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A ação do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro tem garantido soluções em inúmeras agências do Bradesco na luta pela proteção da vida e pela saúde dos funcionários, preservando inclusive, direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho e fazendo valer os acordos firmados entre a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Há casos, inclusive, em que unidades foram fechadas a pedido do movimento sindical em função de casos confirmados do Covid-19.

“Temos estado na linha de frente, visitando unidades bancárias em todas as regiões da cidade, atendendo denúncias dos funcionários, cobrando medidas de proteção da saúde para todos os bancários e preservando os direitos dos trabalhadores”, disse o diretor do Sindicato Sérgio Menezes.

Os diretores Arlense Tadeu, Geraldo Ferraz e Ronaldo Fernandes também têm acompanhado pessoalmente a situação dos bancários nas unidades diante da grave situação do coronavírus.

“A batalha contra esta terrível pandemia é de todos nós. É um momento difícil para todo mundo, mas o Sindicato sempre estará ao lado da categoria”, destaca Arlensen Tadeu.

Mais unidades desinfetadas

Sérgio Menezes e Arlensen Tadeu cumpriram mais uma missão na terça-feira (28). Os dois dirigentes sindicais amanheceram na porta da Agência localizada na Estrada da Cacuia, Ilha do Governador, para apurar pessoalmente denúncias de casos de Covid-19. No momento em que chegaram ao local, a unidade estava sendo desinfetada.  

A unidade do Prédio do Bradesco Pio X foi interditada na quarta-feira, 22, para também ser desinfetada e só voltará a funcionar na Segunda-feira, dia 4 de maio. A medida foi tomada a pedido do Sindicato. O banco se comprometeu ainda a fornecer todos os equipamentos de proteção necessários para proteger os bancários, os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), máscaras e alcool gel em todos os setores do prédio.

 

Agências do Bradesco monitoradas pelo Sindicato

0226 Praça Saens Peña (Tijuca)

6518 Rua Uruguai, 261 (Andaraí)

6874 Jardim da Luz

2545 Lapa

1803 Presidente Vargas (Centro)

 2545 Glória

2921 Shopping Nova América

0864 Praça Jauru (Taquara)

0663 Largo da Penha

2949 Shopping Milenium (Barra da Tijuca)

1995 Nicarágua (Rua Nicarágua, 210, Penha)

0447 Laranjeiras

1499 Abolição

1700 Santa Cruz

1804 Freguesia

7111 Vicente de Carvalho

3325 Vila Kosmos (Av. Vicente de Carvalho, 789)

3249 Meier (Rua Dias da Cruz, 35)

3176 Cinelândia (Centro)

0469 Santos Dumont (Av. Franklin Roosevelt, 194, Centro)

2378 Largo do Bicão (Vila da Penha)

0473 Sete de Setembro (Centro)

6746 Rua Frei Caneca (Centro)

0436 Visconde de Inhauma, 58, Centro

2957 Largo do Pechincha (Jacarepaguá)

1075 Barra da Tijuca (Av. Ministro Ivan Lins, 300)

2650 Prime Barra da Tijuca

3262 Av. dos Democráticos (Bonsucesso)

3469 Edifício Amazônia (Visconde de Inhaúma, 50, Centro)

1240 Av. Nova York (Bonsucesso)

6690 Sulacap

6897 UERJ

2490 Realengo 

3184 Ilha do Governador

Posto de Atendimento Bancário do Hospital Pedro Ernesto

 

 

Por Olyntho Contente

Da Redação do Seeb/Rio

Mesmo em plena pandemia do novo coronavírus, a diretoria da Caixa Econômica Federal não apresentou, na rodada de negociação da quarta-feira (29/4), à Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e à Contraf-CUT, uma proposta de inclusão dos mais de dois mil empregados que estão sem plano de saúde. Na campanha salarial de 2018, ficaram de fora do Saúde Caixa, devido à resolução 23 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) de 2017, que além de obrigar a alteração do modelo de custeio, fechou os planos das estatais, para novas adesões e exigiu uma série de adequações. No caso do banco, ficaram sem cobertura os admitidos após 31 de agosto de 2018. Pelo acordo coletivo da época, estes empregados tiveram garantida apenas uma assistência que consiste no reembolso de parte do valor de um plano de saúde do mercado.

Alteração do Estatuto

Em 2017 o Estatuto da Caixa foi alterado, passando a prever um teto para custeio do Saúde Caixa de 6,5% da folha de pagamentos, o que, conforme projeções, inviabiliza a sustentabilidade do plano a médio prazo. Sistematicamente, as entidades representativas dos empregados passaram a cobrar os números necessários para realização de cálculos atuariais que fundamentem a discussão das adequações exigidas. No entanto esses números não foram todos fornecidos. Para cobrar as repostas e visando a inclusão dos colegas sem cobertura, foram realizados diversos dias de luta com o lema “Saúde Caixa para todos”.

Situação agravada

A pressão aumentou a partir da pandemia mundial do Covid-19 por motivos óbvios, e, também, porque a maioria dos empregados sem plano são portadores de deficiência. Em 25 de março último, foi encaminhado ofício solicitando mesa de negociação para tratar do Saúde Caixa, especialmente a inclusão dos novos empregados. O banco agendou reunião apenas para este dia 29, dando a entender que apresentaria uma proposta para efetivar a inclusão. Mas não foi o que aconteceu, não sendo apresentada qualquer proposta concreta para análise das entidades e discussão com suas bases, mostrando total descaso para com a vida de mais de duas mil pessoas.

“A partir desta atitude que mostrou insensibilidade com a vida humana, a CEE cobrou o agendamento urgente de uma rodada para a apresentação de propostas objetivas de inclusão dos empregados que se encontram sem cobertura em meio a esta pandemia”, explicou o diretor do Sindicato e membro da CEE, Rogério Campanate. No encontro os sindicalistas cobraram ainda o respeito à jornada de trabalho (os empregados estão sofrendo verdadeiro massacre chegando a trabalhar mais de 12 horas por dia); a manutenção do rodízio como forma de diminuir o tempo de exposição ao risco de contaminação; o funcionamento dos sistemas que vem impactando o atendimento à população e um programa de testagem que proporcione mais segurança aos empregados.

Quarta, 29 Abril 2020 17:11

Ciclo de debates

No dia 30 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Mulher. Para celebrar esta data, a Secretaria de Mulheres da CUT Rio vai promover um encontro online de mulheres que ocupam posições de destaque nas áreas que atuam.

Dentre elas, temos Mônica Armada, presidenta do SindEnfRJ, Mônica Rabelo, produtora cultural, Jaqueline de Jesus, professora de psicologia, Bel Bezerra, presidenta da UEE, e Luiza Dantas, dirigente do Sintsaúde RJ e da CUT Rio.

Junte-se a nós nesta quinta-feira a partir das 18 horas!
Nós nos encontramos no Facebook e no YouTube da CUT Rio.

 
 Carlos Vasconcellos

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A Justiça do Trabalho concedeu liminar, na quarta-feira passada, dia 22 de abril, revogando todas as Normas Regulamentadoras alteradas pelo governo Jair Bolsonaro. Com a decisão, passam a valer as regras anteriores e estão suspensos os processos de alteração de outras NRs. A liminar, concedida pelo juiz do Trabalho Substituto Acélio Ricardo Vales Leite, foi em resposta a uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) que denuncia ilegalidades no processo de revisão das normas que regulamentam e orientam procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde do trabalhador.

“Como já é regra deste governo desde o primeiro dia da gestão Bolsonaro, as reformas das NRs tinham por objetivo retirar direitos do trabalhador e favorecer aos empresários” afirma o diretor da Secretaria de Saúde do  Sindicato dos Bancários do Rio, Gilberto Leal.

Na Comissão Tripartite Partidária Permanente (CTPP), o governo forçou mudanças radicais nas normas com a intenção de garantir redução de custos para bancos e indústrias.

“Essa liminar foi uma importante vitória e esperamos que ela seja mantida pelo Judiciário para impedir uma série de prejuízos aos trabalhadores”, avalia Gilberto.

Bancários beneficiados                                                     

Entre as mudanças que estavam em curso, está a NR 17, que trata de ergonometria e dos efeitos psicossociais da organização do trabalho, e que protege, portanto, a categoria bancária. Os bancários, que adoecem por conta de metas abusivas e assédio moral, são protegidos por essa norma regulamentadora. O governo queria manter no texto da NR 17 apenas as questões relacionadas a ergonomia, e retirar a parte dos riscos psicossociais. Mas felizmente, por conta da liminar, o processo de alteração da NR foi suspenso.

“A liminar garante a suspensão das alterações até o julgamento do mérito da ação, que está a cargo do mesmo juiz”, comemora Gilberto.

O movimento sindical critica ainda a falta de democracia e de transparência do atual governo na condução das alterações nas normas e leis que afetam a vida dos trabalhadores.

Mais tempo para análise

A liminar dará prosseguimento ao julgamento do mérito da ação. Na ação, o MPT destaca que “o atual processo de revisão das NR’s têm sido promovido de modo afoito, com pouquíssimo tempo para análise e amadurecimento de propostas das bancadas e sem os imprescindíveis estudos científicos e de impacto regulatório que as legitimem e viabilizem embasamento distinto das simples opiniões pessoais daqueles que estão à frente das novas redações.”

Multa por descumprimento

Assim, o MPT requereu na ação a suspensão dessas revisões; que seja imposto à União o dever de observar requisitos nos procedimentos de revisão, alteração ou revogação de normas regulamentadas, como a elaboração de texto técnico básico e sua submissão a consulta pública, realização de análise de impacto regulatório, e a submissão das propostas a exame tripartite, em reuniões entre bancadas do governo, trabalhadores e empregadores, com composição paritária, entre outros requisitos determinados por lei e por convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho); e multa de R$1 milhão caso a União desrespeite o item 2.

O juiz entendeu que o processo de revisão precisa seguir os critérios impostos pela legislação e determinou multa de R$ 500 mil, caso a União descumpra a liminar.

“Embora entenda que seja necessário o aperfeiçoamento das Normas Regulamentadores, no intuito de atualizá-las à modernidade das relações de trabalho, considero que a celeridade com aparentes exageros, tem potencial para comprometer a segurança jurídica necessária a empregadores e trabalhadores, porquanto não somente repercute em litigiosidade, mas também no dispêndio financeiro advindo de possíveis condenações judiciais, e, em especial, porque pode representar significativo aumento de despesas ao Poder Público com saúde e previdência social em decorrência de acidentes de trabalho que resultam morte (pensão), invalidez (aposentadoria) ou doenças prolongadas das pessoas (auxílio-doença), o que, ao fim e ao cabo, ressoam negativamente nos fatores macro e microeconômicos do país, e no seu próprio desenvolvimento qualitativo como um todo”, relata o juiz na sentença.

A ação do MPT busca resguardar os princípios democráticos previstos em leis e convenções da OIT, especialmente o diálogo social e a busca do consenso necessário para alterar normas legais relativas à saúde dos trabalhadores e impede que o governo faça alterações à toque de caixa.  

O objetivo do governo com as mudanças é economizar R$ 68 bilhões em 10 anos. “A política econômica do ministro Paulo Guedes visa sempre reduzir os custos da União para criar o chamado ‘estado mínimo’, jogando todo o ônus nas costas do trabalhador. Para os banqueiros e grandes empresários o governo não tem limites para soltar dinheiro, como nos R$1,2 trilhão que o Banco Central concedeu às instituições financeiras e o projeto para o BC comprar moedas podres em investimentos especulativos que dão prejuízos para os bancos. Ou seja, o povo paga a conta da crise para o governo privilegiar os mais ricos”, conclui Gilberto.

 

Carlos Vasconcellos

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Enquanto o Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes estão preocupados em socorrer o setor que mais ganha dinheiro no Brasil há 40 anos, o sistema financeiro, doando R$1,2 trilhão aos bancos e comprando moedas podres de investimentos especulativos que deram prejuízo aos bancos, o senador Paulo Paim (PT-RS), sempre ele, está preocupado com a situação da população mais vulnerável e dos microempresários. O parlamentar gaúcho, em função do agravamento da pandemia de covid-19, informou na terça-feira (28) que apresentou dois Projetos de Lei para beneficiar desempregados e pequenas e microempresas: o PL 1.449/2020 e o PL 1.363/2020.

Novo seguro-desemprego

O PL 1.449/2020 cria "uma nova modalidade extraordinária de seguro-desemprego”, que poderá ser paga a quem tenha tido pelo menos três meses de registro em carteira nos últimos 12 meses, por período de três meses ou até que a calamidade pública seja superada.

O senador citou dados recentes que estimam um total de 12 milhões de desempregados no país. Além disso, 40 milhões de trabalhadores estariam na informalidade, sem direito algum e a situação deve aumentar ainda mais o desemprego e a miséria no país.  

“Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a taxa média de desemprego poderá chegar a 17,8%. Há especialistas que falam que essa taxa pode chegar a até 28%. Poderemos chegar a 23 milhões de desempregados, o que seria um caos absoluto, em tempos de dificuldade social, em tempos de pandemia”, alerta Paim. 

Linhas de crédito

O parlamentar disse ainda que o outro projeto apresentado por ele, o PL 1.363/2020, visa garantir linhas de crédito, financiamentos e capital de giro para pequenas e microempresas. Segundo Paim, cerca de 90% dos pequenos negócios tiveram queda no faturamento nas últimas semanas.

Fonte: Agência Senado

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro não mede esforços para buscar todas as soluções possíveis a fim de proteger a saúde e a vida de toda a categoria, bem como dos trabalhadores terceirizados, clientes e usuários. Para fazer avançar as estratégias na luta contra a propagação do coronavírus, a entidade disponibiliza uma pesquisa para aperfeiçoar as estratégias em defesa da saúde de todos os funcionários dos bancos.
“É muito importante que todos os bancários e bancárias respondam a esta pesquisa. Ela vai ser um instrumento importante na luta em defesa da saúde e da vida e contra o aumento do número de contágios. É uma batalha de toda a sociedade e nós vamos continuar fazendo a nossa parte. Participe. Todos nós somos fundamentais para vencermos esta pandemia”, afirma a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

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Carlos Vasconcellos

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O Santander registrou lucro líquido gerencial (exclui fatores extraordinários)  de R$ 3,85 bilhões nos três primeiros meses do ano, um crescimento de 10,5% na comparação com o mesmo período de 2019. A rentabilidade (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Médio) atingiu 22,3%, alta de 1,2 ponto percentual na comparação anual. Os números foram divulgados pelo grupo espanhol na terça-feira, 28 de abril.

Pelo terceiro trimestre seguido, o lucro obtido no Brasil representa 29% do lucro mundial do banco. “É lamentável que uma instituição financeira com lucros crescentes e extraordinários, em plena crise econômica, continue a reduzir o número de agências físicas e a demitir bancários. Mesmo num momento de calamidade sanitária, o banco continua a pressionar os funcionários para atingirem as metas. Como se não bastasse as aflições pelo coronavírus, o Santander adoece os funcionários com assédio moral e pressão psicológica”, critica a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio, Maria de Fátima.

Reivindicações não atendidas

O movimento sindical critica o fato de a instituição financeira não atender revindicações seus empregados, inclusive nas medidas de proteção durante este período de pandemia, apesar da recente conquista dos empregados com a renovação do Acordo Aditivo.  

“O banco insiste em negar a isenção de tarifas para os funcionários e em muitas agências ainda falta máscaras, álcool gel e outros itens de proteção individual. O banco precisa compreender que a demanda urgente de proteção da vida tem de ser priorizada e é preciso deixar para outro momento o acúmulo de dinheiro. É muita ganância”, explica o diretor do Sindicato, Arnaldo Malaquias.

Os sindicalistas lembram que, além dos lucros crescentes, os bancos tiveram um reforço na liquidez com a liberação de R$ 1,2 trilhão do Banco Central para às instituições financeiras.

 

 

Carlos Vasconcellos

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O Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nesta terça-feira, 28 de abril, para atualização das medidas de segurança e proteção aos bancários em função da pandemia do coronavírus e para cobrar a não aplicação das Medidas Provisórias 927 e 936 criadas pelo Governo Bolsonaro e que impactam negativamente na categoria bancária. Completou no mesmo dia, cinquenta dias desde que a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou estado de pandemia e na quarta-feira (29), completam cinquenta dias de negociação dos bancários com a Fenaban.

Proteção da vida e do emprego

A presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio Adriana Nalesso, que participou da reunião em videoconferência, destacou que houve avanços nesse período de negociações ante a grave situação de calamidade no mundo.

“Avançamos na proteção aos empregos suspendendo as demissões nos três maiores bancos do setor [Itaú, Bradesco e Santander], conseguimos a implementação do sistema de rodízio no trabalho das agências e das medidas de proteção com uso de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual]. Além do afastamento de funcionários no grupo de risco e do trabalho em home office para milhares de bancários, entre tantas outras ações que contribuem para a proteção da vida e da saúde dos bancários”, explica Adriana.  

Precisa avançar mais

Nalesso lembra ainda que alguns bancos fecharam agências, atendendo à solicitação do Sindicato, mas que os bancos ainda precisam avançar em várias questões.

“Apesar do fechamento de um número considerável de unidades, recebemos denúncias de falta de equipamentos de proteção nas agências e o descumprimento de protocolo em caso de funcionários com suspeita de coronavírus. Há também muitos bancários reclamando da cobrança abusiva de metas, uma prática inaceitável em qualquer ocasião e que adoece os bancários, ainda mais num momento de crise da pandemia como este”, acrescenta. Adriana destaca ainda que o Sindicato está monitorando a situação em todas as unidades do Município do Rio e cobrando diariamente providências dos bancos.

Atendimento agendado

Uma das principais demandas reivindicadas pela categoria, o atendimento em sistema de agendamento para evitar aglomerações, ainda não foi providenciada pelas instituições financeiras.

“Precisamos avançar mais, garantindo o atendimento agendado em todas as unidades bancárias. Além disso, reafirmamos nesta reunião, a reivindicação para que os bancos disponibilizem testes ou garanta o ressarcimento do funcionário que quiser comprar o kit. Os bancos ficaram de avaliar e depois retornar”, ressalta Adriana.  

Ataques do governo

Nesse período de isolamento social em função da quarentena, o governo Bolsonaro, através de Medidas Provisórias, tem permitido a implementação do banco de horas e antecipação férias, redução de jornada e salários entre outras alterações sem a negociação com os sindicatos e a conta acaba sobrando pros trabalhadores. Por isso, reforçamos com a Fenaban a necessidade de manutenção das negociações para preservarmos os direitos da categoria”, disse Nalesso. Ela lembra que alguns bancos têm implementado as MPs unilateralmente, sem discussão prévia com o movimento sindical.

“É um absurdo, os bancos têm tido lucros exponenciais durante todos estes anos. É preciso preservar vidas, garantir direitos e empregos”, afirma a sindicalista.

 Flexibilização da quarentena

 Os bancos destacaram no encontro a respeito dos decretos de alguns governos estaduais e prefeituras que flexibilizam a quarentena, o que para os sindicatos representa um risco para a saúde e a vida das pessoas.

“Não é hora de flexibilizar nada. O isolamento social é uma necessidade, não vamos aceitar o retorno de trabalhadores sem que a curva epidemiológica tenha caído. Defendemos a continuidade do isolamento social e o revezamento e não é hora das pessoas retornarem à normalidade. A vida vale mais que o lucro. Os bancos são responsáveis pela vida de seus funcionários e não justifica retornar agora que o número de casos só tem aumentado”, critica a presidenta do Sindicato.

Os representantes da categoria ressaltaram ainda que defendem o diálogo e a negociação das pautas estabelecidas pela MPs criadas pelo governo federal e  aprovadas pelo Congresso Nacional, com critérios definidos afim de reduzir os impactos sobre a categoria e garantir os direitos dos bancários.

A Fenaban ficou de apresentar propostas para os itens reivindicados opelos trabalhadores em uma próxima rodada de negociação em breve, mas cuja data ainda não foi definida.  

Denuncie ao Sindicato – Os bancários e bancárias do Rio devem denunciar ao Sindicato qualquer situação que coloque em risco a saúde e a vida dos funcionários, através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro recebeu na sexta-feira, 24 de abril, denúncias de que a empresa APPA Empregos, terceirizada da Caixa Econômica Federal, demitiu cerca de 40 funcionárias, telefonistas e recepcionistas. Todas as trabalhadoras demitidas se encontram afastadas do trabalho, pois pertencem ao grupo de risco já que possuem mais de 60 anos.
As dispensas se dão em plena crise do coronavírus, em que a curva do número de brasileiros infectados e de mortos pelo Covid-19 cresce rapidamente (o Brasil registrou na segunda (27) 63.328 casos confirmados. O número de mortes saltou para 4.298.
As dispensas promovidas pela terceirizada teriam por objetivo a mera substituição de mão-de-obra por trabalhadoras mais jovens para o corte de custos da empresa e do banco.
“Exigimos respeito a esse grupo vulnerável, que não pode ser abandonado à própria sorte. A Caixa nos informou que não endossou as demissões e que está tomando providências buscando reverter o quadro. Para isso, foi solicitada à Appa a análise dos custos para negociar alternativas. Nós vamos acompanhar o caso e pressionar para que a sensibilidade prevaleça e que essas trabalhadoras não percam sua fonte de sustento num momento tão difícil”, explica José Ferreira, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio.

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