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Prazo menor de compensação e maior anistia. Esta foi, em resumo, a proposta feita, nesta terça-feira (7/6) pelo Santander à Comissão de Organização dos Empregados (COE) sobre as horas negativas dos funcionários, sobretudo durante a pandemia do novo coronavírus.

“Estamos analisando. A responsabilidade pelo acúmulo de horas negativas não é do bancário que ficou afastado porque tinha comorbidade e não poderia trabalhar no presencial durante a pandemia. Por sinal é sempre bom lembrar, que eles poderiam trabalhar em casa, mas o banco não quis dar as condições para que isto acontecesse”, frisou Marcos Vicente, diretor do Sindicato e membro da COE.

A proposta já não é tão ruim quanto à anterior. Esta trazia um prazo muito dilatado de compensação, o que poderia significar aumento de jornada excessivo durante um longo período, podendo causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes.

A coordenadora da COE, Lucimara Malaquias lembrou que quanto mais o bancário compensar, maior será a anistia no saldo final das horas. “Vamos analisar a proposta para entender e fazer cálculos para ver se, dessa maneira, com essa progressão de anistia, de fato ela é positiva para os trabalhadores”, disse.

Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que as partes tentem concluir a negociação. “Precisamos ter cautela, mas temos que resolver isso o mais rápido possível para trazer um pouco mais de calma e segurança aos trabalhadores”, concluiu a coordenadora da COE.