duro” em 2020. Contudo, ele não foi tão negativo como pareceria à primeira vista.

O banco americano cita que o Bradesco teve os resultados impactados pela queda na taxa básica de juros Selic, pela menor quantidade de dias úteis no período e, finalmente, pelo forte aumento nas provisões para clientes inadimplentes, que foi de R$ 7,3 bilhões no 1º trimestre, “46% maiores que nossa projeção de R$ 5,03 bilhões” , comentou o Morgan Stanley.

Segundo o banco americano, o Bradesco se antecipou e reservou mais R$ 2,7 bilhões em provisões, prevendo dias difíceis pela frente com a epidemia do coronavírus. O Bradesco suspendeu na manhã de hoje o guidance (projeção) para 2020. “Excluindo as provisões, os resultados não parecem muito ruins, com queda de apenas 4% em comparação ao quarto trimestre do ano passado, um efeito bastante normal na passagem do último trimestre de um ano para o primeiro de um novo ano”, comenta o Morgan Stanley.

A Medida Provisória 959/20 define as regras que deverão ser seguidas pelos bancos para pagar os benefícios aos trabalhadores atingidos pela redução de salário e jornada ou pela suspensão temporária do contrato de trabalho. Os benefícios foram criados pela MP 936/20 e serão custeados com recursos do orçamento federal.

Publicada na noite desta quarta-feira (29), a MP 959 também adia, de agosto deste ano para 3 de maio de 2021, a entrada em vigora dos principais artigos  da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), exceto a parte relacionada à criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão que vai fiscalizar o cumprimento da lei, que entrou em vigor em 2018.

A LGPD regulamenta o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por empresas públicas e privadas.

Benefícios
De acordo com a MP 959, os benefícios trabalhistas serão pagos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil, que vão repassar os recursos para os bancos onde os trabalhadores possuem conta. Para fazer o serviço em nome da União, a medida provisória dispensa a licitação para a contratação da Caixa e do BB.

Pelas regras, o beneficiário poderá receber pelo banco em que tiver conta (do tipo poupança ou depósito à vista), cujos dados serão repassados pelo empregador.

Caso não tenha conta, o pagamento deverá ser feito por meio de conta digital de abertura automática, em nome do beneficiário, com dispensa de apresentação de documentos, isenção de tarifas e vedação de emissão de cartões ou cheques. Os recursos das contas digitais não movimentadas no prazo de 90 dias retornarão para a União.

A medida provisória proíbe os bancos de usarem as contas indicadas, ou a digital, para efetuar descontos que impliquem a redução do valor do benefício, exceto na hipótese de autorização prévia do beneficiário.

O governo começará a depositar o benefício 30 dias após a data em que a empresa informar que fechou acordo com trabalhador ou com sindicato.

A MP 936 criou dois benefícios para os trabalhadores. O primeiro, chamado de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, será pago aos empregados que tiverem a jornada reduzida ou o contrato suspenso temporariamente. O auxílio será calculado sobre o valor mensal do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido.

O segundo benefício terá valor fixo (R$ 600) e será pago aos empregados com contrato de trabalho intermitente formalizado.

LGPD
O adiamento da entrada em vigor da LGPD, previsto na MP 959, já vinha sendo discutido pelo Congresso Nacional desde março, quando os efeitos da pandemia de coronavírus recrudesceram no País.

No início de abril o Senado aprovou um projeto que adia a vigência da lei para 1º de janeiro de 2021. O projeto (PL 1179/20), que agora tramita na Câmara, entrou em regime de urgência, aprovado nesta quarta pelo Plenário.

Tramitação
A MP 959/20 será analisada agora pelo Plenário da Câmara. A MP seguirá o rito sumário de tramitação das medidas provisórias definido pelo Congresso Nacional em virtude da situação de calamidade pública.

 

Reportagem – Janary Júnior
Edição - Alexandre Pôrto

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Uma nova live organizada pela representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, acontece nesta segunda, 4 de maio, a partir das 19h no Facebook.

Dessa vez, os convidados são os representantes de trabalhadores de quatro instituições financeiras. Com a conselheira, eles abordam o tema Bancos públicos: fundamentais no enfrentamento à crise, em alusão à pandemia de coronavírus .

Participam do encontro Arthur Koblitz (BNDES), Débora Fonseca (Banco do Brasil), Inálio Vieira Cruz Basa – Banco do Amazonas) e Rheberny Oliveira – BNB – Banco do Nordeste).

A transmissão ao vivo acontece via facebook com duas opções de acesso: f/ritaserranoca ou f/comiteempresaspublicas. Também é possível encaminhar perguntas aos participantes.

O Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, em nome de sua Presidenta Sandra Freitas, e com o apoio do Deputado Federal José Neto(PT-BA),  se reuniu com o Comandante da Policia Militar, Luziel Andrade de Oliveira para solicitar apoio da corporação nesse período de pandemia nas agências bancárias.

Na oportunidade, a presidenta, argumentou que os benefícios que estão sendo pagos  nas  agências bancárias (em especial nos bancos públicos federais), têm promovido muita aglomeração e filas gigantes desde as primeiras horas da madrugada, em plena via pública o que, além do risco de contágio do COVID-19, expõe as pessoas também a riscos de assaltos.

A presidente enfatizou ainda que essas aglomerações têm aumentado a preocupação dos Bancários,  que é preciso reconhecer que estão sendo também verdadeiros heróis nesse processo, pois estão sendo ameaçados frequentemente com violência moral e até física, devido a problemas nos acessos digitais o que deixa ainda mais demorado o atendimento do elevado número de pessoas e a quantidade insuficiente de funcionários para atender.

É preciso esclarecer que o governo atual, esta aprontando os bancos públicos para a privatização. Fez programas de demissão e aposentadoria, reduzindo drasticamente o número de funcionários, fechou centenas de agências e colocou os bancários e a população nessa situação terrível que está hoje.

É preciso também entender que o atendimento que está sendo prestado pela caixa é totalmente social, portanto o Município deve também ajudar a resolver esse problema. É preciso que pessoas sejam disponibilizadas para fazerem a triagem nas portas das agências, pois muitos não têm as informações e ajuda necessária e, muitas vezes, estão nas filas sem necessidade.

A Prefeitura deveria contratar pessoas para fazerem esse trabalho. Os bancários sozinhos não têm condições de fazer isso. Logo vão adoecer e piorar ainda mais a situação.

Precisamos também da presença da polícia para manter a ordem do lugar, pois a população está com os nervos abalados e se desentendem a todo instante nas filas, trazendo tensão a todos que ali estão. Em razão disso o Sindicato solicitou o apoio do deputado Zé Neto, que de pronto atendeu o nosso apelo e nos acompanhou para uma conversa com o comando da polícia Militar onde pedimos esse importante apoio.

“O Coronel  Luziel Andrade de Oliveira nos recebeu muito bem e disse que irá buscar medidas que visem tranquilizar as pessoas que buscam o auxílio e se mostrou também muito preocupado com essas aglomerações”.

“Gostaria de agradecer ao Coronel Luziel pelo apoio e preocupação e também ao Deputado Zé Neto que, mais uma vez, se mostrou sensível aos problemas por nós apresentados e por estar sempre disponível para buscar ações no sentido de melhorar  a vida do nosso povo.” Declarou Sandra Freitas, presidente do Sindicato.

Fonte: SEEB/Feira de Santana

Quinta, 30 Abril 2020 14:18

Bancários abraçam campanha de ONG

Os bancários lançaram uma campanha nacional de solidariedade. A ideia é abraçar movimentos e projetos de ONGs que promovam o ser humano nos diversos cantos do país. A ideia surgiu em um momento em que o mundo enfrenta a mais grave crise da atualidade, a pandemia da Covid-19.

“Sabemos que para vencer o vírus, que se alastra rapidamente, é preciso de isolamento social. Mas todos podem fazer parte de uma corrente solidária e ajudar a quem tanto necessita” ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba, Diego Bunazar.

Em Uberaba, o Sindicato dos Bancários promove a campanha de compra de um terreno para a construção da sede própria da Casa de Apoio Danielle. A entidade funciona desde o ano 2000 na Rua Governador Valadares com a hospedagem, alimentação, assistência social e terapias alternativas aos pacientes com câncer e seus acompanhantes de qualquer cidade do território nacional e que procuram a rede hospitalar de Uberaba para receber tratamento.

Com 61 leitos e 190 refeições diárias, a Casa de Apoio Danielle é mantida através de convênios, doações e promoções. Em seu novo projeto quer uma sede própria, próximo do local atual que aluga para desenvolver o apoio às famílias.

Os Bancários vão promover a companha de solidariedade, motivando a categoria de Uberaba e região, seus amigos e familiares a contribuir com o projeto. A forma de participação na campanha é direta no site de arrecadação que a ONG está disponibilizando para o projeto. São várias formas de contribuição, entre elas o cartão de crédito e boleto bancário.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Uberaba

Os associados da Previ – plano de previdência complementar dos funcionários do Banco do Brasil – podem, até às 18h desta quinta-feira (30), solicitar a suspensão das parcelas de empréstimo simples.

A medida foi pensada pelos diretores eleitos pelos funcionários e possibilita a suspensão dos pagamentos de maio e junho. O objetivo é ajudar as famílias que tiveram redução da renda familiar em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

“É importante que a pessoa avalie se realmente precisa adiar os pagamentos. Existe um prazo determinado para a liquidação do empréstimo. Quando se interrompe o pagamento, interrompe-se também a amortização do saldo, que continua a ser corrigido. Isso pode gerar um resíduo a pagar ao final do contrato, que deverá ser pago em até seis meses”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do banco do Brasil, João Fukunaga.

Outro ponto a ser considerado na avaliação é que, no caso das operações “em ser” contratadas a partir de 21/1/2015, pode ocorrer um aumento significativo no valor da prestação, que é recalculada a cada aniversário do contrato.

Suspensão dos pagamentos

Aqueles que optarem pela suspensão dos pagamentos, devem fazer solicitação no canal de Autoatendimento do site da Previ, opção Empréstimo Simples.

Quinta, 30 Abril 2020 13:54

Cadernos de Negociação

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