Imprensa

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Segunda, 11 Mai 2020 22:33

A dor das mães

O Dia das Mães, comemorado no último domingo, 10 de maio, foi para muitas famílias, de dor e tristeza. Foram mães que não suportaram a violência do Covid-19 e não resistiram, deixando órfãos os seus filhos e mães que choraram as mortes de filhos. Para quem está bem foi motivo de alegria numa data comemorada, em muitos casos, através de vídeos no zap para não colocar em risco a nossas mamães. O Jornal Bancário homenageia a todas as mamães bancárias em tempos tão difíceis em que muitos familiares não puderam sequer se despedir dos parentes que perderam, em função do coronavírus. 

O Banco do Brasil obteve lucro líquido ajustado de R$ 3,39 bilhões no primeiro trimestre de 2020, queda de 20,1% em relação ao primeiro trimestre de 2019. A rentabilidade (retorno sobre o patrimônio líquido – RPSL) do banco em 12 meses ficou em 10,5%.

Segundo o banco, se destacam no resultado o aumento de 32,9% das provisões para devedores duvidosos (PDD), especialmente no setor de crédito para pessoa física, e o crescimento da margem financeira bruta (+9,90% nos últimos 12 meses).

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 4% em um ano, alcançando R$ 7,06 bilhões, enquanto, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, caíram 1,46% no mesmo período, totalizando R$ 5,67 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 124,48% nos três primeiros meses de 2020, um crescimento de 5,55 pontos percentuais com relação ao 1º trimestre de 2019.

Tarifas X qualidade de atendimento

Ao final de março, o BB contava com 92.757 funcionários, com fechamento de 3.810 postos de trabalho em 12 meses. Desde o 1º trimestre de 2019 foram fechadas 348 agências e 27 postos de atendimento bancário.

“Ao aumentar suas arrecadações com tarifas e prestação de serviços o banco age como um banco privado e prejudica seus clientes. Além disso, não dá a devida contrapartida, pois reduz o número de funcionários e de agências, afetando a qualidade do atendimento”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Mais do que arrecadar, um banco público deveria estar preocupado em atender bem o público, aumentar a bancarização da população e permitir que todos tenham acesso aos serviços bancários”, completou Fukunaga.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Banco Central, aponta que 42% dos municípios do país não possuem nenhuma agência bancária. Em alguns estados a situação é extremamente crítica, como em Roraima, onde dos 15 municípios, apenas quatro conta com agências bancárias. Em três deles existem apenas agências de bancos públicos. Bancos privados, apenas na capital. “As pessoas precisam se deslocar por longas distâncias, irem para outras cidades para poder contar com os serviços de um banco. Imagina você viagem diversas horas para encontrar um banco e, quando encontra precisa enfrentar longas filas. Isso é um absurdo!”, disse indignado o coordenador da CEBB.

Crédito

A carteira de crédito ampliada teve crescimento de 5,81% em doze meses, totalizando R$ 725,13 bilhões. Em relação ao trimestre anterior houve crescimento de 6,52%. O crédito para Pessoa Jurídica teve crescimento de 5,9% em relação ao início de 2019, totalizando R$ 272,95 bilhões, com crescimento significativo nas linhas de crédito para governos (+19%) e nas linhas de financiamento para Micro, Pequenas e Médias Empresas (alta de 12% no período). As linhas de financiamento para grandes empresas encolheram em 3% nos últimos 12 meses.

O crédito para Pessoa Física cresceu 9% em doze meses, totalizando R$ 218,4 bilhões e com destaques para os empréstimos pessoais (+36%), o crédito renegociado (+19,9%) e o crédito consignado (+16,2%), as linhas de financiamento a veículos caíram 10,5% em doze meses enquanto o cheque especial caiu 7,5% no período.

A carteira do Agronegócio (que representa 55,2% do segmento no país) caiu 1,5% em doze meses, com alta de 1,4% em relação ao fim de 2019, chegando a R$181,88 bilhões. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) subiram 32,9% no período, totalizando cerca de R$ 6,6 bilhões. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 3,17%, um crescimento de 0,55 pontos percentuais na comparação com março de 2019, mas ainda inferior à inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (3,2%).

Veja abaixo a tabela resumo do balanço do BB, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ou, se preferir, leia o documento na íntegra.

Diante das Medidas Provisórias editadas pelo governo Federal no contexto da pandemia, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro participou das negociações do Comando Nacional dos Bancários com o Banco Itaú. O resultado é uma proposta de acordo sobre banco de horas que busca minimizar o impacto sobre os/as bancários/as que estão afastados ou em revezamento.
A presidenta do Bancários Rio, Adriana Nalesso, explica os principais pontos do acordo e o encaminhamento pela aprovação da proposta.
Em virtude da pandemia, a assembleia acontece de forma virtual das 8h desta segunda-feira (11/05) às 18h de terça-feira (12/05), clique aqui e vote
Dúvidas serão esclarecidas pelo email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Para decidir sobre a aprovação do acordo coletivo de trabalho emergencial com vigência de dois anos a contar de sua assinatura, o Sindicato convoca os funcionários do conglomerado Itaú para uma assembleia extraordinária específica. Ela será realizada de forma remota (virtual) das 8 horas do dia 11 de maio, às 18 horas de 12 de maio, na forma disposta no site oficial do Sindicato (www.bancariosrio.org.br), onde estarão disponíveis todas as informações necessárias

Por Olyntho Contente
Da Redação do Seeb/Rio

O Sindicato convoca os bancários do Santander para uma assembleia virtual extraordinária específica. O objetivo é decidir sobre a aprovação do acordo coletivo de trabalho, sobre o termo de compromisso e o acordo relativo ao Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), além do termo de compromisso Banesprev e outro em relação à Cabesp.
A assembleia será realizada de forma remota (virtual) de 8 horas, do dia 13 de maio, às 18 horas, de 14 de maio, na forma disposta no site do Sindicato (www.bancariosrio.org.br). Lá, estarão disponíveis todas as informações necessárias para a deliberação acerca dos assuntos em pauta.

 O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, por sua Presidenta abaixo assinada, nos termos de seu  Estatuto,  CONVOCA todos  os empregados associados ou não, que prestam serviço no  Conglomerado Itau S/A  na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembléia Extraordinária Específica que se realizará de forma remota/virtual durante o período das 08:00 horas do dia 11 de maio de 2020 até às 18:00 horas do dia 12 de maio de 2020, na forma disposta no site www.bancariosrio.org.br (página oficial do Sindicato na Internet), onde estarão disponíveis todas as informações necessárias para deliberação acerca do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial com vigência de dois anos a contar de sua assinatura, a ser celebrado com o Conglomerado Itaú S/A

   Rio de Janeiro, 07 de maio de 2020

ADRIANA DA SILVA NALESSO

Presidenta

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, com CNPJ sob o nº 33.094.269/0001-33, situado na Av. Presidente Vargas 502/ 16º, 17º, 20º, 21º e 22º, andares Centro, Rio de Janeiro, por sua Presidenta abaixo assinada, nos termos de seu  Estatuto,  CONVOCA todos  os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviço no   BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A   na base territorial deste sindicato, para se reunirem em Assembléia Extraordinária Específica que se realizará de forma remota/virtual durante o período das 08:00 horas do dia 13 de maio até às 18:00 horas do dia 14 de maio de 2020, na forma disposta no site www.bancariosrio.org.br (página oficial do Sindicato na Internet), onde estarão disponíveis todas as informações necessárias para deliberação acerca dos seguintes instrumentos coletivos: Acordo Coletivo de Trabalho com clausulas gerais  e Termo de Compromisso anexos I, II e III, com vigência de 01/09/2020 a 31/08/2022, Acordo Coletivo de Trabalho para estabelecer o programa próprio intitulado Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) com vigência de 01/01/2020 a 31/12/2021  e Termo de Ratificação ao mesmo, Termo de Compromisso BANESPREV 2020/2022 e Termo de Compromisso CABESP 2020/2022, a serem celebrados com o Banco Santander (Brasil) S/A.  

 

Rio de Janeiro, 07 de maio de 2020

ADRIANA DA SILVA NALESSO

Presidenta

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Os funcionários do Banco Votorantim e da BV Financeira aprovaram, em Assembleia online realizada na quinta-feira, 7 de maio, o Acordo Coletivo de Trabalho conquistado pelos sindicatos para amenizar os efeitos das Medidas Provisórias 927 e 936 durante a pandemia do coronavírus.

A votação foi realizada em uma plataforma digital que é inteiramente segura e específica para este fim, que ficou no ar entre 8h e 20h. O sistema foi utilizado para preservar a saúde dos trabalhadores diante do crescimento de casos de Covid-19 no Brasil.

No Rio de Janeiro, mais de 50% dos funcionários participaram da votação e aprovaram o acordo, negociado pelos sindicatos.

“É uma vitória importante dos bancários do Banco Votorantin e da BV Financeira, mas também de toda a categoria porque impõem uma derrota às medidas provisórias do Governo Bolsonaro que permitiria a redução de até 70% dos salários e a suspensão dos contratos de trabalho. Com este acordo, os empregos estão garantidos e os ganhos salariais foram preservados, pois um abono cobrirá a redução de 25% do salário bruto, mantendo os mesmos ganhos salariais”, avalia o diretor do Sindicato e representante do Rio nas negociações nacionais com o banco, Sérgio Menezes.

 

Os principais itens do acordo

 

  • Com o acordo, os empregos estarão garantidos por estabilidade de 120 dias.
  • Abono cobrirá redução salarial de 25% e de jornada mantendo o mesmo valor líquido do salário mensal;
  • O empregado deixará de trabalhar 5 (cinco) dias por mês;
  • Fará jus ao Benefício Emergencial da União (seguro desemprego);
  • Estabilidade durante o período de vigência do acordo e por igual período após o restabelecimento da jornada e salário.

 

Banco de horas

  • Banco de horas durante o período da calamidade;
  • 18 meses para pagamento das horas negativas;
  • Pagamento com prorrogação de jornada de no máximo 2 horas por dia;
  • Opção de utilizar 10 dias de férias para pagamento do saldo de horas, a pedido do empregado.

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Não é só o presidente Bolsonbaro que insiste em praticar uma política que coloca em risco a vida das pessoas num momento que o número de casos de coronavírus no Brasil não para de crescer. O banco espanhol Santander informou que, esmo que haja casos de funcionários com teste positivo do Covid-19, as agências não serão fechadas e continuarão a funcionar normalmente e nem haverá descontaminação dos locais de trabalho, numa postura genocida. Os funcionários que tiveram contato com o colega contagiado também não serão afastados.

O retrocesso, além de ser uma posição que coloca em risco a vida dos funcionários, está na contramão da própria publicidade com que o Santander, em ação conjunta com o Itaú e o Bradesco, fez ao anunciar a doação de cinco milhões de testes.

O Sindicato repudia a decisão insana do banco espanhol já que não adianta investir pesado em publicidade para mostrar à sociedade que o banco está preocupado com as vidas ante a pandemia, se no caso das medidas de proteção de seus funcionários o Santander mostra total irresponsabilidade e descaso.  

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Preocupado com as aglomerações nas agências da Caixa Econômica Federal, colocando em risco os bancários e a população ante o rápido avanço da pandemia do coronavírus, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro continuam enviou na última quarta-feira, 6 de maio, uma carta solicitando reuniões com o prefeito Marcelo Crivella e o governador Wilson Witzel solicitando um apoio do poder público. Foi solicitada a presença de policias militares, agendes da guarda municipal e funcionários da vigilância sanitária para ajudar na organização das filas e na adoção de medidas que reduzam os riscos causados pelas aglomerações.

“Estamos cientes do papel social que os empregados da Caixa estão desempenhando no pagamento do auxílio emergencial para a população mais vulnerável, mas é preciso garantir medidas para proteger os bancários do risco de contágio em função das aglomerações”, explica o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti.

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