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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SEEBrIO
Com Informações da Contraf-CUT
O Santander obteve lucro líquido gerencial de R$ 4,005 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O resultado representa alta de 1,3% em relação ao mesmo período de 2021, e de 3,2% em relação ao quarto trimestre de 2021. O resultado representa 24,7% de todo o faturamento global do grupo espanhol, que foi de € 2,543 bilhões, alta de 58% em doze meses.
“Apesar dos bancários brasileiros serem os empregados que garantem a maior parte do lucro mundial do Santander, o banco desvaloriza e desrespeita os funcionários brasileiros e oferece em troca de dedicação e muito sacrifício, demissões em massa, assédio moral e pressão com metas desumanas que adoecem um número cada vez maior de trabalhadores. E o banco é o que mais comete práticas antissindicais”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Marcos Vicente, representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
Aumenta a terceirização
A holding encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 49.090 empregados, com abertura de 4.284 postos de trabalho em doze meses. Por outro lado, foram fechadas 332 agências e 100 Postos de Atendimentos (PABs) no período. Os sindicatos denunciam que as contratações não são suficientes para atender o aumento da sobrecarga de trabalho agravada pelo fechamento de unidades físicas.
“Fica evidente que o banco tem contratado mais mão de obra terceirizada, agravando o problema do trabalho precarizado no país, com salários achatados, sem direitos e péssimas condições nas atividades profissionais”, acrescenta Vicente.
Confira abaixo a tabela resumo do balaço ou clique no link e leia a íntegra da análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os números do Santander.