Terça, 27 Setembro 2022 15:15

Sindicatos assinam Acordo Coletivo do Santander e garantem direitos

Movimento sindical considera uma vitória a garantia de conquistas em uma conjuntura de ataques aos direitos do trabalhador
O diretor do Sindicato do Rio e representante da COE, Marcos Vicente, assina o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Santander, em São Paulo O diretor do Sindicato do Rio e representante da COE, Marcos Vicente, assina o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Santander, em São Paulo

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Representantes da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander assinaram, nesta terça-feira (27), o Acordo Coletivo de Trabalho aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. A assinatura do acordo específico aconteceu na Torre Santander, em São Paulo e contou com representantes dos funcionários e funcionários de todo o país e da vice-presidente de RH (Recursos Humanos) do banco, Elita Ariaz e a superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro.

“Consideramos uma vitória esta renovação do acordo de dois anos diante de uma das mais difíceis conjunturas econômicas e políticas da história de nosso país, marcada por ataques do governo Bolsonaro aos direitos dos trabalhadores”, destacou o diretor do Sindicato do Rio e membro da  COE, Marcos Vicente.

A proposta do Santander foi aprovada em assembleia nacional realizada na última quinta-feira (22), com 97,18% dos votos. Foram assinados, além do ACT dos funcionários, o acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) e o Termo de Relações Laborais do banco.

 

Pontos positivos do acordo

  • Extensão do período de amamentação de nove para 12 meses, podendo ser usufruído pelo pai ou pela mãe;
  • Manutenção do pagamento de PLR e Programa Próprio sem compensação de um pelo outro, como pretendia o banco;
  • Inclusão de uma cláusula de repúdio à violência contra a mulher em que o banco se compromete a apoiar bancárias vítimas de violência;
  • Termo de relações laborais para prevenir e coibir o assédio moral e sexual;
  • Reajuste do valor das bolsas de graduação e pós-graduação pelo INPC em 2023 e 2024;
  • Validade do acordo de 1º de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2024;
  • PPRS reajustado em 2022 em 8%, que será pago em fevereiro de 2023, em parcela única no valor de R$ 3.355,73;
  • Em fevereiro de 2024, será pago o valor reajustado pelo INPC do período, mais 0,5%;
  • Estão mantidas as faixas de renda do PPRS.

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