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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Os funcionários do Banco Santander realizaram nesta quinta-feira (9) o seu Encontro Nacional onde foram definidos a pauta reivindicações específicas e as estratégias da campanha salarial para as negociações com o banco.
O evento, realizado nesta quinta-feira (9) em São Paulo e transmitido por plataforma digital, foi aberto com uma análise de conjuntura feita pela médica e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). Em seguida foi feito uma análise sobre ao balanço do Santander e os problemas vividos pelos bancários, como as demissões em massa geradas por fechamento de agências físicas, a pressão e o assédio moral que impõem condições de trabalho cada vez mais desumanas, as terceirizações e as praticas antissindicais do grupo espanhol no Brasil, o país que garante, em média, 30% dos ganhos globais do banco.
O Santander é o banco que mais segue a risca a linha política do governo Bolsonaro de atacar direitos, precarizar as condições de trabalho, inclusive com terceirizações e criminalizar o movimento sindical”, criticou o diretor do Sindicato do Rio e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Marcos Vicente.
Acordo Coletivo
Os delegados do Encontro debateram sobre as cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. Também foram apresentadas as propostas de novos direitos a serem incluídos no ACT.
“Temos que renovar a Convenção Coletiva da categoria e o acordo específico para preservar direitos conquistados em anos de história de luta dos sindicatos, mas também garantir os direitos de quem permanece em home office, valorizar os vale-refeição e alimentação, melhorar a Participação nos Lucros e Resultados, e preservar o aumento real de salários”, explicou Marcos.
“A mobilização da categoria será fundamental para o êxito desta campanha salarial pois temos que atravessar o deserto deste governo Bolsonaro preservando direitos para avançarmos mais, elegendo um governo popular. Contamos com a participação dos funcionários e funcionárias do Santander nessa luta”, acrescentou, criticando a terceirização forçada pelo banco para reduzir salários e piorar ainda mais as condições de trabalho e retirar direitos e o fato do banco espanhol ser o que mais impõe práticas antissindicais.