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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O movimento sindical está preocupado com o avanço de novos casos da covid-19 no Brasil e segue monitorando a situação, cobrando dos bancos, medidas de prevenção à doença. Após o Bradesco, o Santander também atendeu às reivindicações da categoria.
“Vale lembrar que, devido a demora de manter e até fortalecer os protocolos de prevenção à covid, o Santander foi um dos bancos mais afetados com casos de funcionários contagiados. No Município do Rio de Janeiro tivemos um pico de 4.453 casos em sete dias. Cobramos do banco todas as medidas necessárias e orientamos todos os bancários e bancárias que tomem os devidos cuidados para proteger suas vidas”, disse o diretor do Sindicato e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Marcos Vicente.
As medidas do banco
Em resposta à solicitação dos sindicalistas, o banco informou que mantém em destaque, no portal do RH, os protocolos de prevenção. Disse ainda que, nos próximos dias, serão inseridas novas chamadas no portal e no aplicativo do banco voltado para os funcionários e que permanecem as recomendações e garantias para afastamento imediato em caso de sintomas até o resultado do teste de covid-19. O Santander informou ainda que permanecem garantidos, sem coparticipação, no plano de saúde, testagem com pedido médico, vacina de covid-19, além do teleatendimento médico e a disponibilização de álcool em gel nas agências e prédios administrativos.
Ainda faltam ações
No entanto, o banco não atendeu ao pedido dos dirigentes sindicais quanto a ações fundamentais, como estímulo ao uso de máscaras e afastamento de um metro entre bancários e clientes, ainda não foram atendidas. Representantes da COE disseram que vão continuar insistindo para que o banco implemente todas as medidas necessárias de segurança. Em resposta, a empresa informou que novas medidas poderão ser adotadas neste sentido, caso haja uma elevação no número de casos de covid e que seguirá monitorando a situação da doença no país”.
“Os bancos não devem esperar que bancários sejam contaminados para somente então tomarem todas as medidas necessárias de prevenção ao coronavírus. É preciso cumprir todos os protocolos para proteger a vida dos funcionários e dos clientes, até porque a situação no Brasil voltou a se agravar”, avalia a diretora do Sindicato do Rio, Cleyde Magno.