O Santander vem demitindo a rodo, desrespeitando decisões judiciais e substituindo bancárias e bancários por trabalhadores de empresas terceirizadas, com menores salários e menos direitos.Contra esta prática selvagem e injustificada, sindicatos da categoria promoveram paralisações e manifestações em agências das principais cidades do país, na terça-feira passada (30/11). No Rio de Janeiro, houve paralisação em prédios e agências do Centro da Cidade. Também ocorreram manifestações em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Belém, João Pessoa, Maceió, Recife e nas demais capitais e principais cidades do país.
Os funcionários do banco espanhol denunciam também a cobrança cada vez maior de metas e a redução de direitos e remuneração dos trabalhadores, na busca de aumentar ainda mais seus lucros. A prática atual é a criação de empresas para realocar seus funcionários das áreas de tecnologia da informação, call center e comercial. A COE encaminhou ofício ao Santander expondo a situação e, mais uma vez, solicitou negociação. O banco protela a resposta.
“As empresas terceirizadas são do próprio Santander. A categoria está unida e organizada nacionalmente para lutar pelos direitos dos bancários”, disse o diretor do Sindicato do Rio e membro da COE, Marcos Vicente.