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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) defende em nota técnica, que o estado do Rio de Janeiro adote de forma rigorosa medidas de distanciamento social até que a situação da pandemia esteja sob controle no estado e municípios. Para o vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, Christovam Barcellos, que integra o grupo de trabalho sobre Cenários Epidemiológicos, ainda não é o momento de relaxar as medidas de isolamento no Rio.

“No momento, é intensificar [as medidas de isolamento]”, defende Barcellos, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo. A nota técnica foi enviada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em resposta a solicitação feita pelo órgão sobre medidas de distanciamento social no estado.

No documento, a Fiocruz enumera dimensões que devem ser levados em consideração para que as medidas sejam afrouxadas: se a pandemia está ou não controlada; se o sistema de saúde tem ou não capacidades para enfrentar um eventual surto de casos covid-19; se o sistema de vigilância em saúde tem ou não capacidade para detectar casos, incluindo assintomáticos, e membros da comunidade não-infectados, e realizar o manejo por meio das medidas de distanciamento social e quarentena, bem como prevenir novos surtos de casos.

Após analisar cada uma dessas dimensões, a conclusão é que há problemas relacionados aos registros de casos e óbitos e que não há clareza em relação às informações sobre filas, leitos hospitalares e unidades de terapia intensiva (UTIs), entre outros. Isso indica que a pandemia “não está sob controle” e que o sistema de saúde “não tem condições de responder tanto aos níveis atuais, como ao aumento do número de casos”.

Nesta segunda-feira (1º), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou abertura gradual das atividades econômicas. O planejamento, aprovado pelo comitê médico-científico que assessora a prefeitura, começa a valer a partir de amanhã.

Segundo Barcellos, ainda não é o momento de flexibilização.

“Mesmo se o município do Rio estiver diminuindo o número de casos, se ele liberalizar algumas medidas de isolamento, o que é provável que vai acontecer é que o Rio comece a exportar o vírus e a importar doentes”, diz e explica que muitas pessoas que residem na região metropolitana e trabalham na capital podem se contaminar e levar o vírus para o interior do estado. “O Rio é responsável por quase 80% dos leitos de UTI do estado, ele vai começar a receber os doentes que estão vindo do interior”, acrescenta.

Isolamento intermitente
De acordo com os pesquisadores, é importante que se faça uma análise ampla que considere não apenas o momento atual, mas um cenário de períodos intermitentes de distanciamento social adicionais até que a população desenvolva imunidade coletiva, seja por infecção ou por uma vacina. Essas medidas podem ainda durar por alguns anos.

Para o grupo de trabalho, intermitência do distanciamento social deve ser considerada “como o novo normal”. O grupo também defende que a discussão dos critérios para entrada e saída em cada um desses momentos, ao longo do tempo, deve ter “ampla participação da sociedade, que precisa estar bem informada e envolvida nesse processo, assim como da sociedade civil, de empresários, do setor público, do judiciário, do legislativo e das esferas de governo”, diz em nota a Fiocruz.

As medidas de distanciamento social devem estar combinadas ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), tanto nas suas capacidades de vigilância e controle da transmissão, como nas relacionadas à rede de saúde, incluindo leitos hospitalares e UTIs, por exemplo.

“As medidas de isolamento têm que ser seguidas de medidas de apoio social, para garantir renda mínima, principalmente para a população mais vulnerável, para incentivar que elas fiquem mais afastadas”, defende Barcellos. “Se tiver renda mínima suficiente, se tiver abastecimento de água, se não precisar ir pra rua para providenciar coisas - tudo tem que ser facilitado - se tiver acesso à internet, haverá incentivo para as pessoas ficarem em casa”.

De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgado nesta segunda-feira, o Rio registra 54.530 casos confirmados e 5.462 mortes por coronavírus no estado. Há ainda 1.288 óbitos em investigação. A nota ténica, na íntegra, está disponível no site da Fiocruz.

Segunda, 01 Junho 2020 22:31

Bancário 6164 de 2 a 8/6/2020

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Segunda, 01 Junho 2020 22:07

Não fique só, fique sócio!

O Sindicato está sempre de portas abertas para todos os bancários e bancárias. Neste momento difícil em que a prioridade tem de ser a proteção da vida e da saúde de todos, a sua entidade representativa está presente nos locais de trabalho para atender denúncias dos funcionários e garantir o cumprimento por parte dos bancos dos protocolos de prevenção ao Covid-19, assim como nas longas negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para avançar nas ações e medidas necessárias num momento em que a pandemia cresce em todo o país.

Da mesma forma o Sindicato, mais do que nunca, luta pra preservar os empregos e os direitos da categoria diante dos ataques do governo às conquistas históricas de anos de lutas, greves e até vidas de sindicalistas que foram sacrificados em defesa da democracia e dos trabalhadores.

Graças as entidades sindicais a categoria bancária tem a única Convenção Coletiva de Trabalho de alcance nacional e estes direitos precisam ser protegidos. Conquistas marcantes fruto das lutas do Sindicato junto com a categoria mostram uma importante lição para todos os trabalhadores: sozinhos e isolados, somos presa fácil para perdas de direitos, mas juntos, somos mais fortes. Confira algumas das vitórias da categoria graças a participação dos bancários e bancárias junto à sua entidade representativa.

Lembre-se que nenhum patrão negocia com sindicatos que têm baixa sindicalização. É você, bancário, quem torna o Sindicato forte para a categoria ter êxito nas negociações.
São os bancários e bancárias sindicalizados que têm um papel relevante nas lutas da categoria, que fortalecem o Sindicato neste momento de grandes desafios para manutenção dos direitos conquistados. Não perca tempo. Sindicalize-se. E você que já é associado, sindicalize seus colegas de trabalho e, juntos, vamos garantir um futuro melhor para toda a nossa categoria e para todos os trabalhadores.

Não fique só. Fique sócio. Você sindicalizado e mobilizado é o que garantirá dias melhores para toda a categoria porque é juntos, que somos mais fortes. Não há tempo a perder. Seja associado do Sindicato.

Junto com o Sindicato, a gente conquista mais

• Única Convenção Coletiva de Trabalho de alcance nacional
• PLR
• Jornada de seis horas semanais
• Auxílio-creche
• Descanso remunerado nos finais de semana
• Vales refeição e alimentação
• 13ª cesta alimentação
• Licença-maternidade de 180 dias
• Licença paternidade ampliada de 20 dias
• Instrumento de combate ao assédio moral
• Igualdade de direitos para casais homoafetivos
• E a luta continua: trabalho Home Office, isolamento dos funcionários do grupo de risco e cumprimento dos protocolos de prevenção ao Covid-19. A vida em primeiro lugar.

 

Clique aqui e sindicalize-se

Junho chegou. E com ele a consciência de que estamos entrando no quarto mês em que as nossas vidas foram atravessadas pela pandemia. O primeiro semestre vai chegando ao fim. Muitos de nós não imaginavam que esse sofrimento se estenderia por tanto tempo. Essa angústia prolongada, para muitos, marcada pela perda de parentes e amigos, nos faz desejar com todas as forças a volta à normalidade. Recuperar o lado bom da rotina é um anseio diário. Quem não quer voltar a encontrar amigos, familiares, circular sem medo, frequentar seus espaços de lazer prediletos? Quem não gostaria de poder reconquistar o convívio com colegas de trabalho, sem o peso de um vírus que paira no ar como ameaça permanente? Quem não gostaria de ver a atividade econômica sendo retomada, estancando o aprofundamento do desemprego? Sim, queremos muito que a vida lá fora seja diferente do que é.

Mas há tempos conhecemos a distância que separa o querer do poder. Apesar de alguns governantes negarem a gravidade da situação, de acenarem com a necessidade da volta à normalidade e suspensão do isolamento, a realidade nos mostra que reduzir as medidas protetivas é um erro que será pago com a perda de mais vidas. O negacionismo tem cobrado seu preço e ele se traduz no aumento do movimento nas ruas e nos números inacreditáveis de vítimas. O Brasil já é o quarto país com o maior número de mortes pelo coronavírus no mundo e, infelizmente, não há sinal de que a intensidade com que o Covid-19 se espalha pelo país possa ceder nos próximos dias.

No Rio de Janeiro, o quadro é dramático: o estado contabiliza mais de 5,3 mil vidas perdidas, número maior do que países inteiros e populosos como a China, a Rússia e a Índia. Somente na capital são quase 4 mil mortos. Apesar disso, a prefeitura inicia o plano de reabertura gradual de serviços não essenciais. Marcelo Crivella ignora o caos e libera igrejas, lojas de decoração e concessionárias. O governador Wilson Witzel fala reabrir shoppings como se houvesse segurança para isso.

Temos assistido o movimento de empresários pressionando pela reabertura do comércio e a retomada indiscriminada das atividades econômicas. E eles investem na narrativa de que o momento é de evitar a “morte dos CNPJs”, mesmo que vidas sejam sacrificadas. Certamente, a preocupação com a economia é de todos nós. Precisamos de empresas fortes, da manutenção de empregos e direitos. Mas precisamos preservar a vida. O Estado tem o dever de implantar políticas públicas que garantam a subsistência da sua população e apoiar a manutenção das empresas. Esse é o caminho, não o sacrifício de trabalhadores e trabalhadoras.

Na categoria bancária, a atuação de entidades representativas, como o nosso Sindicato ao lado de instituições de todo o país reunidas no Comando Nacional dos Bancários, garantiu medidas protetivas importantíssimas como por exemplo o afastamento dos vulneráveis, home office para mais de 230 mil bancários, o revezamento, a disponibilização de equipamentos de proteção. Não temos dúvida de que os avanços nas negociações reduziram significativamente o número de vítimas na categoria, salvaram vidas. E que a fiscalização realizada pelos sindicatos tem sido decisiva para que, nos casos suspeitos, seja realizada a sanitização das agências e garantida à quarentena para os bancários e bancárias.

Gostaríamos sim de estar iniciando a negociação de um plano de flexibilização das medidas. Mas uma postura consciente e responsável nos exige a luta pela manutenção dos protocolos adotados até aqui. Se as agências já têm tido grande movimento, o que acontecerá se uma falsa normalidade for decretada contra as evidências? Como ficarão as filas se o comércio reabrir e a circulação nas ruas for ainda maior do que vemos hoje?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece critérios claros para que as medidas de isolamento sejam flexibilizadas, sendo a principal o controle da doença com a queda, por longo período, do número de casos. Infelizmente, ainda estamos longe de chegar a esse quadro no Brasil, com o crescimento diário das vítimas e a superlotação de hospitais.

Queremos sim entrar em nova fase. Mas ainda não podemos. Não podemos ignorar os fatos, negar a realidade, colocar milhares de vidas em risco. Estamos todos cansados, mas firmes no propósito de fazer tudo o que está ao nosso alcance para que a saúde e a vida sejam preservadas. Uma hora, isso vai passar. É preciso ter esperança, mas sem abrir mão da responsabilidade.

Adriana Nalesso, Economista e Presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

O Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta terça-feira, dia 2 de junho, com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para que sejam cobradas medidas emergenciais de atenção aos trabalhadores em função da pandemia do novo coronavírus, que avança no Brasil. Os sindicalistas pedem uma atenção especial às alterações na Legislação, como as mudanças ocorridas nas regras de concessão de benefícios previdenciários (conforme a Lei nº 13.982 de 2020) e defendem que os bancos paguem a complementação ao valor de R$1.042 que é pago pelo auxílio-doença do INSS, conforme prevê a cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho. O objetivo é garantir o reconhecimento da incapacidade para o trabalho e a concessão do Auxílio-doença (B31). Outro aspecto importante que precisa ser debatido é a suspensão da realização dos exames ocupacionais, clínicos e complementares, exceto dos exames demissionais (Medida Provisória 927, de 22 de março de 2020).

Outro fato que tem preocupado a categoria são as altas indevidas e antecipadas impostas pelos peritos do INSS, com o bancário sem condição de saúde restabelecida. Outro problema que consta no documento do coletivo são as dificuldades atuais em conseguir consulta com o médico assistente (profissionais de saúde em distanciamento/isolamento social) e também para o tratamento fisioterápico, ortopédico e psicoterápico, em razão das medidas do distanciamento social.

Programa de readaptação

Preocupa os sindicatos também, a situação dos funcionários que retornam à agência bancária em um período de contingência ou excepcionalidade, sem programa de readaptação. Além disso, há o perigo de contágio pelo Covid-19 e há prejuízos para a evolução do tratamento, com risco de agravamento da doença.

Os atestados médicos não são anexados no momento do requerimento do benefício, dificultando o reconhecimento de incapacidade para o exercício do trabalho.
Os bancos, por sua vez, não estão entregando os documentos necessários para o afastamento: o DUT (Declaração do Último Dia Trabalhado) e a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Há também a necessidade de regular os exames ocupacionais (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), especialmente o exame de retorno que não está sendo realizado, resultando em prejuízos para o trabalhador.

Proteção à vida

Os bancários querem debater também a questão da concessão do benefício. Os bancos não estão pagando a complementação do auxílio-doença.
“Esperamos que nesta reunião os bancos atendam a estas demandas, que são urgentes, ante o avanço da pandemia. Não é hora de afrouxar as medidas, mas ao contrário, é preciso garantir a proteção da saúde e da vida dos bancários, dos trabalhadores terceirizados, bem como de clientes e usuários. A vida vale mais do que os lucros das empresas”, disse o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato do Rio, que participa da reunião em videoconferência com os bancos nesta terça-feira.

A cada dia mais se confirma o descaso do Itaú para com funcionários e clientes. Para manter seus lucros exorbitantes, o maior banco privado do país decidiu pela pior opção em meio ao rodízio de bancários preventivo à contaminação pelo novo coronavírus: fechar um determinado número de agências, concentrando o movimento nas que permaneceram abertas. Nas unidades em funcionamento, os bancários estão submetidos a uma sobrecarga ainda maior de trabalho e, pior ainda, ao risco de contaminação pela Covid-19, o mesmo ocorrendo com terceirizados e clientes. O escalonamento de agências vem acontecendo na Zona Sul e em outros bairros da cidade, segundo denúncias de aglomerações nas unidades que chegaram ao Sindicato.

Semiescravidão dos GOs

Os bancários denunciam que não há o rodízio para os supervisores e gerentes operacionais. Com isto, os GOs (Gerentes Operacionais) – agora chamados de ‘volantes’ – passaram a ser responsáveis por duas agências: começam o dia em uma, passam os envelopes às 14 horas, fecham a agência e vão para outra fazer o mesmo. Toda esta situação gera um risco ainda maior de contaminação pelo novo coronavírus, enquanto os gestores, em seus celulares, cobram as metas com pressão e assédio moral.

“O banco age como se os bancários não fossem seres humanos, mas máquinas, ignorando que o aspecto psicológico das pessoas está no limite”, critica o diretor do Sindicato Adriano Campos.

O Sindicato avalia que esse tipo de situação esteja acontecendo em outras áreas e bairros e chama a atenção de que o momento não é de pensar em nú meros e lucros, mas sim na vida das pessoas.

“Os bancários precisam denunciar os abusos ao Sindicato”, disse o diretor do Sindicato Jorge Lourenço.

Graças à presença e posição firme de dirigentes sindicais nas unidades bancárias do Rio de Janeiro, os protocolos de prevenção ao Covid-19 estão sendo cumpridos pelo banco, após a pressão do Sindicato.

Na manhã da última quarta-feira, 27 de maio, o diretor do Sindicato Geraldo Ferraz foi à agência do Bradesco localizada no “Ponto Chique” (Rua Andorra, 36), em Padre Miguel, Zona Oeste da cidade, para apurar denúncias de dois funcionários infectados pelo Covid-19. Os casos foram confirmados na última terça-feira (26).
A vida como prioridade

Segundo Geraldo, a assessoria da Regional queria manter o funcionamento normal da unidade, o que logo foi rechaçado pelo sindicalista.
“Disse a ele que se o Bradesco insistisse no funcionamento da unidade, colocando em risco os funcionários, os trabalhadores terceirizados e os clientes, eu iria denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho. O lucro não pode ser colocado acima da saúde e da vida das pessoas”, disse Geraldo.

Geraldo teve que ligar para a gerente de Relações Sindicais do Bradesco, Priscilla Moska, que trabalha em São Paulo na matriz do banco, para solucionar o problema e somente após este contato e a ameaça de denunciar o caso à MPT é que a agência foi fechada.

Geraldo disse que o movimento sindical vai continuar cobrando dos bancos o cumprimento das medidas de prevenção ao coronavírus.

“O Bradesco, além de desrespeitar o protocolo acordado com a categoria em negociação, tem vários casos de denúncias de pressão e assédio moral em função de metas absurdas. Vamos continuar monitorando a postura dos bancos e a situação dos bancários nos locais de trabalho, cobrando o cumprindo de todas as medidas necessárias para garantir a saúde e a vida da categoria”, acrescenta.

O sindicalista cobrou ainda toda a assistência necessária aos empregados infectados e seus familiares.

Covid-19 em Madureira

Os diretores do Sindicato Sergio Menezes, Arlesen Tadeu e Ronaldo Gonzaga, o “Ronaldão”, estiveram na sexta-feira, 29 de maio, na Agência do Bradesco da Rua Domingos Lopes, em Madureira (agência número 818), para apurar a denúncia de caso confirmado de um funcionário infectado pelo Covid-19.
Após apurar os fatos, Arlesen Tadeu entrou em contato imediato com o setor de Relações Sindicais do Bradesco para que a unidade fosse higienizada. A agência é subordinada à Regional Irajá.

“Conversamos com a Gerente Geral, mas ela não nos passou as informações necessárias. No entanto, a confirmação de que o bancário foi de fato contagiado foi confirmada pelos demais funcionários da agência. Os bancários agradeceram a nossa presença no local de trabalho e o apoio do Sindicato à categoria”, disse Ronaldão.
“Não é a primeira vez que um gerente geral desta mesma Regional tenta omitir as informações necessárias. Vamos cobrar as medidas necessárias ao banco”, afirma Sérgio Menezes.

Mais dois casos confirmado de Covid-19 na categoria, no Rio. Desta vez foi na agência Barcelos Domingos, em Campo Grande (868), Zona Oeste da cidade. Os casos foram confirmados desde quinta-feira passada, dia 28 de maio, mas o Sindicato teve de ir à unidade para garantir que os protocolos de prevenção da doença fossem cumpridos.
“Cobramos todas as medidas necessárias como a quarentena dos bancários que tiveram contato com os colegas contagiados e a higienização da agência. Apesar dos demais terem sido testados e dado negativo há o risco de que a doença não tenha sido detectada no momento do exame, mas pode se manifestar depois, por isso, por segurança, defendemos a quarentena dos bancários que tiveram contato com estes companheiros”, explica o diretor do Sindicato Geraldo Ferraz, que esteve no local. O sindicalista lembra que, mais uma vez, se dependesse da Regional as providências não teriam sido tomadas com a urgência necessária.
“Só consegui garantir o protocolo de prevenção, como nos casos anteriores, ligando para São Paulo e falando com a gerente de Relações Sindicais do banco, Priscilla Moska. Os casos foram confirmados desde quinta-feira passada e a Regional não havia tomado nenhuma providência”, acrescenta.
Participaram também da visita à unidade do Bradesco os diretores do Sindicato Jô Araújo e Marcos Rosa, o Marcão.

 

Segunda, 01 Junho 2020 21:33

Eleição da Cipa no Itaú

Os funcionários do Itaú da Rua Passagem, em Botafogo, vão eleger os membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da unidade. As inscrições dos candidatos vão de 3 a 18 de junho e o pleito acontece de 7 à 15 de julho. No dia 16/7 será divulgado o resultado da eleição.

Os cipeiros têm um papel importante para prevenir doenças e acidentes no trabalho e promover a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

Segunda, 01 Junho 2020 15:33

Um milhão de empregos a menos

De janeiro a abril, antes da explosão absoluta do coronavírus no Brasil, a política econômica do Governo Bolsonaro e do ministro da Economia Paulo Guedes levaram a economia do país definitivamente para o brejo. Já no ano passado, o país teve o pior crescimento da economia (PIB, Produto Interno Bruto) dos últimos três anos, perdendo para o pífio desempenho durante o Governo Temer.
Nos primeiros quatros meses deste ano, o resultado desastroso da economia brasileira que levou a perda de 1,1 milhões de empregos formais (com carteira de trabalho). Em março, o país teve 250,7 mil de saldo negativo. Em abril, foram extintos 860.503 postos de trabalho com carteira assinada, sendo 1.459.099 de desligamentos e 598.596 contratações. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados na quarta-feira, dia 27 de maio. É o pior desempenho do emprego no país desde o início da série histórica iniciada em 1992.

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