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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander conseguiu na sexta-feira (12) avanços na segunda rodada do acordo específico, garantindo para as bancárias aumento do período de amamentação e melhorias no combate ao assédio sexual e à violência contra as mulheres. No entanto, a pauta sobre mais contratações de funcionários ainda não avançou.
O movimento sindical quer ver, na prática, as melhorias acontecerem na rotina de trabalho. O terceiro avanço na negociação é com relação a criação de um termo sobre o combate à violência contra a mulher. No entanto, nas questões sobre emprego o banco não avançou em nada
“Os itens de proteção à mulher são uma causa importante de toda a categoria, mas lamentavelmente o banco não avançou em outa questão fundamental que é o emprego, não garantindo a contratação de mais funcionários, mas tem feito o contrário, precarizando ainda mais o trabalho através de terceirizações para reduzir custos e elevar os lucros”, disse a diretora do Sindicato do Rio, Maria de Fátima.
A pressão por metas e o assédio moral aumentam no banco.
“Os bancários estão adoecendo com a sobrecarga de trabalho em função das demissões, além da pressão e do assédio moral por metas. Vamos continuar cobrando melhorias nas questões que envolve o emprego”, disse o diretor do Sindicato Marcos Vicente, representante da COE no Rio de Janeiro.
A próxima reunião será realizada na terça-feira (16).